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author | hyphz <drmoose94@gmail.com> | 2017-07-18 17:56:42 +0100 |
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committer | hyphz <drmoose94@gmail.com> | 2017-07-18 17:56:42 +0100 |
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diff --git a/pt-br/amd.html.markdown b/pt-br/amd.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..38c1f70f --- /dev/null +++ b/pt-br/amd.html.markdown @@ -0,0 +1,218 @@ +--- +category: tool +tool: amd +contributors: + - ["Frederik Ring", "https://github.com/m90"] +translators: + - ["Felipe Tarijon", "http://nanoincub.com/"] +lang: pt-br +filename: learnamd-pt.js +--- + +## Começando com AMD + +A API de Definição de Módulos Assíncrona **Asynchronous Module Definition** +especifica um mecanismo para definição de módulos em JavaScript para os quais o +módulo e suas dependências podem ser carregados de forma assíncrona. Isso é +particularmente bem adequado para o ambiente do browser onde o carregamento de +módulos de forma síncrona fica sujeito a problemas de performance, usabilidade, +debugging e problemas de acesso em requisições cross-domain. + +### Conceito básico +```javascript +// O básico da API de AMD consiste de nada mais que dois métodos: `define` e `require` +// e isso é tudo sobre a definição de módulo e consumo: +// `define(id?, dependências?, factory)` define um módulo +// `require(dependências, callback)` importa uma série de dependências e +// consome elas no callback passado como parâmetro. + +// Vamos começar usando o define para definir um novo módulo +// que não tem dependências. Nós vamos fazer isso passando um nome +// e uma função factory para definir: +define('awesomeAMD', function(){ + var isAMDAwesome = function(){ + return true; + }; + // O valor retornado da função de factory do módulo é + // o que os outros módulos ou chamadas de require irão + // receber quando requisitarem nosso módulo `awesomeAMD`. + // O valor exportado pode ser qualquer coisa, (construtor) funções, + // objetos, primitives, até mesmo undefined (apesar de que não irão ajudar muito). + return isAMDAwesome; +}); + +// Agora, vamos definir outro módulo que depende do nosso módulo `awesomeAMD`. +// Perceba que existe um argumento adicional definindo nossas dependências do +// módulo agora: +define('loudmouth', ['awesomeAMD'], function(awesomeAMD){ + // dependências serão passadas como argumentos da factory + // na ordem que elas forem especificadas + var tellEveryone = function(){ + if (awesomeAMD()){ + alert('Isso é tãaaao loko!'); + } else { + alert('Bem estúpido, né não?'); + } + }; + return tellEveryone; +}); + +// Agora que nós sabemos como usar o define, vamos usar o `require` para +// começar nosso programa. A assinatura do `require` é `(arrayDedependências, callback)`. +require(['loudmouth'], function(loudmouth){ + loudmouth(); +}); + +// Para fazer esse tutorial executável, vamos implementar uma versão muito básica +// (não-assíncrona) de AMD bem aqui nesse lugar: +function define(nome, deps, factory){ + // perceba como os módulos sem dependências são manipulados + define[nome] = require(factory ? deps : [], factory || deps); +} + +function require(deps, callback){ + var args = []; + // primeiro vamos recuperar todas as dependências necessárias + // pela chamada requerida + for (var i = 0; i < deps.length; i++){ + args[i] = define[deps[i]]; + } + // corresponder todas as dependências da função de callback + return callback.apply(null, args); +} +// você pode ver esse código em ação aqui: http://jsfiddle.net/qap949pd/ +``` + +### Uso na vida real com require.js + +Em contraste com o exemplo introdutório, `require.js` (a biblioteca mais popular de AMD) na verdade implementa o **A** do **AMD**, permitindo que você carregue os módulos e suas +dependências via XHR: + +```javascript +/* file: app/main.js */ +require(['modules/algumaClasse'], function(AlgumaClasse){ + // o callback é deferido até que a dependencia seja carregada + var coisa = new AlgumaClasse(); +}); +console.log('Então aqui estamos nós, esperando!'); // isso vai rodar primeiro +``` + +Por convenção, você geralmente guarda um módulo em um arquivo. `require.js` pode resolver nome de módulos baseado no caminho das pastas, então você não precisa nomear os seus módulos, mas sim simplesmente referenciar eles usando sua origem. No exemplo `algumaClasse` é adotado a pasta `modules`, relativa a configuração da sua `baseUrl`: + +* app/ + * main.js + * modules/ + * algumaClasse.js + * algunsHelpers.js + * ... + * daos/ + * coisas.js + * ... + +Isso significa que nós podemos definir `algumaClasse` sem especificar o id de um módulo: + +```javascript +/* arquivo: app/modules/algumaClasse.js */ +define(['daos/coisas', 'modules/algunsHelpers'], function(coisasDao, helpers){ + // definição de módulo, claro, irá acontecer também de forma assíncrona + function AlgumaClasse(){ + this.metodo = function(){/**/}; + // ... + } + return AlgumaClasse; +}); +``` +Para alterar o comportamento padrão de mapeamento de caminho de pastas utilize +`requirejs.config(configObj)` em seu `main.js`: + +```javascript +/* arquivo: main.js */ +requirejs.config({ + baseUrl : 'app', + paths : { + // você pode também carregar módulos de outros locais + jquery : '//ajax.googleapis.com/ajax/libs/jquery/1.11.1/jquery.min', + coolLibFromBower : '../bower_components/cool-lib/coollib' + } +}); +require(['jquery', 'coolLibFromBower', 'modules/algunsHelpers'], function($, coolLib, helpers){ + // um arquivo `main` precisa chamar o require pelo menos uma vez, + // caso contrário, o código jamais rodará + coolLib.facaAlgoDoidoCom(helpers.transform($('#foo'))); +}); +``` +Apps baseados em `require.js` geralmente terão u´m único ponto de acesso (`main.js`) que é passado à tag script do `require.js` como um data-attribute. Ele vai ser automaticamente carregado e executado com o carregamento da página: + +```html +<!DOCTYPE html> +<html> +<head> + <title>Umas 100 tags de script? Nunca mais!</title> +</head> +<body> + <script src="require.js" data-main="app/main"></script> +</body> +</html> +``` + +### Otimizando um projeto inteiro utilizando r.js + +Muitas pessoas preferem usar AMD para sanar a organização do código durante o desenvolvimento, mas continuam querendo colocar um único arquivo de script em produção ao invés de realizarem centenas de requisições XHRs no carregamento da página. + +`require.js` vem com um script chamado `r.js` (que você vai provavelmente rodar em node.js, embora Rhino suporte também) que você pode analisar o gráfico de dependências de seu projeto, e fazer em um único arquivo contendo todos os seus módulos (corretamente nomeados), minificados e prontos para serem consumidos. + +Instale-o utilizando `npm`: +```shell +$ npm install requirejs -g +``` + +Agora você pode alimentá-lo com um arquivo de configuração: +```shell +$ r.js -o app.build.js +``` + +Para o nosso exemplo acima a configuração pode ser essa: +```javascript +/* file : app.build.js */ +({ + name : 'main', // nome do ponto de acesso + out : 'main-built.js', // nome o arquivo para gravar a saída + baseUrl : 'app', + paths : { + // `empty:` fala para o r.js que isso ainda deve ser baixado da CDN, usando + // o local especificado no `main.js` + jquery : 'empty:', + coolLibFromBower : '../bower_components/cool-lib/coollib' + } +}) +``` + +Para usar o arquivo gerado, em produção, simplesmente troque o `data-main`: +```html +<script src="require.js" data-main="app/main-built"></script> +``` + +Uma incrível e detalhada visão geral [de build options](https://github.com/jrburke/r.js/blob/master/build/example.build.js) está disponível no repositório do GitHub. + +### Tópicos não abordados nesse tutorial +* [Plugins de carregamento / transforms](http://requirejs.org/docs/plugins.html) +* [CommonJS style carregamento e exportação](http://requirejs.org/docs/commonjs.html) +* [Configuração avançada](http://requirejs.org/docs/api.html#config) +* [Shim configuration (carregando módulos sem AMD)](http://requirejs.org/docs/api.html#config-shim) +* [Carregando e otimizando CSS com require.js](http://requirejs.org/docs/optimization.html#onecss) +* [Usando almond.js para builds](https://github.com/jrburke/almond) + +### Outras leituras: + +* [Especificação oficial](https://github.com/amdjs/amdjs-api/wiki/AMD) +* [Por quê AMD?](http://requirejs.org/docs/whyamd.html) +* [Universal Module Definition](https://github.com/umdjs/umd) + +### Implementações: + +* [require.js](http://requirejs.org) +* [dojo toolkit](http://dojotoolkit.org/documentation/tutorials/1.9/modules/) +* [cujo.js](http://cujojs.com/) +* [curl.js](https://github.com/cujojs/curl) +* [lsjs](https://github.com/zazl/lsjs) +* [mmd](https://github.com/alexlawrence/mmd) diff --git a/pt-br/asciidoc-pt.html.markdown b/pt-br/asciidoc-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..75b3c268 --- /dev/null +++ b/pt-br/asciidoc-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,129 @@ +--- +language: asciidoc +contributors: + - ["Ryan Mavilia", "http://unoriginality.rocks/"] +translators: + - ["David Lima", "https://github.com/davelima"] +lang: pt-br +filename: asciidoc-pt.md +--- + +AsciiDoc é uma linguagem de marcação similar ao Markdown e pode ser +usada para qualquer coisa, de livros até blogs. Criada em 2002 por +Stuart Rackham, a linguagem é simples mas facilita muito a customização. + +Cabeçalho do documento + +Cabeçalhos são opcionais e não podem conter linhas em branco. +Devem estar separados do conteúdo com pelo menos uma linha em branco. + +Apenas Título + +``` += Título do documento + +Primeira sentência do documento. +``` + +Título e Autor + +``` += Título do Documento +Nome Sobrenome <nome.sobrenome@learnxinyminutes.com> + +Início do documento. +``` + +Múltiplos Autores + +``` += Título do Documento +John Doe <john@go.com>; Jane Doe<jane@yo.com>; Black Beard <beardy@pirate.com> + +Início do documento com múltiplos autores. +``` + +Linhas de revisão (requer uma linha de autor) + +``` += Documento V1 +Potato Man <chip@crunchy.com> +v1.0, 2016-01-13 + +Este artigo sobre batatas será divertido. +``` + +Parágrafos + +``` +Você não precisa fazer nada especial para criar um parágrafo. + +Adicione uma linha em branco entre os parágrafos para separá-los. + +Para criar uma linha em branco adicione um + +e você terá uma quebra de linha! +``` + +Formatando texto + +``` +_underscore é itálico_ +*asterisco é negrito* +*_você pode combinar efeitos_* +`use crase para fonte monoespaçada` +`*fonte monoespaçada em negrito*` +``` + +Título de seções + +``` += Nível 0 (Use apenas no cabeçalho do documento) + +== Nível 1 <h2> + +=== Nível 2 <h3> + +==== Nível 3 <h4> + +===== Nível 4 <h5> + +====== Nível 5 <h6> + +======= Nível 6 <h7> + +``` + +Listas + +Para criar uma lista com marcadores use asteriscos. + +``` +* foo +* bar +* baz +``` + +Para criar uma lista númerada use pontos. + +``` +. item 1 +. item 2 +. item 3 +``` + +Você pode criar listas dentro de listas adicionando +asteriscos ou pontos extras em até 5 níveis. + +``` +* foo 1 +** foo 2 +*** foo 3 +**** foo 4 +***** foo 5 + +. foo 1 +.. foo 2 +... foo 3 +.... foo 4 +..... foo 5 +``` diff --git a/pt-br/asymptotic-notation-pt.html.markdown b/pt-br/asymptotic-notation-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..2e299d09 --- /dev/null +++ b/pt-br/asymptotic-notation-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,159 @@ +--- +category: Algorithms & Data Structures +name: Asymptotic Notation +contributors: + - ["Jake Prather", "http://github.com/JakeHP"] +translators: + - ["João Farias", "https://github.com/JoaoGFarias"] +lang: pt-br +--- + +# Notação Assintótica + +## O que é? + +Notação Assintótica é uma linguagem que nos permite analisar o tempo de execução + de um algoritmo através da indentificação de seu comportamento com o + crescimento da entrada oferecida. Isso também é conhecido como taxa de + crescimento do algoritmo. O algoritmo de repente torna-se lento quando o + tamanho da entrada cresce? O algoritmo mantém, em geral, seu tempo de execução + rápido mesmo com aumento da entrada? Notação Assintótica nos dá a habilidade de + responder estas questões. + +## Quais são as alternativas para responder a estas questões? + +Um modo seria contar o número de operações primitivas com diferentes tamanhos de + entrada. Apesar desta ser uma solução válida, o trabalho que ela requer, mesmo para algoritmos simples, não a justifica. + + Outro modo é fisicamente medir a quantidade de tempo que um algoritmo requer + para terminar com diferentes tamanhos de entrada. Entretanto, a precisão e + relatividade (tempo obtido seria relativo apenas à máquina onde ocorreu a + execução) deste método está limitado a variáveis de ambiente, como hardware, + poder de processamento, etc. + +## Tipos de Notação Assintótica + +Na primeira seção desse documento, descrevemos como Notação Assintótica identifica o comportamento de um algoritmo + a medida que o tamanho da entrada cresce. Imaginemos um algoritmo como uma função + *f*, *n* como o tamanho da entrada e *f(n)* sendo o tempo de execução. Então, + para dado algoritmo *f*, com entrada de tamanho *n*, você terá tempo de execução + *f(n)*. Isto resulta em um gráfico onde a coordernada Y é o tempo de execução +, a coordernada X representa o tamanho da entrada e os pontos representao o tempo +de execução para dado tamanho de entrada. + +Você pode representar a função, ou o algoritmo, com Notação Assintótica de várias +maneiras. Você pode representar um algoritmo nas formas de Melhor Caso, Pior Caso +ou Caso Médio. +A maneira mais comum de analisar um algoritmo é pelo Pior Caso. Você tipicamente +não avalia o melhor caso, porque essas condições não são atingidas com frequência. +Um bom exemplo disto seria em algoritmos de ordenação; especificamente, na adição +de elementos à árvores. O melhor caso na maioria de algoritmos pode ser de apenas +uma operação. Entretanto, na maioria dos casos, o elemento a ser adicionado terá +que percorrer a árvore de forma apropriada, o que pode causar a analise de um +ramo inteiro. +Este é o pior caso, e isto é o que você está se preparando. + +### Tipos de funções, limites e simplificação + +``` +Função Logarítmica - log n +Função Linear - an + b +Função Quadrática - an^2 + bn + c +Função Polinomial - an^z + . . . + an^2 + a*n^1 + a*n^0, onde *z* é uma constante +Função Exponencial - a^n, onde a é alguma constante +``` +Estas são as funções básicas de crescimento usadas em várias notações. A lista + começa com a de crescimento mais lento (logarítima, a de execução mais rápida) +e segue para a de crescimento mais rápido (exponencial, de execução mais lenta). +Repare que enquando *n*, a entrada, cresce, cada uma dessas funções cresce mais +rápido que quadrático, polinimial e exponencial, comparadas com logaritma e linear. + +Uma nota extremamente importante para notações é tentar usar os termos mais simples. +Isto significa descartar constantes e termos de ordem mais baixa, pois quando o +tamanho da entrada cresce para o infinito (limites matemáticos), os termos de ordem +mais baixa e constantes tornam-se irrelevantes. Por exemplo, se você tiver uma +constante muito grande, 2^9001, a simplificação não afeterá sua notação. + +Já que queremos as formas mais simples, mudemos nossa tabela um pouco... + +``` +Função Logarítmica - log n +Função Linear - n +Função Quadrática - n^2 +Função Polinomial - n^z, onde *z* é uma constante +Função Exponencial - a^n, onde *a* é uma constante +``` + +### Big-O + +Big-O, também escrita como O, é uma Notação Assintótica para o pior caso. Digamos +*f(n)* seja o tempo de exeução de um algoritmo e *g(n)) um tempo de complexidade +arbritário que você quer relacionar com seu algoritmo. *f(n)* é O(g(n)), se, para +quando constante real c (c > 0), *f(n)* <= *c g(n)* para todo tamanho de entrada +n (n > 0). + + +*Exemplo 1* + +``` +f(n) = 3log n + 100 +g(n) = log n +``` + +`f(n)` é O(g(n))? + +`3 log n + 100` é O(log n)? + +Vejamos a definição de Big-O: + +``` +3log n + 100 <= c * log n +``` + +Há alguma constante c que satisfaça a definição para todo n? + +``` +3log n + 100 <= 150 * log n, n > 2 (Indefinido em n = 1) +``` + +Sim! A definição de Big-I for atentida, portante `f(n)` é `O(g(n))`. + +*Exemplo 2* + +``` +f(n) = 3*n^2 +g(n) = n +``` + +`f(n)` é O(g(n))? + +`3 * n^2` é O(n)? +Vejamos a definição de Big-O: + +``` +3 * n^2 <= c * n +``` + +Há alguma constante c que satisfaça a definição para todo n? + +Não, não há. `f(n)` não é O(g(n)). + +### Big-Omega +Big-Omega, também escrita como Ω, é uma Notação Assintótica para o melhor caso. + +`f(n)`é Ω(g(n)), se para qualquer constante real c (c > 0), `f(n)` é >= `c g(n)` para todo tamanho de entrada n (n > 0). + +Sinta-se livre para adicionar mais exemplos. Big-O é a notação primária usada para medir complexidade de algoritmos. + +### Notas Finais +É difícil manter esse tipo de tópico curto e você deveria ler os livros e artigos listados abaixo. Eles cobrem muito mais profundamente definições e exemplos. Mais x='Algoritms & Data Structures' virá; teremos um documento sobre analisar código em breve. + +## Livros + +* [Algorithms](http://www.amazon.com/Algorithms-4th-Robert-Sedgewick/dp/032157351X) +* [Algorithm Design](http://www.amazon.com/Algorithm-Design-Foundations-Analysis-Internet/dp/0471383651) + +## Artigos Online + +* [MIT](http://web.mit.edu/16.070/www/lecture/big_o.pdf) +* [KhanAcademy](https://www.khanacademy.org/computing/computer-science/algorithms/asymptotic-notation/a/asymptotic-notation) diff --git a/pt-br/asymptoticnotation-pt.html.markdown b/pt-br/asymptoticnotation-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..c5299a11 --- /dev/null +++ b/pt-br/asymptoticnotation-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,161 @@ +--- +category: Algorithms & Data Structures +name: Asymptotic Notation +contributors: + - ["Jake Prather", "http://github.com/JakeHP"] +translators: + - ["Carolina Knoll", "http://github.com/carolinaknoll"] +lang: pt-br +--- + +# Aprenda X em Y minutos +## Onde X=Notação Assintótica + +# Notações Assintóticas +## O que são? + +Notações assintóticas são notações matemáticas que nos permitem analisar tempo de execução +de um algoritmo, identificando o seu comportamento de acordo como o tamanho de entrada para +o algoritmo aumenta. Também é conhecido como taxa de "crescimento" de um algoritmo. O algoritmo +simplesmente se torna incrivelmente lento conforme o seu tamanho aumenta? Será que pode-se na +maior parte manter o seu tempo de execução rápido mesmo quando o tamanho de entrada aumenta? +A notação assintótica nos dá a capacidade de responder a essas perguntas. + +## Além desta, existem outras alternativas para responder a essas perguntas? + +Uma forma seria a de contar o número de operações primitivas em diferentes tamanhos de entrada. +Embora esta seja uma solução válida, a quantidade de trabalho necessário, mesmo para algoritmos +simples, não justifica a sua utilização. + +Outra maneira é a de medir fisicamente a quantidade de tempo que leva para se executar um algoritmo +de diferentes tamanhos. No entanto, a precisão e a relatividade (já que tempos obtidos só teriam +relação à máquina em que eles foram testados) deste método estão ligadas a variáveis ambientais, +tais como especificações de hardware, poder de processamento, etc. + +## Tipos de Notação Assintótica + +Na primeira seção deste documento nós descrevemos como uma notação assintótica identifica o comportamento +de um algoritmo como as alterações de tamanho de entrada (input). Imaginemos um algoritmo como uma função +f, n como o tamanho da entrada, e f (n) sendo o tempo de execução. Assim, para um determinado algoritmo f, +com tamanho de entrada n você obtenha algum tempo de execução resultante f (n). Isto resulta num gráfico, +em que o eixo Y representa o tempo de execução, o eixo X é o tamanho da entrada, e os pontos marcados são +os resultantes da quantidade de tempo para um dado tamanho de entrada. + +Pode-se rotular uma função ou algoritmo com uma notação assintótica de diversas maneiras diferentes. +Dentre seus exemplos, está descrever um algoritmo pelo seu melhor caso, pior caso, ou caso equivalente. +O mais comum é o de analisar um algoritmo pelo seu pior caso. Isso porque você normalmente não avaliaria +pelo melhor caso, já que essas condições não são as que você está planejando. Um bom exemplo disto é o de +algoritmos de ordenação; especificamente, a adição de elementos a uma estrutura de tipo árvore. O melhor +caso para a maioria dos algoritmos pode ser tão simples como uma única operação. No entanto, na maioria +dos casos, o elemento que você está adicionando terá de ser ordenado de forma adequada através da árvore, +o que poderia significar a análise de um ramo inteiro. Este é o pior caso, e é por ele que precisamos seguir. + +### Tipos de funções, limites, e simplificação + +``` +Função Logaritmica - log n +Função Linear - an + b +Função Quadrática - an^2 + bn + c +Função Polinomial - an^z + . . . + an^2 + a*n^1 + a*n^0, onde z é uma constante +Função Exponencial - a^n, onde a é uma constante +``` + +Estas são algumas classificações básicas de crescimento de função usados em várias notações. A lista +começa com a função crescimento mais lento (logarítmica, com tempo de execução mais rápido) e vai até +a mais rápida (exponencial, com tempo de execução mais lento). Observe que 'n', ou nossa entrada, +cresce em cada uma dessas funções, e o resultado claramente aumenta muito mais rapidamente em função +quadrática, polinomial e exponencial, em comparação com a logarítmica e a linear. + +Uma observação de boa importância é que, para as notações a serem discutidas, deve-se fazer o melhor +para utilizar termos mais simples. Isto significa desrespeitar constantes, e simplificar termos de +ordem, porque, como o tamanho da entrada (ou n no nosso f (n) exemplo) aumenta infinitamente (limites +matemáticos), os termos em ordens mais baixas e constantes são de pouca ou nenhuma importância. Dito +isto, se você possui constantes com valor 2^9001, ou alguma outra quantidade ridícula, inimaginável, +perceberá que a simplificação distorcerá a precisão de sua notação. + +Já que nós queremos a forma mais simples, vamos modificar nossas funções um pouco. + +``` +Logaritmica - log n +Linear - n +Quadrática - n^2 +Polinomial - n^z, onde z é uma constante +Exponencial - a^n, onde a é uma constante +``` + +### O Grande-O + +Grande-O, geralmente escrita como O, é uma Notação Assintótica para o pior caso para uma dada função. Digamos +que `f(n)` é o tempo de execução de seu algoritmo, e `g(n)` é uma complexidade de tempo arbitrário que você está +tentando se relacionar com o seu algoritmo. `f(n)` será O(g(n)), se, por qualquer constante real c (c > 0), +`f(n)` <= `c g(n)` para cada tamanho de entrada n (n > 0). + +*Exemplo 1* + +``` +f(n) = 3log n + 100 +g(n) = log n +``` + +É `f(n)` um O(g(n))? +É 3 `log n + 100` igual a O(log n)? +Vamos checar na definição de Grande-O. + +``` +3log n + 100 <= c * log n +``` + +Existe alguma constante c que satisfaça isso para todo n? + +``` +3log n + 100 <= 150 * log n, n > 2 (indefinido em n = 1) +``` + +Sim! A definição de Grande-O foi satisfeita. Sendo assim, `f(n)` é O(g(n)). + +*Exemplo 2* + +``` +f(n) = 3 * n^2 +g(n) = n +``` + +É `f(n)` um O(g(n))? +É `3 * n^2` um O(n)? +Vamos ver na definição de Grande-O. + +``` +3 * n^2 <= c * n +``` + +Existe alguma constante que satisfaça isso para todo n? +Não, não existe. `f(n)` NÃO É O(g(n)). + +### Grande-Omega + +Grande-Omega, comumente escrito como Ω, é uma Notação Assintótica para o melhor caso, ou +uma taxa de crescimento padrão para uma determinada função. + +`f(n)` é Ω(g(n)), se, por qualquer constante c real (c > 0), `f(n)` é >= `c g(n)` para cada +tamanho de entrada n (n > 0). + +Sinta-se livre para pesquisar recursos adicionais e obter mais exemplos sobre este assunto! +Grande-O é a notação primária utilizada para tempo de execução de algoritmos, de modo geral. + +### Notas de Finalização + +É complicado exibir este tipo de assunto de forma tão curta, então é definitivamente recomendado +pesquisar além dos livros e recursos on-line listados. Eles serão capazes de analisar o assunto com +uma profundidade muito maior, além de ter definições e exemplos. Mais sobre onde X="Algoritmos e +Estruturas de Dados" está a caminho: Haverá conteúdo focado na análise de exemplos de códigos reais +em breve. + +## Livros + +* [Algorithms] (http://www.amazon.com/Algorithms-4th-Robert-Sedgewick/dp/032157351X) +* [Algorithm Design] (http://www.amazon.com/Algorithm-Design-Foundations-Analysis-Internet/dp/0471383651) + +## Recursos Online + +* [MIT] (http://web.mit.edu/16.070/www/lecture/big_o.pdf) +* [KhanAcademy] (https://www.khanacademy.org/computing/computer-science/algorithms/asymptotic-notation/a/asymptotic-notation) diff --git a/pt-br/bash-pt.html.markdown b/pt-br/bash-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..ae18435a --- /dev/null +++ b/pt-br/bash-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,282 @@ +--- +category: tool +tool: bash +contributors: + - ["Max Yankov", "https://github.com/golergka"] + - ["Darren Lin", "https://github.com/CogBear"] + - ["Alexandre Medeiros", "http://alemedeiros.sdf.org"] + - ["Denis Arh", "https://github.com/darh"] + - ["akirahirose", "https://twitter.com/akirahirose"] + - ["Anton Strömkvist", "http://lutic.org/"] +translators: + - ["Davidson Mizael", "https://github.com/davidsonmizael"] +filename: LearnBash-pt_br.sh +lang: pt-br +--- + +Tutorial de shell em português + +Bash é o nome do shell do Unix, que também é distribuido como shell do sistema +operacional GNU e como shell padrão para Linux e Mac OS X. Praticamente todos +os exemplos abaixo podem fazer parte de um shell script e pode ser executados +diretamente no shell. + +[Leia mais sobre](http://www.gnu.org/software/bash/manual/bashref.html) + +```bash +#!/bin/bash +# A primeira linha do script é o shebang, que conta para o sistema como executar +# o script: http://en.wikipedia.org/wiki/Shebang_(Unix) +# Como você já deve ter percebido, comentários começam com #. +# Shebang também é um comentário. + +# Exemplo simples de hello world: +echo Hello World! + +# Cada comando começa com uma nova linha, ou após um ponto virgula: +echo 'Essa é a primeira linha'; echo 'Essa é a segunda linha' + +# A declaração de variáveis é mais ou menos assim +Variavel="Alguma string" + +# Mas não assim: +Variavel = "Alguma string" +# Bash interpretará Variavel como um comando e tentará executar e lhe retornar +# um erro porque o comando não pode ser encontrado. + +# Ou assim: +Variavel= 'Alguma string' +# Bash interpretará 'Alguma string' como um comando e tentará executar e lhe retornar +# um erro porque o comando não pode ser encontrado. (Nesse caso a a parte 'Variavel=' +# é vista com uma declaração de variável valida apenas para o escopo do comando 'Uma string'). + +# Usando a variável: +echo $Variavel +echo "$Variavel" +echo '$Variavel' +# Quando você usa a variável em si — declarando valor, exportando, etc — você escreve +# seu nome sem o $. Se você quer usar o valor da variável você deve usar o $. +# Note que ' (aspas simples) não expandirão as variáveis! + +# Substituição de strings em variáveis +echo ${Variavel/Alguma/Uma} +# Isso substituirá a primeira ocorrência de "Alguma" por "Uma" + +# Substring de uma variável +Tamanho=7 +echo ${Variavel:0:Tamanho} +# Isso retornará apenas os 7 primeiros caractéres da variável + +# Valor padrão de uma variável +echo ${Foo:-"ValorPadraoSeFooNaoExistirOuEstiverVazia"} +# Isso funciona para nulo (Foo=) e (Foo=""); zero (Foo=0) retorna 0. +# Note que isso apenas retornar o valor padrão e não mudar o valor da variável. + +# Variáveis internas +# Tem algumas variáveis internas bem uteis, como +echo "O ultimo retorno do programa: $?" +echo "PID do script: $$" +echo "Numero de argumentos passados para o script $#" +echo "Todos os argumentos passados para o script $@" +echo "Os argumentos do script em variáveis diferentes: $1, $2..." + +# Lendo o valor do input: +echo "Qual o seu nome?" +read Nome # Note que nós não precisamos declarar a variável +echo Ola, $Nome + +# Nós temos a estrutura if normal: +# use 'man test' para mais infomações para as condicionais +if [ $Nome -ne $USER ] +then + echo "Seu nome não é o seu username" +else + echo "Seu nome é seu username" +fi + +# Tem também execução condicional +echo "Sempre executado" || echo "Somente executado se o primeiro falhar" +echo "Sempre executado" && "Só executado se o primeiro NÃO falhar" + +# Para usar && e || com o if, você precisa multiplicar os pares de colchetes +if [ $Nome == "Estevao"] && [ $Idade -eq 15] +then + echo "Isso vai rodar se $Nome é igual Estevao E $Idade é 15." +fi + +fi [ $Nome == "Daniela" ] || [ $Nome = "Jose" ] +then + echo "Isso vai rodar se $Nome é Daniela ou Jose." +fi + +# Expressões são denotadas com o seguinte formato +echo $(( 10 + 5)) + +# Diferentemente das outras linguagens de programação, bash é um shell, então ele +# funciona no diretório atual. Você pode listar os arquivos e diretórios no diretório +# atual com o comando ls: +ls + +#Esse comando tem opções que controlam sua execução +ls -l # Lista todo arquivo e diretorio em linhas separadas + +# Os resultados do comando anterior pode ser passado para outro comando como input. +# O comando grep filtra o input com o padrão passado. É assim que listamos apenas +# os arquivos .txt no diretório atual: +ls -l | grep "\.txt" + +# Você pode redirecionar o comando de input e output (stdin, stdout e stderr). +# Lê o stdin até ^EOF$ e sobrescreve hello.py com as linhas entre "EOF": +cat > hello.py << EOF +#!/usr/bin/env python +from __future__ imprt print_function +import sys +print("#stdout", file=sys.stdout) +print("stderr", file=sys.stderr) +for line in sys.stdin: + print(line, file=sys.stdout) +EOF + +# Rode hello.py com várias instruções stdin, stdout e stderr: +python hello.py < "input.in" +python hello.py > "ouput.out" +python hello.py 2> "error.err" +python hello.py > "output-and-error.log" 2>&1 +python hello.py > /dev/null 2>&1 +# O erro no output sobrescreverá o arquivo se existir, +# se ao invés disso você quiser complementar, use ">>": +python hello.py >> "output.out" 2>> "error.err" + +# Sobrescreve output.out, complemente para error.err e conta as linhas +info bash 'Basic Shell Features' 'Redirections' > output.out 2>> error.err +wc -l output.out error.err + +#Roda um comando e imprime o desencriptador (e.g. /dev/fd/123) +# veja: man fd +echo <(echo "#helloworld") + +# Sobrescreve ouput.out com "#helloworld": +cat > output.out <(echo "#helloworld") +echo "#helloworld" > output.out +echo "#helloworld" | cat > output.out +echo "#helloworld" | tee output.out > /dev/null + +# Limpa os arquivos temporários detalhando quais foram deletados (use '-i' para confirmar exclusão) +rm -v output.out error.err output-and-error.log + +# Comando podem ser substituídos por outros comandos usando $( ): +# O comando a seguir mostra o número de arquivos e diretórios no diretorio atual +echo "Existem $(ls | wc -l) itens aqui." + +# O mesmo pode ser feito usando crase `` mas elas não podem ser aninhadas - dá se +# preferência ao uso do $( ) +echo "Existem `ls | wc -l` itens aqui." + +# Bash usa o comando case que funciona de uma maneira similar ao switch de Java e C++: +case "$Variavel" in + # Lista de parametros para condições que você quer encontrar + 0) echo "Isso é um Zero.";; + 1) echo "Isso é um Um.";; + *) echo "Isso não é null.";; +esac + +# loops for iteragem para quantos argumentos passados: +# O conteudo de $Variavel é exibido três vezes. +for Variavel in {1..3} +do + echo "$Variavel" +done + +# Ou use o loop da "maneira tradicional": +for ((a=1; a <= 3; a++)) +do + echo $a +done + +# Eles também podem ser usados em arquivos... +# Isso irá rodar o comando 'cat' em arquivo1 e arquivo2 +for Variavel in arquivo1 arquivo2 +do + cat "$Variavel" +done + +# ...ou o output de um comando +# Isso irá usar cat no output do ls. +for Output in $(ls) +do + cat "$Output" +done + +# loop while: +while [ true ] +do + echo "corpo do loop aqui..." + break +done + +# Você também pode usar funções +# Definição: +function foo() { + echo "Argumentos funcionam bem assim como os dos scripts: $@" + echo "E: $1 $2..." + echo "Isso é uma função" + return 0 +} + +# ou simplesmente +bar () { + echo "Outro jeito de declarar funções!" + return 0 +} + +# Chamando sua função +foo "Meu nome é" $Nome + +# Existe um monte de comandos úteis que você deveria aprender: +# exibe as 10 ultimas linhas de arquivo.txt +tail -n 10 arquivo.txt +# exibe as primeiras 10 linhas de arquivo.txt +head -n 10 arquivo.txt +# ordena as linhas de arquivo.txt +sort arquivo.txt +# reporta ou omite as linhas repetidas, com -d você as reporta +uniq -d arquivo.txt +# exibe apenas a primeira coluna após o caráctere ',' +cut -d ',' -f 1 arquivo.txt +# substitui todas as ocorrencias de 'okay' por 'legal' em arquivo.txt (é compativel com regex) +sed -i 's/okay/legal/g' file.txt +# exibe para o stdout todas as linhas do arquivo.txt que encaixam com o regex +# O exemplo exibe linhas que começam com "foo" e terminam com "bar" +grep "^foo.*bar$" arquivo.txt +# passe a opção "-c" para ao invês de imprimir o numero da linha que bate com o regex +grep -c "^foo.*bar$" arquivo.txt +# se você quer literalmente procurar por uma string, +# e não pelo regex, use fgrep (ou grep -F) +fgrep "^foo.*bar$" arquivo.txt + + +# Leia a documentação interna do shell Bash com o comando interno 'help': +help +help help +help for +help return +help source +help . + +# Leia a página principal da documentação com man +apropos bash +man 1 bash +man bash + +# Leia a documentação de informação com info (? para ajuda) +apropos info | grep '^info.*(' +man info +info info +info 5 info + +#Leia a documentação informativa do Bash: +info bash +info bash 'Bash Features' +info bash 6 +info --apropos bash +``` diff --git a/pt-br/brainfuck-pt.html.markdown b/pt-br/bf.html.markdown index 9e4b458d..d6d7c6e9 100644 --- a/pt-br/brainfuck-pt.html.markdown +++ b/pt-br/bf.html.markdown @@ -1,5 +1,5 @@ --- -language: brainfuck +language: bf contributors: - ["Prajit Ramachandran", "http://prajitr.github.io/"] - ["Mathias Bynens", "http://mathiasbynens.be/"] diff --git a/pt-br/binary-search-pt.html.markdown b/pt-br/binary-search-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..d3060506 --- /dev/null +++ b/pt-br/binary-search-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,77 @@ +--- +category: Algorithms & Data Structures +name: Binary Search +contributors: + - ["Abhishek Jaisingh", "http://github.com/abhishekjiitr"] +translators: + - ["Claudson Martins", "https://github.com/claudsonm"] +lang: pt-br +--- + +# Busca Binária + +## Por Que Busca Binária? + +Operações de busca são um dos principais problemas na Ciência da Computação. +Atualmente existem mais de 1 trilhão de buscas por ano, e nós precisamos de +algoritmos que possam realizá-las rapidamente. Busca binária é um dos algoritmos +fundamentais em ciência da computação. A fim de explorá-la, iremos primeiro +construir um conhecimento teórico, e então utilizá-lo para implementar o +algoritmo apropriadamente. + +## Introdução + +Uma abordagem simples para implementar uma busca é realizar uma busca linear, +mas algoritmos nessa abordagem levam muito tempo, o qual cresce linearmente de +acordo com a quantidade ou número de dados. Por exemplo, iniciando do elemento +mais a esquerda de arr[] e um a um comparar x com cada elemento de arr[], se x +coincide com um elemento, retornar seu índice. Se x não coincide com nenhum dos +elementos, retornar -1. + +``` +Busca Linear: O (n) Tempo Linear + +Busca Binária: O ( log(n) ) Tempo Logarítmico + +``` +``` +def busca(arr, x): + + for i in range(len(arr)): + + if arr[i] == x: + return i + + return -1 + +``` +## Algoritmo de Busca Binária + +O pré-requisito básico para que uma busca binária funcione é que os dados que se +desejam buscar devem estar ordenados (em qualquer ordem). + +### Pseudocódigo + +``` +A ideia da busca binária é usar a informação de que o array está ordenado e +reduzir a complexidade de tempo para O(Log n). Nós basicamente ignoramos metade +dos elementos após uma comparação. + +1) Compare x com o elemento do meio. +2) Se x coincide com o elemento do meio, retorne o índice do meio. +3) Senão Se x é maior que o elemento do meio, então x só pode estar no lado +direito do elemento do meio. Portanto nós pulamos para a metade direita. +4) Senão (x é menor) pulamos para a metade esquerda. + +Essa é a ideia da implementação recursiva da busca binária. + +``` + +### Considerações Finais + +Existem outras formas de busca binária que são muito úteis. + +## Recursos Online + +* [GeeksforGeeks](http://www.geeksforgeeks.org/the-ubiquitous-binary-search-set-1/) +* [Topcoder Tutorial](https://www.topcoder.com/community/data-science/data-science-tutorials/binary-search/) diff --git a/pt-br/c++-pt.html.markdown b/pt-br/c++-pt.html.markdown index 61e267f5..fd392b9e 100644 --- a/pt-br/c++-pt.html.markdown +++ b/pt-br/c++-pt.html.markdown @@ -19,9 +19,9 @@ foi concebida para - suportar programação genérica Embora sua sintaxe pode ser mais difícil ou complexa do que as linguagens mais -recentes, C++ é amplamente utilizado porque compila para instruções nativas que -podem ser executadas diretamente pelo processador e oferece um controlo rígido sobre hardware (como C), enquanto oferece recursos de alto nível, como os -genéricos, exceções e classes. Esta combinação de velocidade e funcionalidade +recentes, C++ é amplamente utilizado porque compila para instruções nativas que +podem ser executadas diretamente pelo processador e oferece um controlo rígido sobre hardware (como C), enquanto oferece recursos de alto nível, como os +genéricos, exceções e classes. Esta combinação de velocidade e funcionalidade faz C++ uma das linguagens de programação mais utilizadas. ```c++ @@ -33,7 +33,7 @@ faz C++ uma das linguagens de programação mais utilizadas. // declarações de variáveis, tipos primitivos, e funções. No entanto, C++ varia // em algumas das seguintes maneiras: -// A função main() em C++ deve retornar um int, embora void main() é aceita +// A função main() em C++ deve retornar um int, embora void main() é aceita // pela maioria dos compiladores (gcc, bumbum, etc.) // Este valor serve como o status de saída do programa. // Veja http://en.wikipedia.org/wiki/Exit_status para mais informações. @@ -105,7 +105,7 @@ int main() // Parâmetros padrão de função ///////////////////////////// -// Você pode fornecer argumentos padrões para uma função se eles não são +// Você pode fornecer argumentos padrões para uma função se eles não são // fornecidos pelo chamador. void doSomethingWithInts(int a = 1, int b = 4) @@ -157,7 +157,7 @@ void foo() int main() { - // Assuma que tudo é do namespace "Second" a menos que especificado de + // Assuma que tudo é do namespace "Second" a menos que especificado de // outra forma. using namespace Second; @@ -222,7 +222,7 @@ cout << myString; // "Hello Dog" // Além de indicadores como os de C, C++ têm _referências_. Esses são tipos de // ponteiro que não pode ser reatribuída uma vez definidos e não pode ser nulo. -// Eles também têm a mesma sintaxe que a própria variável: Não * é necessário +// Eles também têm a mesma sintaxe que a própria variável: Não * é necessário // para _dereferencing_ e & (endereço de) não é usado para atribuição. using namespace std; @@ -258,7 +258,7 @@ class Dog { std::string name; int weight; -// Todos os membros a seguir este são públicos até que "private:" ou +// Todos os membros a seguir este são públicos até que "private:" ou // "protected:" é encontrado. public: @@ -274,13 +274,13 @@ public: void setWeight(int dogsWeight); - // Funções que não modificam o estado do objecto devem ser marcadas como + // Funções que não modificam o estado do objecto devem ser marcadas como // const. Isso permite que você chamá-los se for dada uma referência const // para o objeto. Além disso, observe as funções devem ser explicitamente - // declarados como _virtual_, a fim de ser substituídas em classes - // derivadas. As funções não são virtuais por padrão por razões de + // declarados como _virtual_, a fim de ser substituídas em classes + // derivadas. As funções não são virtuais por padrão por razões de // performance. - + virtual void print() const; // As funções também podem ser definidas no interior do corpo da classe. @@ -291,7 +291,7 @@ public: // Estes são chamados quando um objeto é excluído ou fica fora do escopo. // Isto permite paradigmas poderosos, como RAII // (veja abaixo) - // Destruidores devem ser virtual para permitir que as classes de ser + // Destruidores devem ser virtual para permitir que as classes de ser // derivada desta. virtual ~Dog(); @@ -323,7 +323,7 @@ void Dog::print() const void Dog::~Dog() { - cout << "Goodbye " << name << "\n"; + std::cout << "Goodbye " << name << "\n"; } int main() { @@ -343,8 +343,8 @@ class OwnedDog : public Dog { // Substituir o comportamento da função de impressão de todas OwnedDogs. // Ver http://en.wikipedia.org/wiki/Polymorphism_(computer_science)#Subtyping - // Para uma introdução mais geral, se você não estiver familiarizado com o - // polimorfismo subtipo. A palavra-chave override é opcional, mas torna-se + // Para uma introdução mais geral, se você não estiver familiarizado com o + // polimorfismo subtipo. A palavra-chave override é opcional, mas torna-se // na verdade você está substituindo o método em uma classe base. void print() const override; @@ -371,8 +371,8 @@ void OwnedDog::print() const // Inicialização e Sobrecarga de Operadores ////////////////////////////////////////// -// Em C ++, você pode sobrecarregar o comportamento dos operadores, tais como -// +, -, *, /, etc. Isto é feito através da definição de uma função que é +// Em C ++, você pode sobrecarregar o comportamento dos operadores, tais como +// +, -, *, /, etc. Isto é feito através da definição de uma função que é // chamado sempre que o operador é usado. #include <iostream> @@ -438,7 +438,7 @@ int main () { // mas qualquer tipo pode ser jogado como uma exceção #include <exception> -// Todas as exceções lançadas dentro do bloco try pode ser capturado por +// Todas as exceções lançadas dentro do bloco try pode ser capturado por // manipuladores de captura subseqüentes try { // Não aloca exceções no heap usando _new_. @@ -460,7 +460,7 @@ catch (const std::exception& ex) /////// // RAII significa alocação de recursos é de inicialização. -// Muitas vezes, é considerado o paradigma mais poderoso em C++, e é o +// Muitas vezes, é considerado o paradigma mais poderoso em C++, e é o // conceito simples que um construtor para um objeto adquire recursos daquele // objeto e o destruidor liberá-los. @@ -479,18 +479,18 @@ void doSomethingWithAFile(const char* filename) } // Infelizmente, as coisas são levemente complicadas para tratamento de erros. -// Suponha que fopen pode falhar, e que doSomethingWithTheFile e -// doSomethingElseWithIt retornam códigos de erro se eles falharem. (As -// exceções são a forma preferida de lidar com o fracasso, mas alguns -// programadores, especialmente aqueles com um conhecimento em C, discordam -// sobre a utilidade de exceções). Agora temos que verificar cada chamada para +// Suponha que fopen pode falhar, e que doSomethingWithTheFile e +// doSomethingElseWithIt retornam códigos de erro se eles falharem. (As +// exceções são a forma preferida de lidar com o fracasso, mas alguns +// programadores, especialmente aqueles com um conhecimento em C, discordam +// sobre a utilidade de exceções). Agora temos que verificar cada chamada para // o fracasso e fechar o identificador de arquivo se ocorreu um problema. bool doSomethingWithAFile(const char* filename) { FILE* fh = fopen(filename, "r"); // Abra o arquivo em modo de leitura if (fh == nullptr) // O ponteiro retornado é nulo em caso de falha. - reuturn false; // Relate o fracasso para o chamador. + return false; // Relate o fracasso para o chamador. // Suponha cada função retorne false, se falhar if (!doSomethingWithTheFile(fh)) { @@ -511,7 +511,7 @@ bool doSomethingWithAFile(const char* filename) { FILE* fh = fopen(filename, "r"); if (fh == nullptr) - reuturn false; + return false; if (!doSomethingWithTheFile(fh)) goto failure; @@ -581,10 +581,35 @@ void doSomethingWithAFile(const std::string& filename) // vetor (i.e. array de autodimensionamento), mapas hash, e assim por diante // tudo é automaticamente destruído quando eles saem de escopo // - Mutex usa lock_guard e unique_lock + + +///////////////////// +// Templates +///////////////////// + +// Templates em C++ são utilizados para programação genérica, ou seja, +// utilizar um tipo de dado genérico onde possa suportar qualquer entrada. +// Por exemplo, invés de criar uma função que apenas some inteiros, você +// poderá fazer uma função que soma double, float e inteiros em uma única +// definição para reutilizar código. + +// Definimos um função que utiliza um "typename" +template<class T> +T soma(T a, T b) { + return A + B; +} + +// E agora para executá-la +int i=5, j=6, k; +double f=2.0, g=0.5, h; +k=sum<int>(i,j); +h=sum<double>(f,g); + +// Deste modo, não precisamos fazer overload nas funções! (: ``` Leitura Adicional: -Uma referência atualizada da linguagem pode ser encontrada em +Uma referência atualizada da linguagem pode ser encontrada em <http://cppreference.com/w/cpp> Uma fonte adicional pode ser encontrada em <http://cplusplus.com> diff --git a/pt-br/c-pt.html.markdown b/pt-br/c-pt.html.markdown index 2c274f12..0af553c8 100644 --- a/pt-br/c-pt.html.markdown +++ b/pt-br/c-pt.html.markdown @@ -28,7 +28,7 @@ Funcionam no C89 também. */ // Constantes: #define <palavra-chave> -#definie DAY_IN_YEAR 365 +#define DAY_IN_YEAR 365 //enumerações também são modos de definir constantes. enum day {DOM = 1, SEG, TER, QUA, QUI, SEX, SAB}; diff --git a/pt-br/clojure-macros-pt.html.markdown b/pt-br/clojure-macros-pt.html.markdown index dbc0c25c..d56840e0 100644 --- a/pt-br/clojure-macros-pt.html.markdown +++ b/pt-br/clojure-macros-pt.html.markdown @@ -142,6 +142,8 @@ Você vai querer estar familiarizado com Clojure. Certifique-se de entender tudo (inline-2 (1 + (3 / 2) - (1 / 2) + 1)) ; -> 3 (Na verdade, 3N, desde que o numero ficou convertido em uma fração racional com / +``` + ### Leitura adicional Escrevendo Macros de [Clojure para o Brave e True](http://www.braveclojure.com/) diff --git a/pt-br/csharp.html.markdown b/pt-br/csharp.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..547f4817 --- /dev/null +++ b/pt-br/csharp.html.markdown @@ -0,0 +1,896 @@ +--- +language: c# +filename: csharp-pt.cs +contributors: + - ["Robson Alves", "http://robsonalves.net/"] +lang: pt-br +--- + +C# é uma linguagem elegante e altamente tipado orientada a objetos que permite aos desenvolvedores criarem uma variedade de aplicações seguras e robustas que são executadas no .NET Framework. + +[Read more here.](http://msdn.microsoft.com/pt-br/library/vstudio/z1zx9t92.aspx) + +```c# +// Comentário de linha única começa com // +/* +Múltipas linhas é desta forma +*/ +/// <summary> +/// Esta é uma documentação comentário XML que pode ser usado para gerar externo +/// documentação ou fornecer ajuda de contexto dentro de um IDE +/// </summary> +//public void MethodOrClassOrOtherWithParsableHelp() {} + +// Especificar qual namespace seu código irá usar +// Os namespaces a seguir são padrões do .NET Framework Class Library +using System; +using System.Collections.Generic; +using System.Dynamic; +using System.Linq; +using System.Net; +using System.Threading.Tasks; +using System.IO; + +// Mas este aqui não é : +using System.Data.Entity; +// Para que consiga utiliza-lo, você precisa adicionar novas referências +// Isso pode ser feito com o gerenciador de pacotes NuGet : `Install-Package EntityFramework` + +// Namespaces são escopos definidos para organizar o códgo em "pacotes" or "módulos" +// Usando este código a partir de outra arquivo de origem: using Learning.CSharp; +namespace Learning.CSharp +{ + // Cada .cs deve conter uma classe com o mesmo nome do arquivo + // você está autorizado a contrariar isto, mas evite por sua sanidade. + public class AprenderCsharp + { + // Sintaxe Básica - Pule para as CARACTERÍSTICAS INTERESSANTES se você ja usou Java ou C++ antes. + public static void Syntax() + { + // Use Console.WriteLine para apresentar uma linha + Console.WriteLine("Hello World"); + Console.WriteLine( + "Integer: " + 10 + + " Double: " + 3.14 + + " Boolean: " + true); + + // Para apresentar sem incluir uma nova linha, use Console.Write + Console.Write("Hello "); + Console.Write("World"); + + /////////////////////////////////////////////////// + // Tpos e Variáveis + // + // Declare uma variável usando <tipo> <nome> + /////////////////////////////////////////////////// + + // Sbyte - Signed 8-bit integer + // (-128 <= sbyte <= 127) + sbyte fooSbyte = 100; + + // Byte - Unsigned 8-bit integer + // (0 <= byte <= 255) + byte fooByte = 100; + + // Short - 16-bit integer + // Signed - (-32,768 <= short <= 32,767) + // Unsigned - (0 <= ushort <= 65,535) + short fooShort = 10000; + ushort fooUshort = 10000; + + // Integer - 32-bit integer + int fooInt = 1; // (-2,147,483,648 <= int <= 2,147,483,647) + uint fooUint = 1; // (0 <= uint <= 4,294,967,295) + + // Long - 64-bit integer + long fooLong = 100000L; // (-9,223,372,036,854,775,808 <= long <= 9,223,372,036,854,775,807) + ulong fooUlong = 100000L; // (0 <= ulong <= 18,446,744,073,709,551,615) + // Numbers default to being int or uint depending on size. + // L is used to denote that this variable value is of type long or ulong + + // Double - Double-precision 64-bit IEEE 754 Floating Point + double fooDouble = 123.4; // Precision: 15-16 digits + + // Float - Single-precision 32-bit IEEE 754 Floating Point + float fooFloat = 234.5f; // Precision: 7 digits + // f is used to denote that this variable value is of type float + + // Decimal - a 128-bits data type, with more precision than other floating-point types, + // suited for financial and monetary calculations + decimal fooDecimal = 150.3m; + + // Boolean - true & false + bool fooBoolean = true; // or false + + // Char - A single 16-bit Unicode character + char fooChar = 'A'; + + // Strings - ao contrário dos anteriores tipos base, que são todos os tipos de valor, + // Uma string é um tipo de referência. Ou seja, você pode configurá-lo como nulo + string fooString = "\"escape\" quotes and add \n (new lines) and \t (tabs)"; + Console.WriteLine(fooString); + + // Você pode acessar todos os caracteres de string com um indexador: + char charFromString = fooString[1]; // => 'e' + // Strings são imutáveis: você não pode fazer fooString[1] = 'X'; + + // Compare strings com sua atual cultura, ignorando maiúsculas e minúsculas + string.Compare(fooString, "x", StringComparison.CurrentCultureIgnoreCase); + + // Formatando, baseado no sprintf + string fooFs = string.Format("Check Check, {0} {1}, {0} {1:0.0}", 1, 2); + + // Datas e formatações + DateTime fooDate = DateTime.Now; + Console.WriteLine(fooDate.ToString("hh:mm, dd MMM yyyy")); + + // Você pode juntar um string em mais de duas linhas com o símbolo @. Para escapar do " use "" + string bazString = @"Here's some stuff +on a new line! ""Wow!"", the masses cried"; + + // Use const ou read-only para fazer uma variável imutável + // os valores da const são calculados durante o tempo de compilação + const int HoursWorkPerWeek = 9001; + + /////////////////////////////////////////////////// + // Estrutura de Dados + /////////////////////////////////////////////////// + + // Matrizes - zero indexado + // O tamanho do array pode ser decidido ainda na declaração + // O formato para declarar uma matriz é o seguinte: + // <tipodado>[] <var nome> = new <tipodado>[<array tamanho>]; + int[] intArray = new int[10]; + + // Outra forma de declarar & inicializar uma matriz + int[] y = { 9000, 1000, 1337 }; + + // Indexando uma matriz - Acessando um elemento + Console.WriteLine("intArray @ 0: " + intArray[0]); + // Matriz são alteráveis + intArray[1] = 1; + + // Listas + // Listas são usadas frequentemente tanto quanto matriz por serem mais flexiveis + // O formato de declarar uma lista é o seguinte: + // List<tipodado> <var nome> = new List<tipodado>(); + List<int> intList = new List<int>(); + List<string> stringList = new List<string>(); + List<int> z = new List<int> { 9000, 1000, 1337 }; // inicializar + // O <> são para genéricos - Confira está interessante seção do material + + // Lista não possuem valores padrão. + // Um valor deve ser adicionado antes e depois acessado pelo indexador + intList.Add(1); + Console.WriteLine("intList @ 0: " + intList[0]); + + // Outras estruturas de dados para conferir: + // Pilha/Fila + // Dicionário (uma implementação de map de hash) + // HashSet + // Read-only Coleção + // Tuple (.Net 4+) + + /////////////////////////////////////// + // Operadores + /////////////////////////////////////// + Console.WriteLine("\n->Operators"); + + int i1 = 1, i2 = 2; // Forma curta para declarar diversas variáveis + + // Aritmética é clara + Console.WriteLine(i1 + i2 - i1 * 3 / 7); // => 3 + + // Modulo + Console.WriteLine("11%3 = " + (11 % 3)); // => 2 + + // Comparações de operadores + Console.WriteLine("3 == 2? " + (3 == 2)); // => falso + Console.WriteLine("3 != 2? " + (3 != 2)); // => verdadeiro + Console.WriteLine("3 > 2? " + (3 > 2)); // => verdadeiro + Console.WriteLine("3 < 2? " + (3 < 2)); // => falso + Console.WriteLine("2 <= 2? " + (2 <= 2)); // => verdadeiro + Console.WriteLine("2 >= 2? " + (2 >= 2)); // => verdadeiro + + // Operadores bit a bit (bitwise) + /* + ~ Unário bitwise complemento + << Signed left shift + >> Signed right shift + & Bitwise AND + ^ Bitwise exclusivo OR + | Bitwise inclusivo OR + */ + + // Incrementações + int i = 0; + Console.WriteLine("\n->Inc/Dec-rementation"); + Console.WriteLine(i++); //i = 1. Post-Incrementation + Console.WriteLine(++i); //i = 2. Pre-Incrementation + Console.WriteLine(i--); //i = 1. Post-Decrementation + Console.WriteLine(--i); //i = 0. Pre-Decrementation + + /////////////////////////////////////// + // Estrutura de Controle + /////////////////////////////////////// + Console.WriteLine("\n->Control Structures"); + + // Declaração if é como a linguagem C + int j = 10; + if (j == 10) + { + Console.WriteLine("I get printed"); + } + else if (j > 10) + { + Console.WriteLine("I don't"); + } + else + { + Console.WriteLine("I also don't"); + } + + // Operador Ternário + // Um simples if/else pode ser escrito da seguinte forma + // <condição> ? <verdadeiro> : <falso> + int toCompare = 17; + string isTrue = toCompare == 17 ? "True" : "False"; + + // While loop + int fooWhile = 0; + while (fooWhile < 100) + { + //Iterated 100 times, fooWhile 0->99 + fooWhile++; + } + + // Do While Loop + int fooDoWhile = 0; + do + { + // Inicia a interação 100 vezes, fooDoWhile 0->99 + if (false) + continue; // pule a intereção atual para apróxima + + fooDoWhile++; + + if (fooDoWhile == 50) + break; // Interrompe o laço inteiro + + } while (fooDoWhile < 100); + + //estrutura de loop for => for(<declaração para começar>; <condicional>; <passos>) + for (int fooFor = 0; fooFor < 10; fooFor++) + { + //Iterado 10 vezes, fooFor 0->9 + } + + // For Each Loop + // Estrutura do foreach => foreach(<Tipo Iterador> <Nome do Iterador> in <enumerable>) + // O laço foreach percorre sobre qualquer objeto que implementa IEnumerable ou IEnumerable<T> + // Toda a coleção de tipos (Array, List, Dictionary...) no .Net framework + // implementa uma ou mais destas interfaces. + // (O ToCharArray() pode ser removido, por que uma string também implementa IEnumerable) + foreach (char character in "Hello World".ToCharArray()) + { + //Iterated over all the characters in the string + } + + // Switch Case + // Um switch funciona com os tipos de dados byte, short, char, e int. + // Isto também funcional com tipos enumeradors (discutidos em Tipos Enum), + // A classe String, and a few special classes that wrap + // tipos primitívos: Character, Byte, Short, and Integer. + int month = 3; + string monthString; + switch (month) + { + case 1: + monthString = "January"; + break; + case 2: + monthString = "February"; + break; + case 3: + monthString = "March"; + break; + // You can assign more than one case to an action + // But you can't add an action without a break before another case + // (if you want to do this, you would have to explicitly add a goto case x + case 6: + case 7: + case 8: + monthString = "Summer time!!"; + break; + default: + monthString = "Some other month"; + break; + } + + /////////////////////////////////////// + // Converting Data Types And Typecasting + /////////////////////////////////////// + + // Converting data + + // Convert String To Integer + // this will throw a FormatException on failure + int.Parse("123");//returns an integer version of "123" + + // try parse will default to type default on failure + // in this case: 0 + int tryInt; + if (int.TryParse("123", out tryInt)) // Function is boolean + Console.WriteLine(tryInt); // 123 + + // Convert Integer To String + // Convert class has a number of methods to facilitate conversions + Convert.ToString(123); + // or + tryInt.ToString(); + + // Casting + // Cast decimal 15 to a int + // and then implicitly cast to long + long x = (int) 15M; + } + + /////////////////////////////////////// + // CLASSES - see definitions at end of file + /////////////////////////////////////// + public static void Classes() + { + // See Declaration of objects at end of file + + // Use new to instantiate a class + Bicycle trek = new Bicycle(); + + // Call object methods + trek.SpeedUp(3); // You should always use setter and getter methods + trek.Cadence = 100; + + // ToString is a convention to display the value of this Object. + Console.WriteLine("trek info: " + trek.Info()); + + // Instantiate a new Penny Farthing + PennyFarthing funbike = new PennyFarthing(1, 10); + Console.WriteLine("funbike info: " + funbike.Info()); + + Console.Read(); + } // End main method + + // CONSOLE ENTRY A console application must have a main method as an entry point + public static void Main(string[] args) + { + OtherInterestingFeatures(); + } + + // + // INTERESTING FEATURES + // + + // DEFAULT METHOD SIGNATURES + + public // Visibility + static // Allows for direct call on class without object + int // Return Type, + MethodSignatures( + int maxCount, // First variable, expects an int + int count = 0, // will default the value to 0 if not passed in + int another = 3, + params string[] otherParams // captures all other parameters passed to method + ) + { + return -1; + } + + // Methods can have the same name, as long as the signature is unique + // A method that differs only in return type is not unique + public static void MethodSignatures( + ref int maxCount, // Pass by reference + out int count) + { + count = 15; // out param must be assigned before control leaves the method + } + + // GENERICS + // The classes for TKey and TValue is specified by the user calling this function. + // This method emulates the SetDefault of Python + public static TValue SetDefault<TKey, TValue>( + IDictionary<TKey, TValue> dictionary, + TKey key, + TValue defaultItem) + { + TValue result; + if (!dictionary.TryGetValue(key, out result)) + return dictionary[key] = defaultItem; + return result; + } + + // You can narrow down the objects that are passed in + public static void IterateAndPrint<T>(T toPrint) where T: IEnumerable<int> + { + // We can iterate, since T is a IEnumerable + foreach (var item in toPrint) + // Item is an int + Console.WriteLine(item.ToString()); + } + + public static void OtherInterestingFeatures() + { + // OPTIONAL PARAMETERS + MethodSignatures(3, 1, 3, "Some", "Extra", "Strings"); + MethodSignatures(3, another: 3); // explicity set a parameter, skipping optional ones + + // BY REF AND OUT PARAMETERS + int maxCount = 0, count; // ref params must have value + MethodSignatures(ref maxCount, out count); + + // EXTENSION METHODS + int i = 3; + i.Print(); // Defined below + + // NULLABLE TYPES - great for database interaction / return values + // any value type (i.e. not a class) can be made nullable by suffixing a ? + // <type>? <var name> = <value> + int? nullable = null; // short hand for Nullable<int> + Console.WriteLine("Nullable variable: " + nullable); + bool hasValue = nullable.HasValue; // true if not null + + // ?? is syntactic sugar for specifying default value (coalesce) + // in case variable is null + int notNullable = nullable ?? 0; // 0 + + // IMPLICITLY TYPED VARIABLES - you can let the compiler work out what the type is: + var magic = "magic is a string, at compile time, so you still get type safety"; + // magic = 9; will not work as magic is a string, not an int + + // GENERICS + // + var phonebook = new Dictionary<string, string>() { + {"Sarah", "212 555 5555"} // Add some entries to the phone book + }; + + // Calling SETDEFAULT defined as a generic above + Console.WriteLine(SetDefault<string,string>(phonebook, "Shaun", "No Phone")); // No Phone + // nb, you don't need to specify the TKey and TValue since they can be + // derived implicitly + Console.WriteLine(SetDefault(phonebook, "Sarah", "No Phone")); // 212 555 5555 + + // LAMBDA EXPRESSIONS - allow you to write code in line + Func<int, int> square = (x) => x * x; // Last T item is the return value + Console.WriteLine(square(3)); // 9 + + // ERROR HANDLING - coping with an uncertain world + try + { + var funBike = PennyFarthing.CreateWithGears(6); + + // will no longer execute because CreateWithGears throws an exception + string some = ""; + if (true) some = null; + some.ToLower(); // throws a NullReferenceException + } + catch (NotSupportedException) + { + Console.WriteLine("Not so much fun now!"); + } + catch (Exception ex) // catch all other exceptions + { + throw new ApplicationException("It hit the fan", ex); + // throw; // A rethrow that preserves the callstack + } + // catch { } // catch-all without capturing the Exception + finally + { + // executes after try or catch + } + + // DISPOSABLE RESOURCES MANAGEMENT - let you handle unmanaged resources easily. + // Most of objects that access unmanaged resources (file handle, device contexts, etc.) + // implement the IDisposable interface. The using statement takes care of + // cleaning those IDisposable objects for you. + using (StreamWriter writer = new StreamWriter("log.txt")) + { + writer.WriteLine("Nothing suspicious here"); + // At the end of scope, resources will be released. + // Even if an exception is thrown. + } + + // PARALLEL FRAMEWORK + // http://blogs.msdn.com/b/csharpfaq/archive/2010/06/01/parallel-programming-in-net-framework-4-getting-started.aspx + var websites = new string[] { + "http://www.google.com", "http://www.reddit.com", + "http://www.shaunmccarthy.com" + }; + var responses = new Dictionary<string, string>(); + + // Will spin up separate threads for each request, and join on them + // before going to the next step! + Parallel.ForEach(websites, + new ParallelOptions() {MaxDegreeOfParallelism = 3}, // max of 3 threads + website => + { + // Do something that takes a long time on the file + using (var r = WebRequest.Create(new Uri(website)).GetResponse()) + { + responses[website] = r.ContentType; + } + }); + + // This won't happen till after all requests have been completed + foreach (var key in responses.Keys) + Console.WriteLine("{0}:{1}", key, responses[key]); + + // DYNAMIC OBJECTS (great for working with other languages) + dynamic student = new ExpandoObject(); + student.FirstName = "First Name"; // No need to define class first! + + // You can even add methods (returns a string, and takes in a string) + student.Introduce = new Func<string, string>( + (introduceTo) => string.Format("Hey {0}, this is {1}", student.FirstName, introduceTo)); + Console.WriteLine(student.Introduce("Beth")); + + // IQUERYABLE<T> - almost all collections implement this, which gives you a lot of + // very useful Map / Filter / Reduce style methods + var bikes = new List<Bicycle>(); + bikes.Sort(); // Sorts the array + bikes.Sort((b1, b2) => b1.Wheels.CompareTo(b2.Wheels)); // Sorts based on wheels + var result = bikes + .Where(b => b.Wheels > 3) // Filters - chainable (returns IQueryable of previous type) + .Where(b => b.IsBroken && b.HasTassles) + .Select(b => b.ToString()); // Map - we only this selects, so result is a IQueryable<string> + + var sum = bikes.Sum(b => b.Wheels); // Reduce - sums all the wheels in the collection + + // Create a list of IMPLICIT objects based on some parameters of the bike + var bikeSummaries = bikes.Select(b=>new { Name = b.Name, IsAwesome = !b.IsBroken && b.HasTassles }); + // Hard to show here, but you get type ahead completion since the compiler can implicitly work + // out the types above! + foreach (var bikeSummary in bikeSummaries.Where(b => b.IsAwesome)) + Console.WriteLine(bikeSummary.Name); + + // ASPARALLEL + // And this is where things get wicked - combines linq and parallel operations + var threeWheelers = bikes.AsParallel().Where(b => b.Wheels == 3).Select(b => b.Name); + // this will happen in parallel! Threads will automagically be spun up and the + // results divvied amongst them! Amazing for large datasets when you have lots of + // cores + + // LINQ - maps a store to IQueryable<T> objects, with delayed execution + // e.g. LinqToSql - maps to a database, LinqToXml maps to an xml document + var db = new BikeRepository(); + + // execution is delayed, which is great when querying a database + var filter = db.Bikes.Where(b => b.HasTassles); // no query run + if (42 > 6) // You can keep adding filters, even conditionally - great for "advanced search" functionality + filter = filter.Where(b => b.IsBroken); // no query run + + var query = filter + .OrderBy(b => b.Wheels) + .ThenBy(b => b.Name) + .Select(b => b.Name); // still no query run + + // Now the query runs, but opens a reader, so only populates are you iterate through + foreach (string bike in query) + Console.WriteLine(result); + + + + } + + } // End LearnCSharp class + + // You can include other classes in a .cs file + + public static class Extensions + { + // EXTENSION FUNCTIONS + public static void Print(this object obj) + { + Console.WriteLine(obj.ToString()); + } + } + + // Class Declaration Syntax: + // <public/private/protected/internal> class <class name>{ + // //data fields, constructors, functions all inside. + // //functions are called as methods in Java. + // } + + public class Bicycle + { + // Bicycle's Fields/Variables + public int Cadence // Public: Can be accessed from anywhere + { + get // get - define a method to retrieve the property + { + return _cadence; + } + set // set - define a method to set a proprety + { + _cadence = value; // Value is the value passed in to the setter + } + } + private int _cadence; + + protected virtual int Gear // Protected: Accessible from the class and subclasses + { + get; // creates an auto property so you don't need a member field + set; + } + + internal int Wheels // Internal: Accessible from within the assembly + { + get; + private set; // You can set modifiers on the get/set methods + } + + int _speed; // Everything is private by default: Only accessible from within this class. + // can also use keyword private + public string Name { get; set; } + + // Enum is a value type that consists of a set of named constants + // It is really just mapping a name to a value (an int, unless specified otherwise). + // The approved types for an enum are byte, sbyte, short, ushort, int, uint, long, or ulong. + // An enum can't contain the same value twice. + public enum BikeBrand + { + AIST, + BMC, + Electra = 42, //you can explicitly set a value to a name + Gitane // 43 + } + // We defined this type inside a Bicycle class, so it is a nested type + // Code outside of this class should reference this type as Bicycle.Brand + + public BikeBrand Brand; // After declaring an enum type, we can declare the field of this type + + // Decorate an enum with the FlagsAttribute to indicate that multiple values can be switched on + [Flags] // Any class derived from Attribute can be used to decorate types, methods, parameters etc + public enum BikeAccessories + { + None = 0, + Bell = 1, + MudGuards = 2, // need to set the values manually! + Racks = 4, + Lights = 8, + FullPackage = Bell | MudGuards | Racks | Lights + } + + // Usage: aBike.Accessories.HasFlag(Bicycle.BikeAccessories.Bell) + // Before .NET 4: (aBike.Accessories & Bicycle.BikeAccessories.Bell) == Bicycle.BikeAccessories.Bell + public BikeAccessories Accessories { get; set; } + + // Static members belong to the type itself rather then specific object. + // You can access them without a reference to any object: + // Console.WriteLine("Bicycles created: " + Bicycle.bicyclesCreated); + public static int BicyclesCreated { get; set; } + + // readonly values are set at run time + // they can only be assigned upon declaration or in a constructor + readonly bool _hasCardsInSpokes = false; // read-only private + + // Constructors are a way of creating classes + // This is a default constructor + public Bicycle() + { + this.Gear = 1; // you can access members of the object with the keyword this + Cadence = 50; // but you don't always need it + _speed = 5; + Name = "Bontrager"; + Brand = BikeBrand.AIST; + BicyclesCreated++; + } + + // This is a specified constructor (it contains arguments) + public Bicycle(int startCadence, int startSpeed, int startGear, + string name, bool hasCardsInSpokes, BikeBrand brand) + : base() // calls base first + { + Gear = startGear; + Cadence = startCadence; + _speed = startSpeed; + Name = name; + _hasCardsInSpokes = hasCardsInSpokes; + Brand = brand; + } + + // Constructors can be chained + public Bicycle(int startCadence, int startSpeed, BikeBrand brand) : + this(startCadence, startSpeed, 0, "big wheels", true, brand) + { + } + + // Function Syntax: + // <public/private/protected> <return type> <function name>(<args>) + + // classes can implement getters and setters for their fields + // or they can implement properties (this is the preferred way in C#) + + // Method parameters can have default values. + // In this case, methods can be called with these parameters omitted + public void SpeedUp(int increment = 1) + { + _speed += increment; + } + + public void SlowDown(int decrement = 1) + { + _speed -= decrement; + } + + // properties get/set values + // when only data needs to be accessed, consider using properties. + // properties may have either get or set, or both + private bool _hasTassles; // private variable + public bool HasTassles // public accessor + { + get { return _hasTassles; } + set { _hasTassles = value; } + } + + // You can also define an automatic property in one line + // this syntax will create a backing field automatically. + // You can set an access modifier on either the getter or the setter (or both) + // to restrict its access: + public bool IsBroken { get; private set; } + + // Properties can be auto-implemented + public int FrameSize + { + get; + // you are able to specify access modifiers for either get or set + // this means only Bicycle class can call set on Framesize + private set; + } + + // It's also possible to define custom Indexers on objects. + // All though this is not entirely useful in this example, you + // could do bicycle[0] which yields "chris" to get the first passenger or + // bicycle[1] = "lisa" to set the passenger. (of this apparent quattrocycle) + private string[] passengers = { "chris", "phil", "darren", "regina" }; + + public string this[int i] + { + get { + return passengers[i]; + } + + set { + return passengers[i] = value; + } + } + + //Method to display the attribute values of this Object. + public virtual string Info() + { + return "Gear: " + Gear + + " Cadence: " + Cadence + + " Speed: " + _speed + + " Name: " + Name + + " Cards in Spokes: " + (_hasCardsInSpokes ? "yes" : "no") + + "\n------------------------------\n" + ; + } + + // Methods can also be static. It can be useful for helper methods + public static bool DidWeCreateEnoughBycles() + { + // Within a static method, we only can reference static class members + return BicyclesCreated > 9000; + } // If your class only needs static members, consider marking the class itself as static. + + + } // end class Bicycle + + // PennyFarthing is a subclass of Bicycle + class PennyFarthing : Bicycle + { + // (Penny Farthings are those bicycles with the big front wheel. + // They have no gears.) + + // calling parent constructor + public PennyFarthing(int startCadence, int startSpeed) : + base(startCadence, startSpeed, 0, "PennyFarthing", true, BikeBrand.Electra) + { + } + + protected override int Gear + { + get + { + return 0; + } + set + { + throw new InvalidOperationException("You can't change gears on a PennyFarthing"); + } + } + + public static PennyFarthing CreateWithGears(int gears) + { + var penny = new PennyFarthing(1, 1); + penny.Gear = gears; // Oops, can't do this! + return penny; + } + + public override string Info() + { + string result = "PennyFarthing bicycle "; + result += base.ToString(); // Calling the base version of the method + return result; + } + } + + // Interfaces only contain signatures of the members, without the implementation. + interface IJumpable + { + void Jump(int meters); // all interface members are implicitly public + } + + interface IBreakable + { + bool Broken { get; } // interfaces can contain properties as well as methods & events + } + + // Class can inherit only one other class, but can implement any amount of interfaces + class MountainBike : Bicycle, IJumpable, IBreakable + { + int damage = 0; + + public void Jump(int meters) + { + damage += meters; + } + + public bool Broken + { + get + { + return damage > 100; + } + } + } + + /// <summary> + /// Used to connect to DB for LinqToSql example. + /// EntityFramework Code First is awesome (similar to Ruby's ActiveRecord, but bidirectional) + /// http://msdn.microsoft.com/en-us/data/jj193542.aspx + /// </summary> + public class BikeRepository : DbContext + { + public BikeRepository() + : base() + { + } + + public DbSet<Bicycle> Bikes { get; set; } + } +} // End Namespace +``` + +## Topics Not Covered + + * Attributes + * async/await, yield, pragma directives + * Web Development + * ASP.NET MVC & WebApi (new) + * ASP.NET Web Forms (old) + * WebMatrix (tool) + * Desktop Development + * Windows Presentation Foundation (WPF) (new) + * Winforms (old) + +## Further Reading + + * [DotNetPerls](http://www.dotnetperls.com) + * [C# in Depth](http://manning.com/skeet2) + * [Programming C#](http://shop.oreilly.com/product/0636920024064.do) + * [LINQ](http://shop.oreilly.com/product/9780596519254.do) + * [MSDN Library](http://msdn.microsoft.com/en-us/library/618ayhy6.aspx) + * [ASP.NET MVC Tutorials](http://www.asp.net/mvc/tutorials) + * [ASP.NET Web Matrix Tutorials](http://www.asp.net/web-pages/tutorials) + * [ASP.NET Web Forms Tutorials](http://www.asp.net/web-forms/tutorials) + * [Windows Forms Programming in C#](http://www.amazon.com/Windows-Forms-Programming-Chris-Sells/dp/0321116208) + * [C# Coding Conventions](http://msdn.microsoft.com/en-us/library/vstudio/ff926074.aspx) diff --git a/pt-br/dynamic-programming-pt.html.markdown b/pt-br/dynamic-programming-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..8de9bee6 --- /dev/null +++ b/pt-br/dynamic-programming-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,76 @@ +--- +category: Algorithms & Data Structures +name: Dynamic Programming +contributors: + - ["Akashdeep Goel", "http://github.com/akashdeepgoel"] +translators: + - ["Claudson Martins", "https://github.com/claudsonm"] +lang: pt-br +--- + +# Programação Dinâmica + +## Introdução + +Programação Dinâmica é uma técnica poderosa utilizada para resolver uma classe +particular de problemas como veremos. A ideia é bastante simples, se você +solucionou um problema com uma dada entrada, então salve o resultado para +referência futura, e também para evitar resolver o mesmo problema novamente. + +Sempre se lembre!! +"Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo" + +## Maneiras de Solucionar tais Problemas + +1. Top-Down (De cima para baixo): Começe solucionando o problema quebrando-o em +partes. Se você perceber que o problema já foi resolvido, então simplemente +pegue a resposta salva. Se ainda não foi resolvido, solucione-o e salve a +resposta. Isso é geralmente fácil de pensar e muito intuitivo. É geralmente +referenciado como Memorização. + +2. Bottom-Up (De baixo para cima): Analise o problema e veja a ordem em que os +subproblemas são resolvidos e começe a solucionar dos problemas mais triviais, +até o problema dado. Neste processo, é garantido que os subproblemas são +resolvidos antes de resoler o problema. Isto é referenciado como Programação Dinâmica. + +## Exemplo de Programação Dinâmica + +O problema da subsequência crescente máxima consiste em encontrar a maior +subsequência crescente de uma dada sequência. Dada uma sequência +S= {a1 , a2 , a3, a4, ... , an-1, an} nós temos que encontrar o maior subconjunto +de forma que para todo j e i, j < i no subconjunto aj < ai. Antes de mais nada +nós temos que encontrar o valor das maiores subsequências (LSi) para cada índice +i com o último elemento da sequência sendo ai. Então a maior LSi será a maior +subsequência na sequência dada. Para começar LSi é atribuído a um pois ai é +elemento da sequência (último elemento). Então para todo j tal que j < i e aj < +ai, nós procuramos o maior LSj e o adicionamos a LSi. Portanto o algoritmo tem +complexidade de tempo O(n2). O pseudocódigo para procurar o comprimento da +subsequência crescente máxima: A complexidade desse algoritmo poderia ser +reduzida utilizando uma estrutura de dados melhor que um array. Armazenando o +array antecedente e uma variável como maiorSequenciasAteAgora e seu índice +ajudariam a poupar muito tempo. +Um conceito similar poderia ser aplicado ao procurar o maior caminho em um +grafo acíclico dirigido. +--------------------------------------------------------------------------- +``` + for i=0 to n-1 + LS[i]=1 + for j=0 to i-1 + if (a[i] > a[j] and LS[i]<LS[j]) + LS[i] = LS[j]+1 + for i=0 to n-1 + if (largest < LS[i]) +``` + +### Alguns Problemas Famosos de Programação Dinâmica +``` +Floyd Warshall Algorithm - Tutorial and C Program source code:http://www.thelearningpoint.net/computer-science/algorithms-all-to-all-shortest-paths-in-graphs---floyd-warshall-algorithm-with-c-program-source-code + +Integer Knapsack Problem - Tutorial and C Program source code: http://www.thelearningpoint.net/computer-science/algorithms-dynamic-programming---the-integer-knapsack-problem + +Longest Common Subsequence - Tutorial and C Program source code : http://www.thelearningpoint.net/computer-science/algorithms-dynamic-programming---longest-common-subsequence +``` + +## Recursos Online (EN) + +* [codechef](https://www.codechef.com/wiki/tutorial-dynamic-programming) diff --git a/pt-br/elixir.html.markdown b/pt-br/elixir.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..f8c56101 --- /dev/null +++ b/pt-br/elixir.html.markdown @@ -0,0 +1,412 @@ +--- +language: elixir +contributors: + - ["Joao Marques", "http://github.com/mrshankly"] + - ["Dzianis Dashkevich", "https://github.com/dskecse"] +translators: + - ["Rodrigo Muniz", "http://github.com/muniz95"] +lang: pt-br +filename: learnelixir-pt.ex +--- + +Elixir é uma linguagem funcional moderna construída no topo da Erlang VM. +É totalmente compatível com Erlang, porém conta com uma sintaxe mais padronizada +e muitos outros recursos. + +```elixir + +# Comentários de linha única começam com um símbolo de número. + +# Não há comentários de múltiplas linhas, +# mas você pode empilhar os comentários. + +# Para usar o shell do elixir use o comando `iex`. +# Compile seus módulos com o comando `elixirc`. + +# Ambos devem estar em seu path se você instalou o Elixir corretamente. + +## --------------------------- +## -- Tipos Básicos +## --------------------------- + +# Há números +3 # integer +0x1F # integer +3.0 # float + +# Atoms, que são literais, uma constante com nome. Elas começam com `:`. +:hello # atom + +# Tuplas que são guardadas contiguamente em memória. +{1,2,3} # tupla + +# Podemos acessar um elemento de uma tupla om a função `elem`: +elem({1, 2, 3}, 0) #=> 1 + +# Listas que são implementadas como listas ligadas. +[1,2,3] # lista + +# Podemos acessar a primeira posição (head) e o resto (tail) de uma lista como a seguir: +[head | tail] = [1,2,3] +head #=> 1 +tail #=> [2,3] + +# Em elixir, bem como em Erlang, o sinal `=` denota pattern match, +# e não uma atribuição. +# +# Isto significa que o que estiver à esquerda (pattern) é comparado com o que +# estiver à direita. +# +# É assim que o exemplo acima de acesso à head e tail de uma lista funciona. + +# Um pattern match retornará erro quando os lados não conferem, como neste exemplo +# onde as tuplas tem diferentes tamanhos. +# {a, b, c} = {1, 2} #=> ** (MatchError) no match of right hand side value: {1,2} + +# Também há binários +<<1,2,3>> # binary + +# Strings e char lists +"hello" # string +'hello' # char list + +# Strings de múltiplas linhas +""" +Strings +de múltiplas +linhas. +""" +#=> "Strings\nde múltiplas\nlinhas" + +# Strings são sempre codificadas em UTF-8: +"héllò" #=> "héllò" + +# Strings são de fato apenas binários, e char lists apenas listas. +<<?a, ?b, ?c>> #=> "abc" +[?a, ?b, ?c] #=> 'abc' + +# `?a` em elixir retorna o valor ASCII para a letra `a` +?a #=> 97 + +# Para concatenar listas use `++`, para binários use `<>` +[1,2,3] ++ [4,5] #=> [1,2,3,4,5] +'hello ' ++ 'world' #=> 'hello world' + +<<1,2,3>> <> <<4,5>> #=> <<1,2,3,4,5>> +"hello " <> "world" #=> "hello world" + +# Ranges são representados como `início..fim` (ambos inclusivos) +1..10 #=> 1..10 +menor..maior = 1..10 # Pattern matching pode ser usada em ranges também +[lower, upper] #=> [1, 10] + +## --------------------------- +## -- Operadores +## --------------------------- + +# Matemática básica +1 + 1 #=> 2 +10 - 5 #=> 5 +5 * 2 #=> 10 +10 / 2 #=> 5.0 + +# Em elixir o operador `/` sempre retorna um float. + +# Para divisão de inteiros use `div` +div(10, 2) #=> 5 + +# Para obter o resto da divisão use `rem` +rem(10, 3) #=> 1 + +# Há também operadores booleanos: `or`, `and` e `not`. +# Estes operadores esperam um booleano como primeiro argumento. +true and true #=> true +false or true #=> true +# 1 and true #=> ** (ArgumentError) argument error + +# Elixir também fornece `||`, `&&` e `!` que aceitam argumentos de qualquer tipo. +# Todos os valores exceto `false` e `nil` serão avaliados como true. +1 || true #=> 1 +false && 1 #=> false +nil && 20 #=> nil +!true #=> false + +# Para comparações temos: `==`, `!=`, `===`, `!==`, `<=`, `>=`, `<` e `>` +1 == 1 #=> true +1 != 1 #=> false +1 < 2 #=> true + +# `===` e `!==` são mais estritos ao comparar integers e floats: +1 == 1.0 #=> true +1 === 1.0 #=> false + +# Podemos comparar também dois tipos de dados diferentes: +1 < :hello #=> true + +# A regra de ordenação no geral é definida abaixo: +# number < atom < reference < functions < port < pid < tuple < list < bit string + +# Ao citar Joe Armstrong nisto: "A ordem de fato não é importante, +# mas que uma ordem total esteja bem definida é importante." + +## --------------------------- +## -- Fluxo de Controle +## --------------------------- + +# expressão `if` +if false do + "Isso nunca será visto" +else + "Isso será" +end + +# Também há `unless` +unless true do + "Isso nunca será visto" +else + "Isso será" +end + +# Lembra do patter matching? Muitas estruturas de fluxo de controle em elixir contam com ela. + +# `case` nos permite comparar um valor com muitos patterns: +case {:um, :dois} do + {:quatro, :cinco} -> + "Isso não corresponde" + {:um, x} -> + "Isso corresponde e vincula `x` a `:dois`" + _ -> + "Isso corresponde a qualquer valor" +end + +# É comum vincular o valor a `_` se não precisamos dele. +# Por exemplo, se apenas a head de uma lista nos interessa: +[head | _] = [1,2,3] +head #=> 1 + +# Para melhor legibilidade podemos fazer o seguinte: +[head | _tail] = [:a, :b, :c] +head #=> :a + +# `cond` nos permite verificar várias condições ao mesmo tempo. +# Use `cond` em vez de aninhar vários `if`'s. +cond do + 1 + 1 == 3 -> + "Nunca serei visto" + 2 * 5 == 12 -> + "Nem eu" + 1 + 2 == 3 -> + "Mas eu serei" +end + +# É comum definir a última condição igual a `true`, que sempre irá corresponder. +cond do + 1 + 1 == 3 -> + "Nunca serei visto" + 2 * 5 == 12 -> + "Nem eu" + true -> + "Mas eu serei (isso é essencialmente um else)" +end + +# `try/catch` é usado para capturar valores que são lançados, também suporta uma +# cláusula `after` que é invocada havendo um valor capturado ou não. +try do + throw(:hello) +catch + message -> "Deu #{mensagem}." +after + IO.puts("Sou o after.") +end +#=> Sou o after +# "Deu :hello" + +## --------------------------- +## -- Módulos e Funções +## --------------------------- + +# Funções Anônimas (repare o ponto) +square = fn(x) -> x * x end +square.(5) #=> 25 + +# Elas também aceitam várias cláusulas e guards. +# Guards permitem ajustes finos de pattern matching, +# sendo indicados pela palavra `when`: +f = fn + x, y when x > 0 -> x + y + x, y -> x * y +end + +f.(1, 3) #=> 4 +f.(-1, 3) #=> -3 + +# Elixir também fornece várias funções embutidas. +# Estas estão disponíveis no escopo atual. +is_number(10) #=> true +is_list("ola") #=> false +elem({1,2,3}, 0) #=> 1 + +# Você pode agrupar algumas funções em um módulo. Dentro de um módulo use `def` +# para definir suas funções. +defmodule Math do + def sum(a, b) do + a + b + end + + def square(x) do + x * x + end +end + +Math.sum(1, 2) #=> 3 +Math.square(3) #=> 9 + +# Para compilar o módulo Math salve-o como `math.ex` e use `elixirc` +# em seu terminal: elixirc math.ex + +# Dentro de um módulo podemos definir funções com `def` e funções privadas com `defp`. +# Uma função definida com `def` pode ser invocada por outros módulos, +# já uma função privada pode ser invocada apenas localmente. +defmodule PrivateMath do + def sum(a, b) do + do_sum(a, b) + end + + defp do_sum(a, b) do + a + b + end +end + +PrivateMath.sum(1, 2) #=> 3 +# PrivateMath.do_sum(1, 2) #=> ** (UndefinedFunctionError) + +# Declarações de funções também suportam guards cláusulas múltiplas: +defmodule Geometry do + def area({:rectangle, w, h}) do + w * h + end + + def area({:circle, r}) when is_number(r) do + 3.14 * r * r + end +end + +Geometry.area({:rectangle, 2, 3}) #=> 6 +Geometry.area({:circle, 3}) #=> 28.25999999999999801048 +# Geometry.area({:circle, "not_a_number"}) +#=> ** (FunctionClauseError) no function clause matching in Geometry.area/1 + +# Devido à imutabilidade, recursão é uma grande parte do elixir +defmodule Recursion do + def sum_list([head | tail], acc) do + sum_list(tail, acc + head) + end + + def sum_list([], acc) do + acc + end +end + +Recursion.sum_list([1,2,3], 0) #=> 6 + +# Módulos do elixir suportam atributos, hpa atributos embutidos e você +# pode também adicionar os seus próprios. +defmodule MyMod do + @moduledoc """ + Este é um atributo embutido em um módulo de exemplo. + """ + + @my_data 100 # Este é um atributo customizado. + IO.inspect(@my_data) #=> 100 +end + +## --------------------------- +## -- Structs e Exceptions +## --------------------------- + +# Structs são extensões no topo de mapas que trazem valores padrão, +# garantias em tempo de compilação e polimorfismo para o Elixir. +defmodule Pessoa do + defstruct nome: nil, idade: 0, peso: 0 +end + +joe_info = %Pessoa{ nome: "Joe", idade: 30, peso: 180 } +#=> %Pessoa{idade: 30, peso: 180, nome: "Joe"} + +# Acessa o valor de nome +joe_info.name #=> "Joe" + +# Atualiza o valor de idade +older_joe_info = %{ joe_info | idade: 31 } +#=> %Pessoa{idade: 31, peso: 180, nome: "Joe"} + +# O bloco `try` com a palavra `rescue` é usado para manipular exceções +try do + raise "algum erro" +rescue + RuntimeError -> "resgatado um erro em tempo de execução" + _error -> "isso resgatará qualquer erro" +end + +# Toda exceção possui uma mensagem +try do + raise "algum erro" +rescue + x in [RuntimeError] -> + x.message +end + +## --------------------------- +## -- Concorrência +## --------------------------- + +# Elixir conta com o modelo de ator para concorrência. Tudo o que precisamos para +# escrever programas concorrentes em elixir são três primitivos: spawning processes, +# sending messages e receiving messages. + +# Para iniciar um novo processo usamos a função `spawn`, a qual leva uma função +# como argumento. +f = fn -> 2 * 2 end #=> #Function<erl_eval.20.80484245> +spawn(f) #=> #PID<0.40.0> + +# `spawn` retorna um pid (process identifier), você pode usar esse pid para enviar +# mensagens ao processo. Para envio de mensagens usamos o operador `send`. +# Para tudo isso ser útil precisamos estar aptos a receber mensagens. Isto é +# realizado com o mecanismo `receive`: +defmodule Geometry do + def area_loop do + receive do + {:rectangle, w, h} -> + IO.puts("Area = #{w * h}") + area_loop() + {:circle, r} -> + IO.puts("Area = #{3.14 * r * r}") + area_loop() + end + end +end + +# Compile o módulo e crie um processo que avalie `area_loop` no shell +pid = spawn(fn -> Geometry.area_loop() end) #=> #PID<0.40.0> + +# Envia uma mensagem ao `pid` correspondente a um pattern na declaração de recebimento +send pid, {:rectangle, 2, 3} +#=> Area = 6 +# {:rectangle,2,3} + +send pid, {:circle, 2} +#=> Area = 12.56000000000000049738 +# {:circle,2} + +# O shell também é um processo, você pode usar `self` para obter o pid atual +self() #=> #PID<0.27.0> +``` + +## Referências + +* [Getting started guide](http://elixir-lang.org/getting_started/1.html) da [página do elixir](http://elixir-lang.org) +* [Elixir Documentation](http://elixir-lang.org/docs/master/) +* ["Programming Elixir"](https://pragprog.com/book/elixir/programming-elixir) por Dave Thomas +* [Elixir Cheat Sheet](http://media.pragprog.com/titles/elixir/ElixirCheat.pdf) +* ["Learn You Some Erlang for Great Good!"](http://learnyousomeerlang.com/) por Fred Hebert +* ["Programming Erlang: Software for a Concurrent World"](https://pragprog.com/book/jaerlang2/programming-erlang) por Joe Armstrong diff --git a/pt-br/elm-pt.html.markdown b/pt-br/elm-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..78a4f1b7 --- /dev/null +++ b/pt-br/elm-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,384 @@ +--- +language: Elm +contributors: + - ["Max Goldstein", "http://maxgoldste.in/"] +translators: + - ["Marcel dos Santos", "https://twitter.com/marcelgsantos"] +lang: pt-br +filename: learnelm-pt.elm +--- + +Elm é uma linguagem de programação funcional reativa que compila para (client-side) +JavaScript. Elm é estaticamente tipada, significando que o compilador captura a +maioria dos erros imediatamente e fornece uma mensagem de erro limpa e compreensível. +Elm é excelente para projetar interfaces de usuário e jogos para a web. + + +```haskell +-- Comentários de uma linha começam com dois traços. +{- Comentários de múltiplas linhas podem ser delimitados em um bloco como este. +{- Eles podem ser aninhados. -} +-} + +{-- O Básico --} + +-- Operações Aritméticas +1 + 1 -- 2 +8 - 1 -- 7 +10 * 2 -- 20 + +-- Cada número literal sem um ponto decimal pode ser um Int ou um Float. +33 / 2 -- 16.5 com divisão de ponto flutuante +33 // 2 -- 16 com divisão inteira + +-- Exponenciação +5 ^ 2 -- 25 + +-- Booleanos +not True -- False +not False -- True +1 == 1 -- True +1 /= 1 -- False +1 < 10 -- True + +-- Strings e caracteres +"Esta é uma string porque ela utiliza aspas duplas." +'a' -- caracteres entre aspas simples + +-- Strings podem ser anexadas. +"Olá " ++ "mundo!" -- "Olá mundo!" + +{-- Listas, Tuplas e Registros --} + +-- Cada elemento em uma lista deve ter o mesmo tipo. +["the", "quick", "brown", "fox"] +[1, 2, 3, 4, 5] +-- O segundo exemplo também pode ser escrito com dois pontos. +[1..5] + +-- Junte listas da mesma forma que strings. +[1..5] ++ [6..10] == [1..10] -- True + +-- Para adicionar um item utilize "cons". +0 :: [1..5] -- [0, 1, 2, 3, 4, 5] + +-- A cabeça e a cauda de uma lista são retornadas como uma Maybe. Em vez de +-- verificar cada valor para ver se ele é nulo, você lida com os valores +-- faltantes explicitamente. +List.head [1..5] -- Just 1 +List.tail [1..5] -- Just [2, 3, 4, 5] +List.head [] -- Nothing +-- List.functionName siginifica que a função faz parte do módulo List. + +-- Cada elemento em uma tupla pode ser de um tipo diferente, mas uma tupla +-- tem um comprimento fixo. +("elm", 42) + +-- Acesse os elementos de um par com as funções first e second. +-- (Este é um atalho; nós iremos para o "caminho real" em breve.) +fst ("elm", 42) -- "elm" +snd ("elm", 42) -- 42 + +-- Uma tupla vazia ou "unidade" às vezes é utilizada como um placeholder. +-- É o único valor de seu tipo, também chamado de "Unit". +() + +-- Registros são como tuplas mas os campos possuem nomes. A ordem dos campos +-- não importa. Observe que os valores dos registros utilizam sinais de igual, +-- e não dois-pontos. +{ x = 3, y = 7 } + +-- Acesse um campo com um ponto e o nome do campo. +{ x = 3, y = 7 }.x -- 3 + +-- Ou com uma função acessora, que é um ponto e o nome do próprio campo. +.y { x = 3, y = 7 } -- 7 + +-- Atualiza os campos de um registro. (Ele já deve ter os campos.) +{ person | + name = "George" } + +-- Atualiza vários campos de uma só vez utilizando os valores atuais. +{ particle | + position = particle.position + particle.velocity, + velocity = particle.velocity + particle.acceleration } + +{-- Fluxo de Controle --} + +-- Declarações if sempre devem ter um else e os valores devem ser do mesmo tipo. +if powerLevel > 9000 then + "WHOA!" +else + "meh" + +-- Declarações if podem ser encadeadas. +if n < 0 then + "n é negativo" +else if n > 0 then + "n é positivo" +else + "n é zero" + +-- Utilize declarações case para casar padrões entre diferentes possibilidades. +case aList of + [] -> "casa com uma lista vazia" + [x]-> "casa com uma lista de exatamente um item, " ++ toString x + x::xs -> "casa com uma lista de pelo menos um item cuja cabeça é " ++ toString x +-- O casamento do padrão acontece na ordem. Se colocarmos [x] por último, ele +-- nunca iria casar porque x::xs também casa (xs seria a lista vazia). Os +-- casamentos não "falham". +-- O compilador irá alertá-lo sobre casos faltantes ou extras. + +-- Casa padrão com um Maybe. +case List.head aList of + Just x -> "A cabeça é " ++ toString x + Nothing -> "A lista estava vazia." + +{-- Funções --} + +-- A sintaxe do Elm é muito mínima, baseando-se principalmente em espaços em +-- branco em vez de parênteses e chaves. Não existe a palavra-chave "return". + +-- Define uma função com seu nome, argumentos, um sinal de igual e o corpo. +multiply a b = + a * b + +-- Aplica (chama) uma função passando seus argumentos (vírgulas não necessárias). +multiply 7 6 -- 42 + +-- Aplica parcialmente uma função passando somente alguns de seus argumentos. +-- Dando, em seguida, um novo nome a função. +double = + multiply 2 + +-- Constantes são semelhantes, exceto que não há argumentos. +answer = + 42 + +-- Passa funções como argumentos para outras funções. +List.map double [1..4] -- [2, 4, 6, 8] + +-- Ou escreva uma função anônima. +List.map (\a -> a * 2) [1..4] -- [2, 4, 6, 8] + +-- Você pode casar um padrão na definição de funções quando há somente um caso. +-- Esta função recebe uma tupla em vez de dois argumentos. +-- Esta é a maneira que você normalmente vai desempacotar/extrair valores de tuplas. +area (width, height) = + width * height + +area (6, 7) -- 42 + +-- Utilize chaves para casar o padrão de nomes de campos de um registro. +-- Utilize let para definir valores intermediários. +volume {width, height, depth} = + let + area = width * height + in + area * depth + +volume { width = 3, height = 2, depth = 7 } -- 42 + +-- Funções podem ser recursivas. +fib n = + if n < 2 then + 1 + else + fib (n - 1) + fib (n - 2) + +List.map fib [0..8] -- [1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34] + +-- Outra função recursiva (utilize List.length em um código de verdade). +listLength aList = + case aList of + [] -> 0 + x::xs -> 1 + listLength xs + +-- Chamadas de funções acontecem antes de qualquer operador infixo. +-- Os parênteses indicam a precendência. +cos (degrees 30) ^ 2 + sin (degrees 30) ^ 2 -- 1 +-- Primeiro degrees é aplicada em 30, então o resultado é passado para as +-- funções de trigonometria, que então é elevado ao quadrado e, por fim, a +-- adição acontece. + +{-- Tipos e Anotações de Tipos --} + +-- O compilador irá inferir o tipo de cada valor em seu programa. +-- Tipos iniciam com letra maiúscula. Leia x : T como "x é do tipo T". +-- Alguns tipos comuns que você pode ver no REPL do Elm. +5 : Int +6.7 : Float +"hello" : String +True : Bool + +-- Funções têm tipos também. Leia -> como "vai para". Pense no tipo mais à +-- direita como o tipo do valor de retorno e os outros como argumentos. +not : Bool -> Bool +round : Float -> Int + +-- Quando você define um valor, é uma boa prática escrever seu tipo acima dele. +-- A anotação é uma forma de documentação, que é verifica pelo compilador. +double : Int -> Int +double x = x * 2 + +-- Argumentos de uma função são passados entre parênteses. +-- Tipos com letra minúscula são tipos variáveis: eles podem ser de qualquer +-- tipo, desde que cada chamada seja consistente. +List.map : (a -> b) -> List a -> List b +-- "List.map é do tipo a-vai-para-b, vai para lista de a e vai para lista de b." + +-- Existem três tipos especiais com minúsculas: number, comparable e appendable. +-- Numbers permite que você utilize aritmética em Ints e Floats. +-- Comparable permite você ordenar números e strings, como a < b. +-- Appendable permite que coisas possam ser combinadas com a ++ b. + +{-- Type Aliases e Union Types --} + +-- Quando você escreve um registro ou uma tupla, seu tipo já existe. +-- (Observe que os tipos de um registro utilizam dois-pontos e os valores de um +-- registro utilizam igual.) +origin : { x : Float, y : Float, z : Float } +origin = + { x = 0, y = 0, z = 0 } + +-- Você pode dar um bom nome para tipos existentes com um type alias. +type alias Point3D = + { x : Float, y : Float, z : Float } + +-- Se você cria um alias para um registro, você pode usar o nome como uma +-- função construtora. +otherOrigin : Point3D +otherOrigin = + Point3D 0 0 0 + +-- Mas ele ainda é do mesmo tipo, então você pode compará-los. +origin == otherOrigin -- True + +-- Por outro lado, a definição de um union type cria um tipo que não existia +-- antes. Um union type é chamado assim porque ele pode ser uma de muitas +-- possibilidades. Cada uma das possibilidades é representada como uma "tag". +type Direction = + North | South | East | West + +-- As tags podem levar outros valores de tipos conhecidos. Isso pode trabalhar +-- recursivamente. +type IntTree = + Leaf | Node Int IntTree IntTree +-- "Leaf" e "Node" são as tags. Tudo após uma tag é um tipo. + +-- As tags podem ser usadas como valores ou funções. +root : IntTree +root = + Node 7 Leaf Leaf + +-- Union types (e type aliases) podem utilizar tipos variáveis. +type Tree a = + Leaf | Node a (Tree a) (Tree a) +-- "O tipo árvore-de-a é uma folha ou um nó de a, árvore-de-a e árvore-de-a." + +-- Casa padrão com union tags. As tags maiúsculas serão casadas de maneira exa- +-- ta. As variáveis minúsculas irão casar com qualquer coisa. Sublinhado também +-- casa com qualquer coisa, mas siginifica que você não o está utilizando. +leftmostElement : Tree a -> Maybe a +leftmostElement tree = + case tree of + Leaf -> Nothing + Node x Leaf _ -> Just x + Node _ subtree _ -> leftmostElement subtree + +-- Isso é praticamente a própria linguagem. Agora vamos ver como organizar e +-- executar seu código. + +{-- Módulos e Imports --} + +-- As bibliotecas internas são organizadas em módulos, assim como quaisquer +-- bibliotecas de terceiros que você possa utilizar. Para grandes projetos, +-- você pode definir seus próprios módulos. + +-- Coloque isso no topo do arquivo. Se for omitido, você está no Main. +module Name where + +-- Por padrão, tudo é exportado. Você pode especificar as exportações de forma +-- explícita. +module Name (MyType, myValue) where + +-- Um padrão comum é exportar um union type mas não suas tags. Isto é conhecido +-- como "tipo opaco" e é frequentemente utilizado em bibliotecas. + +-- Importe código de outros módulos para utilizá-lo no seu código. +-- Coloque Dict no escopo para você poder chamar Dict.insert. +import Dict + +-- Importe o módulo Dict e o tipo Dict para que suas anotações não tenham que +-- dizer Dict.Dict. Você ainda pode utilizar Dict.insert. +import Dict exposing (Dict) + +-- Renomeie um import. +import Graphics.Collage as C + +{-- Portas --} + +-- Uma porta indica que você estará se comunicando com o mundo exterior. +-- Portas são permitidas somente no módulo Main. + +-- Uma porta de entrada é apenas uma assinatura de tipo. +port clientID : Int + +-- Uma porta de saída tem uma definição. +port clientOrders : List String +port clientOrders = ["Books", "Groceries", "Furniture"] + +-- Não vamos entrar em detalhes, mas você configura callbacks no JavaScript +-- para enviar nas portas de entrada e receber nas portas de saída. + +{-- Ferramentas de Linha de Comando --} + +-- Compila um arquivo. +$ elm make MyFile.elm + +-- A primeira vez que você fizer isso, o Elm instalará as bibliotecas internas +-- e criará o elm-package.json, onde a informação sobre seu projeto é mantida. + +-- O reactor é um servidor que compila e roda seus arquivos. +-- Clique na chave ao lado dos nomes de arquivo para entrar no depurador de +-- viagem no tempo. +$ elm reactor + +-- Teste expressões simples no Read-Eval-Print Loop. +$ elm repl + +-- Pacotes são identificados pelo usuário e nome do repositório no GitHub. +-- Instale um novo pacote e registre-o no elm-package.json. +$ elm package install evancz/elm-html + +-- Veja o que mudou entre as versões de um pacote. +$ elm package diff evancz/elm-html 3.0.0 4.0.2 +-- O gerenciador de pacotes do Elm obriga o versionamento semântico, logo +-- mudanças de versões no minor nunca quebrará o seu build! +``` + +A linguagem Elm é supreendentemente pequena. Agora você pode olhar para quase +qualquer código-fonte em Elm e ter uma ideia aproximada do que está acontecendo. +No entanto, as possibilidades para código resistente a erros e de fácil +refatoração são infinitas! + +Aqui estão algumas referências utéis. + +* O [site do Elm](http://elm-lang.org/). Ele inclui: + * Links para os [instaladores](http://elm-lang.org/install) + * [Documentação](http://elm-lang.org/docs), incluindo [a referência de sintaxe](http://elm-lang.org/docs/syntax) + * Muitos [exemplos](http://elm-lang.org/examples) úteis + +* Documentação para as [bibliotecas internas do Elm](http://package.elm-lang.org/packages/elm-lang/core/latest/). Tome nota de: + * [Basics](http://package.elm-lang.org/packages/elm-lang/core/latest/Basics), que é importada por padrão + * [Maybe](http://package.elm-lang.org/packages/elm-lang/core/latest/Maybe) e seu primo [Result](http://package.elm-lang.org/packages/elm-lang/core/latest/Result), comumente utilizados para valores faltantes e manipulação de erros + * Estruturas de dados como [List](http://package.elm-lang.org/packages/elm-lang/core/latest/List), [Array](http://package.elm-lang.org/packages/elm-lang/core/latest/Array), [Dict](http://package.elm-lang.org/packages/elm-lang/core/latest/Dict) e [Set](http://package.elm-lang.org/packages/elm-lang/core/latest/Set) + * [Codificação](http://package.elm-lang.org/packages/elm-lang/core/latest/Json-Encode) e [decodificação](http://package.elm-lang.org/packages/elm-lang/core/latest/Json-Decode) JSON + +* [A Arquitetura Elm](https://github.com/evancz/elm-architecture-tutorial#the-elm-architecture). Uma dissertação pelo criador do Elm com exemplos sobre como organizar código em componentes. + +* A [lista de e-mail do Elm](https://groups.google.com/forum/#!forum/elm-discuss). Todos são amigáveis e solícitos. + +* [Escopo em Elm](https://github.com/elm-guides/elm-for-js/blob/master/Scope.md#scope-in-elm) e [Como Ler uma Anotação de Tipo](https://github.com/elm-guides/elm-for-js/blob/master/How%20to%20Read%20a%20Type%20Annotation.md#how-to-read-a-type-annotation). Mais sobre guias da comunidade sobre o básico de Elm escrito por desenvolvedores JavaScript. + +Saia e escreva algum código Elm! diff --git a/pt-br/git-pt.html.markdown b/pt-br/git-pt.html.markdown index 981da503..e59ba901 100644 --- a/pt-br/git-pt.html.markdown +++ b/pt-br/git-pt.html.markdown @@ -2,11 +2,15 @@ category: tool tool: git lang: pt-br -filename: LearnGit.txt +filename: LearnGit-br.txt contributors: - ["Jake Prather", "http://github.com/JakeHP"] + - ["Leo Rudberg" , "http://github.com/LOZORD"] + - ["Betsy Lorton" , "http://github.com/schbetsy"] + - ["Bruno Volcov", "http://github.com/volcov"] translators: - ["Suzane Sant Ana", "http://github.com/suuuzi"] + - ["Bruno Volcov", "http://github.com/volcov"] --- Git é um sistema distribuido de gestão para código fonte e controle de versões. @@ -28,7 +32,7 @@ a um arquivo ou conjunto de arquivos ao longo do tempo. de arquivos. * Controle de versão distribuído foca em compartilhar alterações. Cada alteração é associada a um *id* único. -* Sistemas distribuídos não tem estrutura definida. É possivel ter um sistema +* Sistemas distribuídos não têm estrutura definida. É possivel ter um sistema centralizado ao estilo SVN usando git. [Informação adicional (EN)](http://git-scm.com/book/en/Getting-Started-About-Version-Control) @@ -52,7 +56,7 @@ referências. Pode ser descrito como uma estrutura de dados de código fonte com a particularidade de cada elemento do código fonte permitir acesso ao histórico das suas alterações, entre outras coisas. -Um repositório git é constituido pelo diretório .git e a *working tree* +Um repositório git é constituído pelo diretório .git e a *working tree* ### Diretório .git (componente do repositório) @@ -84,6 +88,11 @@ Um *branch* é essencialmente uma referência que aponta para o último *commit* efetuado. Na medida que são feitos novos commits, esta referência é atualizada automaticamente e passa a apontar para o commit mais recente. +### *Tag* + +Uma tag é uma marcação em um ponto específico da história. Geralmente as +pessoas usam esta funcionalidade para marcar pontos de release (v2.0, e por aí vai) + ### *HEAD* e *head* (componentes do diretório .git) *HEAD* é a referência que aponta para o *branch* em uso. Um repositório só tem @@ -131,10 +140,10 @@ Para visualizar rapidamente o detalhamento de cada comando ou apenas lembrar da # Ver rapidamente os comandos disponiveis $ git help -# Ver todos os comandos disponiveis +# Ver todos os comandos disponíveis $ git help -a -# Usar o *help* para um comando especifico +# Usar o *help* para um comando específico # git help <comando_aqui> $ git help add $ git help commit @@ -149,7 +158,7 @@ do repositório) e o *commit* da *HEAD* atual. ```bash # Apresenta o *branch*, arquivos não monitorados, alterações e outras -# difereças +# diferenças $ git status # Para aprender mais detalhes sobre git *status* @@ -196,6 +205,29 @@ $ git branch -m myBranchName myNewBranchName $ git branch myBranchName --edit-description ``` +### Tag + +Gerencia as *tags* + +```bash +# Listar tags +$ git tag +# Criar uma tag anotada. +# O parâmetro -m define uma mensagem, que é armazenada com a tag. +# Se você não especificar uma mensagem para uma tag anotada, +# o Git vai rodar seu editor de texto para você digitar alguma coisa. +$ git tag -a v2.0 -m 'minha versão 2.0' +# Mostrar informações sobre a tag +# O comando mostra a informação da pessoa que criou a tag, +# a data de quando o commit foi taggeado, +# e a mensagem antes de mostrar a informação do commit. +$ git show v2.0 +# Enviar uma tag para o repositório remoto +$ git push origin v2.0 +# Enviar várias tags para o repositório remoto +$ git push origin --tags +``` + ### checkout Atualiza todos os arquivos no diretório do projeto para que fiquem iguais @@ -368,7 +400,7 @@ perigoso quando não há certeza do que se está fazendo. ```bash # Restabelece a camada intermediária de registo para o último -# commit (o directório fica sem alterações) +# commit (o diretório fica sem alterações) $ git reset # Restabelece a camada intermediária de registo para o último commit, e diff --git a/pt-br/haskell-pt.html.markdown b/pt-br/haskell-pt.html.markdown index 788dc1d2..181aa471 100644 --- a/pt-br/haskell-pt.html.markdown +++ b/pt-br/haskell-pt.html.markdown @@ -93,7 +93,7 @@ not False -- Nega uma falácia "AbBbbcAbbcbBbcbcb" !! 2 -- 'B' ---------------------------------------------------- --- Listas e Túplas +-- 2. Listas e Túplas ---------------------------------------------------- -- A construção de uma lista precisa ser de elementos homogêneos diff --git a/pt-br/hy-pt.html.markdown b/pt-br/hy-pt.html.markdown index 4230579d..5fa4df75 100644 --- a/pt-br/hy-pt.html.markdown +++ b/pt-br/hy-pt.html.markdown @@ -171,6 +171,6 @@ Este tutorial é apenas uma introdução básica para hy/lisp/python. Docs Hy: [http://hy.readthedocs.org](http://hy.readthedocs.org) -Repo Hy no Github: [http://github.com/hylang/hy](http://github.com/hylang/hy) +Repo Hy no GitHub: [http://github.com/hylang/hy](http://github.com/hylang/hy) Acesso ao freenode irc com #hy, hashtag no twitter: #hylang diff --git a/pt-br/java-pt.html.markdown b/pt-br/java-pt.html.markdown index 3c9512aa..82989502 100644 --- a/pt-br/java-pt.html.markdown +++ b/pt-br/java-pt.html.markdown @@ -214,42 +214,42 @@ public class LearnJava { //Iteração feita 10 vezes, fooFor 0->9 } System.out.println("Valor do fooFor: " + fooFor); - - // O Loop For Each + + // O Loop For Each // Itera automaticamente por um array ou lista de objetos. int[] fooList = {1,2,3,4,5,6,7,8,9}; //estrutura do loop for each => for(<objeto> : <array_de_objeto>) //lê-se: para cada objeto no array //nota: o tipo do objeto deve ser o mesmo do array. - + for( int bar : fooList ){ //System.out.println(bar); //Itera 9 vezes e imprime 1-9 em novas linhas } - + // Switch // Um switch funciona com os tipos de dados: byte, short, char e int // Ele também funciona com tipos enumerados (vistos em tipos Enum) // como também a classe String e algumas outras classes especiais // tipos primitivos: Character, Byte, Short e Integer - int mes = 3; - String mesString; - switch (mes){ + int mes = 3; + String mesString; + switch (mes){ case 1: - mesString = "Janeiro"; + mesString = "Janeiro"; break; case 2: - mesString = "Fevereiro"; + mesString = "Fevereiro"; break; case 3: - mesString = "Março"; + mesString = "Março"; break; default: - mesString = "Algum outro mês"; + mesString = "Algum outro mês"; break; } System.out.println("Resultado do Switch: " + mesString); - + // Condição de forma abreviada. // Você pode usar o operador '?' para atribuições rápidas ou decisões lógicas. // Lê-se "Se (declaração) é verdadeira, use <primeiro valor> @@ -287,9 +287,9 @@ public class LearnJava { // Classes e Métodos /////////////////////////////////////// - System.out.println("\n->Classes e Métodos"); + System.out.println("\n->Classes e Métodos"); - // (segue a definição da classe Bicicleta) + // (segue a definição da classe Bicicleta) // Use o new para instanciar uma classe Bicicleta caloi = new Bicicleta(); // Objeto caloi criado. @@ -318,9 +318,9 @@ class Bicicleta { // Atributos/Variáveis da classe Bicicleta. public int ritmo; // Public: Pode ser acessada em qualquer lugar. - private int velocidade; // Private: Apenas acessível a classe. + private int velocidade; // Private: Apenas acessível a classe. protected int catraca; // Protected: Acessível a classe e suas subclasses. - String nome; // default: Apenas acessível ao pacote. + String nome; // default: Apenas acessível ao pacote. // Construtores são uma forma de criação de classes // Este é o construtor padrão. @@ -388,7 +388,7 @@ class Bicicleta { // Velocipede é uma subclasse de bicicleta. class Velocipede extends Bicicleta { // (Velocípedes são bicicletas com rodas dianteiras grandes - // Elas não possuem catraca.) + // Elas não possuem catraca.) public Velocipede(int ritmoInicial, int velocidadeInicial){ // Chame o construtor do pai (construtor de Bicicleta) com o comando super. @@ -407,7 +407,7 @@ class Velocipede extends Bicicleta { // Interfaces // Sintaxe de declaração de Interface -// <nível de acesso> Interface <nome-da-interface> extends <super-interfaces> { +// <nível de acesso> interface <nome-da-interface> extends <super-interfaces> { // // Constantes // // Declarações de método //} @@ -415,11 +415,15 @@ class Velocipede extends Bicicleta { // Exemplo - Comida: public interface Comestivel { public void comer(); // Qualquer classe que implementa essa interface, deve - // Implementar este método. + // implementar este método. } public interface Digestivel { public void digerir(); + // Em Java 8, interfaces podem ter métodos default. + // public void digerir() { + // System.out.println("digerindo ..."); + // } } @@ -438,7 +442,7 @@ public class Fruta implements Comestivel, Digestivel { } // Em Java, você pode estender somente uma classe, mas você pode implementar muitas -// Interfaces. Por exemplo: +// interfaces. Por exemplo: public class ClasseExemplo extends ExemploClassePai implements InterfaceUm, InterfaceDois { @@ -461,8 +465,8 @@ public class ClasseExemplo extends ExemploClassePai implements InterfaceUm, //} // Marcar uma classe como abstrata significa que ela contém métodos abstratos que devem -// ser definido em uma classe filha. Semelhante às interfaces, classes abstratas não podem -// ser instanciadas, ao invés disso devem ser extendidas e os métodos abstratos +// ser definidos em uma classe filha. Semelhante às interfaces, classes abstratas não podem +// ser instanciadas, ao invés disso devem ser estendidas e os métodos abstratos // definidos. Diferente de interfaces, classes abstratas podem conter uma mistura de // métodos concretos e abstratos. Métodos em uma interface não podem ter um corpo, // a menos que o método seja estático, e as variáveis sejam finais, por padrão, ao contrário de um @@ -482,7 +486,7 @@ public abstract class Animal // Não há necessidade de inicializar, no entanto, em uma interface // a variável é implicitamente final e, portanto, tem - // de ser inicializado. + // de ser inicializada. protected int idade; public void mostrarIdade() @@ -501,7 +505,7 @@ class Cachorro extends Animal { // Nota: ainda precisamos substituir os métodos abstratos na - // classe abstrata + // classe abstrata. @Override public void fazerSom() { @@ -532,13 +536,13 @@ class Cachorro extends Animal //} // Classes finais são classes que não podem ser herdadas e são, portanto, um -// filha final. De certa forma, as classes finais são o oposto de classes abstratas -// Porque classes abstratas devem ser estendidas, mas as classes finais não pode ser +// filho final. De certa forma, as classes finais são o oposto de classes abstratas, +// porque classes abstratas devem ser estendidas, mas as classes finais não podem ser // estendidas. public final class TigreDenteDeSabre extends Animal { // Nota: Ainda precisamos substituir os métodos abstratos na - // classe abstrata. + // classe abstrata. @Override public void fazerSom(); { @@ -552,7 +556,7 @@ public abstract class Mamifero() // Sintaxe de Métodos Finais: // <modificador-de-acesso> final <tipo-de-retorno> <nome-do-método>(<argumentos>) - // Métodos finais, como, classes finais não podem ser substituídas por uma classe filha, + // Métodos finais, como classes finais, não podem ser substituídos por uma classe filha, // e são, portanto, a implementação final do método. public final boolean EImpulsivo() { @@ -626,11 +630,11 @@ Os links fornecidos aqui abaixo são apenas para ter uma compreensão do tema, u Outros tópicos para pesquisar: -* [Tutorial Java para Sun Trail / Oracle](http://docs.oracle.com/javase/tutorial/index.html) +* [Tutorial Java para Sun Trail / Oracle](http://docs.oracle.com/javase/tutorial/index.html) * [Modificadores de acesso do Java](http://docs.oracle.com/javase/tutorial/java/javaOO/accesscontrol.html) -* [Coceitos de Programação Orientada à Objetos](http://docs.oracle.com/javase/tutorial/java/concepts/index.html): +* [Coceitos de Programação Orientada à Objetos](http://docs.oracle.com/javase/tutorial/java/concepts/index.html): * [Herança](http://docs.oracle.com/javase/tutorial/java/IandI/subclasses.html) * [Polimorfismo](http://docs.oracle.com/javase/tutorial/java/IandI/polymorphism.html) * [Abstração](http://docs.oracle.com/javase/tutorial/java/IandI/abstract.html) @@ -646,3 +650,9 @@ Outros tópicos para pesquisar: Livros: * [Use a cabeça, Java] (http://www.headfirstlabs.com/books/hfjava/) + +Apostila: + +* [Java e Orientação a Objetos] (http://www.caelum.com.br/apostila-java-orientacao-objetos/) + +* [Java para Desenvolvimento Web] (https://www.caelum.com.br/apostila-java-web/) diff --git a/pt-br/javascript-pt.html.markdown b/pt-br/javascript-pt.html.markdown index 59c6890e..e337f4bc 100644 --- a/pt-br/javascript-pt.html.markdown +++ b/pt-br/javascript-pt.html.markdown @@ -197,7 +197,6 @@ myObj.myFourthKey; // = undefined // A sintaxe para essa seção é quase idêntica a maioria das linguagens. -// The `if` structure works as you'd expect. // A estrutura `if` funciona como deveria ser. var count = 1 if (count == 3){ @@ -219,9 +218,6 @@ do { input = getInput(); } while (!isValid(input)) -// The `for` loop is the same as C and Java: -// initialisation; continue condition; iteration. - // O loop `for` é o mesmo de C e Java: // inicialização, condição para continuar; iteração for (var i = 0; i < 5; i++){ diff --git a/pt-br/jquery-pt.html.markdown b/pt-br/jquery-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..d49bea0f --- /dev/null +++ b/pt-br/jquery-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,131 @@ +--- +category: tool +tool: jquery +contributors: + - ["Sawyer Charles", "https://github.com/xssc"] +translators: + - ["Nikolas Silva", "https://github.com/nikolassilva"] +filename: jquery-pt.js +lang: pt-br +--- + +jQuery é uma biblioteca JavaScript que te ajuda a "fazer mais, escrevendo menos". Ela faz com que muitas tarefas comuns em JavaScript sejam mais simples de escrever. jQuery é usado por grandes empresas e desenvolvedores do mundo todo. Ela torna o AJAX, manipulação de eventos, manipulação do DOM, entre outros, mais fácil e rápido. + +Pelo jQuery ser uma biblioteca JavaScript você deve [aprende-lo primeiro](https://learnxinyminutes.com/docs/pt-br/javascript-pt/) + +```js + + +/////////////////////////////////// +// 1. Seletores + +// Seletores no jQuery são usados para selecionar um elemento +var page = $(window); // Seleciona toda a viewport + +// Seletores também podem ser na forma do CSS +var paragraph = $('p'); // Seleciona todos elementos de parágrafo +var table1 = $('#table1'); // Seleciona o elemento com id 'table1' +var squares = $('.square'); // Seleciona todos elementos com classe 'square' +var square_p = $('p.square') // Seleciona todos elementos de parágrafo com a classe 'square' + + +/////////////////////////////////// +// 2. Eventos e Efeitos +// jQuery é muito bom em manipular o que acontece quando um evento é disparado +// Um evento muito usado é o 'ready' +// Você pode usar o método ready para esperar até que um elemento tenha terminado de carregar +$(document).ready(function(){ + // O código não será executado até que o documento carregue +}); +// Você também pode usar funções declaradas +function onAction() { + // Isso será executado quando um evento for disparado +} +$('#btn').click(onAction); // Chama 'onAction' quando o elemento receber um clique + +// Outros eventos comuns são: +$('#btn').dblclick(onAction); // Clique duplo +$('#btn').hover(onAction); // Mouse sobre elemento +$('#btn').focus(onAction); // Elemento recebe foco +$('#btn').blur(onAction); // Elemento perde foco +$('#btn').submit(onAction); // Envio de formulário +$('#btn').select(onAction); // Quando o elemento é selecionado +$('#btn').keydown(onAction); // Quando uma tecla é segurada +$('#btn').keyup(onAction); // Quando uma tecla é solta +$('#btn').keypress(onAction); // Quando uma tecla é pressionada +$('#btn').mousemove(onAction); // Quando o mouse é movido +$('#btn').mouseenter(onAction); // Quando o mouse entra no elemento +$('#btn').mouseleave(onAction); // Quando o mouse sai do elemento + + +// Eles também podem disparar os eventos em vez de manipulá-los, +// simplesmente deixando de passar os parâmetros +$('#btn').dblclick(); // Dispara um clique duplo no elemento + +// Você pode manipular múltiplos eventos usando o seletor apenas uma vez +$('#btn').on( + {dblclick: myFunction1} // Disparado num clique duplo + {blur: myFunction1} // Disparado quando perder o foco +); + +// Você pode mover e esconder elementos com alguns métodos de efeito +$('.table').hide(); // Esconde o elemento + +// Nota: chamar uma função nesse método ainda irá esconder o elemento +$('.table').hide(function(){ + // Elemento é escondido e a função é executada +}); + +// Você pode guardar seletores em variáveis +var tables = $('.table'); + +// Alguns métodos básicos de manipulação do DOM: +tables.hide(); // Esconde elemento(s) +tables.show(); // Exibe elemento(s) +tables.toggle(); // Alterna entre esconder/exibir +tables.fadeOut(); // Efeito fade out +tables.fadeIn(); // Efeito fade in +tables.fadeToggle(); // Alterna entre fade out/in +tables.fadeTo(0.5); // Efeito fade com opacidade específica (entre 0 e 1) +tables.slideUp(); // Efeito de deslize pra cima +tables.slideDown(); // Efeito de deslize pra baixo +tables.slideToggle(); // Alterna entre deslizar pra cima/baixo + +// Todos os métodos acima levam velocidade (em milissegundos) e uma função callback +tables.hide(1000, myFunction); // Esconde o elemento em 1 segundo e chama a função + +// No fadeTo é obrigatório definir a opacidade como segundo parâmetro +tables.fadeTo(2000, 0.1, myFunction); // 2 segundos de fade para 0.1 de opacidade e chama a função + +// Você pode fazer animações mais avançadas com o método animate +tables.animate({'margin-top':"+=50", height: "100px"}, 500, myFunction); +// O método animate leva um objeto com valores CSS, +// um parâmetro de opções para melhorar a animação +// e uma função callback, como de costume + +/////////////////////////////////// +// 3. Manipulação + +// São similares aos efeitos, mas podem fazer mais +$('div').addClass('taming-slim-20'); // Adiciona a classe taming-slim-20 em todas as divs + +// Métodos comuns de manipulação +$('p').append('Hello world'); // Adiciona ao final do elemento +$('p').attr('class'); // Obtém o valor de um atributo +$('p').attr('class', 'content'); // Define o valor de um atributo +$('p').hasClass('taming-slim-20'); // Retorna true se tiver a classe +$('p').height(); // Obtém/define a altura do elemento + + +// Pra maioria dos métodos de manipulação, pegar o valor de um +// elemento só afetará o primeiro deles +$('p').height(); // Obtém a altura da primeira tag 'p' + +// Você pode usar o método each pra percorrer os elementos +var heights = []; +$('p').each(function() { + heights.push($(this).height()); // Adiciona a altura das tags 'p' na array +}); + + +``` diff --git a/pt-br/julia-pt.html.markdown b/pt-br/julia-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..48d97e58 --- /dev/null +++ b/pt-br/julia-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,748 @@ +--- +language: Julia +filename: learnjulia-pt.jl +contributors: + - ["Leah Hanson", "http://leahhanson.us"] +translators: + - ["Davidson Mizael", "https://github.com/davidsonmizael"] +lang: pt-br +--- + +Julia é uma linguagem homoiconic funcional focada na computação tecnica. Ao mesmo tempo que ela tem todo o poder dos homoiconic macros, funções de primeira classe, e controle de baixo nivel, Julia é tão facil para aprender e usar quanto Python. + +Este tutorial é baseado no Julia 0.3. + +```ruby +# Linhas únicas de comentários começam com o simbolo hash(jogo da velha). +#= Comentários de multiplas linhas podem ser escritos + colocando '#=' antes do texto e '=#' + após o texto. Eles também podem ser agrupados +=# + +#################################################### +## 1. Tipos primitivos e operadores +#################################################### + +# Tudo em Julia é uma expressão. + +# Há muitos tipos básicos de numeros. +3 # => 3 (Int64) +3.2 # => 3.2 (Float64) +2 + 1im # => 2 + 1im (Complex{Int64}) +2//3 # => 2//3 (Rational{Int64}) + +# Todos os operadores inseguros normais estão disponiveis. +1 + 1 # => 2 +8 - 1 # => 7 +10 * 2 # => 20 +35 / 5 # => 7.0 +5 / 2 # => 2.5 # dividir um Int por um Int resulta em um float +div(5, 2) # => 2 # para um restultado truncado, use div +5 \ 35 # => 7.0 +2 ^ 2 # => 4 # elevado,não o opeardor binário xor +12 % 10 # => 2 + +# Impõe a priodidade nos parenteses +(1 + 3) * 2 # => 8 + +# Operadores binarios +~2 # => -3 # not +3 & 5 # => 1 # and +2 | 4 # => 6 # or +2 $ 4 # => 6 # xor +2 >>> 1 # => 1 # deslocamento lógico de bits a direita +2 >> 1 # => 1 # deslocamento aritmético de bits a direita +2 << 1 # => 4 # deslocamento lógico/aritmético de bits a esquerda + +# Você pode usar a função bits para ver a representação binária de um numero. +bits(12345) +# => "0000000000000000000000000000000000000000000000000011000000111001" +bits(12345.0) +# => "0100000011001000000111001000000000000000000000000000000000000000" + +# Valores booleanos são primitivos. +true +false + +# Operadores booleanos +!true # => false +!false # => true +1 == 1 # => true +2 == 1 # => false +1 != 1 # => false +2 != 1 # => true +1 < 10 # => true +1 > 10 # => false +2 <= 2 # => true +2 >= 2 # => true +# Comparações podem ser encadeadas +1 < 2 < 3 # => true +2 < 3 < 2 # => false + +# Strings são criadas com " +"Isso é uma String." + +# Caracteres literais são escritos com ' +'a' + +# Uma string pode ser indexada como um vetor de caracteres +"Isso é uma string"[1] # => 'I' # Julia começa a indexar a partir do 1 +# Porém isso não funcionará direito com strings em UTF8, +# portanto é recomendado usar iterações sobre uma string (map, loops com for, etc). + +# $ pode ser usado para interpolação de string: +"2 + 2 = $(2 + 2)" # => "2 + 2 = 4" +# Você pode usar qualquer expressão Julia dentro dos parenteses. + +# Outro jeito de formatar strings é com um macro no printf. +@printf "%d é menor que %f" 4.5 5.3 # 5 é menor que 5.300000 + +# Escrever na tela é fácil +println("Eu sou Julia. Prazer em conhece-lo!") + +#################################################### +## 2. Variáveis e coleções +#################################################### + +#Você não declara variáveis antes de atribui-lás. +some_var = 5 # => 5 +some_var # => 5 + +# Acessando a variável anterior não iniciada é um erro +try + some_other_var # => ERROR: some_other_var não definida +catch e + println(e) +end + +# Nomes de variáveis começam com uma letra. +# Depois disso, você pode usar letras, digitos, underscores e pontos de exclamação. +SomeOtherVar123! = 6 # => 6 + +# Você também pode usar caractéres unicode +☃ = 8 # => 8 +# Estes são especialmente reservados para notações matemáticas. +2 * π # => 6.283185307179586 + +# Uma nota na convenção de nomes em Julia: +# +# * A separação de palavras pode ser feita por underscores ('_'), mas o uso +# de underscore é desencorajado a menos que o nome da variável seja dificil +# de ler. +# +# * Os nomes de tipos começam com letra maiúscula e a separação de letras é +# feita a partir de CamelCase no lugar de underscores. +# +# * Nomes de funções e macros são em minúsculo, sem underscore. +# +# * Funções que modificam a própria entrada tem nomes que terminam em !. Estas +# funções são chamadas as vezes de funções de mutação ou função in-place. + +# Vetores armazenam uma sequencia de valores indexados por integer de 1 a n: +a = Int64[] # => 0-element Int64 Array + +# 1-Vetores dimensionais literais podem ter seus valores separados por virgula. +b = [4, 5, 6] # => 3-element Int64 Array: [4, 5, 6] +b[1] # => 4 +b[end] # => 6 + +# 2-Vetores dimensionais usam espaço para separar valores e ponto e virgula para linhas. +matrix = [1 2; 3 4] # => 2x2 Int64 Array: [1 2; 3 4] + +# Adiciona-se coisas ao final de uma lista com push! e append! +push!(a,1) # => [1] +push!(a,2) # => [1,2] +push!(a,4) # => [1,2,4] +push!(a,3) # => [1,2,4,3] +append!(a,b) # => [1,2,4,3,4,5,6] + +# Remove-se do final com pop! +pop!(b) # => 6 e 'b' agora é [4,5] + +# Vamos coloca-lo de novo +push!(b,6) # 'b' agora é [4,5,6] de novo. + +a[1] # => 1 # lembre-se que Julia indexa a partir de 1, não 0. + +# end é um atalho para a ultima posição. Pode ser usada em qualquer +# expressão indexada. +a[end] # => 6 + +# nós também temos shift e unshift +shift!(a) # => 1 e 'a' agora é [2,4,3,4,5,6] +unshift!(a,7) # => [7,2,4,3,4,5,6] + +# Funções que terminam com ponto de exclamação indicam que elas modificam +# seus argumentos. +arr = [5,4,6] # => 3-element Int64 Array: [5,4,6] +sort(arr) # => [4,5,6]; 'arr' continua [5,4,6] +sort!(arr) # => [4,5,6]; 'arr' agora é [4,5,6] + +# Olhar além dos limites é um BoundsError +try + a[0] # => ERROR: BoundsError() in getindex at array.jl:270 + a[end+1] # => ERROR: BoundsError() in getindex at array.jl:270 +catch e + println(e) +end + +# Erros listam a linha e o nome do arquivo que ele está, mesmo se for uma +# biblioteca padrão. Se você construiu Julia pelo source, você pode olhar na +# pasta base dentro da pasta do Julia para encontrar esses arquivos. + +# Você pode inicializar vetores com limites +a = [1:5;] # => 5-element Int64 Array: [1,2,3,4,5] + +# Você pode ver até um limite com a sintaxe separada +a[1:3] # => [1, 2, 3] +a[2:end] # => [2, 3, 4, 5] + +# Remova elementos de um array pelo index com splice! +arr = [3,4,5] +splice!(arr,2) # => 4 ; arr is now [3,5] + +# Concatene listas com append! +b = [1,2,3] +append!(a,b) # 'a' agora é [1, 2, 3, 4, 5, 1, 2, 3] + +# Cheque se um valor existe me uma lista com in +in(1, a) # => true + +# Veja o tamanho com lenght +length(a) # => 8 + +# Tuples não podem ser mudados. +tup = (1, 2, 3) # => (1,2,3) # um tuple (Int64,Int64,Int64). +tup[1] # => 1 +try: + tup[1] = 3 # => ERROR: não há metodo setindex!((Int64,Int64,Int64),Int64,Int64) +catch e + println(e) +end + +# Muitas litas de funções também trabalham com tuples +length(tup) # => 3 +tup[1:2] # => (1,2) +in(2, tup) # => true + +#Você pode desempacotar tuples para variáveis. +a, b, c = (1, 2, 3) # => (1,2,3) # 'a' agora é 1, 'b' agora é 2 e 'c' agora é 3 + +# Tuplas são criados mesmo se você deixar fora dos parenteses +d, e, f = 4, 5, 6 # => (4,5,6) + +# Uma tupla de um elemento é diferente do valor que ele contém +(1,) == 1 # => false +(1) == 1 # => true + +# Olhe como é facil pra trocar dois valores +e, d = d, e # => (5,4) # 'd' agora é 5 e 'e' agora é 4 + +# Dicionários armazenam mapeamentos +empty_dict = Dict() # => Dict{Any,Any}() + +# Você pode criar um dicionário usando um literal +filled_dict = ["one"=> 1, "two"=> 2, "three"=> 3] +# => Dict{ASCIIString,Int64} + +# Veja os valores com [] +filled_dict["one"] # => 1 + +# Pegue todas as chaves +keys(filled_dict) +# => KeyIterator{Dict{ASCIIString,Int64}}(["three"=>3,"one"=>1,"two"=>2]) +# Nota - as chaves dos dicionários não são ordenadas nem estão na ordem que você as inseriu. + +# Pegue todos os valores +values(filled_dict) +# => ValueIterator{Dict{ASCIIString,Int64}}(["three"=>3,"one"=>1,"two"=>2]) +# Nota - A mesma coisa que na nota acima sobre a ordenação das chaves. + +# Cheque pela existencia de chaves em um dicionário com in e haskey +in(("one", 1), filled_dict) # => true +in(("two", 3), filled_dict) # => false +haskey(filled_dict, "one") # => true +haskey(filled_dict, 1) # => false + +# Procurar por uma chave não existente irá gerar um erro +try + filled_dict["four"] # => ERROR: key not found: four in getindex at dict.jl:489 +catch e + println(e) +end + +# Use o método get para escapar desse erro passando um valor padrão +# get(dictionary,key,default_value) +get(filled_dict,"one",4) # => 1 +get(filled_dict,"four",4) # => 4 + +# Use sets para representar coleções de valores unicos e não ordenados +empty_set = Set() # => Set{Any}() +# Inicialize um set com valores +filled_set = Set(1,2,2,3,4) # => Set{Int64}(1,2,3,4) + +# Adicione mais valores para um set +push!(filled_set,5) # => Set{Int64}(5,4,2,3,1) + +# Cheque se um valor está no set +in(2, filled_set) # => true +in(10, filled_set) # => false + +# Não há funções para interseção de set, união e diferença. +other_set = Set(3, 4, 5, 6) # => Set{Int64}(6,4,5,3) +intersect(filled_set, other_set) # => Set{Int64}(3,4,5) +union(filled_set, other_set) # => Set{Int64}(1,2,3,4,5,6) +setdiff(Set(1,2,3,4),Set(2,3,5)) # => Set{Int64}(1,4) + +#################################################### +## 3. Controle de fluxo +#################################################### + +# Vamos fazer uma variável +some_var = 5 + +# Aqui está um if. Identação nao é importante em Julia. +if some_var > 10 + println("some_var é totalmente maior que 10.") +elseif some_var < 10 # Essa clausula elseif é opcional. + println("some_var é menor que 10.") +else # A clausula else é opcional também. + println("some_var é literalmente 10.") +end +# => exibe "some_var é menor que 10" + +# Loops for repetem sobre variaveis iteráveis. +# Tipos iterativos incluem Range, Array, set Dict e String. +for animal=["dog", "cat", "mouse"] + println("$animal is a mammal") + # Você pode interpolar variáveis usando $ ou expressões em strings +end +# exibe: +# dog is a mammal +# cat is a mammal +# mouse is a mammal + +# Você pode usar 'in' no lugar de '='. +for animal in ["dog", "cat", "mouse"] + println("$animal is a mammal") +end +# exibe: +# dog is a mammal +# cat is a mammal +# mouse is a mammal + +for a in ["dog"=>"mammal","cat"=>"mammal","mouse"=>"mammal"] + println("$(a[1]) is a $(a[2])") +end +# exibe: +# dog is a mammal +# cat is a mammal +# mouse is a mammal + +for (k,v) in ["dog"=>"mammal","cat"=>"mammal","mouse"=>"mammal"] + println("$k is a $v") +end +# exibe: +# dog is a mammal +# cat is a mammal +# mouse is a mammal + +# Loops while circulam enquanto a condição é true +x = 0 +while x < 4 + println(x) + x += 1 # Abreveação para x = x + 1 +end +# exibe: +# 0 +# 1 +# 2 +# 3 + +# Trate exceções com um bloco try/catch +try + error("help") +catch e + println("caught it $e") +end +# => caught it ErrorException("help") + + +#################################################### +## 4. Funções +#################################################### + +# A palavra chave 'function' cria novas funções +#function name(arglist) +# corpo... +#end +function add(x, y) + println("x is $x and y is $y") + + # Funções retornam o valor da sua ultima declaração +t x + y +end + +add(5, 6) # => 11 after printing out "x is 5 and y is 6" + +# Você pode definir funções que tomam um numero incerto de +# argumentos +function varargs(args...) + return args + # use a palavra chave return para retornar um valor em qualquer parte da função +end +# => varargs (generic function with 1 method) + +varargs(1,2,3) # => (1,2,3) + +# O ... é chamado de splat. +# Nós apenas o usamos na definição de uma função. +# Também pode ser usado na chamada de uma função, +# onde ela vai abrir um Array ou o conteúdo de um Tuple na lista de argumentos. +Set([1,2,3]) # => Set{Array{Int64,1}}([1,2,3]) # produz um Set de Arrays +Set([1,2,3]...) # => Set{Int64}(1,2,3) # isso é equivalente a Set(1,2,3) + +x = (1,2,3) # => (1,2,3) +Set(x) # => Set{(Int64,Int64,Int64)}((1,2,3)) # um Set de Tuples +Set(x...) # => Set{Int64}(2,3,1) + +# Você pode definir funções com argumentos posicionais opcionais. +function defaults(a,b,x=5,y=6) + return "$a $b and $x $y" +end + +defaults('h','g') # => "h g and 5 6" +defaults('h','g','j') # => "h g and j 6" +defaults('h','g','j','k') # => "h g and j k" +try + defaults('h') # => ERROR: no method defaults(Char,) + defaults() # => ERROR: no methods defaults() +catch e + println(e) +end + +# Você pode definir funções que tomam argumentos como palavras chaves +function keyword_args(;k1=4,name2="hello") # note the ; + return ["k1"=>k1,"name2"=>name2] +end + +keyword_args(name2="ness") # => ["name2"=>"ness","k1"=>4] +keyword_args(k1="mine") # => ["k1"=>"mine","name2"=>"hello"] +keyword_args() # => ["name2"=>"hello","k1"=>4] + +# Você pode combinar todos os tipos de argumentos em uma só função +function all_the_args(normal_arg, optional_positional_arg=2; keyword_arg="foo") + println("normal arg: $normal_arg") + println("optional arg: $optional_positional_arg") + println("keyword arg: $keyword_arg") +end + +all_the_args(1, 3, keyword_arg=4) +# exibe: +# normal arg: 1 +# optional arg: 3 +# keyword arg: 4 + +# Julia tem funções de primeira classe +function create_adder(x) + adder = function (y) + return x + y + end + return adder +end + +# Isso é "sintexe furiosa de lambda" pra criar funções anônimas. +(x -> x > 2)(3) # => true + +#Esta função é identica a implementação da create_adder acima. +function create_adder(x) + y -> x + y +end + +# Você também pode nomear funções internas, se você quiser +function create_adder(x) + function adder(y) + x + y + end + adder +end + +add_10 = create_adder(10) +add_10(3) # => 13 + + +# Há +# There are built-in higher order functions +map(add_10, [1,2,3]) # => [11, 12, 13] +filter(x -> x > 5, [3, 4, 5, 6, 7]) # => [6, 7] + +# Nós podemos usar listas de compreensão para melhores mapeamentos +[add_10(i) for i=[1, 2, 3]] # => [11, 12, 13] +[add_10(i) for i in [1, 2, 3]] # => [11, 12, 13] + +#################################################### +## 5. Tipos +#################################################### + +#Julia tem um sistema de tipos. +# Todo valor tem um tipo. Variaveis não tem tipos próprios. +# Você pode usar a função 'typeof' para pegar o valor. +typeof(5) # => Int64 + +# Tipos são valores de primeira classe. +typeof(Int64) # => DataType +typeof(DataType) # => DataType +# DataType é o tipo que representa tipos, incluindo ele mesmo. + +# Tipos são usados para documentação, optimização e envio +# Eles não são estaticamente checados. + +# Usuários podem definir tipos +# Eles são como records ou structs em outras linguagens. +# Novos tipos são definidos usando a palavra chave 'type' + +# type Name +# field::OptionalType +# ... +# end +type Tiger + taillength::Float64 + coatcolor # não incluindo uma notação type é o mesmo que '::Any' +end + +# Os argumentos padrões de um construtor são as propriedades +# do tipo na ordem que eles são listados na definição. +tigger = Tiger(3.5,"orange") # => Tiger(3.5,"orange") + +# O tipo double como construtor de função para valores desse tipo +# The type doubles as the constructor function for values of that type +sherekhan = typeof(tigger)(5.6,"fire") # => Tiger(5.6,"fire") + +# Esses tipos no estilo struct são chamados tipos concretos +# Eles podem ser instanciados, mas não podem ter subtipos. +# O outro tipo de tipos são os tipos abstratos. + +# abstract Name +abstract Cat # apenas um nome e um ponto na hierarquia de tipo + +# Tipos abstratos podem ser instanciados, mas não podem ter subtipos. +# Por exemplo, Number é um tipo abstrato +subtypes(Number) # => 6-element Array{Any,1}: + # Complex{Float16} + # Complex{Float32} + # Complex{Float64} + # Complex{T<:Real} + # ImaginaryUnit + # Real +subtypes(Cat) # => 0-element Array{Any,1} + +# Todo tipo tem um super tipo; use a função 'super' para pegá-lo. +typeof(5) # => Int64 +super(Int64) # => Signed +super(Signed) # => Real +super(Real) # => Number +super(Number) # => Any +super(super(Signed)) # => Number +super(Any) # => Any +# Todos esss tipos, exceto o Int64, são abstratos. + +# <: é o operador de subtipagem +type Lion <: Cat # Lion é um subtipo de Cat + mane_color + roar::String +end + +# Você pode definir mais construtores para seu tipo +# É só definir uma função com o mesmo nome do tipo +# e chamar um construtor existente para pegar o valor do tipo correto +Lion(roar::String) = Lion("green",roar) +# Isso é um construtor externo porque ele está fora da definição do tipo + +type Panther <: Cat # Panther também é um subtipo de Cat + eye_color + Panther() = new("green") +# Panthers terão apenas esse construtor, e não construtor padrão. +end +# Usando construtores internos, como Panther faz, lhe da o controle +# sobre como os valores dos tipos são criados. +# Quando possivel, você deve usar construtores externos mais do que internos. + +#################################################### +## 6. Multiple-Dispatch +#################################################### + + +# Em Julia todas as funções nomeadas são funções genericas +# Isso significa que elas são construidas de muitos métodos pequenos +# Cada construtor para Lion é um metodo da função genérica Lion.Lion. + +# Para um exemplo sem construtor, vamos fazer a função meow + +# Definição para Lion, Panther e Tiger +function meow(animal::Lion) + animal.roar #propriedades do tipo de acesso usando a notação ponto '.' +end + +function meow(animal::Panther) + "grrr" +end + +function meow(animal::Tiger) + "rawwwr" +end + +# Testando a função meow +meow(tigger) # => "rawwr" +meow(Lion("brown","ROAAR")) # => "ROAAR" +meow(Panther()) # => "grrr" + +# Revendo o tipo local de hierarchy +issubtype(Tiger,Cat) # => false +issubtype(Lion,Cat) # => true +issubtype(Panther,Cat) # => true + +# Definindo uma função que recebe Cats +function pet_cat(cat::Cat) + println("The cat says $(meow(cat))") +end + +pet_cat(Lion("42")) # => exibe "The cat says 42" +try + pet_cat(tigger) # => ERROR: no method pet_cat(Tiger,) +catch e + println(e) +end + +# Em linguagens orientadas a objeto, envio unico é comúm +# isso significa que o método é selecionado baseado no tipo do seu primeiro argumento +# Em Julia todos os tipos de argumentos contribuem na seleção do melhor método + + +# Vamos definir uma função com mais argumentos, então poderemos ver a diferença +function fight(t::Tiger,c::Cat) + println("The $(t.coatcolor) tiger wins!") +end +# => fight (generic function with 1 method) + +fight(tigger,Panther()) # => exibe The orange tiger wins! +fight(tigger,Lion("ROAR")) # => exibir The orange tiger wins! + +# Vamos mudar o comportamento quando o gato é especificamente um leão +fight(t::Tiger,l::Lion) = println("The $(l.mane_color)-maned lion wins!") +# => fight (generic function with 2 methods) + +fight(tigger,Panther()) # => exobe The orange tiger wins! +fight(tigger,Lion("ROAR")) # => exobe The green-maned lion wins! + +# Nós não precisamos de um tigre para brigar +fight(l::Lion,c::Cat) = println("The victorious cat says $(meow(c))") +# => fight (generic function with 3 methods) + +fight(Lion("balooga!"),Panther()) # => exibe The victorious cat says grrr +try + fight(Panther(),Lion("RAWR")) # => ERROR: no method fight(Panther,Lion) +catch +end + +# Aliás, vamos deixar o gato ir primeiro +fight(c::Cat,l::Lion) = println("The cat beats the Lion") +# => Warning: New definition +# fight(Cat,Lion) at none:1 +# is ambiguous with +# fight(Lion,Cat) at none:2. +# Make sure +# fight(Lion,Lion) +# is defined first. +#fight (generic function with 4 methods) + +# Este aviso é porque não está claro qual método fight será chamado em: +fight(Lion("RAR"),Lion("brown","rarrr")) # => exibe The victorious cat says rarrr +# O resultado pode ser diferente em outras versões de Julia + +fight(l::Lion,l2::Lion) = println("The lions come to a tie") +fight(Lion("RAR"),Lion("brown","rarrr")) # => exibe The lions come to a tie + + +# Embaixo dos panos +# Você pode olhar o llvm e o código assembly gerado. + +square_area(l) = l * l # square_area (generic function with 1 method) + +square_area(5) #25 + +# O que acontece quando alimentamos square_area com um inteiro? +# What happens when we feed square_area an integer? +code_native(square_area, (Int32,)) + # .section __TEXT,__text,regular,pure_instructions + # Filename: none + # Source line: 1 # Prólogo + # push RBP + # mov RBP, RSP + # Source line: 1 + # movsxd RAX, EDI # Busca l na memoria? + # imul RAX, RAX # Faz o quadrado de l e armazena o resultado em RAX + # pop RBP # Restaura o ponteiro de base antigo + # ret # O resultado continua em RAX + +code_native(square_area, (Float32,)) + # .section __TEXT,__text,regular,pure_instructions + # Filename: none + # Source line: 1 + # push RBP + # mov RBP, RSP + # Source line: 1 + # vmulss XMM0, XMM0, XMM0 # Múltiplicação escalar unica de precisão (AVX) + # pop RBP + # ret + +code_native(square_area, (Float64,)) + # .section __TEXT,__text,regular,pure_instructions + # Filename: none + # Source line: 1 + # push RBP + # mov RBP, RSP + # Source line: 1 + # vmulsd XMM0, XMM0, XMM0 # Duplicação ecalar de precisão multipla(AVX) + # pop RBP + # ret + # +# Note que Julia usará instruções de ponto flutuante se quaser um dos +# argumentos forem float +# Vamos calcular a área de um circulo +circle_area(r) = pi * r * r # circle_area (generic function with 1 method) +circle_area(5) # 78.53981633974483 + +code_native(circle_area, (Int32,)) + # .section __TEXT,__text,regular,pure_instructions + # Filename: none + # Source line: 1 + # push RBP + # mov RBP, RSP + # Source line: 1 + # vcvtsi2sd XMM0, XMM0, EDI # Carrega inteiro (r) da memória + # movabs RAX, 4593140240 # Carrega pi + # vmulsd XMM1, XMM0, QWORD PTR [RAX] # pi * r + # vmulsd XMM0, XMM0, XMM1 # (pi * r) * r + # pop RBP + # ret + # + +code_native(circle_area, (Float64,)) + # .section __TEXT,__text,regular,pure_instructions + # Filename: none + # Source line: 1 + # push RBP + # mov RBP, RSP + # movabs RAX, 4593140496 + # Source line: 1 + # vmulsd XMM1, XMM0, QWORD PTR [RAX] + # vmulsd XMM0, XMM1, XMM0 + # pop RBP + # ret + # +``` + +## Extras + +Você pode ver mais um monte de detalhes no [manual de Julia] (http://docs.julialang.org/en/latest/manual/) +O melhor lugar pra pedir ajuda em Julia é a (muito amigável) [mailing list](https://groups.google.com/forum/#!forum/julia-users). diff --git a/pt-br/markdown-pt.html.markdown b/pt-br/markdown-pt.html.markdown index 4030ce3c..f22093f9 100644 --- a/pt-br/markdown-pt.html.markdown +++ b/pt-br/markdown-pt.html.markdown @@ -56,7 +56,7 @@ __E este também está._ *--Danouse! Este também__* <!-- Em GitHub Flavored Markdown, que é usado para processar arquivos Markdown -Github, nós também temos: --> +GitHub, nós também temos: --> ~~Este texto é processado com tachado.~~ @@ -148,7 +148,7 @@ dentro do seu código --> John não sabia nem o que o função 'goto()' fazia! -<!-- Em Github Flavored Markdown, você pode usar uma sintaxe especial para o código --> +<!-- Em GitHub Flavored Markdown, você pode usar uma sintaxe especial para o código --> \`\`\`ruby <!-- exceto remover essas barras invertidas quando você faz isso, apenas ``` ruby! --> @@ -157,7 +157,7 @@ def foobar end \`\`\` <!-- Aqui também, não barras invertidas, apenas ``` --> -<-- O texto acima não requer recuo, mas o Github vai usar a sintaxe +<-- O texto acima não requer recuo, mas o GitHub vai usar a sintaxe destacando do idioma que você especificar após a ``` --> <!-- Regra Horizontal (<hr />) --> @@ -230,7 +230,7 @@ Quero digitar * Este texto entre asteriscos *, mas eu não quero que ele seja em itálico, então eu faço o seguinte: \*Este texto entre asteriscos \*. <!-- Tabelas --> -<!-- Tabelas estão disponíveis apenas no Github Flavored Markdown e são ligeiramente +<!-- Tabelas estão disponíveis apenas no GitHub Flavored Markdown e são ligeiramente complicadas, mas se você realmente quer: --> | Col1 | Col2 | Col3 | diff --git a/pt-br/paren-pt.html.markdown b/pt-br/paren-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..464a69d2 --- /dev/null +++ b/pt-br/paren-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,196 @@ +--- +language: Paren +filename: learnparen-pt.paren +contributors: + - ["KIM Taegyoon", "https://github.com/kimtg"] +translators: + - ["Claudson Martins", "https://github.com/claudsonm"] +lang: pt-br +--- + +[Paren](https://bitbucket.org/ktg/paren) é um dialeto do Lisp. É projetado para ser uma linguagem embutida. + +Alguns exemplos foram retirados de <http://learnxinyminutes.com/docs/racket/>. + +```scheme +;;; Comentários +# Comentários + +;; Comentários de única linha começam com um ponto e vírgula ou cerquilha + +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; +;; 1. Tipos de Dados Primitivos e Operadores +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; + +;;; Números +123 ; inteiro +3.14 ; double +6.02e+23 ; double +(int 3.14) ; => 3 : inteiro +(double 123) ; => 123 : double + +;; O uso de funções é feito da seguinte maneira (f x y z ...) +;; onde f é uma função e x, y, z, ... são os operandos +;; Se você quiser criar uma lista literal de dados, use (quote) para impedir +;; que sejam interpretados +(quote (+ 1 2)) ; => (+ 1 2) +;; Agora, algumas operações aritméticas +(+ 1 1) ; => 2 +(- 8 1) ; => 7 +(* 10 2) ; => 20 +(^ 2 3) ; => 8 +(/ 5 2) ; => 2 +(% 5 2) ; => 1 +(/ 5.0 2) ; => 2.5 + +;;; Booleanos +true ; para verdadeiro +false ; para falso +(! true) ; => falso +(&& true false (prn "não chega aqui")) ; => falso +(|| false true (prn "não chega aqui")) ; => verdadeiro + +;;; Caracteres são inteiros. +(char-at "A" 0) ; => 65 +(chr 65) ; => "A" + +;;; Strings são arrays de caracteres de tamanho fixo. +"Olá, mundo!" +"Sebastião \"Tim\" Maia" ; Contra-barra é um caractere de escape +"Foo\tbar\r\n" ; Inclui os escapes da linguagem C: \t \r \n + +;; Strings podem ser concatenadas também! +(strcat "Olá " "mundo!") ; => "Olá mundo!" + +;; Uma string pode ser tratada como uma lista de caracteres +(char-at "Abacaxi" 0) ; => 65 + +;; A impressão é muito fácil +(pr "Isso é" "Paren. ") (prn "Prazer em conhecê-lo!") + +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; +;; 2. Variáveis +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; +;; Você pode criar ou definir uma variável usando (set) +;; o nome de uma variável pode conter qualquer caracter, exceto: ();#" +(set alguma-variavel 5) ; => 5 +alguma-variavel ; => 5 + +;; Acessar uma variável ainda não atribuída gera uma exceção +; x ; => Unknown variable: x : nil + +;; Ligações locais: Utiliza cálculo lambda! +;; 'a' e 'b' estão ligados a '1' e '2' apenas dentro de (fn ...) +((fn (a b) (+ a b)) 1 2) ; => 3 + +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; +;; 3. Coleções +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; + +;;; Listas + +;; Listas são estruturas de dados semelhantes a vetores. (A classe de comportamento é O(1).) +(cons 1 (cons 2 (cons 3 (list)))) ; => (1 2 3) +;; 'list' é uma variação conveniente para construir listas +(list 1 2 3) ; => (1 2 3) +;; Um quote também pode ser usado para uma lista de valores literais +(quote (+ 1 2)) ; => (+ 1 2) + +;; Você ainda pode utilizar 'cons' para adicionar um item ao início da lista +(cons 0 (list 1 2 3)) ; => (0 1 2 3) + +;; Listas são um tipo muito básico, portanto existe *enorme* funcionalidade +;; para elas, veja alguns exemplos: +(map inc (list 1 2 3)) ; => (2 3 4) +(filter (fn (x) (== 0 (% x 2))) (list 1 2 3 4)) ; => (2 4) +(length (list 1 2 3 4)) ; => 4 + +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; +;; 3. Funções +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; + +;; Use 'fn' para criar funções. +;; Uma função sempre retorna o valor de sua última expressão +(fn () "Olá Mundo") ; => (fn () Olá Mundo) : fn + +;; Use parênteses para chamar todas as funções, incluindo uma expressão lambda +((fn () "Olá Mundo")) ; => "Olá Mundo" + +;; Atribuir uma função a uma variável +(set ola-mundo (fn () "Olá Mundo")) +(ola-mundo) ; => "Olá Mundo" + +;; Você pode encurtar isso utilizando a definição de função açúcar sintático: +(defn ola-mundo2 () "Olá Mundo") + +;; Os () acima é a lista de argumentos para a função +(set ola + (fn (nome) + (strcat "Olá " nome))) +(ola "Steve") ; => "Olá Steve" + +;; ... ou equivalente, usando a definição açucarada: +(defn ola2 (nome) + (strcat "Olá " name)) + +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; +;; 4. Igualdade +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; + +;; Para números utilize '==' +(== 3 3.0) ; => verdadeiro +(== 2 1) ; => falso + +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; +;; 5. Controle de Fluxo +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; + +;;; Condicionais + +(if true ; Testa a expressão + "isso é verdade" ; Então expressão + "isso é falso") ; Senão expressão +; => "isso é verdade" + +;;; Laços de Repetição + +;; O laço for é para número +;; (for SÍMBOLO INÍCIO FIM SALTO EXPRESSÃO ..) +(for i 0 10 2 (pr i "")) ; => Imprime 0 2 4 6 8 10 +(for i 0.0 10 2.5 (pr i "")) ; => Imprime 0 2.5 5 7.5 10 + +;; Laço while +((fn (i) + (while (< i 10) + (pr i) + (++ i))) 0) ; => Imprime 0123456789 + +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; +;; 6. Mutação +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; + +;; Use 'set' para atribuir um novo valor a uma variável ou local +(set n 5) ; => 5 +(set n (inc n)) ; => 6 +n ; => 6 +(set a (list 1 2)) ; => (1 2) +(set (nth 0 a) 3) ; => 3 +a ; => (3 2) + +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; +;; 7. Macros +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; + +;; Macros lhe permitem estender a sintaxe da linguagem. +;; Os macros no Paren são fáceis. +;; Na verdade, (defn) é um macro. +(defmacro setfn (nome ...) (set nome (fn ...))) +(defmacro defn (nome ...) (def nome (fn ...))) + +;; Vamos adicionar uma notação infixa +(defmacro infix (a op ...) (op a ...)) +(infix 1 + 2 (infix 3 * 4)) ; => 15 + +;; Macros não são higiênicos, você pode sobrescrever as variáveis já existentes! +;; Eles são transformações de códigos. +``` diff --git a/pt-br/php-composer-pt.html.markdown b/pt-br/php-composer-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..145f5cab --- /dev/null +++ b/pt-br/php-composer-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,184 @@ +--- +category: tool +tool: composer +contributors: + - ["Brett Taylor", "https://github.com/glutnix"] +translators: + - ["David Lima", "https://github.com/davelima"] +lang: pt-br +filename: LearnComposer-pt.sh +--- + +[Composer](https://getcomposer.org/) é uma ferramenta de gerenciamento de dependências para PHP. Ele permite que você defina as bibliotecas que seu projeto precisa, e então ele as gerencia (instala/atualiza) para você. + +# Instalando + +```sh +# Instala o binário composer.phar no diretório atual +curl -sS https://getcomposer.org/installer | php +# Se você fizer desta forma, você precisará chamar o composer assim: +php composer.phar about + +# Instala o binário em ~/bin/composer +# Nota: certifique-se de que ~/bin está na variável de ambiente PATH do seu shell +curl -sS https://getcomposer.org/installer | php -- --install-dir=~/bin --filename=composer +``` + +Usuários Windows devem seguir as Instruções de instalação para Windows: +https://getcomposer.org/doc/00-intro.md#installation-windows (EN) + +## Confirmando a instalação + +```sh +# Verifica a versão e lista as opções +composer + +# Para obter ajuda com os comandos +composer help require + +# Verifica se o Composer tem as permissões necessárias e se está atualizado +composer diagnose +composer diag # atalho + +# Atualiza o binário do Composer para a última versão +composer self-update +composer self # atalho +``` + +# Modo de uso + +O Composer armazena as dependências do seu projeto em `composer.json`. +Você pode editar este arquivo, mas é recomendável deixar que o Composer faça isso. + +```sh +# Cria um novo projeto na pasta atual +composer init +# Executa um questionário interativo, te pedindo detalhes sobre o projeto. +# Você pode deixar o questionário em branco, desde que não haja outros projetos dependendo deste. + +# Se um arquivo composer.json já existir, baixa as dependências +composer install + +# Para baixar apenas as dependências de produção, excluindo as de desenvolvimento +composer install --no-dev + +# Adiciona uma dependência de produção ao projeto +composer require guzzlehttp/guzzle +# O Composer se encarrega de verificar qual é a última versão de +# guzzlehttp/guzzle, baixar e adicionar a nova dependência no +# campo 'require' do composer.json + +composer require guzzlehttp/guzzle:6.0.* +# O composer baixa a última versão que combine com o padrão informado (6.0.2, por exemplo) +# e adiciona essa dependência ao campo 'require' do arquivo composer.json + +composer require --dev phpunit/phpunit:~4.5.0 +# O composer irá baixar a dependencia como desenvolvimento, +# usando a versão mais recente >= 4.5.0 e < 4.6.0 + +composer require-dev phpunit/phpunit:^4.5.0 +# O composer irá baixar a dependencia como desenvolvimento, +# usando a versão mais recente >= 4.5.0 e < 5.0 + +# Para mais informações sobre os padrões de versões, veja a +# Documentação sobre Versões do Composer: https://getcomposer.org/doc/articles/versions.md (EN) + +# Para ver quais pacotes estão disopníveis e quais estão instalados +composer show + +# Para ver quais pacotes estão instalados +composer show --installed + +# Para encontrar um pacote que tenha 'mailgun' no nome ou descrição +composer search mailgun +``` + +[Packagist.org](https://packagist.org/) é o repositório principal para pacotes Composer. Pesquise aqui por pacotes existentes. + +## `composer.json` vs `composer.lock` + +O arquivo `composer.json` armazena as preferências de de versão de cada dependência, além de outras informações + +O arquivo `composer.lock` armazena exatamente qual versão foi baixada para cada dependência. Nunca altere este arquivo. + +Se você incluir o arquivo `composer.lock` no seu repositório git, todos os desenvolvedores irão instalar a mesma versão das dependências que você. +Mesmo se uma nova versão for lançada, o Composer baixará apenas a versão salva no arquivo de lock. + +```sh +# Atualizar todas as dependências para a versão mais recente (ainda dentro das preferências definidas) +composer update + +# Para atualizar a versão de uma dependência específica: +composer update phpunit/phpunit + +# Para migrar um pacote para uma nova preferência de versão, você pode precisar +# remover o pacote antigo e suas dependências primeiro +composer remove --dev phpunit/phpunit +composer require --dev phpunit/phpunit:^5.0 + +``` + +## Autoloader + +O Composer cria uma classe autoloader que você pode usar na sua aplicação. +Você pode instanciar as classes pelos seus namespaces. + +```php +require __DIR__ . '/vendor/autoload.php'; + +$mailgun = new Mailgun\Mailgun("key"); +``` + +### Autoloader da PSR-4 + +Você pode adicionar seus próprios namespaces ao autoloader. + +No `composer.json`, adicione um campo 'autoload': + +```json +{ + "autoload": { + "psr-4": {"Acme\\": "src/"} + } +} +``` +Isso irá dizer ao autoloader para buscar na pasta `src` tudo o que estiver no namespace `\Acme\`. + +Você também pode [usar a PSR-0, um mapa de classes ou apenas listar os arquivos para incluir](https://getcomposer.org/doc/04-schema.md#autoload), +e pode usar o campo `autoload-dev` para namespaces de desenvolvimento. + +Ao adicionar ou alterar alguma chave de autoload, você precisará recriar o autoloader + +```sh +composer dump-autoload +composer dump # shorthand + +# Otimiza pacotes PSR-0 e PSR-4 para carregar com mapas de classes também. +# É mais demorado, mas melhora a performance em produção. +composer dump-autoload --optimize --no-dev +``` + +# O cache do Composer + +```sh +# O Composer irá evitar baixar pacotes caso eles estejam no cache. Para limpar o cache: +composer clear-cache +``` + +# Resolução de problemas + +```sh +composer diagnose +composer self-update +composer clear-cache +``` + +## Tópicos (ainda) não falados neste tutorial + +* Criando e distribuindo seus próprios pacotes no Packagist.org ou qualquer lugar +* Hooks Pré- e Pós-: rodar tarefas específicas em determinados eventos do Composer + +### Referências + +* [Composer - O gerenciador de dependências do PHP](https://getcomposer.org/) (EN) +* [Packagist.org](https://packagist.org/) (EN) diff --git a/pt-br/php-pt.html.markdown b/pt-br/php-pt.html.markdown index 0e710742..8a1c956e 100644 --- a/pt-br/php-pt.html.markdown +++ b/pt-br/php-pt.html.markdown @@ -7,7 +7,7 @@ translators: - ["Abdala Cerqueira", "http://abda.la"] - ["Raquel Diniz", "http://twitter.com/raquelrdiniz"] lang: pt-br -filename: learnphp-pt.php +filename: php-pt.html.markdown --- Este documento descreve PHP 5+. @@ -20,21 +20,23 @@ Este documento descreve PHP 5+. // Duas barras iniciam o comentário de uma linha. -# O hash (aka pound symbol) também inicia, mas // é mais comum +# O hash (aka pound symbol) também inicia, mas // é mais comum. /* O texto envolto por barra-asterisco e asterisco-barra - faz um comentário de múltiplas linhas + faz um comentário de múltiplas linhas. */ -// Utilize "echo" ou "print" para imprimir a saída -print('Olá '); // Imprime "Olá " sem quebra de linha +// Utilize "echo" ou "print" para imprimir a saída. +print('Olá '); // Imprime "Olá " sem quebra de linha. +print 'Olá '; // Não tem a necessidade de utilizar as chaves. // () são opcionais para print e echo -echo "Mundo\n"; // Imprime "Mundo" com quebra de linha -// (Todas as declarações devem terminar com um ponto e vírgula) +echo "Mundo\n"; // Imprime "Mundo" com quebra de linha. +echo ("Mundo\n"); // Podemos tambem utilizar com chaves no echo. +// (Todas as declarações devem terminar com um ponto e vírgula.) -// Qualquer coisa fora da tag <?php é impresso automaticamente +// Qualquer coisa fora da tag <?php é impresso automaticamente. ?> Olá mundo novamente! <?php @@ -48,7 +50,7 @@ Olá mundo novamente! // Um nome de variável válido se inicia com uma letra ou sublinhado, // seguido por qualquer quantidade de letras, números ou sublinhados. -// Valores booleanos não diferenciam maiúsculo de minúsculo (case-insensitive) +// Valores booleanos não diferenciam maiúsculo de minúsculo (case-insensitive). $boolean = true; // ou TRUE ou True $boolean = false; // ou FALSE ou False @@ -63,8 +65,8 @@ $float = 1.234; $float = 1.2e3; $float = 7E-10; -// Excluir variável -unset($int1) +// Excluir variável. +unset($int1); // Aritmética $soma = 1 + 1; // 2 @@ -79,17 +81,19 @@ echo $numero++; // Imprime 1 (incrementa após a avaliação) echo ++$numero; // Imprime 3 (incrementa antes da avaliação) $numero /= $float; // Divide e atribui o quociente de $numero -// Strings podem ser colocadas entre aspas simples +// Strings podem ser colocadas entre aspas simples. $sgl_quotes = '$String'; // => '$String' // Evite o uso de aspas duplas, exceto para incorporar outras variáveis $dbl_quotes = "Esta é uma $sgl_quotes."; // => 'Esta é uma $String.' -// Os caracteres especiais só são escapados entre aspas duplas -$escapado = "Este contém um \t caractere tab."; -$naoescapado = 'Este contém somente a barra e o t: \t'; +// Os caracteres especiais só são escapados entre aspas duplas. +$escapado = "Este contém um \t caractere tab."; +echo $escapado; //Imprime: Este contém um caractere tab. +$naoescapado = 'Este contém somente a barra e o t: \t'; +echo $naoescapado; //Imprime: Este contém somente a barra e o t: \t -// Coloque uma variável entre chaves se necessário +// Coloque uma variável entre chaves se necessário. $dinheiro = "Eu tenho $${numero} no banco."; // Desde o PHP 5.3, nowdocs podem ser usados para múltiplas linhas sem análise @@ -105,7 +109,7 @@ $sgl_quotes FIM; // Concatenação de string é feita com . -echo 'Esta string ' . 'é concatenada'; +echo 'Esta string ' . 'é concatenada'; //Imprime: 'Esta string é concatenada' /******************************** @@ -120,7 +124,7 @@ echo 'Esta string ' . 'é concatenada'; define("FOO", "alguma coisa"); // Acesso a uma constante é possível usando diretamente o nome escolhido -echo 'Isto sairá '.FOO; +echo 'Isto sairá '.FOO; //Imprime: Isto sairá alguma coisa /******************************** @@ -135,16 +139,16 @@ $associativo = array('Um' => 1, 'Dois' => 2, 'Tres' => 3); // PHP 5.4 introduziu uma nova sintaxe $associativo = ['Um' => 1, 'Dois' => 2, 'Tres' => 3]; -echo $associativo['Um']; // imprime 1 +echo $associativo['Um']; // Imprime 1. // Uma lista de literais atribui chaves inteiras implicitamente $array = ['Um', 'Dois', 'Tres']; -echo $array[0]; // => "Um" +echo $array[0]; // Imprime => "Um" // Adiciona um elemento no final do array $array[] = 'Quatro'; -// Remove um elemento do array +// Remove um elemento do array. unset($array[3]); /******************************** @@ -155,12 +159,12 @@ echo('Olá Mundo!'); // Imprime Olá Mundo! para stdout. // Stdout é uma página web se executado em um navegador. -print('Olá Mundo!'); // O mesmo que o echo +print('Olá Mundo!'); // O mesmo que o echo. // echo é atualmente um construtor de linguagem, então você pode // remover os parênteses. -echo 'Olá Mundo!'; -print 'Olá Mundo!'; // O print também é +echo 'Olá Mundo!'; // Imprime: Olá Mundo! +print 'Olá Mundo!'; // O print também é - Imprime: Olá Mundo! $paragrafo = 'parágrafo'; @@ -181,11 +185,11 @@ $z = &$y; // $z irá mudar o valor de $y também, e vice-versa. // $x irá permanecer inalterado com o valor original de $y -echo $x; // => 2 -echo $z; // => 2 +echo $x; // Imprime => 2 +echo $z; // Imprime => 2 $y = 0; -echo $x; // => 2 -echo $z; // => 0 +echo $x; // Imprime => 2 +echo $z; // Imprime => 0 // Despeja tipos e valores de variável para o stdout var_dump($z); // imprime int(0) @@ -222,13 +226,13 @@ assert(1 !== '1'); // As variáveis podem ser convertidas entre tipos, dependendo da sua utilização. $inteiro = 1; -echo $inteiro + $inteiro; // => 2 +echo $inteiro + $inteiro; // Imprime => 2 $string = '1'; -echo $string + $string; // => 2 (strings são coagidas para inteiros) +echo $string + $string; // Imprime => 2 (strings são coagidas para inteiros) $string = 'one'; -echo $string + $string; // => 0 +echo $string + $string; // Imprime => 0 // Imprime 0 porque o operador + não pode fundir a string 'um' para um número // Tipo de fundição pode ser utilizado para tratar uma variável diff --git a/pt-br/python3-pt.html.markdown b/pt-br/python3-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..9b6bd1b6 --- /dev/null +++ b/pt-br/python3-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,746 @@ +--- +language: python3 +contributors: + - ["Louie Dinh", "http://pythonpracticeprojects.com"] + - ["Steven Basart", "http://github.com/xksteven"] + - ["Andre Polykanine", "https://github.com/Oire"] + - ["Zachary Ferguson", "http://github.com/zfergus2"] +translators: + - ["Paulo Henrique Rodrigues Pinheiro", "http://www.sysincloud.it"] +lang: pt-br +filename: learnpython3-pt.py +--- + +Python foi criado por Guido Van Rossum nos anos 1990. Ele é atualmente uma +das mais populares linguagens em existência. Eu fiquei morrendo de amor +pelo Python por sua clareza sintática. É praticamente pseudocódigo executável. + +Suas opiniões são grandemente apreciadas. Você pode encontrar-me em +[@louiedinh](http://twitter.com/louiedinh) ou louiedinh [em] +[serviço de e-mail do google]. + +Observação: Este artigo trata de Python 3 especificamente. Verifique +[aqui](http://learnxinyminutes.com/docs/pt-br/python-pt/) se você pretende +aprender o velho Python 2.7. + +```python + +# Comentários em uma única linha começam com uma cerquilha (também conhecido por sustenido). + +""" Strings de várias linhas podem ser escritas + usando três ", e são comumente usadas + como comentários. +""" + +#################################################### +## 1. Tipos de dados primitivos e operadores +#################################################### + +# Você usa números normalmente +3 # => 3 + +# Matemática é como você espera que seja +1 + 1 # => 2 +8 - 1 # => 7 +10 * 2 # => 20 + +# Números inteiros por padrão, exceto na divisão, que retorna número +# de ponto flutuante (float). +35 / 5 # => 7.0 + +# O resultado da divisão inteira arredonda para baixo tanto para números +# positivos como para negativos. +5 // 3 # => 1 +5.0 // 3.0 # => 1.0 # funciona em float também +-5 // 3 # => -2 +-5.0 // 3.0 # => -2.0 + +# Quando você usa um float, o resultado é float. +3 * 2.0 # => 6.0 + +# operador módulo +7 % 3 # => 1 + +# Exponenciação (x**y, x elevado à potência y) +2**4 # => 16 + +# Determine a precedência usando parêntesis +(1 + 3) * 2 # => 8 + +# Valores lógicos são primitivos (Atenção à primeira letra maiúscula) +True +False + +# negação lógica com not +not True # => False +not False # => True + +# Operadores lógicos +# Observe que "and" e "or" são sensíveis a maiúsculas e minúsculas +True and False # => False +False or True # => True + +# Observe a utilização de operadores lógicos com números inteiros +0 and 2 # => 0 +-5 or 0 # => -5 +0 == False # => True +2 == True # => False +1 == True # => True + +# Igualdade é == +1 == 1 # => True +2 == 1 # => False + +# Diferença é != +1 != 1 # => False +2 != 1 # => True + +# Mais comparações +1 < 10 # => True +1 > 10 # => False +2 <= 2 # => True +2 >= 2 # => True + +# Comparações podem ser agrupadas +1 < 2 < 3 # => True +2 < 3 < 2 # => False + +# (operador 'is' e operador '==') is verifica se duas referenciam um +# mesmo objeto, mas == verifica se as variáveis apontam para o +# mesmo valor. +a = [1, 2, 3, 4] # Referência a uma nova lista, [1, 2, 3, 4] +b = a # b referencia o que está referenciado por a +b is a # => True, a e b referenciam o mesmo objeto +b == a # => True, objetos a e b tem o mesmo conteúdo +b = [1, 2, 3, 4] # Referência a uma nova lista, [1, 2, 3, 4] +b is a # => False, a e b não referenciam o mesmo objeto +b == a # => True, objetos a e b tem o mesmo conteúdo + +# Strings são criadas com " ou ' +"Isto é uma string." +'Isto também é uma string.' + +# Strings também podem ser somadas! Mas tente não fazer isso. +"Olá " + "mundo!" # => "Olá mundo!" +# Strings podem ser somadas sem usar o '+' +"Olá " "mundo!" # => "Olá mundo!" + +# Uma string pode ser manipulada como se fosse uma lista de caracteres +"Isso é uma string"[0] # => 'I' + +# .format pode ser usado para formatar strings, dessa forma: +"{} podem ser {}".format("Strings", "interpoladas") # => "Strings podem ser interpoladas" + +# Você pode repetir os argumentos para digitar menos. +"Seja ágil {0}, seja rápido {0}, salte sobre o {1} {0}".format("Jack", "castiçal") +# => "Seja ágil Jack, seja rápido Jack, salte sobre o castiçal Jack." + +# Você pode usar palavras-chave se quiser contar. +"{nome} quer comer {comida}".format(nome="Beto", comida="lasanha") # => "Beto quer comer lasanha" + +# Se você precisa executar seu código Python3 com um interpretador Python 2.5 ou acima, você pode usar a velha forma para formatação de texto: +"%s podem ser %s da forma %s" % ("Strings", "interpoladas", "antiga") # => "Strings podem ser interpoladas da forma antiga" + + +# None é um objeto +None # => None + +# Não use o operador de igualdade "==" para comparar objetos com None +# Use "is" para isso. Ele checará pela identidade dos objetos. +"etc" is None # => False +None is None # => True + +# None, 0, e strings/listas/dicionários vazios todos retornam False. +# Qualquer outra coisa retorna True +bool(0) # => False +bool("") # => False +bool([]) # => False +bool({}) # => False + + +#################################################### +## 2. Variáveis e coleções +#################################################### + +# Python tem uma função print +print("Eu sou o Python. Prazer em conhecer!") # => Eu sou o Python. Prazer em conhecer! + +# Por padrão a função print também imprime o caractere de nova linha ao final. +# Use o argumento opcional end para mudar o caractere final. +print("Olá, Mundo", end="!") # => Olá, Mundo! + +# Forma simples para capturar dados de entrada via console +input_string_var = input("Digite alguma coisa: ") # Retorna o que foi digitado em uma string +# Observação: Em versões antigas do Python, o método input() era chamado raw_input() + +# Não é necessário declarar variáveis antes de iniciá-las +# È uma convenção usar letras_minúsculas_com_sublinhados +alguma_variavel = 5 +alguma_variavel # => 5 + +# Acessar uma variável que não tenha sido inicializada gera uma exceção. +# Veja Controle de Fluxo para aprender mais sobre tratamento de exceções. +alguma_variavel_nao_inicializada # Gera a exceção NameError + +# Listas armazenam sequencias +li = [] +# Você pode iniciar com uma lista com alguns valores +outra_li = [4, 5, 6] + +# Adicionar conteúdo ao fim da lista com append +li.append(1) # li agora é [1] +li.append(2) # li agora é [1, 2] +li.append(4) # li agora é [1, 2, 4] +li.append(3) # li agora é [1, 2, 4, 3] +# Remover do final da lista com pop +li.pop() # => 3 e agora li é [1, 2, 4] +# Vamos colocá-lo lá novamente! +li.append(3) # li agora é [1, 2, 4, 3] novamente. + +# Acessar uma lista da mesma forma que você faz com um array +li[0] # => 1 +# Acessa o último elemento +li[-1] # => 3 + +# Acessando além dos limites gera um IndexError +li[4] # Gera o IndexError + +# Você pode acessar vários elementos com a sintaxe de limites +# (É um limite fechado, aberto pra você que gosta de matemática.) +li[1:3] # => [2, 4] +# Omitindo o final +li[2:] # => [4, 3] +# Omitindo o início +li[:3] # => [1, 2, 4] +# Selecione cada segunda entrada +li[::2] # => [1, 4] +# Tenha uma cópia em ordem invertida da lista +li[::-1] # => [3, 4, 2, 1] +# Use qualquer combinação dessas para indicar limites complexos +# li[inicio:fim:passo] + +# Faça uma cópia profunda de um nível usando limites +li2 = li[:] # => li2 = [1, 2, 4, 3] mas (li2 is li) resultará em False. + +# Apague elementos específicos da lista com "del" +del li[2] # li agora é [1, 2, 3] + +# Você pode somar listas +# Observação: valores em li e other_li não são modificados. +li + other_li # => [1, 2, 3, 4, 5, 6] + +# Concatene listas com "extend()" +li.extend(other_li) # Agora li é [1, 2, 3, 4, 5, 6] + +# Verifique se algo existe na lista com "in" +1 in li # => True + +# Examine tamanho com "len()" +len(li) # => 6 + + +# Tuplas são como l istas, mas imutáveis. +tup = (1, 2, 3) +tup[0] # => 1 +tup[0] = 3 # Gera um TypeError + +# Observe que uma tupla de tamanho um precisa ter uma vírgula depois do +# último elemento mas tuplas de outros tamanhos, mesmo vazias, não precisa,. +type((1)) # => <class 'int'> +type((1,)) # => <class 'tuple'> +type(()) # => <class 'tuple'> + +# Você pode realizar com tuplas a maior parte das operações que faz com listas +len(tup) # => 3 +tup + (4, 5, 6) # => (1, 2, 3, 4, 5, 6) +tup[:2] # => (1, 2) +2 in tup # => True + +# Você pode desmembrar tuplas (ou listas) em variáveis. +a, b, c = (1, 2, 3) # a é 1, b é 2 e c é 3 +# Por padrão, tuplas são criadas se você não coloca parêntesis. +d, e, f = 4, 5, 6 +# Veja como é fácil permutar dois valores +e, d = d, e # d é 5, e é 4 + +# Dicionários armazenam mapeamentos +empty_dict = {} +# Aqui está um dicionário preenchido na definição da referência +filled_dict = {"um": 1, "dois": 2, "três": 3} + +# Observe que chaves para dicionários devem ser tipos imutáveis. Isto é para +# assegurar que a chave pode ser convertida para uma valor hash constante para +# buscas rápidas. +# Tipos imutáveis incluem inteiros, flotas, strings e tuplas. +invalid_dict = {[1,2,3]: "123"} # => Gera um TypeError: unhashable type: 'list' +valid_dict = {(1,2,3):[1,2,3]} # Já os valores, podem ser de qualquer tipo. + +# Acesse valores com [] +filled_dict["um"] # => 1 + +# Acesse todas as chaves como um iterável com "keys()". É necessário encapsular +# a chamada com um list() para transformá-las em uma lista. Falaremos sobre isso +# mais adiante. Observe que a ordem de uma chave de dicionário não é garantida. +# Por isso, os resultados aqui apresentados podem não ser exatamente como os +# aqui apresentados. +list(filled_dict.keys()) # => ["três", "dois", "um"] + + +# Acesse todos os valores de um iterável com "values()". Novamente, é +# necessário encapsular ele com list() para não termos um iterável, e sim os +# valores. Observe que, como foi dito acima, a ordem dos elementos não é +# garantida. +list(filled_dict.values()) # => [3, 2, 1] + + +# Verifique a existência de chaves em um dicionário com "in" +"um" in filled_dict # => True +1 in filled_dict # => False + +# Acessar uma chave inexistente gera um KeyError +filled_dict["quatro"] # KeyError + +# Use o método "get()" para evitar um KeyError +filled_dict.get("um") # => 1 +filled_dict.get("quatro") # => None +# O método get permite um parâmetro padrão para quando não existir a chave +filled_dict.get("um", 4) # => 1 +filled_dict.get("quatro", 4) # => 4 + +# "setdefault()" insere em dicionário apenas se a dada chave não existir +filled_dict.setdefault("cinco", 5) # filled_dict["cinco"] tem valor 5 +filled_dict.setdefault("cinco", 6) # filled_dict["cinco"] continua 5 + +# Inserindo em um dicionário +filled_dict.update({"quatro":4}) # => {"um": 1, "dois": 2, "três": 3, "quatro": 4} +#filled_dict["quatro"] = 4 #outra forma de inserir em um dicionário + +# Remova chaves de um dicionário com del +del filled_dict["um"] # Remove a chave "um" de filled_dict + + +# Armazenamento em sets... bem, são conjuntos +empty_set = set() +# Inicializa um set com alguns valores. Sim, ele parece um dicionário. Desculpe. +some_set = {1, 1, 2, 2, 3, 4} # some_set agora é {1, 2, 3, 4} + +# Da mesma forma que chaves em um dicionário, elementos de um set devem ser +# imutáveis. +invalid_set = {[1], 1} # => Gera um TypeError: unhashable type: 'list' +valid_set = {(1,), 1} + +# Pode definir novas variáveis para um conjunto +filled_set = some_set + +# Inclua mais um item no set +filled_set.add(5) # filled_set agora é {1, 2, 3, 4, 5} + +# Faça interseção de conjuntos com & +other_set = {3, 4, 5, 6} +filled_set & other_set # => {3, 4, 5} + +# Faça união de conjuntos com | +filled_set | other_set # => {1, 2, 3, 4, 5, 6} + +# Faça a diferença entre conjuntos com - +{1, 2, 3, 4} - {2, 3, 5} # => {1, 4} + +# Verifique a existência em um conjunto com in +2 in filled_set # => True +10 in filled_set # => False + + + +#################################################### +## 3. Controle de fluxo e iteráveis +#################################################### + +# Iniciemos um variável +some_var = 5 + +# Aqui está uma expressão if. Indentação é significante em python! +# imprime "somevar é menor que10" +if some_var > 10: + print("some_var é absolutamente maior que 10.") +elif some_var < 10: # Esta cláusula elif é opcional. + print("some_var é menor que 10.") +else: # Isto também é opcional. + print("some_var é, de fato, 10.") + + +""" +Laços for iteram sobre listas +imprime: + cachorro é um mamífero + gato é um mamífero + rato é um mamífero +""" +for animal in ["cachorro", "gato", "rato"]: + # Você pode usar format() para interpolar strings formatadas + print("{} é um mamífero".format(animal)) + +""" +"range(número)" retorna um iterável de números +de zero até o número escolhido +imprime: + 0 + 1 + 2 + 3 +""" +for i in range(4): + print(i) + +""" +"range(menor, maior)" gera um iterável de números +começando pelo menor até o maior +imprime: + 4 + 5 + 6 + 7 +""" +for i in range(4, 8): + print(i) + +""" +"range(menor, maior, passo)" retorna um iterável de números +começando pelo menor número até o maior númeno, pulando de +passo em passo. Se o passo não for indicado, o valor padrão é um. +imprime: + 4 + 6 +""" +for i in range(4, 8, 2): + print(i) +""" + +Laços while executam até que a condição não seja mais válida. +imprime: + 0 + 1 + 2 + 3 +""" +x = 0 +while x < 4: + print(x) + x += 1 # Maneira mais curta para for x = x + 1 + +# Lide com exceções com um bloco try/except +try: + # Use "raise" para gerar um erro + raise IndexError("Isto é um erro de índice") +except IndexError as e: + pass # Pass é um não-operador. Normalmente você usa algum código de recuperação aqui. +except (TypeError, NameError): + pass # Varias exceções podem ser gerenciadas, se necessário. +else: # Cláusula opcional para o bloco try/except. Deve estar após todos os blocos de exceção. + print("Tudo certo!") # Executa apenas se o código em try não gera exceção +finally: # Sempre é executado + print("Nós podemos fazer o código de limpeza aqui.") + +# Ao invés de try/finally para limpeza você pode usar a cláusula with +with open("myfile.txt") as f: + for line in f: + print(line) + +# Python provê uma abstração fundamental chamada Iterável. +# Um iterável é um objeto que pode ser tratado como uma sequência. +# O objeto retornou a função range, um iterável. + +filled_dict = {"um": 1, "dois": 2, "três": 3} +our_iterable = filled_dict.keys() +print(our_iterable) # => range(1,10). Esse é um objeto que implementa nossa interface iterável. + +# Nós podemos percorrê-la. +for i in our_iterable: + print(i) # Imprime um, dois, três + +# Mas não podemos acessar os elementos pelo seu índice. +our_iterable[1] # Gera um TypeError + +# Um iterável é um objeto que sabe como criar um iterador. +our_iterator = iter(our_iterable) + +# Nosso iterador é um objeto que pode lembrar o estado enquanto nós o percorremos. +# Nós acessamos o próximo objeto com "next()". +next(our_iterator) # => "um" + +# Ele mantém o estado enquanto nós o percorremos. +next(our_iterator) # => "dois" +next(our_iterator) # => "três" + +# Após o iterador retornar todos os seus dados, ele gera a exceção StopIterator +next(our_iterator) # Gera StopIteration + +# Você pode capturar todos os elementos de um iterador aplicando list() nele. +list(filled_dict.keys()) # => Retorna ["um", "dois", "três"] + + +#################################################### +## 4. Funções +#################################################### + +# Use "def" para criar novas funções. +def add(x, y): + print("x é {} e y é {}".format(x, y)) + return x + y # Retorne valores com a cláusula return + +# Chamando funções com parâmetros +add(5, 6) # => imprime "x é 5 e y é 6" e retorna 11 + +# Outro meio de chamar funções é com argumentos nomeados +add(y=6, x=5) # Argumentos nomeados podem aparecer em qualquer ordem. + +# Você pode definir funções que pegam um número variável de argumentos +# posicionais +def varargs(*args): + return args + +varargs(1, 2, 3) # => (1, 2, 3) + +# Você pode definir funções que pegam um número variável de argumentos nomeados +# também +def keyword_args(**kwargs): + return kwargs + +# Vamos chamá-lo para ver o que acontece +keyword_args(peh="grande", lago="ness") # => {"peh": "grande", "lago": "ness"} + + +# Você pode fazer ambos simultaneamente, se você quiser +def all_the_args(*args, **kwargs): + print(args) + print(kwargs) +""" +all_the_args(1, 2, a=3, b=4) imprime: + (1, 2) + {"a": 3, "b": 4} +""" + +# Quando chamar funções, você pode fazer o oposto de args/kwargs! +# Use * para expandir tuplas e use ** para expandir dicionários! +args = (1, 2, 3, 4) +kwargs = {"a": 3, "b": 4} +all_the_args(*args) # equivalente a foo(1, 2, 3, 4) +all_the_args(**kwargs) # equivalente a foo(a=3, b=4) +all_the_args(*args, **kwargs) # equivalente a foo(1, 2, 3, 4, a=3, b=4) + +# Retornando múltiplos valores (com atribuição de tuplas) +def swap(x, y): + return y, x # Retorna múltiplos valores como uma tupla sem os parêntesis. + # (Observação: os parêntesis foram excluídos mas podem estar + # presentes) + +x = 1 +y = 2 +x, y = swap(x, y) # => x = 2, y = 1 +# (x, y) = swap(x,y) # Novamente, os parêntesis foram excluídos mas podem estar presentes. + +# Escopo de função +x = 5 + +def setX(num): + # A variável local x não é a mesma variável global x + x = num # => 43 + print (x) # => 43 + +def setGlobalX(num): + global x + print (x) # => 5 + x = num # variável global x agora é 6 + print (x) # => 6 + +setX(43) +setGlobalX(6) + + +# Python tem funções de primeira classe +def create_adder(x): + def adder(y): + return x + y + return adder + +add_10 = create_adder(10) +add_10(3) # => 13 + +# Também existem as funções anônimas +(lambda x: x > 2)(3) # => True +(lambda x, y: x ** 2 + y ** 2)(2, 1) # => 5 + +# TODO - Fix for iterables +# Existem funções internas de alta ordem +map(add_10, [1, 2, 3]) # => [11, 12, 13] +map(max, [1, 2, 3], [4, 2, 1]) # => [4, 2, 3] + +filter(lambda x: x > 5, [3, 4, 5, 6, 7]) # => [6, 7] + +# Nós podemos usar compreensão de lista para interessantes mapas e filtros +# Compreensão de lista armazena a saída como uma lista que pode ser uma lista +# aninhada +[add_10(i) for i in [1, 2, 3]] # => [11, 12, 13] +[x for x in [3, 4, 5, 6, 7] if x > 5] # => [6, 7] + +#################################################### +## 5. Classes +#################################################### + + +# Nós usamos o operador "class" para ter uma classe +class Human: + + # Um atributo de classe. Ele é compartilhado por todas as instâncias dessa + # classe. + species = "H. sapiens" + + # Construtor básico, é chamado quando esta classe é instanciada. + # Note que dois sublinhados no início e no final de uma identificados + # significa objetos ou atributos que são usados pelo python mas vivem em + # um namespace controlado pelo usuário. Métodos (ou objetos ou atributos) + # como: __init__, __str__, __repr__, etc. são chamados métodos mágicos (ou + # algumas vezes chamados métodos dunder - "double underscore") + # Você não deve usar nomes assim por sua vontade. + def __init__(self, name): + @ Atribui o argumento ao atributo da instância + self.name = name + + # Um método de instância. Todos os métodos tem "self" como primeiro + # argumento + def say(self, msg): + return "{name}: {message}".format(name=self.name, message=msg) + + # Um método de classe é compartilhado por todas as instâncias + # Eles são chamados com a classe requisitante como primeiro argumento + @classmethod + def get_species(cls): + return cls.species + + # Um método estático é chamado sem uma referência a classe ou instância + @staticmethod + def grunt(): + return "*grunt*" + + +# Instancie uma classe +i = Human(name="Ian") +print(i.say("oi")) # imprime "Ian: oi" + +j = Human("Joel") +print(j.say("olá")) # imprime "Joel: olá" + +# Chama nosso método de classe +i.get_species() # => "H. sapiens" + +# Altera um atributo compartilhado +Human.species = "H. neanderthalensis" +i.get_species() # => "H. neanderthalensis" +j.get_species() # => "H. neanderthalensis" + +# Chama o método estático +Human.grunt() # => "*grunt*" + + +#################################################### +## 6. Módulos +#################################################### + +# Você pode importar módulos +import math +print(math.sqrt(16)) # => 4 + +# Você pode importar apenas funções específicas de um módulo +from math import ceil, floor +print(ceil(3.7)) # => 4.0 +print(floor(3.7)) # => 3.0 + +# Você pode importar todas as funções de um módulo para o namespace atual +# Atenção: isso não é recomendado +from math import * + +# Você pode encurtar o nome dos módulos +import math as m +math.sqrt(16) == m.sqrt(16) # => True + +# Módulos python são apenas arquivos python comuns. Você +# pode escrever os seus, e importá-los. O nome do +# módulo é o mesmo nome do arquivo. + +# Você pode procurar que atributos e funções definem um módulo. +import math +dir(math) + + +#################################################### +## 7. Avançado +#################################################### + +# Geradores podem ajudar você a escrever código "preguiçoso" +def double_numbers(iterable): + for i in iterable: + yield i + i + +# Um gerador cria valores conforme necessário. +# Ao invés de gerar e retornar todos os valores de uma só vez ele cria um em +# cada interação. Isto significa que valores maiores que 15 não serão +# processados em double_numbers. +# Nós usamos um sublinhado ao final do nome das variáveis quando queremos usar +# um nome que normalmente colide com uma palavra reservada do python. +range_ = range(1, 900000000) +# Multiplica por 2 todos os números até encontrar um resultado >= 30 +for i in double_numbers(range_): + print(i) + if i >= 30: + break + + +# Decoradores +# Neste exemplo beg encapsula say +# beg irá chamar say. Se say_please é verdade então ele irá mudar a mensagem +# retornada +from functools import wraps + + +def beg(target_function): + @wraps(target_function) + def wrapper(*args, **kwargs): + msg, say_please = target_function(*args, **kwargs) + if say_please: + return "{} {}".format(msg, "Por favor! Eu sou pobre :(") + return msg + + return wrapper + + +@beg +def say(say_please=False): + msg = "Você me paga uma cerveja?" + return msg, say_please + + +print(say()) # Você me paga uma cerveja? +print(say(say_please=True)) # Você me paga uma cerveja? Por favor! Eu sou pobre :( +``` + +## Pronto para mais? + +### Free Online + +* [Automate the Boring Stuff with Python](https://automatetheboringstuff.com) +* [Learn Python The Hard Way](http://learnpythonthehardway.org/book/) +* [Dive Into Python](http://www.diveintopython.net/) +* [Ideas for Python Projects](http://pythonpracticeprojects.com) +* [The Official Docs](http://docs.python.org/3/) +* [Hitchhiker's Guide to Python](http://docs.python-guide.org/en/latest/) +* [A Crash Course in Python for Scientists](http://nbviewer.ipython.org/5920182) +* [Python Course](http://www.python-course.eu/index.php) +* [First Steps With Python](https://realpython.com/learn/python-first-steps/) +* [A curated list of awesome Python frameworks, libraries and software](https://github.com/vinta/awesome-python) +* [30 Python Language Features and Tricks You May Not Know About](http://sahandsaba.com/thirty-python-language-features-and-tricks-you-may-not-know.html) +* [Official Style Guide for Python](https://www.python.org/dev/peps/pep-0008/) + +### Dead Tree + +* [Programming Python](http://www.amazon.com/gp/product/0596158106/ref=as_li_qf_sp_asin_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=0596158106&linkCode=as2&tag=homebits04-20) +* [Dive Into Python](http://www.amazon.com/gp/product/1441413022/ref=as_li_tf_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=1441413022&linkCode=as2&tag=homebits04-20) +* [Python Essential Reference](http://www.amazon.com/gp/product/0672329786/ref=as_li_tf_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=0672329786&linkCode=as2&tag=homebits04-20) diff --git a/pt-br/ruby-ecosystem-pt.html.markdown b/pt-br/ruby-ecosystem-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..da4f6f37 --- /dev/null +++ b/pt-br/ruby-ecosystem-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,147 @@ +--- +category: tool +tool: ruby ecosystem +contributors: + - ["Jon Smock", "http://github.com/jonsmock"] + - ["Rafal Chmiel", "http://github.com/rafalchmiel"] +translators: + - ["Claudson Martins", "http://github.com/claudsonm"] +lang: pt-br + +--- + +Pessoas utilizando Ruby geralmente têm uma forma de instalar diferentes versões +do Ruby, gerenciar seus pacotes (ou gemas) e as dependências das gemas. + +## Gerenciadores Ruby + +Algumas plataformas possuem o Ruby pré-instalado ou disponível como um pacote. +A maioria dos "rubistas" não os usam, e se usam, é apenas para inicializar outro +instalador ou implementação do Ruby. Ao invés disso, rubistas tendêm a instalar +um gerenciador para instalar e alternar entre diversas versões do Ruby e seus +ambientes de projeto. + +Abaixo estão os gerenciadores Ruby mais populares: + +* [RVM](https://rvm.io/) - Instala e alterna entre os rubies. RVM também possui + o conceito de gemsets para isolar os ambientes dos projetos completamente. +* [ruby-build](https://github.com/sstephenson/ruby-build) - Apenas instala os + rubies. Use este para um melhor controle sobre a instalação de seus rubies. +* [rbenv](https://github.com/sstephenson/rbenv) - Apenas alterna entre os rubies. + Usado com o ruby-build. Use este para um controle mais preciso sobre a forma + como os rubies são carregados. +* [chruby](https://github.com/postmodern/chruby) - Apenas alterna entre os rubies. + A concepção é bastante similar ao rbenv. Sem grandes opções sobre como os + rubies são instalados. + +## Versões do Ruby + +O Ruby foi criado por Yukihiro "Matz" Matsumoto, que continua a ser uma espécie +de [BDFL](https://en.wikipedia.org/wiki/Benevolent_Dictator_for_Life), embora +isso esteja mudando recentemente. Como resultado, a implementação de referência +do Ruby é chamada de MRI (Matz' Reference Implementation), e quando você ver uma +versão do Ruby, ela está se referindo a versão de lançamento do MRI. + +As três principais versões do Ruby em uso são: + +* 2.0.0 - Lançada em Fevereiro de 2013. Maioria das principais bibliotecas e + suporte a frameworks 2.0.0. +* 1.9.3 - Lançada em Outubro de 2011. Está é a versão mais utilizada pelos rubistas + atualmente. Também [aposentada](https://www.ruby-lang.org/en/news/2015/02/23/support-for-ruby-1-9-3-has-ended/). +* 1.8.7 - O Ruby 1.8.7 foi + [aposentado](http://www.ruby-lang.org/en/news/2013/06/30/we-retire-1-8-7/). + +A diferença entre a versão 1.8.7 para 1.9.x é muito maior do que a da 1.9.3 para +a 2.0.0. Por exemplo, a série 1.9 introduziu encodes e uma VM bytecode. Ainda +existem projetos na versão 1.8.7, mas eles estão tornando-se uma pequena minoria +pois a maioria da comunidade migrou para a versão, pelo menos, 1.9.2 ou 1.9.3. + +## Implementações Ruby + +O ecossistema Ruby conta com várias diferentes implementações do Ruby, cada uma +com pontos fortes e estados de compatibilidade. Para ser claro, as diferentes +implementações são escritas em diferentes linguagens, mas *todas elas são Ruby*. +Cada implementação possui hooks especiais e recursos extra, mas todas elas +executam arquivos normais do Ruby tranquilamente. Por exemplo, JRuby é escrita +em Java, mas você não precisa saber Java para utilizá-la. + +Muito maduras/compatíveis: + +* [MRI](https://github.com/ruby/ruby) - Escrita em C, esta é a implementação de + referência do Ruby. Por definição, é 100% compatível (consigo mesma). Todos os + outros rubies mantêm compatibilidade com a MRI (veja [RubySpec](#rubyspec) abaixo). +* [JRuby](http://jruby.org/) - Escrita em Java e Ruby, esta implementação + robusta é um tanto rápida. Mais importante ainda, o ponto forte do JRuby é a + interoperabilidade com JVM/Java, aproveitando ferramentas JVM, projetos, e + linguagens existentes. +* [Rubinius](http://rubini.us/) - Escrita principalmente no próprio Ruby, com + uma VM bytecode em C++. Também madura e rápida. Por causa de sua implementação + em Ruby, ela expõe muitos recursos da VM na rubyland. + +Medianamente maduras/compatíveis: + +* [Maglev](http://maglev.github.io/) - Construída em cima da Gemstone, uma + máquina virtual Smalltalk. O Smalltalk possui algumas ferramentas impressionantes, + e este projeto tenta trazer isso para o desenvolvimento Ruby. +* [RubyMotion](http://www.rubymotion.com/) - Traz o Ruby para o desenvolvimento iOS. + +Pouco maduras/compatíveis: + +* [Topaz](http://topazruby.com/) - Escrita em RPython (usando o conjunto de + ferramentas PyPy), Topaz é bastante jovem e ainda não compatível. Parece ser + promissora como uma implementação Ruby de alta performance. +* [IronRuby](http://ironruby.net/) - Escrita em C# visando a plataforma .NET, + o trabalho no IronRuby parece ter parado desde que a Microsoft retirou seu apoio. + +Implementações Ruby podem ter seus próprios números de lançamento, mas elas +sempre focam em uma versão específica da MRI para compatibilidade. Diversas +implementações têm a capacidade de entrar em diferentes modos (1.8 ou 1.9, por +exemplo) para especificar qual versão da MRI focar. + +## RubySpec + +A maioria das implementações Ruby dependem fortemente da [RubySpec](http://rubyspec.org/). +Ruby não tem uma especificação oficial, então a comunidade tem escrito +especificações executáveis em Ruby para testar a compatibilidade de suas +implementações com a MRI. + +## RubyGems + +[RubyGems](http://rubygems.org/) é um gerenciador de pacotes para Ruby mantido +pela comunidade. RubyGems vem com o Ruby, portanto não é preciso baixar separadamente. + +Os pacotes do Ruby são chamados de "gemas", e elas podem ser hospedadas pela +comunidade em RubyGems.org. Cada gema contém seu código-fonte e alguns metadados, +incluindo coisas como versão, dependências, autor(es) e licença(s). + +## Bundler + +[Bundler](http://bundler.io/) é um gerenciador de dependências para as gemas. +Ele usa a Gemfile de um projeto para encontrar dependências, e então busca as +dependências dessas dependências de forma recursiva. Ele faz isso até que todas +as dependências sejam resolvidas e baixadas, ou para se encontrar um conflito. + +O Bundler gerará um erro se encontrar um conflito entre dependências. Por exemplo, +se a gema A requer versão 3 ou maior que a gema Z, mas a gema B requer a versão +2, o Bundler irá notificá-lo que há um conflito. Isso se torna extremamente útil +quando diversas gemas começam a referenciar outras gemas (que referem-se a outras +gemas), o que pode formar uma grande cascata de dependências a serem resolvidas. + +# Testes + +Testes são uma grande parte da cultura do Ruby. O Ruby vem com o seu próprio +framework de teste de unidade chamado minitest (ou TestUnit para Ruby versão 1.8.x). +Existem diversas bibliotecas de teste com diferentes objetivos. + +* [TestUnit](http://ruby-doc.org/stdlib-1.8.7/libdoc/test/unit/rdoc/Test/Unit.html) - + Framework de testes "Unit-style" para o Ruby 1.8 (built-in) +* [minitest](http://ruby-doc.org/stdlib-2.0.0/libdoc/minitest/rdoc/MiniTest.html) - + Framework de testes para o Ruby 1.9/2.0 (built-in) +* [RSpec](http://rspec.info/) - Um framework de testes que foca na expressividade +* [Cucumber](http://cukes.info/) - Um framework de testes BDD que analisa testes Gherkin formatados + +## Seja Legal + +A comunidade Ruby orgulha-se de ser uma comunidade aberta, diversa, e receptiva. +O próprio Matz é extremamente amigável, e a generosidade dos rubistas em geral +é incrível. diff --git a/pt-br/ruby-pt.html.markdown b/pt-br/ruby-pt.html.markdown index 668cd25f..1078f6c5 100644 --- a/pt-br/ruby-pt.html.markdown +++ b/pt-br/ruby-pt.html.markdown @@ -7,6 +7,7 @@ contributors: - ["Jean Matheus Souto", "http://jeanmatheussouto.github.io"] translators: - ["Katyanna Moura", "https://twitter.com/amelie_kn"] + - ["Alan Peterson Carvalho Silva", "https://twitter.com/DemonKart"] --- ```ruby @@ -101,7 +102,7 @@ caminho_para_a_raiz_do_projeto = '/bom/nome/' caminho = '/nome/ruim/' # Símbolos (são objetos) -# Símbolos são imutáveis, são constantes reutilizáveis representadadas +# Símbolos são imutáveis, são constantes reutilizáveis representados # internamente por um valor inteiro. Eles são frequentemente usados no # lugar de strings para transmitir com eficiência os valores específicos # e significativos @@ -260,7 +261,7 @@ somar 3, 4 #=> 7 somar(3,4), 5 #=> 12 # yield -# Todos os métodos possuem implicitamente um paramêntro opcional que é um bloco +# Todos os métodos possuem implicitamente um paramêtro opcional que é um bloco # ele pode ser chamado com a palavra chave 'yield' def ao_redor @@ -285,7 +286,7 @@ class Humano # Inicialização básica (contructor) def initialize(nome, idade=0) - # Atribui o argumento para a variável de instancia "nome" do objeto + # Atribui o argumento para a variável de instância "nome" do objeto @nome = nome # Se a idade não for passada, nós definimos um valor padrão na lista de argumentos @idade = idade @@ -301,7 +302,7 @@ class Humano @nome end - # Um método de classe usa a palavra chave self para se defenciar dos métodos de instância. + # Um método de classe usa a palavra chave self para se diferenciar dos métodos de instância. # Ele só pode ser chamado na classe, não na instancia def self.diz(msg) puts "#{msg}" @@ -362,7 +363,7 @@ Trabalhador.foo # 0 Humano.foo = 2 # 2 Trabalhador.foo # 2 -# Uma variável de instância não é compartilhada por suas classes decendentes. +# Uma variável de instância não é compartilhada por suas classes descendentes. class Humano @bar = 0 @@ -382,12 +383,65 @@ end Humano.bar # 0 Doutor.bar # nil +--- + +module ModuloDeExemplo + def foo + 'foo' + end +end + +# Incluir (include) módulos conecta seus métodos às instâncias da classe +# Herdar (extend) módulos conecta seus métodos à classe em si + +class Pessoa + include ExemploDeModulo +end + +class Livro + extend ExemploDeModulo +end + +Pessoa.foo # => NoMethodError: undefined method `foo' for Pessoa:Class +Pessoa.new.foo # => 'foo' +Livro.foo # => 'foo' +Livro.new.foo # => NoMethodError: undefined method `foo' + +# Callbacks são executados ao incluir e herdar um módulo + +module ExemploDeConceito + def self.included(base) + base.extend(MetodosDeClasse) + base.send(:include, MetodosDeInstancia) + end + + module MetodosDeClasse + def bar + 'bar' + end + end + + module MetodosDeInstancia + def qux + 'qux' + end + end +end + +class Algo + include ExemploDeConceito +end + +Algo.bar # => 'bar' +Algo.qux # => NoMethodError: undefined method `qux' +Algo.new.bar # => NoMethodError: undefined method `bar' +Algo.new.qux # => 'qux' ``` -## Mais sobre Ruby +## Recursos adicionais -- [Documentação oficial](http://www.ruby-doc.org/core-2.1.1/) - [Aprenda Ruby com desafios](http://www.learneroo.com/modules/61/nodes/338) - Uma coleção de desafios para testar a linguagem. +- [Documentação oficial](http://www.ruby-doc.org/core-2.1.1/) - [Ruby a partir de outras linguagens](https://www.ruby-lang.org/en/documentation/ruby-from-other-languages/) - [Programming Ruby](http://www.amazon.com/Programming-Ruby-1-9-2-0-Programmers/dp/1937785491/)- Um mais antigo [free edition](http://ruby-doc.com/docs/ProgrammingRuby/) e tambem uma versão online disponível. - [Ruby Style Guide](https://github.com/bbatsov/ruby-style-guide) - Uma versão colaborativa de um *style-guide* diff --git a/pt-br/scala-pt.html.markdown b/pt-br/scala-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..3459f567 --- /dev/null +++ b/pt-br/scala-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,668 @@ +--- +language: Scala +filename: learnscala-pt.scala +contributors: + - ["George Petrov", "http://github.com/petrovg"] + - ["Dominic Bou-Samra", "http://dbousamra.github.com"] + - ["Geoff Liu", "http://geoffliu.me"] + - ["Ha-Duong Nguyen", "http://reference-error.org"] +translators: + - ["Francieli Viane", "https://github.com/FFrancieli"] +lang: pt-br +--- + +Scala - a linguagem escalável + +```scala + +///////////////////////////////////////////////// +// 0. O básico +///////////////////////////////////////////////// +/* + Configurando o Scala: + + 1) Baixe o instalador do Scala - http://www.scala-lang.org/downloads + 2) Extraia (unzip ou tar) para sua localização favorita e coloque o subdiretório + bin na variável de ambiente `PATH` +*/ + +/* + Tente o REPL + + Scala tem uma ferramenta chamada REPL (Read-Eval-Print Loop) que é análogo a + interpretadores de linha de comando de outras linguagens. Você pode digitar + qualquer expressão de Scala e o resultado será calculado e impresso. + + O REPL é uma ferramenta muito conveniente para testar e verificar código. Use-o + enquanto você lê o tutorial para explorar os conceitos rapidamente por conta própria. +*/ + +//Inicialize um REPL de Scala executando o comando scala no terminal. Você deve ver o prompt: +$ scala +scala> + +//Por padrão, cada expressão que você executa é salva como um novo valor enumerado: +scala> 2 + 2 +res0: Int = 4 + +// Valores padrões podem ser reutilizados. Observe o tipo do valor exibido no resultado... +scala> res0 + 2 +res1: Int = 6 + +// Scala é uma linguagem fortemente tipada. Você pode usar o REPL para verfificar o tipo +// sem avaliar uma expressão. + +scala> :type (true, 2.0) +(Boolean, Double) + +// As sessões do REPL podem ser salvas +scala> :save /sites/repl-test.scala + +//Arquivos podem ser carregados no REPL +scala> :load /sites/repl-test.scala +Loading /sites/repl-test.scala... +res2: Int = 4 +res3: Int = 6 + +// Você pode pesquisar em seu histórico recente +scala> :h? +1 2 + 2 +2 res0 + 2 +3 :save /sites/repl-test.scala +4 :load /sites/repl-test.scala +5 :h? + +// Agora que você já sabe brincar, vamos aprender um pouco de Scala... + +///////////////////////////////////////////////// +// 1. Introdução +///////////////////////////////////////////////// + +// Comentários de uma linha começam com duas barras + +/* + Comentários com múltiplas linhas, como você já pode ver, são assim. +*/ + +// Imprimir e forçar uma linha na próxima impressão +println("Hello world!") +println(10) +// Hello world! +// 10 + +//Imprimir sem forçar uma nova linha na próxima impressão +print("Hello world") +print(10) +// Hello world10 + +//A declaração de valores pode ser feita usando tanto o var quanto o val. +// Declarações feitas com `val` são imutáveis, enquanto que declarações feitas +// com var são mutáveis. Imutabilidade é uma coisa boa. +val x = 10 // x is now 10 +x = 20 // error: reassignment to val +var y = 10 + = 20 // y agora é 20 + +/* + Scala é uma linguagem estaticamente tipada. Observe ainda que nas declarações + acima nós não especificamos um tipo. Isso se deve a um recurso da linguagem + chamado de inferência. Na maioria dos casos, o compilador do Scala consegue + adivinhar qual tipo é, de forma que você não precisa digitar sempre. Nós + podemos declarar o tipo da variável de maneira explícita asim: +*/ + +val z: Int = 10 +val a: Double = 1.0 + +// Note que a conversão automática de Int para Double, o resultado é 10.0, não 10 +val b: Double = 10 + +//Valores booleanos +true +false + +//Operações booleanas +!true // false +!false // true +true == false // false +10 > 5 // true + +// Matemática é como o de costume +1 + 1 // 2 +2 - 1 // 1 +5 * 3 // 15 +6 / 2 // 3 +6 / 4 // 1 +6.0 / 4 // 1.5 +6 / 4.0 // 1.5 + +// Calcular uma expressão no REPL te dá o tipo e o valor do resultado +1 + 7 + +/* A linha acima resulta em: + scala> 1 + 7 + res29: Int = 8 + + Isso significa que o resultado ao culcular 1 + 7 é um objeto do tipo Int com + valor 8. + + Note que "res29" é o nome de uma variável gerada sequencialmente para guardar + os resultados das expressões que você executa, logo seu nome pode ser + diferente. +*/ + +"Strings em Scala são delimitadas por aspas duplas" +'a' // Um caractere em Scala +// 'Strings com aspas simples não existem em Scala.' <= isso causa um erro. + +// Strings possuem os métodos comuns de Java definidos +"hello world".length +"hello world".substring(2, 6) +"hello world".replace("C", "3") + +// Elas também possuem alguns métodos extras do Scala. Veja também: +scala.collection.immutable.StringOps +"hello world".take(5) +"hello world".drop(5) + +//Interpolação de string: observe o prefixo "s" +val n = 45 +s"We have $n apples" // => "We have 45 apples" + +// Também é possível ter expressões dentro de interpolação de strings +val a = Array(11, 9, 6) +s"My second daughter is ${a(0) - a(2)} years old." // => "My second daughter is 5 years old." +s"We have double the amount of ${n / 2.0} in apples." // => "We have double the amount of 22.5 in apples." +s"Power of 2: ${math.pow(2, 2)}" // => "Power of 2: 4" + +// Formatação de strings interpoladas com o prefixo "f" +f"Power of 5: ${math.pow(5, 2)}%1.0f" // "Power of 5: 25" +f"Square root of 122: ${math.sqrt(122)}%1.4f" // "Square root of 122: 11.0454" + + +// Strings cruas, ignorando caracteres especiais +raw"New line feed: \n. Carriage return: \r." // => "New line feed: \n. Carriage return: \r." + +//Alguns caracteres precisam ser "escapados", ex. uma aspa dupla dentro de uma string + +"They stood outside the \"Rose and Crown\"" // => "They stood outside the "Rose and Crown"" + +// Aspas triplas permitem strings a abrangerem múltiplas linhas e conter Aspas +val html = """<form id="daform"> + <p>Press belo', Joe</p> + <input type="submit"> + </form>""" + + +///////////////////////////////////////////////// +// 2. Funções +///////////////////////////////////////////////// + +// Funções são definidas da seguinte maneira: +// +// def nomeDaFuncao(args ...): TipoDeRetorno = {body ...} +// +// Se você vem de linguagens mais tradicionais, note a omissão da palavra chave +//return. Em Scala a última expressão no bloco da função é o valor de retorno +def sumOfSquares(x: Int, y: Int): Int = { + val x2 = x * x + val y2 = y * y + x2 + y2 +} + +// As { } podem ser omitidas se o corpo da função possui apenas uma expressão: +def sumOfSquaresShort(x: Int, y: Int): Int = x * x + y * y + +// A sintaxe para chamar funções é familiar: +sumOfSquares(3, 4) // => 25 + +// Você poode usar o nome dos parâmetros para especificá-los numa ordem diferente +def subtract(x: Int, y: Int): Int = x - y + +subtract(10, 3) // => 7 +subtract(y=10, x=3) // => -7 + +// Na maioria dos casos (sendo funções recursivas a a exceção mais notável) o +// tipo de retorno da função pode ser omitido, e o mesmo tipo de inferência que +// vimos nas variáveis funcionará com o valor de retorno da função: +def sq(x: Int) = x * x // O compilador consegue adivinhar que o tipo de retorno é Int + +// Funções podem ter parâmetros padrão: +def addWithDefault(x: Int, y: Int = 5) = x + y +addWithDefault(1, 2) // => 3 +addWithDefault(1) // => 6 + +// Funções anônimas são semelhantes a essa: +(x: Int) => x * x + +// Diferente de defs, até mesmo a entrada de funções anônimas podem ser omitidas +// se o contexto deixar isso claro. Observe o tipo "Int => Int", que significa +// uma função que recebe umn Int e retorna um Int. +val sq: Int => Int = x => x * x + +// Se cada argumento na sua função anônima é usado apenas uma vez, Scala te fornece +// uma maneira ainda mais curta de definí-lo. Estas funções anônimas acabam por +// ser muito comuns, como será mostrado na sessão de estrutura de dados. +val addOne: Int => Int = _ + 1 +val weirdSum: (Int, Int) => Int = (_ * 2 + _ * 3) + +addOne(5) // => 6 +weirdSum(2, 4) // => 16 + +// A palavra chave return existe em Scala, mas só retorna do def mais profundo que o cerca. +//AVISO: O uso do return em Scala é propenso a erros e deve ser evitado. +//Não há efeito em funções anônimas. Per exemplo: +def foo(x: Int): Int = { + val anonFunc: Int => Int = { z => + if (z > 5) + return z // Esta linha faz Z retornar o valor de foo! + else + z + 2 // Esta linha retorna o valor de anonFunc + } + anonFunc(x) // Esta linha retorna o valor de foo +} + +///////////////////////////////////////////////// +// 3. Controle de Fluxo +///////////////////////////////////////////////// + +1 to 5 +val r = 1 to 5 +r.foreach(println) + +r foreach println +///N.B.: Scala é bem flexível quando se fala de pontos e parêntesis - estude as regras +//separadamente. Isso ajuda a escrever DSLs e APIs que são lidas como inglês. + +(5 to 1 by -1) foreach (println) + +// Um loop while +var i = 0 +while (i < 10) { println("i " + i); i += 1 } + +while (i < 10) { println("i " + i); i += 1 } // Sim, de novo. O que aconteceu? Por quê? + +i // Exibe o valor de i. Note que o while é um loop no senso clássico - + // executa sequencialmente enquanto muda a variável do loop. While é muito + // rápido, mas usar os combinadores e compreenões acima é mais fácil + // para entender e paralizar + +// Um loop do-while +i = 0 +do { + println("i ainda é menor que 10") + i += 1 +} while (i < 10) + + +// Recursão é a forma mais idiomática de repetir uma ação em Scala (assim como na +// maioria das linguagens de programação funcional) +// Funções recursivas precisam de um tipo de retorno explícito, o compilador não +// consegue inferir; +// Aqui está o Unit +def showNumbersInRange(a: Int, b: Int): Unit = { + print(a) + if (a < b) + showNumbersInRange(a + 1, b) +} +showNumbersInRange(1, 14) + +// Condicionais + +al x = 10 + +if (x == 1) println("yeah") +if (x == 10) println("yeah") +if (x == 11) println("yeah") +if (x == 11) println("yeah") else println("nay") + +println(if (x == 10) "yeah" else "nope") +val text = if (x == 10) "yeah" else "nope" + +///////////////////////////////////////////////// +// 4. Estrutura de Dados +///////////////////////////////////////////////// + +val a = Array(1, 2, 3, 5, 8, 13) +a(0) // Int = 1 +a(3) // Int = 5 +a(21) // Lança uma exceção + +val safeM = m.withDefaultValue("no lo se") +safeM("bottle") // java.lang.String = no lo se + +val s = Set(1, 3, 7) +s(0) // Boolean = false +s(1) // Boolean = true + +/* Veja a documantação do map aqui - + * http://www.scala-lang.org/api/current/index.html#scala.collection.immutable.Map + * e garanta que você leia + */ + + // Tuplas + + (1, 2) + + (4, 3, 2) + + (1, 2, "three") + + (a, 2, "three") + + //Por que ter isso? + val divideInts = (x: Int, y: Int) => (x / y, x % y) + +//A função divideInts te dá o resultado e o resultado +divideInts(10, 3) // (Int, Int) = (3,1) + +//Para acessar os elementos de uma tupla, use _._n onde n é o índex do elemento + +val d = divideInts(10, 3) // (Int, Int) = (3,1) + +d._1 // Int = 3 +d._2 // Int = 1 + +// Alternativamente, você pode atribuir múltiplas variáveis para uma tupla, o +// que é mais conveniente e legível em muitos casos +val (div, mod) = divideInts(10, 3) + +div // Int = 3 +mod // Int = 1 + +///////////////////////////////////////////////// +// 5. Object Oriented Programming +///////////////////////////////////////////////// + +/* + Tudo o que vimos até agora neste tutorial foram expressões simples (valores, funções, etc). + Essas expressões são boas para digitar no interpretador da linha de comando para + testes rápidos, mas elas não podem existir por si só em um arquivo Scala. Por exemplo, + você não pode ter simplesmente "val x = 5" em um arquivo Scala. Ao invés disso, os únicos + construtores de alto nível permitidos em Scala são: + + - objects + - classes + - case classes + - traits + + E agora vamos explicar o que é cada um deles. +*/ + +//classes são similares a classes em outras linguagens. Os argumentos do construtor +// são declarados logo depois do nome da classe e a inicialização é feita no corpo da classe. + +class Dog(br: String) { + // codigo do construtor aqui + var breed: String = br + + // Define um método chamado bark que retorna uma String + def bark = "Woof, woof!" + + // Assume-se que os métodos e valores são públicos. As palavras chave "protected" + // e "private" também estão disponíveis. + private def sleep(hours: Int) = + println(s"I'm sleeping for $hours hours") + + // Métodos abstratos são simplesmente métodos sem corpo. Se a gente remover o + // comentário da próxima linha a classe Dog teria que ser declarada como abstrata + + // abstract class Dog(...) { ... } + // def chaseAfter(what: String): String +} + +// A palavra chave "object" cria um tipo e uma instância singlenton desse tipo. +// É comum para classes em Scala ter um "companion object" (objeto companheiro), +// onde, por exemlo, o comportamento é capturado pelas classes em si, mas o comportamento +// relacionado a toda instância da classe vai em objects. A diferença é semelhante +// a métodos versus métodos estáticos em outras linguagens. Note que objects e +// classes podem ter o mesmo nome. + +object Dog { + def allKnownBreeds = List("pitbull", "shepherd", "retriever") + def createDog(breed: String) = new Dog(breed) +} + +// Case classes são classes que possuem uma funcionalidade extra incorporada. +// Uma dúvida comum para iniciantes em Scala é quando usar classes e quando usar +// case classes. A linha é bem tênue, mas em geral classes tendem a focar em encapsulamento, +// polimorfismo e comportamento. Os valores nestas classes tendem a ser privados e +// apenas métodos ficam expostos. O propósito primário de uma case class é guardar +// dados imutáveis. Às vezes as case classes possuem alguns poucos métodos, os quais +// raramente possuem efeitos colaterais (side effects). +case class Person(name: String, phoneNumber: String) + +// Cria uma nova instância. Observe que case classes não precisam de usar "new" ao serem instanciadas +val george = Person("George", "1234") +val kate = Person("Kate", "4567") + +// Com case classes você ganha algumas regalias, como getters: +// With case classes, you get a few perks for free, like getters: +george.phoneNumber // => "1234" + +// Verificação de igualdade por campo (sem a necessidade de sobrescrever o método equals) +Person("George", "1234") == Person("Kate", "1236") // => false + +// Uma maneira fácil de copiar +// otherGeorge == Person("george", "9876") +val otherGeorge = george.copy(phoneNumber = "9876") + +// E muitas outras. Case classes também possuem pattern matching de graça. Veja no próximo tópico. + +// Traits a caminho. + + +///////////////////////////////////////////////// +// 6. Pattern Matching +///////////////////////////////////////////////// + +// Pattern matching é um recurso muito poderoso e muito usado em Scala. Aqui +// mostramos como o seu pattern se adequa a uma case class. +// NB: Diferente de outras linguagens, Scala não precisa de quebras. Entrar em +// todas as condições do pattern matching simples não acontece. + +def matchPerson(person: Person): String = person match { + // Enrão você especifica os padrões + case Person("George", number) => "We found George! His number is " + number + case Person("Kate", number) => "We found Kate! Her number is " + number + case Person(name, number) => "We matched someone : " + name + ", phone : " + number +} + +val email = "(.*)@(.*)".r // Define uma regex para o próximo exemplo. + +// Pattern matching pode parecer com o comando switch nas liguagens da família C, +// mas é muito mais poderoso. Em Scala você pode encontrar mais correpondências: + +def matchEverything(obj: Any): String = obj match { + // Você pode encontrar valores correspondentes: + case "Hello world" => "Got the string Hello world" + + // Você pode fazer correspondência por tipo: + case x: Double => "Got a Double: " + x + + // Você pode especificar condições: + case x: Int if x > 10000 => "Got a pretty big number!" + + // Você pode encontrar correspondência com case classes, como fizemos antes: + case Person(name, number) => s"Got contact info for $name!" + + // Você pode encontrar correspondências por regex: + case email(name, domain) => s"Got email address $name@$domain" + + // Você pode encontrar correspondencias por tuplas: + case (a: Int, b: Double, c: String) => s"Got a tuple: $a, $b, $c" + + // Você pode encontrar corresponências por estruturas de dados: + case List(1, b, c) => s"Got a list with three elements and starts with 1: 1, $b, $c" + + // Você pode aninhar padrões: + case List(List((1, 2, "YAY"))) => "Got a list of list of tuple" + + // Retornar qualquer valor (padrão - default) caso nenhuma das possibilidades é correspondente. + case _ => "Got unknown object" + + // Na verdade, você pode fazer correspondência de padrão de qualquer objeto que + // tenha o método "unnaply". Este recurso é tão poderoso que o Scala te deixa + // criar funções inteiras como patterns: + + val patternFunc: Person => String = { + case Person("George", number) => s"George's number: $number" + case Person(name, number) => s"Random person's number: $number" + } +} + +///////////////////////////////////////////////// +// 7. Programação Funcional +///////////////////////////////////////////////// + +// Scala permite que métodos e funções recebam ou retornem outras funções ou métodos. + +val add10: Int => Int = _ + 10 // A function taking an Int and returning an Int +List(1, 2, 3) map add10 // List(11, 12, 13) - add10 is applied to each element + +// Funções anônimas podem ser usadas ao invés de funções com nomes: +List(1, 2, 3) map (x => x + 10) + +// E o símbolo underline ("_") pode ser usado quando há apenas um argumento para a função anônima. +List(1, 2, 3) map (_ + 10) + +// Se tanto o bloco animo quanto a função que você estiver usando receberem apenas +// um argumento, você pode inclusive omitir o símbolo _ +List(1, 2, 3) map (_ + 10) + +// Combinadores + +s.map(sq) + +val sSquared = s. map(sq) + +sSquared.filter(_ < 10) + +sSquared.reduce (_+_) + +// A função filter recebe um predicado (uma função do tipo A -> Boolean) e seleciona +// todos os elementos que satisfazem o predicado. +List(1, 2, 3) filter (_ > 2) // List(3) +case class Person(name: String, age: Int) +List( + Person(name = "Dom", age = 23), + Person(name = "Bob", age = 30) +).filter(_.age > 25) // List(Person("Bob", 30)) + +// Scala tem o método foreach definido em algumas collections em específico, o qual +// recebe um tipo e retorna Unit (um método void) +val aListOfNumbers = List(1, 2, 3, 4, 10, 20, 100) +aListOfNumbers foreach (x => println(x)) +aListOfNumbers foreach println + +/* NB Ests não são laços for. A semântica dos laços for é 'repetir' enquanto um + for-comprehension define um relacionamento entre dois conjuntos de dados */ + + +///////////////////////////////////////////////// +// 8. Implicits +///////////////////////////////////////////////// + +/* ALERTA ALERTA: + Implicits são um conjunto de recursos poderosos de Scala e consequentemente é + fácil abusar deles. Iniciantes em Scala deveriam resistir a tentação de usá-los + até que eles entendam não apenas como eles funcionam mas também as melhores práticas + deles. Incluimos uma sessão neste tutorial sobre isso porque implicits são tão + corriqueiros em bibliotecas do Scala que é impossível fazer qualqeuer coisa expressiva + sem utilizar uma biblioteca que usa implicits. Isto é para você entender e trabalhar + com implicits. Não declare seus próprios implicits por conta própria. +*/ + +// qualquer valor (val, function, objects, etc) pode ser declarado para ser implícito +// usando a, você adivinhou, palavra chave "implicit". Usaremos a classe Dog definida +// na sessão 5 para os próximos exemplos. +implicit val myImplicitInt = 100 +implicit def myImplicitFunction(breed: String) = new Dog("Golden " + breed) + +// A palavra chave implicit não muda o comportamento do valor por si só, então +// os valores acima podem ser usados como de costume. +myImplicitInt + 2 // => 102 +myImplicitFunction("Pitbull").breed // => "Golden Pitbull" + +A diferença é que agora esses valores são elegíveis para serem usados quando outra +// parte do código "precisa" de um valor implícito. Uma situação é uma função +// com argumentos implícitos: +def sendGreetings(toWhom: String)(implicit howMany: Int) = + s"Hello $toWhom, $howMany blessings to you and yours!" + +// Se fornecermos um valor para "howMany" a função se comporta como sempre +sendGreetings("John")(1000) // => "Hello John, 1000 blessings to you and yours!" + +// Mas se omitirmos o parâmetro implícito um valor implícito de mesmo tipo é usado, +// neste caso, "myImplicitInt": +sendGreetings("Jane") // => "Hello Jane, 100 blessings to you and yours!" + +// Parâmetros implícitos de funções nos permitem simular type classes em outras +//linguagens funcionais. As linhas abaixo são a mesma coisa: +// def foo[T](implicit c: C[T]) = ... +// def foo[T : C] = ... + +// Outro caso no qual o compilador procura por um implicit é quando você tem obj.method(...) +// mas "obj" não possui "method" como um método. Neste caso, se houver uma conversão +// de implicit do tipo A => B, onde A é o tipo do "obj" e B tem um método chamado +// "method", a conversão é aplicada. Então, tendo myImplicitFunction acima em escopo, podemos dizer: +"Retriever".breed // => "Golden Retriever" +"Sheperd".bark // => "Woof, woof!" + +// Aqui, a String é convertida para Dog usando nossa função acima, então o método +// apropriado é chamado. Isso é um recurso extremamente poderoso, mas de novo, não +// é para ser usado de maneira leviana. Na verdade, quando você define a função +// implícita, o seu compilador deve exibir um aviso de que você não deveria fazer isso, +// a menos que você realmente saiba o que você está fazendo. + +///////////////////////////////////////////////// +// 9. Misc +///////////////////////////////////////////////// + +// Importando coisas +import scala.collection.immutable.List + +// Importando todos os sub pacotes +import scala.collection.immutable._ + +// Importando várias classes em um único comando +import scala.collection.immutable.{List, Map} + +// Renomeando um import usando '=>' +import scala.collection.immutable.{List => ImmutableList} + +// Importa todas as classes, com exceção de algumas. O import abaixo importa todas as classes excluindo Map e Set: +import scala.collection.immutable.{Map => _, Set => _, _} + +// Classes Java também podem ser importadas. A syntaxe de Scala pode ser usada: +import java.swing.{JFrame, JWindow} + +// O ponto de entrada do seu programa é definido em um arquivo Scala usando um object com um único método main: +object Application { + def main(args: Array[String]): Unit = { + // o código fica aqui + } +} + +// Arquivos podem ter múltiplas classes e objects. Compile com scalac + +// Entrada e saída + +// Para ler um arquivo linha a linha +import scala.io.Source +for(line <- Source.fromFile("myfile.txt").getLines()) + println(line) + +// Para escrever um arquivo use o PrintWriter do Javaval writer = new PrintWriter("myfile.txt") +writer.write("Writing line for line" + util.Properties.lineSeparator) +writer.write("Another line here" + util.Properties.lineSeparator) +writer.close() + +## Recursos adicionais + +* [Scala for the impatient](http://horstmann.com/scala/) +* [Twitter Scala school](http://twitter.github.io/scala_school/) +* [Documentação de Scala](http://docs.scala-lang.org/) +* [Tente Scala no seu navegador](http://scalatutorials.com/tour/) +* Junte [Scala user group](https://groups.google.com/forum/#!forum/scala-user) +``` diff --git a/pt-br/self-pt.html.markdown b/pt-br/self-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..2fb2953b --- /dev/null +++ b/pt-br/self-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,165 @@ +--- +language: self +contributors: + - ["Russell Allen", "http://github.com/russellallen"] +translators: + - ["Ricardo de Almeida Gonzaga", "http://github.com/ricardotk"] +lang: pt-br +filename: learnself-br.self +--- + +Self é um protótipo rápido baseado em linguagem orientada a objeto a qual roda em sua própria JIT vm. A maior parte do desenvolvimento é feito através de interações com objetos ativos, através de um ambiente visual de desenvolvimento chamado *morphic* com navegador e depurador integrados. + +Tudo em Self é um objeto. Toda computação é feita através do envio de mensagens para objetos. Objetos em Self podem ser compreendidos como conjuntos de slots de chave-valor. + +# Construindo objetos + +O analisador interno de Self pode construir objetos, incluindo objetos método. + +``` +"Isto é um comentario" + +"A string:" +'Isto é uma string com caracteres \'escapados\'.\n' + +"Um inteiro de 30 bits" +23 + +"Um float de 30 bits" +3.2 + +"-20" +-14r16 + +"Um objeto o qual entende apenas uma menssagem, 'x' que retorna 20" +(| + x = 20. +|) + +"Um objeto o qual tambem entende 'x', que atribui o slot x" +(| + x <- 20. +|) + +"Um objeto o qual entende o método 'doubleX' que +dobra o valor de x e então retorna o objeto" +(| + x <- 20. + doubleX = (x: x * 2. self) +|) + +"Um objeto o qual entende todas as mensagens +que 'traits point' entende". O analisador +procura 'traits point' enviando as mensagens +'traits' e 'point' para um objeto conhecido +chamado de 'lobby'. Ele procura pelo objeto +'true' também enviando a mensagem 'true' +para o 'lobby'."" +(| parent* = traits point. + x = 7. + y <- 5. + isNice = true. +|) +``` + +# Enviando mensagens para objetos + +Mensagens podem ser unárias, binárias ou palavras-chave. Precedência é nesta ordem. Diferentemente de Smalltalk, a precedência de mensagens binárias precisam ser especificadas, e todas as palavras-chave após a primeira devem começar com letra maiúscula. Mensagens são separadas de seu destinatário através de espaço em branco. + +``` +"mensagem unária, envia 'printLine' para o objeto '23' +o qual escreve a string '23' para stdout e retorna o objeto recebido (ie 23)" +23 printLine + +"envia a mensagem '+' com '7' para '23', em seguida a mensagem '*' com '8' para o resultado" +(23 + 7) * 8 + +"envia 'power:' para '2' com '8' retorna 256" +2 power: 8 + +"envia 'keyOf:IfAbsent:' para 'hello' com argumentos 'e' e '-1'. +Retorna 1, o índice de 'e' em 'hello'." +'hello' keyOf: 'e' IfAbsent: -1 +``` + +# Blocos + +Self define controle de fluxo assim como Smalltalk e Ruby por meio de blocos. Blocos são computações atrasadas da forma: + +``` +[|:x. localVar| x doSomething with: localVar] +``` + +Exemplos do uso de um bloco: + +``` +"retorna 'HELLO'" +'hello' copyMutable mapBy: [|:c| c capitalize] + +"retorna 'Nah'" +'hello' size > 5 ifTrue: ['Yay'] False: ['Nah'] + +"retorna 'HaLLO'" +'hello' copyMutable mapBy: [|:c| + c = 'e' ifTrue: [c capitalize] + False: ['a']] +``` + +Múltiplas expressões são separadas por ponto final. ^ retorna imediatamente. + +``` +"retorna An 'E'! How icky!" +'hello' copyMutable mapBy: [|:c. tmp <- ''| + tmp: c capitalize. + tmp = 'E' ifTrue: [^ 'An \'E\'! How icky!']. + c capitalize + ] +``` + +Blocos são realizados (completados) ao enviá-los a mensagem 'value' e herdando (imcumbir a) seus contextos: +``` +"retorna 0" +[|x| + x: 15. + "Repetidamente envia 'value' para o primeiro bloco enquanto o resultado do + envio de 'value' para o segundo bloco é o objeto 'true'" + [x > 0] whileTrue: [x: x - 1]. + x +] value +``` + +# Métodos + +Métodos são como blocos, porém eles não estão dentro de um contexto, ao invés disto são armazenados como valores de slots. Diferentemente de Smalltalk, métodos por padrão retornam o seu valor final e não 'self'. + +``` +"Aqui está um objeto com um slot atribuível 'x' e um método 'reduceXTo: y'. +Enviar a mensagem 'reduceXTo: 10' para este objeto colocará +o objeto '10' no slot 'x' e retornará o objeto original" +(| + x <- 50. + reduceXTo: y = ( + [x > y] whileTrue: [x: x - 1]. + self) +|) +. +``` + +# Protótipos + +Não existem classes em Self. A maneira de obter um objeto é encontrar um protótipo e copia-lo. + +``` +| d | +d: dictionary copy. +d at: 'hello' Put: 23 + 8. +d at: 'goodbye' Put: 'No!. +"Imprime No!" +( d at: 'goodbye' IfAbsent: 'Yes! ) printLine. +"Imprime 31" +( d at: 'hello' IfAbsent: -1 ) printLine. +``` + +# Informações adicionais + +O [Manual do Self](http://handbook.selflanguage.org) tem muito mais informações, e nada melhor do que por a mão na massa com Self através de sua [homepage](http://www.selflanguage.org). diff --git a/pt-br/swift-pt.html.markdown b/pt-br/swift-pt.html.markdown index e840b8cf..4ad67a06 100644 --- a/pt-br/swift-pt.html.markdown +++ b/pt-br/swift-pt.html.markdown @@ -353,7 +353,7 @@ internal class Rect: Shape { func shrink() { if sideLength > 0 { - --sideLength + sideLength -= 1 } } diff --git a/pt-br/tmux-pt.html.markdown b/pt-br/tmux-pt.html.markdown index 9d5bf292..ce3be407 100644 --- a/pt-br/tmux-pt.html.markdown +++ b/pt-br/tmux-pt.html.markdown @@ -9,11 +9,9 @@ lang: pt-br filename: LearnTmux-pt.txt --- -O [tmux](http://tmux.sourceforge.net) -é um multiplexador de terminal, ele permite que terminais sejam criados, -acessados e controlados a partir de uma unica instância. tmux pode ser separado -de uma tela e continuar rodando no plano de fundo e depois ser reacoplado à -instância (ou tela original). +O [tmux](http://tmux.sourceforge.net) é um multiplexador de terminal, +ele permite criar vários terminais e gerenciar tudo na mesma interface. +tmux pode também rodar em background e depois ser recuperado(exibido) novamente. ``` @@ -25,9 +23,9 @@ instância (ou tela original). -n "Janela" # Cria uma janela com o nome "Janela" -c "/dir" # Inícia em uma pasta específica - attach # Reacopla a última seção disponível - -t "#" # Reacopla a seção com nome "#" - -d # Separa (Desacopla) a sessaão de outras instâncias. + attach # Acopla a última seção disponível + -t "#" # Acopla a seção com nome "#" + -d # Separa (Desacopla) a seção de outras instâncias. ls # Lista todas as seções -a # Lista todas as seções abertas @@ -39,56 +37,54 @@ instância (ou tela original). lsp # Lista os painéis -a # Lista todos os painéis -s # Lista todos os painéis em uma seção - -t "#" # Lista os painéis baseado no nome "#" + -t "#" # Lista os painéis chamados "#" - kill-window # Encerrar a janela corrente - -t "#" # Encerrar a janela baseado no nome "#" + kill-window # Encerrar a janela atual + -t "#" # Encerrar a janela chamada "#" -a # Encerrar todas as janelas - -a -t "#" # Encerrar todas as janelas exceto a com nome "#" + -a -t "#" # Encerrar todas as janelas exceto a "#" - kill-session # Encerrar seção corrente + kill-session # Encerrar seção atual -t "#" # Encerrar seção com nome "#" -a # Encerrar todas as seções - -a -t "#" # Encerrar todas as seções exceto a com nome "#" + -a -t "#" # Encerrar todas as seções exceto a "#" ``` - ### Teclas de atalhos (comandos) -A maneira de controllar uma seção tmux acoplada é através de uma -combinação de teclas de prefixo. +As seções tmux acopladas são controladas através de teclas de atalho. (prefix key) ``` ---------------------------------------------------------------------- - (C-b) = Ctrl + b # Combinação de prefixos para usar comandos(atalhos). + (C-b) = Ctrl + b # Abre a opção de receber comandos(atalhos). (M-1) = Meta + 1 -or- Alt + 1 ---------------------------------------------------------------------- ? # Lista todos os comandos. - : # Acessa o lugar (prompt command) para receber comandos do tmux - r # Força a redefiniçao do cliente acoplado. + : # Acessa o prompt command do tmux + r # Força a reinicialização do cliente acoplado. c # Cria uma nova janela. - ! # Retira o painel corrente da janela. - % # Divide o painel corrente em dois para a esquerda e direita. - " # Divide o painel corrente em dois para cima e para baixo. + ! # Retira o painel atual da janela. + % # Divide o painel atual em dois. Esquerda e direita. + " # Divide o painel atual em dois. Para cima e para baixo. - n # Move para a próxima janela. - p # Move para a janela anterior. - { # Troca o painel corrente pelo anterior. + n # Muda para a próxima janela. + p # Muda para a janela anterior. + { # Troca o painel atual pelo anterior. } # Troca o painel corrent pelo posterior. s # Seleciona uma nova seção para o cliente acoplado iterativamente. - w # Seleciona a janela corrente iterativamente. + w # Seleciona a janela atual iterativamente. 0 to 9 # Seleciona a janela de 0 à 9. d # Separa o cliente atual. D # Seleciona um cliente a ser separado. - & # Encerra a janela corrente. - x # Encerra o painel corrente. + & # Encerra a janela atual. + x # Encerra o painel atual. Up, Down # Move para o painel acima, abaixo, a esquerda ou a direita. Left, Right @@ -100,10 +96,10 @@ combinação de teclas de prefixo. # 4) Principal verticamente. # 5) Mosaico - C-Up, C-Down # Altera o tamanho do painel corrente baseado em uma célula. + C-Up, C-Down # Altera o tamanho do painel atual em uma célula. C-Left, C-Right - M-Up, M-Down # Altera o tamanho do painel corrente baseado em cinco células. + M-Up, M-Down # Altera o tamanho do painel atual em cinco células. M-Left, M-Right ``` @@ -116,17 +112,13 @@ Existe um arquivo chamado tmux.conf, ele pode ser usado para definir opções no ``` -# Exemplo de tmux.conf -# 2014.10 +# Exemplo tmux.conf +# 2015.12 ### General ########################################################################### -# Habilita UTF-8 -setw -g utf8 on -set-option -g status-utf8 on - # Limite da história de comandos set -g history-limit 2048 @@ -134,14 +126,14 @@ set -g history-limit 2048 set -g base-index 1 # Mouse -set-option -g mouse-select-pane on +set-option -g -q mouse on # Recarregar o arquivo de configuração sem a necessidade de reiniciar o programa unbind r bind r source-file ~/.tmux.conf -### Teclas de atalho +### Keybinds / Comandos ########################################################################### # Desvincular C-b como prefixo padrão. @@ -150,7 +142,7 @@ unbind C-b # Define um novo prefixo padrão. set-option -g prefix ` -# Definir prefixos que podem ser usados para voltar para a janela anterior. +# Voltar janela anterior quando comando for usado duas vezes. bind C-a last-window bind ` last-window @@ -158,11 +150,11 @@ bind ` last-window bind F11 set-option -g prefix C-a bind F12 set-option -g prefix ` -# Preferencia de teclas de atalho +# Preferencia de comandos setw -g mode-keys vi set-option -g status-keys vi -# Mover enter paineis com teclas de orientaçao do vim +# Alternar enter painéis com teclas de orientaçao do vim bind h select-pane -L bind j select-pane -D bind k select-pane -U @@ -174,7 +166,7 @@ bind f next-window bind E swap-window -t -1 bind F swap-window -t +1 -# Iterar entre os painéis +# Dividir painéis bind = split-window -h bind - split-window -v unbind '"' @@ -184,7 +176,7 @@ unbind % bind a send-prefix -### Theme +### Theme // Estilo ########################################################################### # Paleta de cores para a barra de status @@ -209,8 +201,6 @@ setw -g window-status-bg black setw -g window-status-current-fg green setw -g window-status-bell-attr default setw -g window-status-bell-fg red -setw -g window-status-content-attr default -setw -g window-status-content-fg yellow setw -g window-status-activity-attr default setw -g window-status-activity-fg yellow diff --git a/pt-br/typescript-pt.html.markdown b/pt-br/typescript-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..f072b257 --- /dev/null +++ b/pt-br/typescript-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,179 @@ +--- +language: TypeScript +filename: learntypescript-pt.ts +contributors: + - ["Philippe Vlérick", "https://github.com/pvlerick"] +translators: + - ["Gabriel Gomes", "https://github.com/gabrielgomesferraz"] +lang: pt-br +--- + +TypeScript is a language that aims at easing development of large scale applications written in JavaScript. +TypeScript adds common concepts such as classes, modules, interfaces, generics and (optional) static typing to JavaScript. +It is a superset of JavaScript: all JavaScript code is valid TypeScript code so it can be added seamlessly to any project. The TypeScript compiler emits JavaScript. + +This article will focus only on TypeScript extra syntax, as opposed to [JavaScript] (../javascript/). + + +Typescript é uma linguagem que visa facilitar o desenvolvimento de aplicações em grande escala escritos em JavaScript. +Typescript acrescenta conceitos comuns como classes, módulos, interfaces, genéricos e (opcional) tipagem estática para JavaScript. +É um super conjunto de JavaScript: todo o código JavaScript é o código do texto dactilografado válido para que possa ser adicionados diretamente a qualquer projeto. O compilador emite typescript JavaScript. + +Este artigo irá se concentrar apenas em texto datilografado sintaxe extra, ao contrário de [JavaScript](javascript-pt.html.markdown). + +Para testar compilador do texto datilografado, de cabeça para o [Parque](http://www.typescriptlang.org/Playground), onde você vai ser capaz de escrever código, ter auto conclusão e ver diretamente o JavaScript emitida. + +```js +// Existem 3 tipos básicos no TypeScript +var isDone: boolean = false; +var lines: number = 42; +var name: string = "Anders"; + +// Quando é impossível saber, há o "Qualquer" tipo +var notSure: any = 4; +notSure = "maybe a string instead"; +notSure = false; // Ok, definitivamente um boolean + +// Para coleções, não são matrizes e matrizes genéricas digitado +var list: number[] = [1, 2, 3]; +// Como alternativa, usando o tipo de matriz genérica +var list: Array<number> = [1, 2, 3]; + +// Para enumerações: +enum Color {Red, Green, Blue}; +var c: Color = Color.Green; + +// Por último, "vazio" é utilizado no caso especial de uma função que não retorna nada +function bigHorribleAlert(): void { + alert("I'm a little annoying box!"); +} + +// Funções são cidadãos de primeira classe, apoiar a sintaxe lambda "seta gordura" e +// Tipo de uso inferência + +// A seguir são equivalentes, a mesma assinatura será inferido pelo +// Compilador, e mesmo JavaScript será emitido +var f1 = function(i: number): number { return i * i; } +// Tipo de retorno inferida +var f2 = function(i: number) { return i * i; } +var f3 = (i: number): number => { return i * i; } +// Tipo de retorno inferida +var f4 = (i: number) => { return i * i; } +// Tipo de retorno inferido, one-liner significa nenhuma palavra-chave retorno necessário +var f5 = (i: number) => i * i; + +// Interfaces são estruturais, qualquer coisa que tenha as propriedades é compatível com +// A interface +interface Person { + name: string; + // Propriedades opcionais, marcado com um "?" + age?: number; + // E de funções curso + move(): void; +} + +// Objeto que implementa a "Pessoa" Interface +// Pode ser tratado como uma pessoa desde que tem o nome e mover propriedades +var p: Person = { name: "Bobby", move: () => {} }; +// Os objetos que têm a propriedade opcional: +var validPerson: Person = { name: "Bobby", age: 42, move: () => {} }; +// Não é uma pessoa porque a idade não é um número +var invalidPerson: Person = { name: "Bobby", age: true }; + +// Interfaces também pode descrever um tipo de função +interface SearchFunc { + (source: string, subString: string): boolean; +} +// Somente tipos dos parâmetros são importantes, os nomes não são importantes. +var mySearch: SearchFunc; +mySearch = function(src: string, sub: string) { + return src.search(sub) != -1; +} + +// Classes - membros são públicos por padrão +class Point { + // Propriedades + x: number; + + // Construtor - the public/private keywords in this context will generate + // o código clichê para a propriedade e a inicialização no + // construtor. + // Neste exemplo, "y" será definida como "X" é, mas com menos código + // Os valores padrão também são suportados. + + constructor(x: number, public y: number = 0) { + this.x = x; + } + + // Funções + dist() { return Math.sqrt(this.x * this.x + this.y * this.y); } + + // Membros Estáticos + static origin = new Point(0, 0); +} + +var p1 = new Point(10 ,20); +var p2 = new Point(25); //y será 0 + +// Herança +class Point3D extends Point { + constructor(x: number, y: number, public z: number = 0) { + super(x, y); // Chamada explícita para o construtor da super classe é obrigatória + } + + // Sobrescrever + dist() { + var d = super.dist(); + return Math.sqrt(d * d + this.z * this.z); + } +} + +// Módulos, "." pode ser utilizado como separador de sub módulos +module Geometry { + export class Square { + constructor(public sideLength: number = 0) { + } + area() { + return Math.pow(this.sideLength, 2); + } + } +} + +var s1 = new Geometry.Square(5); + +// Alias no local para fazer referência a um módulo +import G = Geometry; + +var s2 = new G.Square(10); + +// Genericos +// Classes +class Tuple<T1, T2> { + constructor(public item1: T1, public item2: T2) { + } +} + +// Interfaces +interface Pair<T> { + item1: T; + item2: T; +} + +// e funções +var pairToTuple = function<T>(p: Pair<T>) { + return new Tuple(p.item1, p.item2); +}; + +var tuple = pairToTuple({ item1:"hello", item2:"world"}); + +// Incluindo referências a um arquivo de definição: +/// <reference path="jquery.d.ts" /> + +``` + +## Leitura adicional + * [TypeScript site oficial](http://www.typescriptlang.org/) + * [TypeScript especificações de idioma (pdf)](http://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=267238) + * [Anders Hejlsberg - Apresentando texto datilografado no Canal 9](http://channel9.msdn.com/posts/Anders-Hejlsberg-Introducing-TypeScript) + * [Código fonte no GitHub](https://github.com/Microsoft/TypeScript) + * [Definitivamente datilografado - repositório de definições de tipo](http://definitelytyped.org/) diff --git a/pt-br/vim-pt.html.markdown b/pt-br/vim-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..51eddb48 --- /dev/null +++ b/pt-br/vim-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,239 @@ +--- +category: tool +tool: vim +contributors: + - ["RadhikaG", "https://github.com/RadhikaG"] +translators: + - ["David Lima", "https://github.com/davelima"] +lang: pt-br +filename: LearnVim-pt.txt +--- + + +[Vim](http://www.vim.org) +(Vi IMproved - Vi Melhorado) é um clone do editor vi para Unix. Ele é um +editor de texto projetado para ter velocidade e produtividade, e está presente +na maioria dos systemas UNIX. O editor tem um grande número de atalhos de teclado +para agilizar a navegação para pontos específicos no arquivo, além de edição rápida. + +## Navegação do Vim: o básico + +``` + vim <nome-do-arquivo> # Abre <nome-do-arquivo> no vim + :q # Fecha o vim + :w # Salva o arquivo atual + :wq # Salva o arquivo e fecha o vim + :q! # Fecha o vim e descarta as alterações no arquivo + # ! *força* :q a executar, fechando o vim sem salvar antes + :x # Salvar o arquivo e fechao vim (atalho para :wq) + + u # Desfazer + CTRL+R # Refazer + + h # Move o cursor para a esquerda + j # Move o cursor para baixo + k # Move o cursor para cima + l # Move o cursor para a direita + + # Movendo o cursor dentro da linha + + 0 # Move para o início da linha + $ # Move para o final da linha + ^ # Move para o primeiro caractere da linha (ignora caracteres em branco) + + # Pesquisa no texto + + /palavra # Destaca todas as ocorrências de 'palavra' após o cursor + ?palavra # Destaca todas as ocorrências de 'palavra' antes do cursor + n # Move o cursor para a próxima ocorrência após a pesquisa + N # Move o cursor para a ocorrência anterior após a pesquisa + + :%s/foo/bar/g # Substitui 'foo' por 'bar' no arquivo inteiro + :s/foo/bar/g # Substitui 'foo' por 'bar' na linha atual + + # Pulando para caracteres específicos + + f<caracter> # Posiciona o cursor no próximo <caracter> + t<character> # Posiciona o cursor antes do próximo <caracter> + + # Por exemplo, + f< # Posiciona o cursor no < + t< # Posiciona o cursor logo antes do < + + # Movendo por palavras + + w # Move o cursor uma palavra a diante + b # Move o cursor uma palavra atrás + e # Move o cursor ao fim da palavra atual + + # Outros caracteres para mover o cursor no arquivo + + gg # Move para o topo do arquivo + G # Move para o final do arquivo + :NUM # Move para a linha NUM (NUM é qualquer número) + H # Move para o topo da tela visível + M # Move para o meio da tela visível + L # Move para o final da tela visível +``` + +## Modos: + +O Vim é baseado no conceito de **modos**. + +Modo Comando - usado para navegar e escrever comandos - o Vim já inicia nesse modo +Modo Inserção - usado para fazer alterações no arquivo +Modo Visual - usado para destacar textos e executar comandos neles +Modo Ex - usado para ir a linha com ':' no final da tela para executar comandos + +``` + i # Coloca o Vim no Modo Inserção, logo antes do cursor + a # Coloca o Vim no Modo Inserção, logo após o cursor + v # Coloca o Vim no Modo Visual + : # Coloca o Vim no Modo Ex + <esc> # Sai de qualquer modo que você estiver, e coloca o Vim no Modo Comando + + # Copiando e colando texto + + y # Coloca a seleção atual na área de transferência + yy # Coloca a linha atual na área de transferência + d # Deleta a seleção tual + dd # Deleta a linha atual + p # Cola o texto copiado após a posição do cursor + P # Cola o texto copiado antes da posição do cursor + x # Deleta o caractere que está na posição do cursor +``` + +## A 'Gramática' do Vim + +Podemos pensar no Vim como uma série de comendos +em um formato 'Verbo-Modificador-Nome', onde: + +Verbo - sua ação +Modificador - como você executará sua ação +Nome - o objeto onde você vai executar sua acão + +Alguns exemplos importantes de 'Verbos', 'Modificadores' e 'Nomes': + +``` + # 'Verbos' + + d # Apagar (Delete) + c # Alterar (Change) + y # Copiar (Yank) + v # Seleção Visual + + # 'Modificadores' + + i # Dentro (Inside) + a # Em torno de (Around) + NUM # Número (NUM qualquer número) + f # Pesquisa algo e posiciona o cursor acima do resultado + t # Pesquisa algo e posiciona o cursor logo antes do resultado + / # Encontra algo a frente do cursor + ? # Encontra algo antes do cursor + + # 'Nomes' + + w # Palavra (word) + s # Sentência + p # Parágrafo + b # Bloco + + # Exemplos de comandos + + d2w # Apaga 2 palavras + cis # Altera dentro de uma sentência + yip # Coloca o parágrafo atual da área de transferência) + ct< # Altera para '<' + # Altera todo o texto a partir da posição do cursor até o próximo '<' + d$ # Apaga tudo da posição do cursor até o final da linha +``` + +## Alguns atalhos e dicas + + <!--TODO: Adicionar mais!--> +``` + > # Adiciona um bloco de indentação + < # Remove um bloco de indentação + :earlier 15m # Reverte o documento para como ele estava há 15 minutos atrás + :later 15m # Reverte o comando acima + ddp # Troca linhas consecutivas de posição, dd e depois p + . # Repete a última ação +``` + +## Macros + +Macros, basicamente, são ações graváveis. +Quando você começa a gravar uma macro, ele salva **toda** ação e comando +que você usar, até que você pare de gravar. Ao executar uma macro, ele aplica +exatamente a mesma sequencia de ações e comandos na seleção atual. + +``` + qa # Inicia a gravação de uma macro chamado 'a' + q # Para a gravação + @a # Executa a macro +``` + +### Configurando o ~/.vimrc + +O arquivo .vimrc pode ser usado para configurar o Vim no seu início. + +Exemplo de arquivo ~/.vimrc + +``` +" Exemplo de ~/.vimrc +" 2015.10 + +" Obrigatório para rodar apenas no Vim (Vi Improved) +set nocompatible + +" Determina o tipo de arquivo pelo nome para habilitar indentação automática, etc +filetype indent plugin on + +" Habilita sintaxe colorida +syntax on + +" Ativa um 'auto-completar' melhor para a linha de comando +set wildmenu + +" Faz as buscas não diferenciarem maiúsculas-minúsculas (case insensitive) +" Exceto quando você usar letras maiúsculas +set ignorecase +set smartcase + +" Quando criar uma nova linha e a indentação por tipo de arquivo estiver +" desabilitada, mantem a mesma indentação da linha atual +set autoindent + +" Mostra o número das linhas à esquerda +set number + +" Opções de indentação, aqui você pode mudar como preferir + +" Número de espaços visíveis por TAB +set tabstop=4 + +" Número de espaços por TAB ao editar um arquivo +set softtabstop=4 + +" Número de espaços usados nas funções de indentação (>> e <<) +set shiftwidth=4 + +" Converte TABs em espaços +set expandtab + +" Habilita indentação/alinhamento inteligente +set smarttab +``` + +### Referências + +[Vim | Home](http://www.vim.org/index.php) (EN) + +`$ vimtutor pt` + +[Vim: um tutorial/cartilha](https://danielmiessler.com/study/vim/) (EN) + +[O que são as partes sombrias do Vim que sua mãe nunca te explicou? (tópico no Stack Overflow)](http://stackoverflow.com/questions/726894/what-are-the-dark-corners-of-vim-your-mom-never-told-you-about) (EN) + +[Arch Linux Wiki](https://wiki.archlinux.org/index.php/Vim) (EN) diff --git a/pt-br/yaml-pt.html.markdown b/pt-br/yaml-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..341ae675 --- /dev/null +++ b/pt-br/yaml-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,142 @@ +--- +language: yaml +contributors: + - ["Adam Brenecki", "https://github.com/adambrenecki"] +translators: + - ["Rodrigo Russo", "https://github.com/rodrigozrusso"] +filename: learnyaml-pt.yaml +lang: pt-br +--- + +YAML é uma linguagem de serialização de dados projetado para ser diretamente gravável e +legível por seres humanos. + +É um estrito subconjunto de JSON, com a adição de sintaticamente +novas linhas e recuo significativos, como Python. Ao contrário de Python, no entanto, +YAML não permite caracteres de tabulação literais em tudo. + +```yaml +# Commentários em YAML são como este. + +################### +# TIPOS ESCALARES # +################### + +# Nosso objeto raiz (que continua por todo o documento) será um mapa, +# o que equivale a um dicionário, hash ou objeto em outras linguagens. +chave: valor +outra_chave: Outro valor vai aqui. +u_valor_numerico: 100 +notacao_cientifica: 1e+12 +boleano: true +valor_nulo: null +chave com espaco: valor +# Observe que strings não precisam de aspas. Porém, elas podem ter. +porem: "Uma string, entre aspas." +"Chaves podem estar entre aspas tambem.": "É útil se você quiser colocar um ':' na sua chave." + +# Seqüências de várias linhas podem ser escritos como um 'bloco literal' (utilizando |), +# ou em um 'bloco compacto' (utilizando '>'). +bloco_literal: | + Todo esse bloco de texto será o valor da chave 'bloco_literal', + preservando a quebra de com linhas. + + O literal continua até de-dented, e a primeira identação é + removida. + + Quaisquer linhas que são 'mais identadas' mantém o resto de suas identações - + estas linhas serão identadas com 4 espaços. +estilo_compacto: > + Todo esse bloco de texto será o valor de 'estilo_compacto', mas esta + vez, todas as novas linhas serão substituídas com espaço simples. + + Linhas em branco, como acima, são convertidas em um carater de nova linha. + + Linhas 'mais-indentadas' mantém suas novas linhas também - + este texto irá aparecer em duas linhas. + +#################### +# TIPOS DE COLEÇÃO # +#################### + +# Texto aninhado é conseguido através de identação. +um_mapa_aninhado: + chave: valor + outra_chave: Outro valor + outro_mapa_aninhado: + ola: ola + +# Mapas não tem que ter chaves com string. +0.25: uma chave com valor flutuante + +# As chaves podem ser também objetos multi linhas, utilizando ? para indicar o começo de uma chave. +? | + Esta é uma chave + que tem várias linhas +: e este é o seu valor + +# também permite tipos de coleção de chaves, mas muitas linguagens de programação +# vão reclamar. + +# Sequências (equivalente a listas ou arrays) semelhante à isso: +uma_sequencia: + - Item 1 + - Item 2 + - 0.5 # sequencias podem conter tipos diferentes. + - Item 4 + - chave: valor + outra_chave: outro_valor + - + - Esta é uma sequencia + - dentro de outra sequencia + +# Como YAML é um super conjunto de JSON, você também pode escrever mapas JSON de estilo e +# sequencias: +mapa_json: {"chave": "valor"} +json_seq: [3, 2, 1, "decolar"] + +########################## +# RECURSOS EXTRA DO YAML # +########################## + +# YAML também tem um recurso útil chamado "âncoras", que permitem que você facilmente duplique +# conteúdo em seu documento. Ambas estas chaves terão o mesmo valor: +conteudo_ancora: & nome_ancora Essa string irá aparecer como o valor de duas chaves. +outra_ancora: * nome_ancora + +# YAML também tem tags, que você pode usar para declarar explicitamente os tipos. +string_explicita: !! str 0,5 +# Alguns analisadores implementam tags específicas de linguagem, como este para Python de +# Tipo de número complexo. +numero_complexo_em_python: !! python / complex 1 + 2j + +#################### +# YAML TIPOS EXTRA # +#################### + +# Strings e números não são os únicos que escalares YAML pode entender. +# Data e 'data e hora' literais no formato ISO também são analisados. +datetime: 2001-12-15T02: 59: 43.1Z +datetime_com_espacos 2001/12/14: 21: 59: 43.10 -5 +Data: 2002/12/14 + +# A tag !!binary indica que a string é na verdade um base64-encoded (condificado) +# representação de um blob binário. +gif_file: !!binary | + R0lGODlhDAAMAIQAAP//9/X17unp5WZmZgAAAOfn515eXvPz7Y6OjuDg4J+fn5 + OTk6enp56enmlpaWNjY6Ojo4SEhP/++f/++f/++f/++f/++f/++f/++f/++f/+ + +f/++f/++f/++f/++f/++SH+Dk1hZGUgd2l0aCBHSU1QACwAAAAADAAMAAAFLC + AgjoEwnuNAFOhpEMTRiggcz4BNJHrv/zCFcLiwMWYNG84BwwEeECcgggoBADs= + +# YAML também tem um tipo de conjunto, o que se parece com isso: +set: + ? item1 + ? item2 + ? item3 + +# Como Python, são apenas conjuntos de mapas com valors nulos; o acima é equivalente a: +set2: + item1: nulo + item2: nulo + item3: nulo +``` |