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diff --git a/pt-br/brainfuck-pt.html.markdown b/pt-br/brainfuck-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..c7ce55ee --- /dev/null +++ b/pt-br/brainfuck-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,84 @@ +--- +language: brainfuck +contributors: + - ["Prajit Ramachandran", "http://prajitr.github.io/"] + - ["Mathias Bynens", "http://mathiasbynens.be/"] +translators: + - ["Suzane Sant Ana", "http://github.com/suuuzi"] +lang: pt-br +--- + +Brainfuck (em letras minúsculas, eceto no início de frases) é uma linguagem de +programação Turing-completa extremamente simples com apenas 8 comandos. + +``` +Qualquer caractere exceto "><+-.,[]" (sem contar as aspas) é ignorado. + +Brainfuck é representado por um vetor com 30 000 células inicializadas em zero +e um ponteiro de dados que aponta para a célula atual. + +Existem 8 comandos: ++ : Incrementa o vaor da célula atual em 1. +- : Decrementa o valor da célula atual em 1. +> : Move o ponteiro de dados para a célula seguinte (célula à direita). +< : Move o ponteiro de dados para a célula anterior (célula à esquerda). +. : Imprime o valor ASCII da célula atual. (ex. 65 = 'A'). +, : Lê um único caractere para a célula atual. +[ : Se o valor da célula atual for zero, salta para o ] correspondente. + Caso contrário, passa para a instrução seguinte. +] : Se o valor da célula atual for zero, passa para a instrução seguinte. + Caso contrário, volta para a instrução relativa ao [ correspondente. + +[ e ] formam um ciclo while. Obviamente, devem ser equilibrados. + +Vamos ver alguns exemplos básicos em brainfuck: + +++++++ [ > ++++++++++ < - ] > +++++ . + +Este programa imprime a letra 'A'. Primeiro incrementa a célula #1 para 6. +A célula #1 será usada num ciclo. Depois é iniciado o ciclo ([) e move-se +o ponteiro de dados para a célula #2. O valor da célula #2 é incrementado 10 +vezes, move-se o ponteiro de dados de volta para a célula #1, e decrementa-se +a célula #1. Este ciclo acontece 6 vezes (são necessários 6 decrementos para +a célula #1 chegar a 0, momento em que se salta para o ] correspondente, +continuando com a instrução seguinte). + +Nesta altura estamos na célula #1, cujo valor é 0, enquanto a célula #2 +tem o valor 60. Movemos o ponteiro de dados para a célula #2, incrementa-se 5 +vezes para um valor final de 65, e então é impresso o valor da célula #2. O valor +65 corresponde ao caractere 'A' em ASCII, então 'A' é impresso no terminal. + +, [ > + < - ] > . + +Este programa lê um caractere e copia o seu valor para a célula #1. Um ciclo é +iniciado. Movemos o ponteiro de dados para a célula #2, incrementamos o valor na +célula #2, movemos o ponteiro de dados de volta para a célula #1 e finalmente +decrementamos o valor na célula #1. Isto continua até o valor na célula #1 ser +igual a 0 e a célula #2 ter o antigo valor da célula #1. Como o ponteiro de +dados está apontando para a célula #1 no fim do ciclo, movemos o ponteiro para a +célula #2 e imprimimos o valor em ASCII. + +Os espaços servem apenas para tornar o programa mais legível. Podemos escrever +o mesmo programa da seguinte maneira: + +,[>+<-]>. + +Tente descobrir o que este programa faz: + +,>,< [ > [ >+ >+ << -] >> [- << + >>] <<< -] >> + +Este programa lê dois números e os multiplica. + +Basicamente o programa pede dois caracteres ao usuário. Depois é iniciado um +ciclo exterior controlado pelo valor da célula #1. Movemos o ponteiro de dados +para a célula #2 e inicia-se o ciclo interior controlado pelo valor da célula +#2, incrementando o valor da célula #3. Porém existe um problema, no final do +ciclo interior: a célula #2 tem o valor 0. Para resolver este problema o valor da +célula #4 é também incrementado e copiado para a célula #2. +``` + +E isto é brainfuck. Simples, não? Por divertimento você pode escrever os +seus próprios programas em brainfuck, ou então escrever um interpretador de +brainfuck em outra linguagem. O interpretador é relativamente fácil de se +implementar, mas caso você seja masoquista, tente escrever um interpretador de +brainfuck… em brainfuck. diff --git a/pt-br/c++-pt.html.markdown b/pt-br/c++-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..61625ebe --- /dev/null +++ b/pt-br/c++-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,590 @@ +--- +language: c++ +filename: learncpp.cpp +contributors: + - ["Steven Basart", "http://github.com/xksteven"] + - ["Matt Kline", "https://github.com/mrkline"] +translators: + - ["Miguel Araújo", "https://github.com/miguelarauj1o"] +lang: pt-br +--- + +C++ é uma linguagem de programação de sistemas que, +[de acordo com seu inventor Bjarne Stroustrup](http://channel9.msdn.com/Events/Lang-NEXT/Lang-NEXT-2014/Keynote), +foi concebida para + +- ser um "C melhor" +- suportar abstração de dados +- suportar programação orientada a objetos +- suportar programação genérica + +Embora sua sintaxe pode ser mais difícil ou complexa do que as linguagens mais +recentes, C++ é amplamente utilizado porque compila para instruções nativas que +podem ser executadas diretamente pelo processador e oferece um controlo rígido sobre hardware (como C), enquanto oferece recursos de alto nível, como os +genéricos, exceções e classes. Esta combinação de velocidade e funcionalidade +faz C++ uma das linguagens de programação mais utilizadas. + +```c++ +////////////////// +// Comparação com C +////////////////// + +// C ++ é quase um super conjunto de C e compartilha sua sintaxe básica para +// declarações de variáveis, tipos primitivos, e funções. No entanto, C++ varia +// em algumas das seguintes maneiras: + +// A função main() em C++ deve retornar um int, embora void main() é aceita +// pela maioria dos compiladores (gcc, bumbum, etc.) +// Este valor serve como o status de saída do programa. +// Veja http://en.wikipedia.org/wiki/Exit_status para mais informações. + +int main(int argc, char** argv) +{ + // Argumentos de linha de comando são passados em pelo argc e argv da mesma + // forma que eles estão em C. + // argc indica o número de argumentos, + // e argv é um array de strings, feito C (char*) representado os argumentos + // O primeiro argumento é o nome pelo qual o programa foi chamado. + // argc e argv pode ser omitido se você não se importa com argumentos, + // dando a assinatura da função de int main() + + // Uma saída de status de 0 indica sucesso. + return 0; +} + +// Em C++, caracteres literais são um byte. +sizeof('c') == 1 + +// Em C, caracteres literais são do mesmo tamanho que ints. +sizeof('c') == sizeof(10) + +// C++ tem prototipagem estrita +void func(); // função que não aceita argumentos + +// Em C +void func(); // função que pode aceitar qualquer número de argumentos + +// Use nullptr em vez de NULL em C++ +int* ip = nullptr; + +// Cabeçalhos padrão C estão disponíveis em C++, +// mas são prefixados com "c" e não têm sufixo .h + +#include <cstdio> + +int main() +{ + printf("Hello, world!\n"); + return 0; +} + +/////////////////////// +// Sobrecarga de função +/////////////////////// + +// C++ suporta sobrecarga de função +// desde que cada função tenha parâmetros diferentes. + +void print(char const* myString) +{ + printf("String %s\n", myString); +} + +void print(int myInt) +{ + printf("My int is %d", myInt); +} + +int main() +{ + print("Hello"); // Funciona para void print(const char*) + print(15); // Funciona para void print(int) +} + +///////////////////////////// +// Parâmetros padrão de função +///////////////////////////// + +// Você pode fornecer argumentos padrões para uma função se eles não são +// fornecidos pelo chamador. + +void doSomethingWithInts(int a = 1, int b = 4) +{ + // Faça alguma coisa com os ints aqui +} + +int main() +{ + doSomethingWithInts(); // a = 1, b = 4 + doSomethingWithInts(20); // a = 20, b = 4 + doSomethingWithInts(20, 5); // a = 20, b = 5 +} + +// Argumentos padrões devem estar no final da lista de argumentos. + +void invalidDeclaration(int a = 1, int b) // Erro! +{ +} + + +///////////// +// Namespaces (nome de espaços) +///////////// + +// Namespaces fornecem escopos distintos para variável, função e outras +// declarações. Namespaces podem estar aninhados. + +namespace First { + namespace Nested { + void foo() + { + printf("This is First::Nested::foo\n"); + } + } // Fim do namespace aninhado +} // Fim do namespace First + +namespace Second { + void foo() + { + printf("This is Second::foo\n") + } +} + +void foo() +{ + printf("This is global foo\n"); +} + +int main() +{ + // Assuma que tudo é do namespace "Second" a menos que especificado de + // outra forma. + using namespace Second; + + foo(); // imprime "This is Second::foo" + First::Nested::foo(); // imprime "This is First::Nested::foo" + ::foo(); // imprime "This is global foo" +} + +/////////////// +// Entrada/Saída +/////////////// + +// C ++ usa a entrada e saída de fluxos (streams) +// cin, cout, and cerr representa stdin, stdout, and stderr. +// << É o operador de inserção e >> é o operador de extração. + +#include <iostream> // Inclusão para o I/O streams + +using namespace std; // Streams estão no namespace std (biblioteca padrão) + +int main() +{ + int myInt; + + // Imprime na saída padrão (ou terminal/tela) + cout << "Enter your favorite number:\n"; + // Pega a entrada + cin >> myInt; + + // cout também pode ser formatado + cout << "Your favorite number is " << myInt << "\n"; + // imprime "Your favorite number is <myInt>" + + cerr << "Usado para mensagens de erro"; +} + +////////// +// Strings +////////// + +// Strings em C++ são objetos e têm muitas funções de membro +#include <string> + +using namespace std; // Strings também estão no namespace std (bib. padrão) + +string myString = "Hello"; +string myOtherString = " World"; + +// + é usado para concatenação. +cout << myString + myOtherString; // "Hello World" + +cout << myString + " You"; // "Hello You" + +// Em C++, strings são mutáveis e têm valores semânticos. +myString.append(" Dog"); +cout << myString; // "Hello Dog" + + +///////////// +// Referência +///////////// + +// Além de indicadores como os de C, C++ têm _referências_. Esses são tipos de +// ponteiro que não pode ser reatribuída uma vez definidos e não pode ser nulo. +// Eles também têm a mesma sintaxe que a própria variável: Não * é necessário +// para _dereferencing_ e & (endereço de) não é usado para atribuição. + +using namespace std; + +string foo = "I am foo"; +string bar = "I am bar"; + + +string& fooRef = foo; // Isso cria uma referência para foo. +fooRef += ". Hi!"; // Modifica foo através da referência +cout << fooRef; // Imprime "I am foo. Hi!" + +// Não realocar "fooRef". Este é o mesmo que "foo = bar", e foo == "I am bar" +// depois desta linha. + +fooRef = bar; + +const string& barRef = bar; // Cria uma referência const para bar. +// Como C, valores const (e ponteiros e referências) não podem ser modificado. +barRef += ". Hi!"; // Erro, referência const não pode ser modificada. + +////////////////////////////////////////// +// Classes e programação orientada a objeto +////////////////////////////////////////// + +// Primeiro exemplo de classes +#include <iostream> + +// Declara a classe. +// As classes são geralmente declarado no cabeçalho arquivos (.h ou .hpp). +class Dog { + // Variáveis de membro e funções são privadas por padrão. + std::string name; + int weight; + +// Todos os membros a seguir este são públicos até que "private:" ou +// "protected:" é encontrado. +public: + + // Construtor padrão + Dog(); + + // Declarações de função Membro (implementações a seguir) + // Note que usamos std :: string aqui em vez de colocar + // using namespace std; + // acima. + // Nunca coloque uma declaração "using namespace" em um cabeçalho. + void setName(const std::string& dogsName); + + void setWeight(int dogsWeight); + + // Funções que não modificam o estado do objecto devem ser marcadas como + // const. Isso permite que você chamá-los se for dada uma referência const + // para o objeto. Além disso, observe as funções devem ser explicitamente + // declarados como _virtual_, a fim de ser substituídas em classes + // derivadas. As funções não são virtuais por padrão por razões de + // performance. + + virtual void print() const; + + // As funções também podem ser definidas no interior do corpo da classe. + // Funções definidas como tal são automaticamente embutidas. + void bark() const { std::cout << name << " barks!\n" } + + // Junto com os construtores, C++ fornece destruidores. + // Estes são chamados quando um objeto é excluído ou fica fora do escopo. + // Isto permite paradigmas poderosos, como RAII + // (veja abaixo) + // Destruidores devem ser virtual para permitir que as classes de ser + // derivada desta. + virtual ~Dog(); + +}; // Um ponto e vírgula deve seguir a definição de classe. + +// Funções membro da classe geralmente são implementados em arquivos .cpp. +void Dog::Dog() +{ + std::cout << "A dog has been constructed\n"; +} + +// Objetos (como strings) devem ser passados por referência +// se você está modificando-os ou referência const se você não é. +void Dog::setName(const std::string& dogsName) +{ + name = dogsName; +} + +void Dog::setWeight(int dogsWeight) +{ + weight = dogsWeight; +} + +// Observe que "virtual" só é necessária na declaração, não a definição. +void Dog::print() const +{ + std::cout << "Dog is " << name << " and weighs " << weight << "kg\n"; +} + +void Dog::~Dog() +{ + cout << "Goodbye " << name << "\n"; +} + +int main() { + Dog myDog; // imprime "A dog has been constructed" + myDog.setName("Barkley"); + myDog.setWeight(10); + myDog.printDog(); // imprime "Dog is Barkley and weighs 10 kg" + return 0; +} // imprime "Goodbye Barkley" + +// herança: + +// Essa classe herda tudo público e protegido da classe Dog +class OwnedDog : public Dog { + + void setOwner(const std::string& dogsOwner) + + // Substituir o comportamento da função de impressão de todas OwnedDogs. + // Ver http://en.wikipedia.org/wiki/Polymorphism_(computer_science)#Subtyping + // Para uma introdução mais geral, se você não estiver familiarizado com o + // polimorfismo subtipo. A palavra-chave override é opcional, mas torna-se + // na verdade você está substituindo o método em uma classe base. + void print() const override; + +private: + std::string owner; +}; + +// Enquanto isso, no arquivo .cpp correspondente: + +void OwnedDog::setOwner(const std::string& dogsOwner) +{ + owner = dogsOwner; +} + +void OwnedDog::print() const +{ + Dog::print(); // Chame a função de impressão na classe Dog base de + std::cout << "Dog is owned by " << owner << "\n"; + // Prints "Dog is <name> and weights <weight>" + // "Dog is owned by <owner>" +} + +////////////////////////////////////////// +// Inicialização e Sobrecarga de Operadores +////////////////////////////////////////// + +// Em C ++, você pode sobrecarregar o comportamento dos operadores, tais como +// +, -, *, /, etc. Isto é feito através da definição de uma função que é +// chamado sempre que o operador é usado. + +#include <iostream> +using namespace std; + +class Point { +public: + // Variáveis membro pode ser dado valores padrão desta maneira. + double x = 0; + double y = 0; + + // Define um construtor padrão que não faz nada + // mas inicializar o Point para o valor padrão (0, 0) + Point() { }; + + // A sintaxe a seguir é conhecido como uma lista de inicialização + // e é a maneira correta de inicializar os valores de membro de classe + Point (double a, double b) : + x(a), + y(b) + { /* Não fazer nada, exceto inicializar os valores */ } + + // Sobrecarrega o operador +. + Point operator+(const Point& rhs) const; + + // Sobrecarregar o operador +=. + Point& operator+=(const Point& rhs); + + // Ele também faria sentido para adicionar os operadores - e -=, + // mas vamos pular para sermos breves. +}; + +Point Point::operator+(const Point& rhs) const +{ + // Criar um novo ponto que é a soma de um e rhs. + return Point(x + rhs.x, y + rhs.y); +} + +Point& Point::operator+=(const Point& rhs) +{ + x += rhs.x; + y += rhs.y; + return *this; +} + +int main () { + Point up (0,1); + Point right (1,0); + // Isto chama que o operador ponto + + // Ressalte-se a chamadas (função)+ com direito como seu parâmetro... + Point result = up + right; + // Imprime "Result is upright (1,1)" + cout << "Result is upright (" << result.x << ',' << result.y << ")\n"; + return 0; +} + +///////////////////////// +// Tratamento de Exceções +///////////////////////// + +// A biblioteca padrão fornece alguns tipos de exceção +// (see http://en.cppreference.com/w/cpp/error/exception) +// mas qualquer tipo pode ser jogado como uma exceção +#include <exception> + +// Todas as exceções lançadas dentro do bloco try pode ser capturado por +// manipuladores de captura subseqüentes +try { + // Não aloca exceções no heap usando _new_. + throw std::exception("A problem occurred"); +} +// Capturar exceções por referência const se eles são objetos +catch (const std::exception& ex) +{ + std::cout << ex.what(); +// Captura qualquer exceção não capturada pelos blocos _catch_ anteriores +} catch (...) +{ + std::cout << "Exceção desconhecida encontrada"; + throw; // Re-lança a exceção +} + +/////// +// RAII +/////// + +// RAII significa alocação de recursos é de inicialização. +// Muitas vezes, é considerado o paradigma mais poderoso em C++, e é o +// conceito simples que um construtor para um objeto adquire recursos daquele +// objeto e o destruidor liberá-los. + +// Para entender como isso é útil, +// Considere uma função que usa um identificador de arquivo C: +void doSomethingWithAFile(const char* filename) +{ + // Para começar, assuma que nada pode falhar. + + FILE* fh = fopen(filename, "r"); // Abra o arquivo em modo de leitura. + + doSomethingWithTheFile(fh); + doSomethingElseWithIt(fh); + + fclose(fh); // Feche o arquivo. +} + +// Infelizmente, as coisas são levemente complicadas para tratamento de erros. +// Suponha que fopen pode falhar, e que doSomethingWithTheFile e +// doSomethingElseWithIt retornam códigos de erro se eles falharem. (As +// exceções são a forma preferida de lidar com o fracasso, mas alguns +// programadores, especialmente aqueles com um conhecimento em C, discordam +// sobre a utilidade de exceções). Agora temos que verificar cada chamada para +// o fracasso e fechar o identificador de arquivo se ocorreu um problema. + +bool doSomethingWithAFile(const char* filename) +{ + FILE* fh = fopen(filename, "r"); // Abra o arquivo em modo de leitura + if (fh == nullptr) // O ponteiro retornado é nulo em caso de falha. + reuturn false; // Relate o fracasso para o chamador. + + // Suponha cada função retorne false, se falhar + if (!doSomethingWithTheFile(fh)) { + fclose(fh); // Feche o identificador de arquivo para que ele não vaze. + return false; // Propague o erro. + } + if (!doSomethingElseWithIt(fh)) { + fclose(fh); // Feche o identificador de arquivo para que ele não vaze. + return false; // Propague o erro. + } + + fclose(fh); // Feche o identificador de arquivo para que ele não vaze. + return true; // Indica sucesso +} + +// Programadores C frequentemente limpam isso um pouco usando Goto: +bool doSomethingWithAFile(const char* filename) +{ + FILE* fh = fopen(filename, "r"); + if (fh == nullptr) + reuturn false; + + if (!doSomethingWithTheFile(fh)) + goto failure; + + if (!doSomethingElseWithIt(fh)) + goto failure; + + fclose(fh); // Close the file + return true; // Indica sucesso + +failure: + fclose(fh); + return false; // Propague o erro. +} + +// Se as funções indicam erros usando exceções, +// as coisas são um pouco mais limpo, mas ainda abaixo do ideal. +void doSomethingWithAFile(const char* filename) +{ + FILE* fh = fopen(filename, "r"); // Abra o arquivo em modo de leitura. + if (fh == nullptr) + throw std::exception("Não pode abrir o arquivo."); + + try { + doSomethingWithTheFile(fh); + doSomethingElseWithIt(fh); + } + catch (...) { + fclose(fh); // Certifique-se de fechar o arquivo se ocorrer um erro. + throw; // Em seguida, re-lance a exceção. + } + + fclose(fh); // Feche o arquivo + // Tudo ocorreu com sucesso! +} + +// Compare isso com o uso de C++ classe fluxo de arquivo (fstream) fstream usa +// seu destruidor para fechar o arquivo. Lembre-se de cima que destruidores são +// automaticamente chamado sempre que um objeto cai fora do âmbito. +void doSomethingWithAFile(const std::string& filename) +{ + // ifstream é curto para o fluxo de arquivo de entrada + std::ifstream fh(filename); // Abra o arquivo + + // faça alguma coisa com o arquivo + doSomethingWithTheFile(fh); + doSomethingElseWithIt(fh); + +} // O arquivo é automaticamente fechado aqui pelo destructor + +// Isto tem _grandes_ vantagens: +// 1. Não importa o que aconteça, +// o recurso (neste caso, o identificador de ficheiro) irá ser limpo. +// Depois de escrever o destruidor corretamente, +// É _impossível_ esquecer de fechar e vazar o recurso +// 2. Nota-se que o código é muito mais limpo. +// As alças destructor fecham o arquivo por trás das cenas +// sem que você precise se preocupar com isso. +// 3. O código é seguro de exceção. +// Uma exceção pode ser jogado em qualquer lugar na função e a limpeza +// irá ainda ocorrer. + +// Todos códigos C++ usam RAII extensivamente para todos os recursos. +// Outros exemplos incluem +// - Memória usa unique_ptr e shared_ptr +// - Contentores - a lista da biblioteca ligada padrão, +// vetor (i.e. array de autodimensionamento), mapas hash, e assim por diante +// tudo é automaticamente destruído quando eles saem de escopo +// - Mutex usa lock_guard e unique_lock +``` +Leitura Adicional: + +Uma referência atualizada da linguagem pode ser encontrada em +<http://cppreference.com/w/cpp> + +Uma fonte adicional pode ser encontrada em <http://cplusplus.com> diff --git a/pt-br/clojure-pt.html.markdown b/pt-br/clojure-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..7e8b3f7b --- /dev/null +++ b/pt-br/clojure-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,384 @@ +--- +language: clojure +filename: learnclojure-pt.clj +contributors: + - ["Adam Bard", "http://adambard.com/"] +translators: + - ["Mariane Siqueira Machado", "https://twitter.com/mariane_sm"] +lang: pt-br +--- + +Clojure é uma linguagem da família do Lisp desenvolvida para a JVM (máquina virtual Java). Possui uma ênfase muito mais forte em [programação funcional] (https://pt.wikipedia.org/wiki/Programa%C3%A7%C3%A3o_funcional) pura do que Common Lisp, mas inclui diversas utilidades [STM](https://en.wikipedia.org/wiki/Software_transactional_memory) para lidar com estado a medida que isso se torna necessário. + +Essa combinação permite gerenciar processamento concorrente de maneira muito simples, e frequentemente de maneira automática. + +(Sua versão de clojure precisa ser pelo menos 1.2) + + +```clojure +; Comentários começam por ponto e vírgula + +; Clojure é escrito em "forms", os quais são simplesmente +; listas de coisas dentro de parênteses, separados por espaços em branco. + +; O "reader" (leitor) de Clojure presume que o primeiro elemento de +; uma par de parênteses é uma função ou macro, e que os resto são argumentos. + +: A primeira chamada de um arquivo deve ser ns, para configurar o namespace (espaço de nomes) +(ns learnclojure) + +; Alguns exemplos básicos: + +; str cria uma string concatenando seus argumentos +(str "Hello" " " "World") ; => "Hello World" + +; Cálculos são feitos de forma direta e intuitiva +(+ 1 1) ; => 2 +(- 2 1) ; => 1 +(* 1 2) ; => 2 +(/ 2 1) ; => 2 + +; Você pode comparar igualdade utilizando = +(= 1 1) ; => true +(= 2 1) ; => false + +; Negação para operações lógicas +(not true) ; => false + +; Aninhar "forms" funciona como esperado +(+ 1 (- 3 2)) ; = 1 + (3 - 2) => 2 + +; Tipos +;;;;;;;;;;;;; + +; Clojure usa os tipos de objetos de Java para booleanos, strings e números. +; Use `class` para inspecioná-los +(class 1) ; Literais Integer são java.lang.Long por padrão +(class 1.); Literais Float são java.lang.Double +(class ""); Strings são sempre com aspas duplas, e são java.lang.String +(class false) ; Booleanos são java.lang.Boolean +(class nil); O valor "null" é chamado nil + +; Se você quiser criar um lista de literais, use aspa simples para +; ela não ser avaliada +'(+ 1 2) ; => (+ 1 2) +; (que é uma abreviação de (quote (+ 1 2))) + +; É possível avaliar uma lista com aspa simples +(eval '(+ 1 2)) ; => 3 + +; Coleções e sequências +;;;;;;;;;;;;;;;;;;; + +; Listas são estruturas encadeadas, enquanto vetores são implementados como arrays. +; Listas e Vetores são classes Java também! +(class [1 2 3]); => clojure.lang.PersistentVector +(class '(1 2 3)); => clojure.lang.PersistentList + +; Uma lista é escrita como (1 2 3), mas temos que colocar a aspa +; simples para impedir o leitor (reader) de pensar que é uma função. +; Também, (list 1 2 3) é o mesmo que '(1 2 3) + +; "Coleções" são apenas grupos de dados +; Listas e vetores são ambos coleções: +(coll? '(1 2 3)) ; => true +(coll? [1 2 3]) ; => true + +; "Sequências" (seqs) são descrições abstratas de listas de dados. +; Apenas listas são seqs. +(seq? '(1 2 3)) ; => true +(seq? [1 2 3]) ; => false + +; Um seq precisa apenas prover uma entrada quando é acessada. +; Portanto, já que seqs podem ser avaliadas sob demanda (lazy) -- elas podem definir séries infinitas: +(range 4) ; => (0 1 2 3) +(range) ; => (0 1 2 3 4 ...) (uma série infinita) +(take 4 (range)) ; (0 1 2 3) + +; Use cons para adicionar um item no início de uma lista ou vetor +(cons 4 [1 2 3]) ; => (4 1 2 3) +(cons 4 '(1 2 3)) ; => (4 1 2 3) + +; Conj adiciona um item em uma coleção sempre do jeito mais eficiente. +; Para listas, elas inserem no início. Para vetores, é inserido no final. +(conj [1 2 3] 4) ; => [1 2 3 4] +(conj '(1 2 3) 4) ; => (4 1 2 3) + +; Use concat para concatenar listas e vetores +(concat [1 2] '(3 4)) ; => (1 2 3 4) + +; Use filter, map para interagir com coleções +(map inc [1 2 3]) ; => (2 3 4) +(filter even? [1 2 3]) ; => (2) + +; Use reduce para reduzi-los +(reduce + [1 2 3 4]) +; = (+ (+ (+ 1 2) 3) 4) +; => 10 + +; Reduce pode receber um argumento para o valor inicial +(reduce conj [] '(3 2 1)) +; = (conj (conj (conj [] 3) 2) 1) +; => [3 2 1] + +; Funções +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; + +; Use fn para criar novas funções. Uma função sempre retorna +; sua última expressão. +(fn [] "Hello World") ; => fn + +; (É necessário colocar parênteses para chamá-los) +((fn [] "Hello World")) ; => "Hello World" + +; Você pode atribuir valores a variáveis utilizando def +(def x 1) +x ; => 1 + +; Atribua uma função para uma var +(def hello-world (fn [] "Hello World")) +(hello-world) ; => "Hello World" + +; Você pode abreviar esse processo usando defn +(defn hello-world [] "Hello World") + +; O [] é uma lista de argumentos para um função. +(defn hello [name] + (str "Hello " name)) +(hello "Steve") ; => "Hello Steve" + +; Você pode ainda usar essa abreviação para criar funcões: +(def hello2 #(str "Hello " %1)) +(hello2 "Fanny") ; => "Hello Fanny" + +; Vocé pode ter funções multi-variadic, isto é, com um número variável de argumentos +(defn hello3 + ([] "Hello World") + ([name] (str "Hello " name))) +(hello3 "Jake") ; => "Hello Jake" +(hello3) ; => "Hello World" + +; Funções podem agrupar argumentos extras em uma seq +(defn count-args [& args] + (str "You passed " (count args) " args: " args)) +(count-args 1 2 3) ; => "You passed 3 args: (1 2 3)" + +; Você pode misturar argumentos regulares e argumentos em seq +(defn hello-count [name & args] + (str "Hello " name ", you passed " (count args) " extra args")) +(hello-count "Finn" 1 2 3) +; => "Hello Finn, you passed 3 extra args" + + +; Mapas +;;;;;;;;;; + +; Hash maps e array maps compartilham uma mesma interface. Hash maps são mais +; rápidos para pesquisa mas não mantém a ordem da chave. +(class {:a 1 :b 2 :c 3}) ; => clojure.lang.PersistentArrayMap +(class (hash-map :a 1 :b 2 :c 3)) ; => clojure.lang.PersistentHashMap + +; Arraymaps pode automaticamente se tornar hashmaps através da maioria das +; operações se eles ficarem grandes o suficiente, portanto não há necessida de +; se preocupar com isso. + +;Mapas podem usar qualquer valor que se pode derivar um hash como chave + + +; Mapas podem usar qualquer valor em que se pode derivar um hash como chave, +; mas normalmente palavras-chave (keywords) são melhores. +; Keywords são como strings mas com algumas vantagens. +(class :a) ; => clojure.lang.Keyword + +(def stringmap {"a" 1, "b" 2, "c" 3}) +stringmap ; => {"a" 1, "b" 2, "c" 3} + +(def keymap {:a 1, :b 2, :c 3}) +keymap ; => {:a 1, :c 3, :b 2} + +; A propósito, vírgulas são sempre tratadas como espaçoes em branco e não fazem nada. + +; Recupere o valor de um mapa chamando ele como uma função +(stringmap "a") ; => 1 +(keymap :a) ; => 1 + +; Uma palavra-chave pode ser usada pra recuperar os valores de um mapa +(:b keymap) ; => 2 + +; Não tente isso com strings +;("a" stringmap) +; => Exception: java.lang.String cannot be cast to clojure.lang.IFn + +; Buscar uma chave não presente retorna nil +(stringmap "d") ; => nil + +; Use assoc para adicionar novas chaves para hash-maps +(def newkeymap (assoc keymap :d 4)) +newkeymap ; => {:a 1, :b 2, :c 3, :d 4} + +; Mas lembre-se, tipos em Clojure são sempre imutáveis! +keymap ; => {:a 1, :b 2, :c 3} + +; Use dissoc para remover chaves +(dissoc keymap :a :b) ; => {:c 3} + +; Conjuntos +;;;;;; + +(class #{1 2 3}) ; => clojure.lang.PersistentHashSet +(set [1 2 3 1 2 3 3 2 1 3 2 1]) ; => #{1 2 3} + +; Adicione um membro com conj +(conj #{1 2 3} 4) ; => #{1 2 3 4} + +; Remova um membro com disj +(disj #{1 2 3} 1) ; => #{2 3} + +; Test por existência usando set como função: +(#{1 2 3} 1) ; => 1 +(#{1 2 3} 4) ; => nil + +; Existem muitas outras funções no namespace clojure.sets + +; Forms úteis +;;;;;;;;;;;;;;;;; + +; Construções lógicas em Clojure são como macros, e +; se parecem com as demais +(if false "a" "b") ; => "b" +(if false "a") ; => nil + +; Use let para criar um novo escopo associando sîmbolos a valores (bindings) +(let [a 1 b 2] + (> a b)) ; => false + +; Agrupe comandos juntos com "do" +(do + (print "Hello") + "World") ; => "World" (prints "Hello") + +; Funções tem um do implícito +(defn print-and-say-hello [name] + (print "Saying hello to " name) + (str "Hello " name)) +(print-and-say-hello "Jeff") ;=> "Hello Jeff" (prints "Saying hello to Jeff") + +; Assim como let +(let [name "Urkel"] + (print "Saying hello to " name) + (str "Hello " name)) ; => "Hello Urkel" (prints "Saying hello to Urkel") + +; Módulos +;;;;;;;;;;;;;;; + +; Use "use" para poder usar todas as funções de um modulo +(use 'clojure.set) + +; Agora nós podemos usar operações com conjuntos +(intersection #{1 2 3} #{2 3 4}) ; => #{2 3} +(difference #{1 2 3} #{2 3 4}) ; => #{1} + +; Você pode escolher um subconjunto de funções para importar +(use '[clojure.set :only [intersection]]) + +; Use require para importar um módulo +(require 'clojure.string) + +; Use / para chamar funções de um módulo +; Aqui, o módulo é clojure.string e a função é blank? +(clojure.string/blank? "") ; => true + +; Você pode dar para um módulo um nome mais curto no import +(require '[clojure.string :as str]) +(str/replace "This is a test." #"[a-o]" str/upper-case) ; => "THIs Is A tEst." +; (#"" denota uma expressão regular literal) + +; Você pode usar require (e até "use", mas escolha require) de um namespace utilizando :require. +; Não é necessário usar aspa simples nos seus módulos se você usar desse jeito. +(ns test + (:require + [clojure.string :as str] + [clojure.set :as set])) + +; Java +;;;;;;;;;;;;;;;;; + +; Java tem uma biblioteca padrão enorme e muito útil, +; portanto é importante aprender como utiliza-la. + +; Use import para carregar um modulo java +(import java.util.Date) + +; Você pode importar usando ns também. +(ns test + (:import java.util.Date + java.util.Calendar)) + +; Use o nome da clase com um "." no final para criar uma nova instância +(Date.) ; <a date object> + +; Use . para chamar métodos. Ou, use o atalho ".method" +(. (Date.) getTime) ; <a timestamp> +(.getTime (Date.)) ; exatamente a mesma coisa. + +; Use / para chamar métodos estáticos +(System/currentTimeMillis) ; <a timestamp> (o módulo System está sempre presente) + +; Use doto para pode lidar com classe (mutáveis) de forma mais tolerável +(import java.util.Calendar) +(doto (Calendar/getInstance) + (.set 2000 1 1 0 0 0) + .getTime) ; => A Date. set to 2000-01-01 00:00:00 + +; STM +;;;;;;;;;;;;;;;;; + +; Software Transactional Memory é o mecanismo que Clojure usa para gerenciar +; estado persistente. Tem algumas construções em Clojure que o utilizam. + +; O atom é o mais simples. Passe pra ele um valor inicial +(def my-atom (atom {})) + +; Atualize o atom com um swap!. +; swap! pega uma funçnao and chama ela com o valor atual do atom +; como primeiro argumento, e qualquer argumento restante como o segundo +(swap! my-atom assoc :a 1) ; Coloca o valor do átomo my-atom como o resultado de (assoc {} :a 1) +(swap! my-atom assoc :b 2) ; Coloca o valor do átomo my-atom como o resultado de (assoc {:a 1} :b 2) + +; Use '@' para desreferenciar um atom e acessar seu valor +my-atom ;=> Atom<#...> (Retorna o objeto do Atom) +@my-atom ; => {:a 1 :b 2} + +; Abaixo um contador simples usando um atom +(def counter (atom 0)) +(defn inc-counter [] + (swap! counter inc)) + +(inc-counter) +(inc-counter) +(inc-counter) +(inc-counter) +(inc-counter) + +@counter ; => 5 + +; Outras construção STM são refs e agents. +; Refs: http://clojure.org/refs +; Agents: http://clojure.org/agents +``` + +### Leitura adicional + +Esse tutorial está longe de ser exaustivo, mas deve ser suficiente para que você possa começar. + +Clojure.org tem vários artigos: +[http://clojure.org/](http://clojure.org/) + +Clojuredocs.org tem documentação com exemplos para quase todas as funções principais (pertecentes ao core): +[http://clojuredocs.org/quickref/Clojure%20Core](http://clojuredocs.org/quickref/Clojure%20Core) + +4Clojure é um grande jeito de aperfeiçoar suas habilidades em Clojure/Programação Funcional: +[http://www.4clojure.com/](http://www.4clojure.com/) + +Clojure-doc.org tem um bom número de artigos para iniciantes: +[http://clojure-doc.org/](http://clojure-doc.org/) diff --git a/pt-br/common-lisp-pt.html.markdown b/pt-br/common-lisp-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..03a7c15c --- /dev/null +++ b/pt-br/common-lisp-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,622 @@ +--- +language: "Common Lisp" +filename: commonlisp-pt.lisp +contributors: + - ["Paul Nathan", "https://github.com/pnathan"] +translators: + - ["Édipo Luis Féderle", "https://github.com/edipofederle"] +lang: pt-br +--- + +ANSI Common Lisp é uma linguagem de uso geral, multi-paradigma, designada +para uma variedade de aplicações na indústria. É frequentemente citada +como uma linguagem de programação programável. + + +O ponto inicial clássico é [Practical Common Lisp e livremente disponível](http://www.gigamonkeys.com/book/) + +Outro livro recente e popular é o +[Land of Lisp](http://landoflisp.com/). + + +```common_lisp + +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; +;;; 0. Sintaxe +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; + +;;; "Form" Geral + + +;; Lisp tem dois pedaços fundamentais de sintaxe: o ATOM e S-expression. +;; Tipicamente, S-expressions agrupadas são chamadas de `forms`. + + +10 ; um atom; é avaliado para ele mesmo + +:THING ;Outro atom; avaliado para o símbolo :thing. + +t ; outro atom, denotado true. + +(+ 1 2 3 4) ; uma s-expression + +'(4 :foo t) ;outra s-expression + + +;;; Comentários + +;; Comentários de uma única linha começam com ponto e vírgula; usar dois para +;; comentários normais, três para comentários de seção, e quadro para comentários +;; em nível de arquivo. + +#| Bloco de comentário + pode abranger várias linhas e... + #| + eles podem ser aninhados + |# +|# + +;;; Ambiente + +;; Existe uma variedade de implementações; a maioria segue o padrão. +;; CLISP é um bom ponto de partida. + +;; Bibliotecas são gerenciadas através do Quicklisp.org's Quicklisp sistema. + +;; Common Lisp é normalmente desenvolvido com um editor de texto e um REPL +;; (Read Evaluate Print Loop) rodando ao mesmo tempo. O REPL permite exploração +;; interativa do programa como ele é "ao vivo" no sistema. + + +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; +;;; 1. Tipos Primitivos e Operadores +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; + +;;; Símbolos + +'foo ; => FOO Perceba que um símbolo é automáticamente convertido para maiúscula. + +;; Intern manualmente cria um símbolo a partir de uma string. + +(intern "AAAA") ; => AAAA + +(intern "aaa") ; => |aaa| + +;;; Números +9999999999999999999999 ; inteiro +#b111 ; binário => 7 +#o111 ; octal => 73 +#x111 ; hexadecimal => 273 +3.14159s0 ; single +3.14159d0 ; double +1/2 ; ratios +#C(1 2) ; números complexos + + +;; Funções são escritas como (f x y z ...) +;; onde f é uma função e x, y, z, ... são operadores +;; Se você quiser criar uma lista literal de dados, use ' para evitar +;; que a lista seja avaliada - literalmente, "quote" os dados. +'(+ 1 2) ; => (+ 1 2) +;; Você também pode chamar uma função manualmente: +(funcall #'+ 1 2 3) ; => 6 +;; O mesmo para operações aritiméticas +(+ 1 1) ; => 2 +(- 8 1) ; => 7 +(* 10 2) ; => 20 +(expt 2 3) ; => 8 +(mod 5 2) ; => 1 +(/ 35 5) ; => 7 +(/ 1 3) ; => 1/3 +(+ #C(1 2) #C(6 -4)) ; => #C(7 -2) + + ;;; Booleans +t ; para true (qualquer valor não nil é true) +nil ; para false - e para lista vazia +(not nil) ; => t +(and 0 t) ; => t +(or 0 nil) ; => 0 + + ;;; Caracteres +#\A ; => #\A +#\λ ; => #\GREEK_SMALL_LETTER_LAMDA +#\u03BB ; => #\GREEK_SMALL_LETTER_LAMDA + +;;; String são arrays de caracteres com tamanho fixo. +"Hello, world!" +"Benjamin \"Bugsy\" Siegel" ; barra é um escape de caracter + +;; String podem ser concatenadas também! +(concatenate 'string "Hello " "world!") ; => "Hello world!" + +;; Uma String pode ser tratada como uma sequência de caracteres +(elt "Apple" 0) ; => #\A + +;; format pode ser usado para formatar strings +(format nil "~a can be ~a" "strings" "formatted") + +;; Impimir é bastante fácil; ~% indica nova linha +(format t "Common Lisp is groovy. Dude.~%") + + +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; +;; 2. Variáveis +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; +;; Você pode criar uma global (escopo dinâmico) usando defparameter +;; um nome de variável pode conter qualquer caracter, exceto: ()",'`;#|\ + +;; Variáveis de escopo dinâmico devem ter asteriscos em seus nomes! + +(defparameter *some-var* 5) +*some-var* ; => 5 + +;; Você pode usar caracteres unicode também. +(defparameter *AΛB* nil) + + +;; Acessando uma variável anteriormente não ligada é um +;; comportamento não definido (mas possível). Não faça isso. + +;; Ligação local: `me` é vinculado com "dance with you" somente dentro +;; de (let ... ). Let permite retornar o valor do último `form` no form let. + +(let ((me "dance with you")) + me) +;; => "dance with you" + +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; +;; 3. Estruturas e Coleções +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; + +;; Estruturas +(defstruct dog name breed age) +(defparameter *rover* + (make-dog :name "rover" + :breed "collie" + :age 5)) +*rover* ; => #S(DOG :NAME "rover" :BREED "collie" :AGE 5) + +(dog-p *rover*) ; => t ;; ewww) +(dog-name *rover*) ; => "rover" + +;; Dog-p, make-dog, e dog-name foram todas criadas por defstruct! + +;;; Pares +;; `cons' constroi pares, `car' and `cdr' extrai o primeiro +;; e o segundo elemento +(cons 'SUBJECT 'VERB) ; => '(SUBJECT . VERB) +(car (cons 'SUBJECT 'VERB)) ; => SUBJECT +(cdr (cons 'SUBJECT 'VERB)) ; => VERB + +;;; Listas + +;; Listas são estruturas de dados do tipo listas encadeadas, criadas com `cons' +;; pares e terminam `nil' (ou '()) para marcar o final da lista +(cons 1 (cons 2 (cons 3 nil))) ; => '(1 2 3) +;; `list' é um construtor conveniente para listas +(list 1 2 3) ; => '(1 2 3) +;; e a quote (') também pode ser usado para um valor de lista literal +'(1 2 3) ; => '(1 2 3) + +;; Ainda pode-se usar `cons' para adicionar um item no começo da lista. +(cons 4 '(1 2 3)) ; => '(4 1 2 3) + +;; Use `append' para - surpreendentemente - juntar duas listas +(append '(1 2) '(3 4)) ; => '(1 2 3 4) + +;; Ou use concatenate - + +(concatenate 'list '(1 2) '(3 4)) + +;; Listas são um tipo muito central, então existe uma grande variedade de +;; funcionalidades para eles, alguns exemplos: +(mapcar #'1+ '(1 2 3)) ; => '(2 3 4) +(mapcar #'+ '(1 2 3) '(10 20 30)) ; => '(11 22 33) +(remove-if-not #'evenp '(1 2 3 4)) ; => '(2 4) +(every #'evenp '(1 2 3 4)) ; => nil +(some #'oddp '(1 2 3 4)) ; => T +(butlast '(subject verb object)) ; => (SUBJECT VERB) + + +;;; Vetores + +;; Vector's literais são arrays de tamanho fixo. +#(1 2 3) ; => #(1 2 3) + +;; Use concatenate para juntar dois vectors +(concatenate 'vector #(1 2 3) #(4 5 6)) ; => #(1 2 3 4 5 6) + +;;; Arrays + +;; Ambos vetores e strings são um caso especial de arrays. + +;; 2D arrays + +(make-array (list 2 2)) + +;; (make-array '(2 2)) também funciona. + +; => #2A((0 0) (0 0)) + +(make-array (list 2 2 2)) + +; => #3A(((0 0) (0 0)) ((0 0) (0 0))) + +;; Cuidado - os valores de inicialição padrões são +;; definidos pela implementção. Aqui vai como defini-lós. + +(make-array '(2) :initial-element 'unset) + +; => #(UNSET UNSET) + +;; E, para acessar o element em 1,1,1 - +(aref (make-array (list 2 2 2)) 1 1 1) + +; => 0 + +;;; Vetores Ajustáveis + +;; Vetores ajustáveis tem a mesma representação impressa que os vectores +;; de tamanho fixo +(defparameter *adjvec* (make-array '(3) :initial-contents '(1 2 3) + :adjustable t :fill-pointer t)) + +*adjvec* ; => #(1 2 3) + +;; Adicionando novo elemento +(vector-push-extend 4 *adjvec*) ; => 3 + +*adjvec* ; => #(1 2 3 4) + + + +;;; Ingenuamente, conjuntos são apenas listas: + +(set-difference '(1 2 3 4) '(4 5 6 7)) ; => (3 2 1) +(intersection '(1 2 3 4) '(4 5 6 7)) ; => 4 +(union '(1 2 3 4) '(4 5 6 7)) ; => (3 2 1 4 5 6 7) +(adjoin 4 '(1 2 3 4)) ; => (1 2 3 4) + +;; Mas você irá querer usar uma estrutura de dados melhor que uma lista encadeada. +;; para performance. + +;;; Dicionários são implementados como hash tables + +;; Cria um hash table +(defparameter *m* (make-hash-table)) + +;; seta um valor +(setf (gethash 'a *m*) 1) + +;; Recupera um valor +(gethash 'a *m*) ; => 1, t + +;; Detalhe - Common Lisp tem multiplos valores de retorno possíveis. gethash +;; retorna t no segundo valor se alguma coisa foi encontrada, e nil se não. + +;; Recuperando um valor não presente retorna nil + (gethash 'd *m*) ;=> nil, nil + +;; Você pode fornecer um valor padrão para uma valores não encontrados +(gethash 'd *m* :not-found) ; => :NOT-FOUND + +;; Vamos tratas múltiplos valores de rotorno aqui. + +(multiple-value-bind + (a b) + (gethash 'd *m*) + (list a b)) +; => (NIL NIL) + +(multiple-value-bind + (a b) + (gethash 'a *m*) + (list a b)) +; => (1 T) + +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; +;; 3. Funções +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; + +;; Use `lambda' para criar funções anônimas +;; Uma função sempre retorna um valor da última expressão avaliada. +;; A representação exata impressão de uma função varia de acordo ... + +(lambda () "Hello World") ; => #<FUNCTION (LAMBDA ()) {1004E7818B}> + +;; Use funcall para chamar uma função lambda. +(funcall (lambda () "Hello World")) ; => "Hello World" + +;; Ou Apply +(apply (lambda () "Hello World") nil) ; => "Hello World" + +;; "De-anonymize" a função +(defun hello-world () + "Hello World") +(hello-world) ; => "Hello World" + +;; O () acima é a lista de argumentos da função. +(defun hello (name) + (format nil "Hello, ~a " name)) + +(hello "Steve") ; => "Hello, Steve" + +;; Funções podem ter argumentos opcionais; eles são nil por padrão + +(defun hello (name &optional from) + (if from + (format t "Hello, ~a, from ~a" name from) + (format t "Hello, ~a" name))) + + (hello "Jim" "Alpacas") ;; => Hello, Jim, from Alpacas + +;; E os padrões podem ser configurados... +(defun hello (name &optional (from "The world")) + (format t "Hello, ~a, from ~a" name from)) + +(hello "Steve") +; => Hello, Steve, from The world + +(hello "Steve" "the alpacas") +; => Hello, Steve, from the alpacas + + +;; E é claro, palavras-chaves são permitidas também... frequentemente mais +;; flexivel que &optional. + +(defun generalized-greeter (name &key (from "the world") (honorific "Mx")) + (format t "Hello, ~a ~a, from ~a" honorific name from)) + +(generalized-greeter "Jim") ; => Hello, Mx Jim, from the world + +(generalized-greeter "Jim" :from "the alpacas you met last summer" :honorific "Mr") +; => Hello, Mr Jim, from the alpacas you met last summer + +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; +;; 4. Igualdade +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; + +;; Common Lisp tem um sistema sofisticado de igualdade. Alguns são cobertos aqui. + +;; Para número use `=' +(= 3 3.0) ; => t +(= 2 1) ; => nil + +;; para identidade de objeto (aproximadamente) use `eql` +(eql 3 3) ; => t +(eql 3 3.0) ; => nil +(eql (list 3) (list 3)) ; => nil + +;; para listas, strings, e para pedaços de vetores use `equal' +(equal (list 'a 'b) (list 'a 'b)) ; => t +(equal (list 'a 'b) (list 'b 'a)) ; => nil + +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; +;; 5. Fluxo de Controle +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; + +;;; Condicionais + +(if t ; testa a expressão + "this is true" ; então expressão + "this is false") ; senão expressão +; => "this is true" + +;; Em condicionais, todos valores não nulos são tratados como true +(member 'Groucho '(Harpo Groucho Zeppo)) ; => '(GROUCHO ZEPPO) +(if (member 'Groucho '(Harpo Groucho Zeppo)) + 'yep + 'nope) +; => 'YEP + +;; `cond' encadeia uma série de testes para selecionar um resultado +(cond ((> 2 2) (error "wrong!")) + ((< 2 2) (error "wrong again!")) + (t 'ok)) ; => 'OK + +;; Typecase é um condicional que escolhe uma de seus cláusulas com base do tipo +;; do seu valor + +(typecase 1 + (string :string) + (integer :int)) + +; => :int + +;;; Interação + +;; Claro que recursão é suportada: + +(defun walker (n) + (if (zerop n) + :walked + (walker (1- n)))) + +(walker 5) ; => :walked + +;; Na maioria das vezes, nós usamos DOTLISO ou LOOP + +(dolist (i '(1 2 3 4)) + (format t "~a" i)) + +; => 1234 + +(loop for i from 0 below 10 + collect i) + +; => (0 1 2 3 4 5 6 7 8 9) + + +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; +;; 6. Mutação +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; + +;; Use `setf' para atribuir um novo valor para uma variável existente. Isso foi +;; demonstrado anteriormente no exemplo da hash table. + +(let ((variable 10)) + (setf variable 2)) + ; => 2 + + +;; Um bom estilo Lisp é para minimizar funções destrutivas e para evitar +;; mutação quando razoável. + + +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; +;; 7. Classes e Objetos +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; + +;; Sem clases Animal, vamos usar os veículos de transporte de tração +;; humana mecânicos. + +(defclass human-powered-conveyance () + ((velocity + :accessor velocity + :initarg :velocity) + (average-efficiency + :accessor average-efficiency + :initarg :average-efficiency)) + (:documentation "A human powered conveyance")) + +;; defcalss, seguido do nome, seguido por uma list de superclass, +;; seguido por um uma 'slot list', seguido por qualidades opcionais como +;; :documentation + +;; Quando nenhuma lista de superclasse é setada, uma lista padrão para +;; para o objeto padrão é usada. Isso *pode* ser mudado, mas não até você +;; saber o que está fazendo. Olhe em Art of the Metaobject Protocol +;; para maiores informações. + +(defclass bicycle (human-powered-conveyance) + ((wheel-size + :accessor wheel-size + :initarg :wheel-size + :documentation "Diameter of the wheel.") + (height + :accessor height + :initarg :height))) + +(defclass recumbent (bicycle) + ((chain-type + :accessor chain-type + :initarg :chain-type))) + +(defclass unicycle (human-powered-conveyance) nil) + +(defclass canoe (human-powered-conveyance) + ((number-of-rowers + :accessor number-of-rowers + :initarg :number-of-rowers))) + + +;; Chamando DESCRIBE na classe human-powered-conveyance no REPL dá: + +(describe 'human-powered-conveyance) + +; COMMON-LISP-USER::HUMAN-POWERED-CONVEYANCE +; [symbol] +; +; HUMAN-POWERED-CONVEYANCE names the standard-class #<STANDARD-CLASS +; HUMAN-POWERED-CONVEYANCE>: +; Documentation: +; A human powered conveyance +; Direct superclasses: STANDARD-OBJECT +; Direct subclasses: UNICYCLE, BICYCLE, CANOE +; Not yet finalized. +; Direct slots: +; VELOCITY +; Readers: VELOCITY +; Writers: (SETF VELOCITY) +; AVERAGE-EFFICIENCY +; Readers: AVERAGE-EFFICIENCY +; Writers: (SETF AVERAGE-EFFICIENCY) + +;; Note o comportamento reflexivo disponível para você! Common Lisp é +;; projetada para ser um sistema interativo. + +;; Para definir um métpdo, vamos encontrar o que nossa cirunferência da +;; roda da bicicleta usando a equação: C = d * pi + +(defmethod circumference ((object bicycle)) + (* pi (wheel-size object))) + +;; pi já é definido para a gente em Lisp! + +;; Vamos supor que nós descobrimos que o valor da eficiência do número +;; de remadores em uma canoa é aproximadamente logarítmica. Isso provavelmente +;; deve ser definido no construtor / inicializador. + +;; Veja como initializar sua instância após Common Lisp ter construído isso: + +(defmethod initialize-instance :after ((object canoe) &rest args) + (setf (average-efficiency object) (log (1+ (number-of-rowers object))))) + +;; Em seguida, para a construção de uma ocorrência e verificar a eficiência média ... + +(average-efficiency (make-instance 'canoe :number-of-rowers 15)) +; => 2.7725887 + + + + +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; +;; 8. Macros +;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; + +;; Macros permitem que você estenda a sintaxe da lingaugem + +;; Common Lisp não vem com um loop WHILE - vamos adicionar um. +;; Se obedecermos nossos instintos 'assembler', acabamos com: + +(defmacro while (condition &body body) + "Enquanto `condition` é verdadeiro, `body` é executado. + +`condition` é testado antes de cada execução do `body`" + (let ((block-name (gensym))) + `(tagbody + (unless ,condition + (go ,block-name)) + (progn + ,@body) + ,block-name))) + +;; Vamos dar uma olhada em uma versão alto nível disto: + + +(defmacro while (condition &body body) + "Enquanto `condition` for verdadeira, `body` é executado. + +`condition` é testado antes de cada execução do `body`" + `(loop while ,condition + do + (progn + ,@body))) + +;; Entretanto, com um compilador moderno, isso não é preciso; o LOOP +;; 'form' compila igual e é bem mais fácil de ler. + +;; Noteq ue ``` é usado , bem como `,` e `@`. ``` é um operador 'quote-type' +;; conhecido como 'quasiquote'; isso permite o uso de `,` . `,` permite "unquoting" +;; e variáveis. @ interpolará listas. + +;; Gensym cria um símbolo único garantido que não existe em outras posições +;; o sistema. Isto é porque macros são expandidas em tempo de compilação e +;; variáveis declaradas na macro podem colidir com as variáveis usadas na +;; código regular. + +;; Veja Practical Common Lisp para maiores informações sobre macros. +``` + + +## Leitura Adicional + +[Continua em frente com Practical Common Lisp book.](http://www.gigamonkeys.com/book/) + + +## Créditos + +Muitos agradecimentos ao pessoal de Schema por fornecer um grande ponto de partida +o que facilitou muito a migração para Common Lisp. + +- [Paul Khuong](https://github.com/pkhuong) pelas grandes revisões. diff --git a/pt-br/git-pt.html.markdown b/pt-br/git-pt.html.markdown index 6d2a55cd..981da503 100644 --- a/pt-br/git-pt.html.markdown +++ b/pt-br/git-pt.html.markdown @@ -1,110 +1,119 @@ --- category: tool tool: git +lang: pt-br +filename: LearnGit.txt contributors: - ["Jake Prather", "http://github.com/JakeHP"] translators: - - ["Miguel Araújo", "https://github.com/miguelarauj1o"] -lang: pt-br -filename: learngit-pt.txt + - ["Suzane Sant Ana", "http://github.com/suuuzi"] --- -Git é um sistema de controle de versão distribuído e de gerenciamento de código-fonte. +Git é um sistema distribuido de gestão para código fonte e controle de versões. -Ele faz isso através de uma série de momentos instantâneos de seu projeto, e ele funciona -com esses momentos para lhe fornecer a funcionalidade para a versão e -gerenciar o seu código-fonte. +Funciona através de uma série de registos de estado do projeto e usa esse +registo para permitir funcionalidades de versionamento e gestão de código +fonte. -## Versionando Conceitos +## Conceitos de versionamento -### O que é controle de versão? +### O que é controle de versão -O controle de versão é um sistema que registra alterações em um arquivo ou conjunto -de arquivos, ao longo do tempo. +Controle de versão (*source control*) é um processo de registo de alterações +a um arquivo ou conjunto de arquivos ao longo do tempo. -### Versionamento Centralizado VS Versionamento Distribuído +### Controle de versão: Centralizado VS Distribuído -* Controle de versão centralizado concentra-se na sincronização, controle e backup de arquivos. -* Controle de versão distribuído concentra-se na partilha de mudanças. Toda mudança tem um ID único. -* Sistemas Distribuídos não têm estrutura definida. Você poderia facilmente ter um estilo SVN, -sistema centralizado, com git. +* Controle de versão centralizado foca na sincronização, registo e *backup* +de arquivos. +* Controle de versão distribuído foca em compartilhar alterações. Cada +alteração é associada a um *id* único. +* Sistemas distribuídos não tem estrutura definida. É possivel ter um sistema +centralizado ao estilo SVN usando git. -[Informação Adicional](http://git-scm.com/book/en/Getting-Started-About-Version-Control) +[Informação adicional (EN)](http://git-scm.com/book/en/Getting-Started-About-Version-Control) -### Porque usar o Git? +### Por que usar git? -* Possibilidade de trabalhar offline -* Colaborar com os outros é fácil! -* Ramificação é fácil -* Mesclagem é fácil -* Git é rápido -* Git é flexível. +* Permite trabalhar offline. +* Colaborar com outros é fácil! +* Criar *branches* é fácil! +* Fazer *merge* é fácil! +* Git é rápido. +* Git é flexivel. + +## Git - Arquitetura -## Arquitetura Git ### Repositório -Um conjunto de arquivos, diretórios, registros históricos, cometes, e cabeças. Imagine-o -como uma estrutura de dados de código-fonte, com o atributo que cada "elemento" do -código-fonte dá-lhe acesso ao seu histórico de revisão, entre outras coisas. +Um conjunto de arquivos, diretórios, registos históricos, *commits* e +referências. Pode ser descrito como uma estrutura de dados de código fonte +com a particularidade de cada elemento do código fonte permitir acesso ao +histórico das suas alterações, entre outras coisas. -Um repositório git é composto do diretório git. e árvore de trabalho. +Um repositório git é constituido pelo diretório .git e a *working tree* ### Diretório .git (componente do repositório) -O diretório git. contém todas as configurações, registros, galhos, cabeça(HEAD) e muito mais. -[Lista Detalhada](http://gitready.com/advanced/2009/03/23/whats-inside-your-git-directory.html) +O repositório .git contém todas as configurações, *logs*, *branches*, +referências e outros. + +[Lista detalhada (EN)](http://gitready.com/advanced/2009/03/23/whats-inside-your-git-directory.html) -### Árvore de trabalho (componente do repositório) +### *Working Tree* (componente do repositório) -Esta é, basicamente, os diretórios e arquivos no seu repositório. Ele é muitas vezes referida -como seu diretório de trabalho. +A *Working Tree* é basicamente a listagem dos diretórios e arquivos do repositório. É chamada também de diretório do projeto. -### Índice (componente do diretório .git) +### *Index* (componente do diretório .git) -O Índice é a área de teste no git. É basicamente uma camada que separa a sua árvore de trabalho -a partir do repositório Git. Isso dá aos desenvolvedores mais poder sobre o que é enviado para o -repositório Git. +O *Index* é a camada da interface no git. É o elemento que separa +o diretório do projeto do repositório git. Isto permite aos programadores um +maior controle sobre o que é registado no repositório git. -### Comete (commit) +### *Commit* -A commit git é um instantâneo de um conjunto de alterações ou manipulações a sua árvore de trabalho. -Por exemplo, se você adicionou 5 imagens, e removeu outros dois, estas mudanças serão contidas -em um commit (ou instantâneo). Esta confirmação pode ser empurrado para outros repositórios, ou não! +Um *commit** de git é um registo de um cojunto de alterações ou manipulações nos arquivos do projeto. +Por exemplo, ao adicionar cinco arquivos e remover outros 2, estas alterações +serão gravadas num *commit* (ou registo). Este *commit* pode então ser enviado +para outros repositórios ou não! -### Ramo (branch) +### *Branch* -Um ramo é, essencialmente, um ponteiro que aponta para o último commit que você fez. Como -você se comprometer, este ponteiro irá atualizar automaticamente e apontar para o último commit. +Um *branch* é essencialmente uma referência que aponta para o último *commit* +efetuado. Na medida que são feitos novos commits, esta referência é atualizada +automaticamente e passa a apontar para o commit mais recente. -### Cabeça (HEAD) e cabeça (head) (componente do diretório .git) +### *HEAD* e *head* (componentes do diretório .git) -HEAD é um ponteiro que aponta para o ramo atual. Um repositório tem apenas 1 * ativo * HEAD. -head é um ponteiro que aponta para qualquer commit. Um repositório pode ter qualquer número de commits. +*HEAD* é a referência que aponta para o *branch* em uso. Um repositório só tem +uma *HEAD* activa. +*head* é uma referência que aponta para qualquer *commit*. Um repositório pode +ter um número indefinido de *heads* -### Recursos Conceituais +### Recursos conceituais (EN) -* [Git para Cientistas da Computação](http://eagain.net/articles/git-for-computer-scientists/) +* [Git para Cientistas de Computação](http://eagain.net/articles/git-for-computer-scientists/) * [Git para Designers](http://hoth.entp.com/output/git_for_designers.html) ## Comandos -### init +### *init* -Criar um repositório Git vazio. As configurações do repositório Git, informações armazenadas, -e mais são armazenados em um diretório (pasta) com o nome ". git". +Cria um repositório Git vazio. As definições, informação guardada e outros do +repositório git são guardados em uma pasta chamada ".git". ```bash $ git init ``` -### config +### *config* -Para configurar as definições. Quer seja para o repositório, o próprio sistema, ou -configurações globais. +Permite configurar as definições, sejam as definições do repositório, sistema +ou configurações globais. ```bash -# Impressão e definir algumas variáveis de configuração básica (global) +# Imprime e define algumas variáveis de configuração básicas (global) $ git config --global user.email $ git config --global user.name @@ -112,22 +121,21 @@ $ git config --global user.email "MyEmail@Zoho.com" $ git config --global user.name "My Name" ``` -[Saiba mais sobre o git config.](http://git-scm.com/docs/git-config) +[Aprenda mais sobre git config. (EN)](http://git-scm.com/docs/git-config) ### help -Para lhe dar um acesso rápido a um guia extremamente detalhada de cada comando. ou -apenas dar-lhe um rápido lembrete de algumas semânticas. +Para visualizar rapidamente o detalhamento de cada comando ou apenas lembrar da semântica. ```bash -# Rapidamente verificar os comandos disponíveis +# Ver rapidamente os comandos disponiveis $ git help -# Confira todos os comandos disponíveis +# Ver todos os comandos disponiveis $ git help -a -# Ajuda específica de comando - manual do usuário -# git help <command_here> +# Usar o *help* para um comando especifico +# git help <comando_aqui> $ git help add $ git help commit $ git help init @@ -135,85 +143,89 @@ $ git help init ### status -Para mostrar as diferenças entre o arquivo de índice (basicamente o trabalho de -copiar/repo) e a HEAD commit corrente. +Apresenta as diferenças entre o arquivo *index* (a versão corrente +do repositório) e o *commit* da *HEAD* atual. + ```bash -# Irá exibir o ramo, os arquivos não monitorados, as alterações e outras diferenças +# Apresenta o *branch*, arquivos não monitorados, alterações e outras +# difereças $ git status -# Para saber outras "tid bits" sobre git status +# Para aprender mais detalhes sobre git *status* $ git help status ``` ### add -Para adicionar arquivos para a atual árvore/directory/repo trabalho. Se você não -der `git add` nos novos arquivos para o trabalhando árvore/diretório, eles não serão -incluídos em commits! +Adiciona arquivos ao repositório corrente. Se os arquivos novos não forem +adicionados através de `git add` ao repositório, então eles não serão +incluidos nos commits! ```bash -# Adicionar um arquivo no seu diretório de trabalho atual +# adiciona um arquivo no diretório do projeto atual $ git add HelloWorld.java -# Adicionar um arquivo em um diretório aninhado +# adiciona um arquivo num sub-diretório $ git add /path/to/file/HelloWorld.c -# Suporte a expressões regulares! +# permite usar expressões regulares! $ git add ./*.java ``` ### branch -Gerenciar seus ramos. Você pode visualizar, editar, criar, apagar ramos usando este comando. +Gerencia os *branches*. É possível ver, editar, criar e apagar branches com este +comando. ```bash -# Lista ramos e controles remotos existentes +# listar *branches* existentes e remotos $ git branch -a -# Criar um novo ramo +# criar um novo *branch* $ git branch myNewBranch -# Apagar um ramo +# apagar um *branch* $ git branch -d myBranch -# Renomear um ramo +# alterar o nome de um *branch* # git branch -m <oldname> <newname> $ git branch -m myBranchName myNewBranchName -# Editar a descrição de um ramo +# editar a descrição de um *branch* $ git branch myBranchName --edit-description ``` ### checkout -Atualiza todos os arquivos na árvore de trabalho para corresponder à versão no -índice, ou árvore especificada. +Atualiza todos os arquivos no diretório do projeto para que fiquem iguais +à versão do index ou do *branch* especificado. ```bash -# Finalizar um repo - padrão de ramo mestre +# Checkout de um repositório - por padrão para o branch master $ git checkout -# Checa um ramo especificado +# Checkout de um branch especifico $ git checkout branchName -# Criar um novo ramo e mudar para ela, como: "<nome> git branch; git checkout <nome>" +# Cria um novo branch e faz checkout para ele. +# Equivalente a: "git branch <name>; git checkout <name>" $ git checkout -b newBranch ``` ### clone -Clones, ou cópias, de um repositório existente para um novo diretório. Ele também adiciona -filiais remotas de rastreamento para cada ramo no repo clonado, que permite que você empurre -a um ramo remoto. +Clona ou copia um repositório existente para um novo diretório. Também +adiciona *branches* de monitoramento remoto para cada *branch* no repositório +clonado o que permite enviar alterações para um *branch* remoto. ```bash -# Clone learnxinyminutes-docs +# Clona learnxinyminutes-docs $ git clone https://github.com/adambard/learnxinyminutes-docs.git ``` ### commit -Armazena o conteúdo atual do índice em um novo "commit". Este commit contém -as alterações feitas e uma mensagem criada pelo utilizador. +Guarda o conteudo atual do index num novo *commit*. Este *commit* contém +as alterações feitas e a mensagem criada pelo usuário. ```bash # commit com uma mensagem @@ -222,170 +234,170 @@ $ git commit -m "Added multiplyNumbers() function to HelloWorld.c" ### diff -Mostra as diferenças entre um arquivo no diretório, o índice de trabalho e commits. +Apresenta as diferenças entre um arquivo no repositório do projeto, *index* +e *commits* ```bash -# Mostrar diferença entre o seu diretório de trabalho e o índice. +# Apresenta a diferença entre o diretório atual e o index $ git diff -# Mostrar diferenças entre o índice e o commit mais recente. +# Apresenta a diferença entre o index e os commits mais recentes $ git diff --cached -# Mostrar diferenças entre o seu diretório de trabalho e o commit mais recente. +# Apresenta a diferença entre o diretório atual e o commit mais recente $ git diff HEAD ``` ### grep -Permite procurar rapidamente um repositório. +Permite procurar facilmente num repositório Configurações opcionais: ```bash -# Obrigado ao Travis Jeffery por isto -# Configure os números de linha a serem mostrados nos resultados de busca grep +# Define a apresentação de números de linha nos resultados do grep $ git config --global grep.lineNumber true -# Fazer resultados de pesquisa mais legível, incluindo agrupamento +# Agrupa os resultados da pesquisa para facilitar a leitura $ git config --global alias.g "grep --break --heading --line-number" ``` ```bash -# Procure por "variableName" em todos os arquivos java +# Pesquisa por "variableName" em todos os arquivos java $ git grep 'variableName' -- '*.java' -# Procure por uma linha que contém "arrayListName" e "adicionar" ou "remover" -$ git grep -e 'arrayListName' --and \( -e add -e remove \) +# Pesquisa por uma linha que contém "arrayListName" e "add" ou "remove" +$ git grep -e 'arrayListName' --and \( -e add -e remove \) ``` -Google é seu amigo; para mais exemplos -[Git Grep Ninja](http://travisjeffery.com/b/2012/02/search-a-git-repo-like-a-ninja) +O Google é seu amigo; para mais exemplos: +[Git Grep Ninja (EN)](http://travisjeffery.com/b/2012/02/search-a-git-repo-like-a-ninja) ### log -Mostrar commits para o repositório. +Apresenta commits do repositório. ```bash -# Mostrar todos os commits +# Apresenta todos os commits $ git log -# Mostrar um número X de commits +# Apresenta X commits $ git log -n 10 -# Mostrar somente commits mesclados +# Apresenta apenas commits de merge $ git log --merges ``` ### merge -"Merge" em mudanças de commits externos no branch atual. +"Merge" junta as alterações de commits externos com o *branch* atual. ```bash -# Mesclar o ramo especificado para o atual. +# Junta o branch especificado com o atual $ git merge branchName -# Gera sempre uma mesclagem commit ao mesclar +# Para gerar sempre um commit ao juntar os branches $ git merge --no-ff branchName ``` ### mv -Renomear ou mover um arquivo +Alterar o nome ou mover um arquivo. ```bash -# Renomear um arquivo +# Alterar o nome de um arquivo $ git mv HelloWorld.c HelloNewWorld.c # Mover um arquivo $ git mv HelloWorld.c ./new/path/HelloWorld.c -# Força renomear ou mover -# "ExistingFile" já existe no diretório, será substituído +# Forçar a alteração de nome ou mudança local +# "existingFile" já existe no directório, será sobrescrito. $ git mv -f myFile existingFile ``` ### pull -Puxa de um repositório e se funde com outro ramo. +Puxa alterações de um repositório e as junta com outro branch ```bash -# Atualize seu repo local, através da fusão de novas mudanças -# A partir da "origem" remoto e ramo "master (mestre)". +# Atualiza o repositório local, juntando as novas alterações +# do repositório remoto 'origin' e branch 'master' # git pull <remote> <branch> -# git pull => implícito por padrão => git pull origin master +# git pull => aplica a predefinição => git pull origin master $ git pull origin master -# Mesclar em mudanças de ramo remoto e rebase -# Ramo commita em seu repo local, como: "git pull <remote> <branch>, git rebase <branch>" +# Juntar alterações do branch remote e fazer rebase commits do branch +# no repositório local, como: "git pull <remote> <branch>, git rebase <branch>" $ git pull origin master --rebase ``` ### push -Empurre e mesclar as alterações de uma ramificação para uma remota e ramo. +Enviar e juntar alterações de um branch para o seu branch correspondente +num repositório remoto. ```bash -# Pressione e mesclar as alterações de um repo local para um -# Chamado remoto "origem" e ramo de "mestre". +# Envia e junta as alterações de um repositório local +# para um remoto denominado "origin" no branch "master". # git push <remote> <branch> -# git push => implícito por padrão => git push origin master +# git push => aplica a predefinição => git push origin master $ git push origin master - -# Para ligar atual filial local com uma filial remota, bandeira add-u: -$ git push -u origin master -# Agora, a qualquer hora que você quer empurrar a partir desse mesmo ramo local, uso de atalho: -$ git push ``` -### rebase (CAUTELA) +### rebase (cautela!) -Tire todas as alterações que foram commitadas em um ramo, e reproduzi-las em outro ramo. -* Não rebase commits que você tenha empurrado a um repo público *. +Pega em todas as alterações que foram registadas num branch e volta a +aplicá-las em outro branch. +*Não deve ser feito rebase de commits que foram enviados para um repositório +público* ```bash -# Rebase experimentBranch para mestre +# Faz Rebase de experimentBranch para master # git rebase <basebranch> <topicbranch> $ git rebase master experimentBranch ``` -[Leitura Adicional.](http://git-scm.com/book/en/Git-Branching-Rebasing) +[Leitura adicional (EN).](http://git-scm.com/book/en/Git-Branching-Rebasing) -### reset (CAUTELA) +### reset (cuidado!) -Repor o atual HEAD de estado especificado. Isto permite-lhe desfazer fusões (merge), -puxa (push), commits, acrescenta (add), e muito mais. É um grande comando, mas também -perigoso se não saber o que se está fazendo. +Restabelece a HEAD atual ao estado definido. Isto permite reverter *merges*, +*pulls*, *commits*, *adds* e outros. É um comando muito poderoso mas também +perigoso quando não há certeza do que se está fazendo. ```bash -# Repor a área de teste, para coincidir com o último commit (deixa diretório inalterado) +# Restabelece a camada intermediária de registo para o último +# commit (o directório fica sem alterações) $ git reset -# Repor a área de teste, para coincidir com o último commit, e substituir diretório trabalhado +# Restabelece a camada intermediária de registo para o último commit, e +# sobrescreve o projeto atual $ git reset --hard -# Move a ponta ramo atual para o especificado commit (deixa diretório inalterado) -# Todas as alterações ainda existem no diretório. +# Move a head do branch atual para o commit especificado, sem alterar o projeto. +# todas as alterações ainda existem no projeto $ git reset 31f2bb1 -# Move a ponta ramo atual para trás, para o commit especificado -# E faz o jogo dir trabalho (exclui mudanças não commitadas e todos os commits -# Após o commit especificado). +# Inverte a head do branch atual para o commit especificado +# fazendo com que este esteja em sintonia com o diretório do projeto +# Remove alterações não registadas e todos os commits após o commit especificado $ git reset --hard 31f2bb1 ``` ### rm -O oposto do git add, git rm remove arquivos da atual árvore de trabalho. +O oposto de git add, git rm remove arquivos do branch atual. ```bash # remove HelloWorld.c $ git rm HelloWorld.c -# Remove um arquivo de um diretório aninhado +# Remove um arquivo de um sub-directório $ git rm /pather/to/the/file/HelloWorld.c ``` -# # Mais informações +## Informação complementar (EN) * [tryGit - A fun interactive way to learn Git.](http://try.github.io/levels/1/challenges/1) @@ -398,5 +410,3 @@ $ git rm /pather/to/the/file/HelloWorld.c * [SalesForce Cheat Sheet](https://na1.salesforce.com/help/doc/en/salesforce_git_developer_cheatsheet.pdf) * [GitGuys](http://www.gitguys.com/) - -* [Git - guia prático](http://rogerdudler.github.io/git-guide/index.pt_BR.html)
\ No newline at end of file diff --git a/pt-br/hy-pt.html.markdown b/pt-br/hy-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..4230579d --- /dev/null +++ b/pt-br/hy-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,176 @@ +--- +language: hy +filename: learnhy.hy +contributors: + - ["Abhishek L", "http://twitter.com/abhishekl"] +translators: + - ["Miguel Araújo", "https://github.com/miguelarauj1o"] +lang: pt-br +--- + +Hy é um dialeto de Lisp escrito sobre Python. Isto é possível convertendo +código Hy em árvore sintática abstrata python (ast). Portanto, isto permite +hy chamar código python nativo e vice-versa. + +Este tutorial funciona para hy ≥ 0.9.12 + +```clojure +;; Isso dá uma introdução básica em hy, como uma preliminar para o link abaixo +;; http://try-hy.appspot.com +;; +; Comentários em ponto-e-vírgula, como em outros LISPS + +;; s-noções básicas de expressão +; programas Lisp são feitos de expressões simbólicas ou sexps que se assemelham +(some-function args) +; agora o essencial "Olá mundo" +(print "hello world") + +;; Tipos de dados simples +; Todos os tipos de dados simples são exatamente semelhantes aos seus homólogos +; em python que +42 ; => 42 +3.14 ; => 3.14 +True ; => True +4+10j ; => (4+10j) um número complexo + +; Vamos começar com um pouco de aritmética muito simples +(+ 4 1) ;=> 5 +; o operador é aplicado a todos os argumentos, como outros lisps +(+ 4 1 2 3) ;=> 10 +(- 2 1) ;=> 1 +(* 4 2) ;=> 8 +(/ 4 1) ;=> 4 +(% 4 2) ;=> 0 o operador módulo +; exponenciação é representado pelo operador ** como python +(** 3 2) ;=> 9 +; formas aninhadas vão fazer a coisa esperada +(+ 2 (* 4 2)) ;=> 10 +; também operadores lógicos e ou não e igual etc. faz como esperado +(= 5 4) ;=> False +(not (= 5 4)) ;=> True + +;; variáveis +; variáveis são definidas usando SETV, nomes de variáveis podem usar utf-8, exceto +; for ()[]{}",'`;#| +(setv a 42) +(setv π 3.14159) +(def *foo* 42) +;; outros tipos de dados de armazenamento +; strings, lists, tuples & dicts +; estes são exatamente os mesmos tipos de armazenamento de python +"hello world" ;=> "hello world" +; operações de string funcionam semelhante em python +(+ "hello " "world") ;=> "hello world" +; Listas são criadas usando [], a indexação começa em 0 +(setv mylist [1 2 3 4]) +; tuplas são estruturas de dados imutáveis +(setv mytuple (, 1 2)) +; dicionários são pares de valores-chave +(setv dict1 {"key1" 42 "key2" 21}) +; :nome pode ser utilizado para definir palavras-chave em hy que podem ser utilizados para as chaves +(setv dict2 {:key1 41 :key2 20}) +; usar 'get' para obter o elemento em um índice/key +(get mylist 1) ;=> 2 +(get dict1 "key1") ;=> 42 +; Alternativamente, se foram utilizadas palavras-chave que podem ser chamadas diretamente +(:key1 dict2) ;=> 41 + +;; funções e outras estruturas de programa +; funções são definidas usando defn, o último sexp é devolvido por padrão +(defn greet [name] + "A simple greeting" ; uma docstring opcional + (print "hello " name)) + +(greet "bilbo") ;=> "hello bilbo" + +; funções podem ter argumentos opcionais, bem como argumentos-chave +(defn foolists [arg1 &optional [arg2 2]] + [arg1 arg2]) + +(foolists 3) ;=> [3 2] +(foolists 10 3) ;=> [10 3] + +; funções anônimas são criados usando construtores 'fn' ou 'lambda' +; que são semelhantes para 'defn' +(map (fn [x] (* x x)) [1 2 3 4]) ;=> [1 4 9 16] + +;; operações de sequência +; hy tem algumas utils embutidas para operações de sequência, etc. +; recuperar o primeiro elemento usando 'first' ou 'car' +(setv mylist [1 2 3 4]) +(setv mydict {"a" 1 "b" 2}) +(first mylist) ;=> 1 + +; corte listas usando 'slice' +(slice mylist 1 3) ;=> [2 3] + +; obter elementos de uma lista ou dict usando 'get' +(get mylist 1) ;=> 2 +(get mydict "b") ;=> 2 +; lista de indexação começa a partir de 0, igual em python +; assoc pode definir elementos em chaves/índices +(assoc mylist 2 10) ; faz mylist [1 2 10 4] +(assoc mydict "c" 3) ; faz mydict {"a" 1 "b" 2 "c" 3} +; há toda uma série de outras funções essenciais que torna o trabalho com +; sequências uma diversão + +;; Python interop +;; importação funciona exatamente como em python +(import datetime) +(import [functools [partial reduce]]) ; importa fun1 e fun2 do module1 +(import [matplotlib.pyplot :as plt]) ; fazendo uma importação em foo como em bar +; todos os métodos de python embutidas etc. são acessíveis a partir hy +; a.foo(arg) is called as (.foo a arg) +(.split (.strip "hello world ")) ;=> ["hello" "world"] + +;; Condicionais +; (if condition (body-if-true) (body-if-false) +(if (= passcode "moria") + (print "welcome") + (print "Speak friend, and Enter!")) + +; aninhe múltiplas cláusulas 'if else if' com cond +(cond + [(= someval 42) + (print "Life, universe and everything else!")] + [(> someval 42) + (print "val too large")] + [(< someval 42) + (print "val too small")]) + +; declarações de grupo com 'do', essas são executadas sequencialmente +; formas como defn tem um 'do' implícito +(do + (setv someval 10) + (print "someval is set to " someval)) ;=> 10 + +; criar ligações lexicais com 'let', todas as variáveis definidas desta forma +; tem escopo local +(let [[nemesis {"superman" "lex luther" + "sherlock" "moriarty" + "seinfeld" "newman"}]] + (for [(, h v) (.items nemesis)] + (print (.format "{0}'s nemesis was {1}" h v)))) + +;; classes +; classes são definidas da seguinte maneira +(defclass Wizard [object] + [[--init-- (fn [self spell] + (setv self.spell spell) ; init a mágica attr + None)] + [get-spell (fn [self] + self.spell)]]) + +;; acesse hylang.org +``` + +### Outras Leituras + +Este tutorial é apenas uma introdução básica para hy/lisp/python. + +Docs Hy: [http://hy.readthedocs.org](http://hy.readthedocs.org) + +Repo Hy no Github: [http://github.com/hylang/hy](http://github.com/hylang/hy) + +Acesso ao freenode irc com #hy, hashtag no twitter: #hylang diff --git a/pt-br/swift-pt.html.markdown b/pt-br/swift-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..72a57e4a --- /dev/null +++ b/pt-br/swift-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,500 @@ +--- +language: swift +contributors: + - ["Grant Timmerman", "http://github.com/grant"] + - ["Christopher Bess", "http://github.com/cbess"] +translators: + - ["Mariane Siqueira Machado", "https://twitter.com/mariane_sm"] +lang: pt-br +filename: learnswift.swift +--- + +Swift é uma linguagem de programação para desenvolvimento de aplicações no iOS e OS X criada pela Apple. Criada para +coexistir com Objective-C e para ser mais resiliente a código com erros, Swift foi apresentada em 2014 na Apple's +developer conference WWDC. Foi construída com o compilador LLVM já incluído no Xcode 6 beta. + +O livro oficial [Swift Programming Language] (https://itunes.apple.com/us/book/swift-programming-language/id881256329) da +Apple já está disponível via IBooks (apenas em inglês). + +Confira também o tutorial completo de Swift da Apple [getting started guide](https://developer.apple.com/library/prerelease/ios/referencelibrary/GettingStarted/RoadMapiOS/index.html), também disponível apenas em inglês. + +```swift +// importa um módulo +import UIKit + +// +// MARK: Noções básicas +// + +// Xcode supporta anotações para seu código e lista elas na barra de atalhos +// MARK: Marca uma sessão +// TODO: Faça algo logo +// FIXME: Conserte esse código + +println("Hello, world") + +// Valores em variáveis (var) podem ter seu valor alterado depois de declarados. +// Valores em constantes (let) NÃO podem ser alterados depois de declarados. + +var myVariable = 42 +let øπΩ = "value" // nomes de variáveis em unicode +let π = 3.1415926 +let convenience = "keyword" // nome de variável contextual +let weak = "keyword"; let override = "another keyword" // comandos podem ser separados por uma ponto e vírgula +let `class` = "keyword" // Crases permitem que palavras-chave seja usadas como nome de variáveis +let explicitDouble: Double = 70 +let intValue = 0007 // 7 +let largeIntValue = 77_000 // 77000 +let label = "some text " + String(myVariable) // Coerção +let piText = "Pi = \(π), Pi 2 = \(π * 2)" // Interpolação de strings + +// Constrói valores específicos +// Utiliza configuração de build -D +#if false + println("Not printed") + let buildValue = 3 +#else + let buildValue = 7 +#endif +println("Build value: \(buildValue)") // Build value: 7 + +/* + Optionals fazem parte da linguagem e permitem que você armazene um + valor `Some` (algo) ou `None` (nada). + + Como Swift requer que todas as propriedades tenham valores, até mesmo nil deve + ser explicitamente armazenado como um valor Optional. + + Optional<T> é uma enum. +*/ +var someOptionalString: String? = "optional" // Pode ser nil +// o mesmo acima, mas ? é um operador pós-fixado (açúcar sintático) +var someOptionalString2: Optional<String> = "optional" + +if someOptionalString != nil { + // Eu não sou nil + if someOptionalString!.hasPrefix("opt") { + println("has the prefix") + } + + let empty = someOptionalString?.isEmpty +} +someOptionalString = nil + +// Optional implicitamente desempacotado (unwrapped) +var unwrappedString: String! = "Valor é esperado." +// o mesmo acima, mas ? é um operador pósfixado (açúcar sintático) +var unwrappedString2: ImplicitlyUnwrappedOptional<String> = "Valor é esperado." + +if let someOptionalStringConstant = someOptionalString { + // Tem `Some` (algum) valor, não nil + if !someOptionalStringConstant.hasPrefix("ok") { + // não possui o prefixo + } +} + +// Swift tem suporte para armazenar um valor de qualquer tipo. +// AnyObject == id +// Ao contrário de Objective-C `id`, AnyObject funciona com qualquer valor (Class, Int, struct, etc) +var anyObjectVar: AnyObject = 7 +anyObjectVar = "Mudou o valor para string, não é uma boa prática, mas é possível." + +/* +Comentário aqui + /* + Comentários aninhados também são suportados + */ +*/ + +// +// MARK: Coleções +// + +/* + Tipos Array e Dicionário são structs. Portanto `let` e `var` + também indicam se são mutáveis (var) ou imutáveis (let) quando declarados + com esses tipos. +*/ + +// Array +var shoppingList = ["catfish", "water", "lemons"] +shoppingList[1] = "bottle of water" +let emptyArray = [String]() // imutável +var emptyMutableArray = [String]() // mutável + + +// Dicionário +var occupations = [ + "Malcolm": "Captain", + "kaylee": "Mechanic" +] +occupations["Jayne"] = "Public Relations" +let emptyDictionary = [String: Float]() // imutável +var emptyMutableDictionary = [String: Float]() // mutável + + +// +// MARK: Controle de fluxo +// + +// laço for (array) +let myArray = [1, 1, 2, 3, 5] +for value in myArray { + if value == 1 { + println("One!") + } else { + println("Not one!") + } +} + +// laço for (dicionário) +var dict = ["one": 1, "two": 2] +for (key, value) in dict { + println("\(key): \(value)") +} + +// laço for (alcance) +for i in -1...shoppingList.count { + println(i) +} +shoppingList[1...2] = ["steak", "peacons"] +// use ..< para excluir o último número + +// laço while (enquanto) +var i = 1 +while i < 1000 { + i *= 2 +} + +// laço do-while +do { + println("hello") +} while 1 == 2 + +// Switch +let vegetable = "red pepper" +switch vegetable { +case "celery": + let vegetableComment = "Add some raisins and make ants on a log." +case "cucumber", "watercress": + let vegetableComment = "That would make a good tea sandwich." +case let x where x.hasSuffix("pepper"): + let vegetableComment = "Is it a spicy \(x)?" +default: // required (in order to cover all possible input) + let vegetableComment = "Everything tastes good in soup." +} + + +// +// MARK: Funções +// + +// Funções são tipos de primeira classe, o que significa que eles podem ser aninhados +// em funções e podem ser passados como parâmetros + +// Funções Swift com cabeçalhos doc (formato como reStructedText) +/** +Uma operação de saudação + +- Um bullet em documentos +- Outro bullet + +:param: nome A nome +:param: dia A dia +:returns: Uma string contendo o nome e o dia. +*/ +func greet(name: String, day: String) -> String { + return "Hello \(name), today is \(day)." +} +greet("Bob", "Tuesday") + +// Função que retorna múltiplos items em uma tupla +func getGasPrices() -> (Double, Double, Double) { + return (3.59, 3.69, 3.79) +} +let pricesTuple = getGasPrices() +let price = pricesTuple.2 // 3.79 +// Ignore valores de Tuplas (ou outros valores) usando _ (underscore) +let (_, price1, _) = pricesTuple // price1 == 3.69 +println(price1 == pricesTuple.1) // true +println("Gas price: \(price)") + +// Número variável de argumentos +func setup(numbers: Int...) { + // its an array + let number = numbers[0] + let argCount = numbers.count +} + +// Passando e retornando funções +func makeIncrementer() -> (Int -> Int) { + func addOne(number: Int) -> Int { + return 1 + number + } + return addOne +} +var increment = makeIncrementer() +increment(7) + +// passagem por referência +func swapTwoInts(inout a: Int, inout b: Int) { + let tempA = a + a = b + b = tempA +} +var someIntA = 7 +var someIntB = 3 +swapTwoInts(&someIntA, &someIntB) +println(someIntB) // 7 + + +// +// MARK: Closures +// +var numbers = [1, 2, 6] + +// Funções são casos especiais de closures ({}) + +// Exemplo de closure. +// `->` separa argumentos e tipo de retorno +// `in` separa o cabeçalho do closure do seu corpo +numbers.map({ + (number: Int) -> Int in + let result = 3 * number + return result +}) + +// Quando o tipo é conhecido, como abaixo, nós podemos fazer o seguinte +numbers = numbers.map({ number in 3 * number }) +// Ou até mesmo isso +//numbers = numbers.map({ $0 * 3 }) + +print(numbers) // [3, 6, 18] + +// Closure restante +numbers = sorted(numbers) { $0 > $1 } + +print(numbers) // [18, 6, 3] + +// Super atalho, já que o operador < infere os tipos + +numbers = sorted(numbers, < ) + +print(numbers) // [3, 6, 18] + +// +// MARK: Estruturas +// + +// Estruturas e classes tem funcionalidades muito similares +struct NamesTable { + let names: [String] + + // Custom subscript + subscript(index: Int) -> String { + return names[index] + } +} + +// Estruturas possuem um inicializador auto-gerado automático (implícito) +let namesTable = NamesTable(names: ["Me", "Them"]) +//let name = namesTable[2] +//println("Name is \(name)") // Name is Them + +// +// MARK: Classes +// + +// Classes, Estruturas e seus membros possuem três níveis de modificadores de acesso +// Eles são: internal (default), public, private + +public class Shape { + public func getArea() -> Int { + return 0; + } +} + +// Todos os métodos e propriedades de uma classe são públicos. +// Se você só precisa armazenar dados em um objeto estruturado, use `struct` + +internal class Rect: Shape { + var sideLength: Int = 1 + + // Getter e setter personalizado + private var perimeter: Int { + get { + return 4 * sideLength + } + set { + // `newValue` é uma variável implicita disponível para os setters + sideLength = newValue / 4 + } + } + + // Carregue uma propriedade sob demanda (lazy) + // subShape permanece nil (não inicializado) até seu getter ser chamado + lazy var subShape = Rect(sideLength: 4) + + // Se você não precisa de um getter e setter personalizado, + // mas ainda quer roda código antes e depois de configurar + // uma propriedade, você pode usar `willSet` e `didSet` + var identifier: String = "defaultID" { + // o argumento `willSet` será o nome da variável para o novo valor + willSet(someIdentifier) { + print(someIdentifier) + } + } + + init(sideLength: Int) { + self.sideLength = sideLength + // sempre chame super.init por último quand inicializar propriedades personalizadas (custom) + super.init() + } + + func shrink() { + if sideLength > 0 { + --sideLength + } + } + + override func getArea() -> Int { + return sideLength * sideLength + } +} + +// Uma classe básica `Square` que estende `Rect` +class Square: Rect { + convenience init() { + self.init(sideLength: 5) + } +} + +var mySquare = Square() +print(mySquare.getArea()) // 25 +mySquare.shrink() +print(mySquare.sideLength) // 4 + +// Compara instâncias, não é o mesmo que == o qual compara objetos +if mySquare === mySquare { + println("Yep, it's mySquare") +} + + +// +// MARK: Enums +// + +// Enums podem opcionalmente ser de um tipo específico ou não. +// Podem conter métodos do mesmo jeito que classes. + +enum Suit { + case Spades, Hearts, Diamonds, Clubs + func getIcon() -> String { + switch self { + case .Spades: return "♤" + case .Hearts: return "♡" + case .Diamonds: return "♢" + case .Clubs: return "♧" + } + } +} + + +// +// MARK: Protocolos +// + +// `protocol` pode requerer que os tipos que se adequam tenham +// propriedades de instância, métodos, operadores e subscripts. +protocol ShapeGenerator { + var enabled: Bool { get set } + func buildShape() -> Shape +} + +// Protocolos declarados com @objc permitem funções opcionais, +// que permitem verificar a confomidade +@objc protocol TransformShape { + optional func reshaped() + optional func canReshape() -> Bool +} + +class MyShape: Rect { + var delegate: TransformShape? + + func grow() { + sideLength += 2 + + if let allow = self.delegate?.canReshape?() { + // test for delegate then for method + // testa por delegação e então por método + self.delegate?.reshaped?() + } + } +} + + +// +// MARK: Outros +// + +// `extension`s: Adicionam uma funcionalidade extra para um tipo já existente. + +// Square agora "segue" o protocolo `Printable` +extension Square: Printable { + var description: String { + return "Area: \(self.getArea()) - ID: \(self.identifier)" + } +} + +println("Square: \(mySquare)") + +// Você pode também estender tipos embutidos (built-in) +extension Int { + var customProperty: String { + return "This is \(self)" + } + + func multiplyBy(num: Int) -> Int { + return num * self + } +} + +println(7.customProperty) // "This is 7" +println(14.multiplyBy(2)) // 42 + +// Generics: Similar com Java e C#. Use a palavra-chave `where` para +// especificar os requisitos do generics. + +func findIndex<T: Equatable>(array: [T], valueToFind: T) -> Int? { + for (index, value) in enumerate(array) { + if value == valueToFind { + return index + } + } + return nil +} +let foundAtIndex = findIndex([1, 2, 3, 4], 3) +println(foundAtIndex == 2) // true + +// Operadores: +// Operadores personalizados (custom) podem começar com os seguintes caracteres: +// / = - + * % < > ! & | ^ . ~ +// ou +// Unicode math, símbolo, seta, e caracteres tipográficos ou de desenho. +prefix operator !!! {} + +// Um operador de prefixo que triplica o comprimento do lado do quadrado +// quando usado +prefix func !!! (inout shape: Square) -> Square { + shape.sideLength *= 3 + return shape +} + +// valor atual +println(mySquare.sideLength) // 4 + +// Troca o comprimento do lado usando um operador personalizado !!!, aumenta o lado por 3 +!!!mySquare +println(mySquare.sideLength) // 12 + +``` diff --git a/pt-br/xml-pt.html.markdown b/pt-br/xml-pt.html.markdown new file mode 100644 index 00000000..40ddbc3a --- /dev/null +++ b/pt-br/xml-pt.html.markdown @@ -0,0 +1,133 @@ +--- +language: xml +filename: learnxml.xml +contributors: + - ["João Farias", "https://github.com/JoaoGFarias"] +translators: + - ["Miguel Araújo", "https://github.com/miguelarauj1o"] +lang: pt-br +--- + +XML é uma linguagem de marcação projetada para armazenar e transportar dados. + +Ao contrário de HTML, XML não especifica como exibir ou formatar os dados, +basta carregá-lo. + +* Sintaxe XML + +```xml +<!-- Comentários em XML são feitos desta forma --> + +<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?> +<livraria> + <livro category="COZINHA"> + <titulo lang="en">Everyday Italian</titulo> + <autor>Giada De Laurentiis</autor> + <year>2005</year> + <preco>30.00</preco> + </livro> + <livro category="CRIANÇAS"> + <titulo lang="en">Harry Potter</titulo> + <autor>J K. Rowling</autor> + <year>2005</year> + <preco>29.99</preco> + </livro> + <livro category="WEB"> + <titulo lang="en">Learning XML</titulo> + <autor>Erik T. Ray</autor> + <year>2003</year> + <preco>39.95</preco> + </livro> +</livraria> + +<!-- Um típico arquivo XML é mostrado acima. + Ele começa com uma declaração, informando alguns metadados (opcional). + + XML usa uma estrutura de árvore. Acima, o nó raiz é "Livraria", que tem + três nós filhos, todos os 'Livros'. Esses nós tem mais nós filhos, + e assim por diante... + + Nós são criados usando tags abre/fecha, filhos são justamente os nós que + estão entre estes nós. --> + + +<!-- XML traz dois tipos de dados: + 1 - Atributos -> Isso é metadados sobre um nó. + Normalmente, o parser XML usa esta informação para armazenar os dados + corretamente. Caracteriza-se por aparecer em parênteses dentro da tag + de abertura. + 2 - Elementos -> É dados puros. + Isso é o que o analisador irá recuperar a partir do arquivo XML. + Elementos aparecem entre as tags de abertura e fechamento, + sem parênteses. --> + + +<!-- Abaixo, um elemento com dois atributos --> +<arquivo type="gif" id="4293">computer.gif</arquivo> + + +``` + +* Documento bem formatado x Validação + +Um documento XML é bem formatado se estiver sintaticamente correto.No entanto, +é possível injetar mais restrições no documento, utilizando definições de +documentos, tais como DTD e XML Schema. + +Um documento XML que segue uma definição de documento é chamado válido, sobre +esse documento. + +Com esta ferramenta, você pode verificar os dados XML fora da lógica da aplicação. + +```xml + +<!-- Abaixo, você pode ver uma versão simplificada do documento livraria, +com a adição de definição DTD.--> + +<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?> +<!DOCTYPE note SYSTEM "livraria.dtd"> +<livraria> + <livro category="COOKING"> + <titulo >Everyday Italian</titulo> + <preco>30.00</preco> + </livro> +</livraria> + +<!-- Este DTD poderia ser algo como:--> + +<!DOCTYPE note +[ +<!ELEMENT livraria (livro+)> +<!ELEMENT livro (titulo,preco)> +<!ATTLIST livro category CDATA "Literature"> +<!ELEMENT titulo (#PCDATA)> +<!ELEMENT preco (#PCDATA)> +]> + + +<!-- O DTD começa com uma declaração. + Na sequência, o nó raiz é declarado, o que requer uma ou mais crianças nós + 'Livro'. Cada 'Livro' deve conter exatamente um 'titulo' e um 'preco' e um + atributo chamado "categoria", com "Literatura", como o valor padrão. + Os nós "título" e "preço" contêm um conjunto de dados de caráter analisados.--> + +<!-- O DTD poderia ser declarado dentro do próprio arquivo XML .--> + +<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?> + +<!DOCTYPE note +[ +<!ELEMENT livraria (livro+)> +<!ELEMENT livro (titulo,preco)> +<!ATTLIST livro category CDATA "Literature"> +<!ELEMENT titulo (#PCDATA)> +<!ELEMENT preco (#PCDATA)> +]> + +<livraria> + <livro category="COOKING"> + <titulo >Everyday Italian</titulo> + <preco>30.00</preco> + </livro> +</livraria> +```
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