summaryrefslogtreecommitdiffhomepage
path: root/pt-br
diff options
context:
space:
mode:
Diffstat (limited to 'pt-br')
-rw-r--r--pt-br/amd-pt.html.markdown7
-rw-r--r--pt-br/asciidoc-pt.html.markdown2
-rw-r--r--pt-br/awk-pt.html.markdown10
-rw-r--r--pt-br/bash-pt.html.markdown32
-rw-r--r--pt-br/bc-pt.html.markdown104
-rw-r--r--pt-br/c++-pt.html.markdown4
-rw-r--r--pt-br/c-pt.html.markdown9
-rw-r--r--pt-br/clojure-macros-pt.html.markdown16
-rw-r--r--pt-br/clojure-pt.html.markdown604
-rw-r--r--pt-br/csharp-pt.html.markdown49
-rw-r--r--pt-br/css-pt.html.markdown36
-rw-r--r--pt-br/cypher-pt.html.markdown2
-rw-r--r--pt-br/d-pt.html.markdown262
-rw-r--r--pt-br/dart-pt.html.markdown5
-rw-r--r--pt-br/elisp-pt.html.markdown2
-rw-r--r--pt-br/elixir-pt.html.markdown22
-rw-r--r--pt-br/emacs-pt.html.markdown60
-rw-r--r--pt-br/fsharp-pt.html.markdown639
-rw-r--r--pt-br/git-pt.html.markdown340
-rw-r--r--pt-br/go-pt.html.markdown10
-rw-r--r--pt-br/groovy-pt.html.markdown29
-rw-r--r--pt-br/haskell-pt.html.markdown4
-rw-r--r--pt-br/javascript-pt.html.markdown12
-rw-r--r--pt-br/julia-pt.html.markdown4
-rw-r--r--pt-br/kotlin-pt.html.markdown4
-rw-r--r--pt-br/latex-pt.html.markdown103
-rw-r--r--pt-br/lua-pt.html.markdown423
-rw-r--r--pt-br/make-pt.html.markdown488
-rw-r--r--pt-br/markdown-pt.html.markdown361
-rw-r--r--pt-br/matlab-pt.html.markdown18
-rw-r--r--pt-br/pascal-pt.html.markdown3
-rw-r--r--pt-br/perl-pt.html.markdown4
-rw-r--r--pt-br/php-pt.html.markdown4
-rw-r--r--pt-br/processing-pt.html.markdown480
-rw-r--r--pt-br/pug-pt.html.markdown211
-rw-r--r--pt-br/pyqt-pt.html.markdown6
-rw-r--r--pt-br/python-pt.html.markdown881
-rw-r--r--pt-br/python3-pt.html.markdown746
-rw-r--r--pt-br/pythonlegacy-pt.html.markdown509
-rw-r--r--pt-br/pythonstatcomp-pt.html.markdown249
-rw-r--r--pt-br/qt-pt.html.markdown2
-rw-r--r--pt-br/r-pt.html.markdown786
-rw-r--r--pt-br/rust-pt.html.markdown5
-rw-r--r--pt-br/sass-pt.html.markdown72
-rw-r--r--pt-br/self-pt.html.markdown3
-rw-r--r--pt-br/set-theory-pt.html.markdown129
-rw-r--r--pt-br/solidity-pt.html.markdown2
-rw-r--r--pt-br/sql-pt.html.markdown119
-rw-r--r--[-rwxr-xr-x]pt-br/stylus-pt.html.markdown8
-rw-r--r--pt-br/swift-pt.html.markdown2
-rw-r--r--pt-br/tmux-pt.html.markdown48
-rw-r--r--pt-br/toml-pt.html.markdown232
-rw-r--r--pt-br/typescript-pt.html.markdown20
-rw-r--r--pt-br/vim-pt.html.markdown11
-rw-r--r--pt-br/visualbasic-pt.html.markdown42
-rw-r--r--pt-br/whip-pt.html.markdown2
-rw-r--r--pt-br/yaml-pt.html.markdown171
57 files changed, 6380 insertions, 2028 deletions
diff --git a/pt-br/amd-pt.html.markdown b/pt-br/amd-pt.html.markdown
index 40c7cd09..886cb253 100644
--- a/pt-br/amd-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/amd-pt.html.markdown
@@ -19,6 +19,7 @@ módulos de forma síncrona fica sujeito a problemas de performance, usabilidade
debugging e problemas de acesso em requisições cross-domain.
### Conceito básico
+
```javascript
// O básico da API de AMD consiste de nada mais que dois métodos: `define` e `require`
// e isso é tudo sobre a definição de módulo e consumo:
@@ -122,6 +123,7 @@ define(['daos/coisas', 'modules/algunsHelpers'], function(coisasDao, helpers){
return AlgumaClasse;
});
```
+
Para alterar o comportamento padrão de mapeamento de caminho de pastas utilize
`requirejs.config(configObj)` em seu `main.js`:
@@ -141,6 +143,7 @@ require(['jquery', 'coolLibFromBower', 'modules/algunsHelpers'], function($, coo
coolLib.facaAlgoDoidoCom(helpers.transform($('#foo')));
});
```
+
Apps baseados em `require.js` geralmente terão um único ponto de acesso (`main.js`) que é passado à tag script do `require.js` como um data-attribute. Ele vai ser automaticamente carregado e executado com o carregamento da página:
```html
@@ -162,16 +165,19 @@ Muitas pessoas preferem usar AMD para sanar a organização do código durante o
`require.js` vem com um script chamado `r.js` (que você vai provavelmente rodar em node.js, embora Rhino suporte também) que você pode analisar o gráfico de dependências de seu projeto, e fazer em um único arquivo contendo todos os seus módulos (corretamente nomeados), minificados e prontos para serem consumidos.
Instale-o utilizando `npm`:
+
```shell
$ npm install requirejs -g
```
Agora você pode alimentá-lo com um arquivo de configuração:
+
```shell
$ r.js -o app.build.js
```
Para o nosso exemplo acima a configuração pode ser essa:
+
```javascript
/* file : app.build.js */
({
@@ -188,6 +194,7 @@ Para o nosso exemplo acima a configuração pode ser essa:
```
Para usar o arquivo gerado, em produção, simplesmente troque o `data-main`:
+
```html
<script src="require.js" data-main="app/main-built"></script>
```
diff --git a/pt-br/asciidoc-pt.html.markdown b/pt-br/asciidoc-pt.html.markdown
index b12c0693..9fca5af0 100644
--- a/pt-br/asciidoc-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/asciidoc-pt.html.markdown
@@ -5,7 +5,7 @@ contributors:
translators:
- ["David Lima", "https://github.com/davelima"]
lang: pt-br
-filename: asciidoc-pt.md
+filename: asciidoc-pt.adoc
---
AsciiDoc é uma linguagem de marcação similar ao Markdown e pode ser
diff --git a/pt-br/awk-pt.html.markdown b/pt-br/awk-pt.html.markdown
index 9bf770fd..02bffc41 100644
--- a/pt-br/awk-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/awk-pt.html.markdown
@@ -202,7 +202,7 @@ function string_functions( localvar, arr) {
# Ambas retornam o número de instâncias substituídas
localvar = "fooooobar"
sub("fo+", "Meet me at the ", localvar) # localvar => "Meet me at the bar"
- gsub("e+", ".", localvar) # localvar => "m..t m. at th. bar"
+ gsub("e", ".", localvar) # localvar => "M..t m. at th. bar"
# Localiza um texto que casa com uma expressão regular
# index() faz a mesma coisa, mas não permite uma expressão regular
@@ -317,8 +317,8 @@ a > 0 {
# Aqui está um exemplo rápido de um script simples, o tipo de coisa que o AWK
# é perfeito para fazer. Ele irá ler um nome da entrada padrão e depois
-imprimirá a média de idade de todos com esse primeiro nome. Digamos que você
-forneça como argumento o nome de um arquivo com esses dados:
+# imprimirá a média de idade de todos com esse primeiro nome. Digamos que você
+# forneça como argumento o nome de um arquivo com esses dados:
# Bob Jones 32
# Jane Doe 22
@@ -370,8 +370,10 @@ END {
}
```
+
Leituras adicionais (em inglês):
* [Awk tutorial](http://www.grymoire.com/Unix/Awk.html)
* [Awk man page](https://linux.die.net/man/1/awk)
-* [The GNU Awk User's Guide](https://www.gnu.org/software/gawk/manual/gawk.html) GNU AWK é encontrado na maioria dos sistemas GNU/Linux.
+* [The GNU Awk User's Guide](https://www.gnu.org/software/gawk/manual/gawk.html)
+ GNU AWK é encontrado na maioria dos sistemas GNU/Linux.
diff --git a/pt-br/bash-pt.html.markdown b/pt-br/bash-pt.html.markdown
index 3a48d994..ab003a18 100644
--- a/pt-br/bash-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/bash-pt.html.markdown
@@ -17,7 +17,7 @@ lang: pt-br
Tutorial de shell em português
Bash é o nome do shell do Unix, que também é distribuído como shell do sistema
-operacional GNU e como shell padrão para Linux e Mac OS X. Praticamente todos
+operacional GNU e como shell padrão para Linux e macOS. Praticamente todos
os exemplos abaixo podem fazer parte de um shell script e pode ser executados
diretamente no shell.
@@ -33,7 +33,7 @@ diretamente no shell.
# Exemplo simples de hello world:
echo Hello World!
-# Cada comando começa com uma nova linha, ou após um ponto virgula:
+# Cada comando começa com uma nova linha, ou após um ponto e vírgula:
echo 'Essa é a primeira linha'; echo 'Essa é a segunda linha'
# A declaração de variáveis é mais ou menos assim
@@ -41,14 +41,14 @@ Variavel="Alguma string"
# Mas não assim:
Variavel = "Alguma string"
-# Bash interpretará Variavel como um comando e tentará executar e lhe retornar
+# Bash interpretará Variavel como um comando e tentará executar e lhe retornará
# um erro porque o comando não pode ser encontrado.
# Ou assim:
Variavel= 'Alguma string'
-# Bash interpretará 'Alguma string' como um comando e tentará executar e lhe retornar
-# um erro porque o comando não pode ser encontrado. (Nesse caso a a parte 'Variavel='
-# é vista com uma declaração de variável valida apenas para o escopo do comando 'Uma string').
+# Bash interpretará 'Alguma string' como um comando e tentará executar e lhe retornará
+# um erro porque o comando não pôde ser encontrado. (Nesse caso a a parte 'Variavel='
+# é vista com uma declaração de variável válida apenas para o escopo do comando 'Uma string').
# Usando a variável:
echo $Variavel
@@ -65,15 +65,15 @@ echo ${Variavel/Alguma/Uma}
# Substring de uma variável
Tamanho=7
echo ${Variavel:0:Tamanho}
-# Isso retornará apenas os 7 primeiros caractéres da variável
+# Isso retornará apenas os 7 primeiros caracteres da variável
# Valor padrão de uma variável
echo ${Foo:-"ValorPadraoSeFooNaoExistirOuEstiverVazia"}
# Isso funciona para nulo (Foo=) e (Foo=""); zero (Foo=0) retorna 0.
-# Note que isso apenas retornar o valor padrão e não mudar o valor da variável.
+# Note que isso apenas retornará o valor padrão e não mudará o valor da variável.
# Variáveis internas
-# Tem algumas variáveis internas bem uteis, como
+# Tem algumas variáveis internas bem úteis, como
echo "O ultimo retorno do programa: $?"
echo "PID do script: $$"
echo "Numero de argumentos passados para o script $#"
@@ -86,7 +86,7 @@ read Nome # Note que nós não precisamos declarar a variável
echo Ola, $Nome
# Nós temos a estrutura if normal:
-# use 'man test' para mais infomações para as condicionais
+# use 'man test' para mais informações para as condicionais
if [ $Nome -ne $USER ]
then
echo "Seu nome não é o seu username"
@@ -109,7 +109,7 @@ then
echo "Isso vai rodar se $Nome é Daniela ou Jose."
fi
-# Expressões são denotadas com o seguinte formato
+# Expressões são escritas com o seguinte formato
echo $(( 10 + 5))
# Diferentemente das outras linguagens de programação, bash é um shell, então ele
@@ -118,9 +118,9 @@ echo $(( 10 + 5))
ls
#Esse comando tem opções que controlam sua execução
-ls -l # Lista todo arquivo e diretorio em linhas separadas
+ls -l # Lista todo arquivo e diretório em linhas separadas
-# Os resultados do comando anterior pode ser passado para outro comando como input.
+# Os resultados do comando anterior podem ser passados para outro comando como input.
# O comando grep filtra o input com o padrão passado. É assim que listamos apenas
# os arquivos .txt no diretório atual:
ls -l | grep "\.txt"
@@ -165,7 +165,7 @@ echo "#helloworld" | tee output.out > /dev/null
rm -v output.out error.err output-and-error.log
# Comando podem ser substituídos por outros comandos usando $( ):
-# O comando a seguir mostra o número de arquivos e diretórios no diretorio atual
+# O comando a seguir mostra o número de arquivos e diretórios no diretório atual
echo "Existem $(ls | wc -l) itens aqui."
# O mesmo pode ser feito usando crase `` mas elas não podem ser aninhadas - dá se
@@ -241,14 +241,14 @@ head -n 10 arquivo.txt
sort arquivo.txt
# reporta ou omite as linhas repetidas, com -d você as reporta
uniq -d arquivo.txt
-# exibe apenas a primeira coluna após o caráctere ','
+# exibe apenas a primeira coluna após o caractere ','
cut -d ',' -f 1 arquivo.txt
# substitui todas as ocorrencias de 'okay' por 'legal' em arquivo.txt (é compativel com regex)
sed -i 's/okay/legal/g' file.txt
# exibe para o stdout todas as linhas do arquivo.txt que encaixam com o regex
# O exemplo exibe linhas que começam com "foo" e terminam com "bar"
grep "^foo.*bar$" arquivo.txt
-# passe a opção "-c" para ao invês de imprimir o numero da linha que bate com o regex
+# passe a opção "-c" para ao invés de imprimir o número da linha que bate com o regex
grep -c "^foo.*bar$" arquivo.txt
# se você quer literalmente procurar por uma string,
# e não pelo regex, use fgrep (ou grep -F)
diff --git a/pt-br/bc-pt.html.markdown b/pt-br/bc-pt.html.markdown
new file mode 100644
index 00000000..2a412806
--- /dev/null
+++ b/pt-br/bc-pt.html.markdown
@@ -0,0 +1,104 @@
+---
+language: bc
+contributors:
+ - ["Btup"]
+translators:
+ - ["David Lima", "https://github.com/davelima"]
+lang: pt-br
+filename: learnbc-pt.bc
+---
+```c
+/*Este é um comentário
+multi-linhas*/
+# Este é um comentário de uma única linha! (em bc GNU).
+
+ /*1. Variáveis e estruturas de controle*/
+num = 45 /*Todas as variáveis apenas salvam dados do tipo double, e
+ você não pode salvar strings diretamente em constantes.*/
+num 45; /*Você pode adicionar ponto-e-vírgula após cada linha.
+ Isto é opcional*/
+/*Blocos são denotados usando os operadores {} (similar ao C):*/
+while(num < 50) {
+ num += 1 /*equivalente a num=num+1.
+ a = a op b é equivalente a a op= b.*/
+}
+/*E existem os operadores ++ (incrementar) e -- (decrementar).*/
+/* Existem 3 tipos especiais de variáveis:
+scale: define a escala de números double.
+ibase: define a base de da entrada.
+obase: define a base da saída.
+*/
+/*Cláusulas If:*/
+hora = read() /*Lê a entrada de um número*/
+
+if(hora < 12) { /*Os operadores são idênticos ao C.*/
+ print "Bom dia\n" /*"print" imprime strings ou variáveis
+ separados por vírgula (,).*/
+} else if(hora == 12) {
+ print "Olá\n"
+ /*Para escapar strings, inicie a string com \.
+ Para deixar o escape de strings mais claros,
+ aqui está uma lista simplificada das strings escapadas
+ que funcionarão com bc:
+ \b: backspace
+ \c: carriage return (enter)
+ \n: newline (nova linha)
+ \t: tab
+ \\: backslash (barra inertida)*/
+} else {
+ /*Variáveis são globais por padrão.*/
+ istoEGlobal = 5
+ /*Para tornar uma variável local, use a palavra-chave "auto" em uma função.*/
+}
+
+/*Todas as variáveis por padrão tem o valor 0*/
+num = variavelEmBranco /*num é igual a 0.*/
+
+/*Assim como no C, "0" é considerado "false"*/
+if(!num) {print "false\n"}
+
+/*Diferente do C, bc não tem o operador ?:. Por exemplo,
+este bloco de código causaria um erro:
+a = (num) ? 1 : 0
+Entretanto, você pode simular da seguinte forma:
+a = (num) && (1) || (0) /*&& é "E", || é "OU"*/
+*/
+
+/*Loops For*/
+num = 0
+for(i = 1; i <= 100; i++) {/*Similar ao loop For do C.*/
+ num += i
+}
+
+ /*2.Funções e arrays*/
+define fac(n) { /*para definir uma função, use "define".*/
+ if(n == 1 || n == 0) {
+ return 1 /*retorna um valor*/
+ }
+ return n * fac(n - 1) /*recursão é permitido*/
+}
+
+/*Closures e funções anônimas não são permitidas*/
+
+num = fac(4) /*24*/
+
+/*Exemplo de variáveis locais:*/
+define x(n) {
+ auto x
+ x = 1
+ return n + x
+}
+x(3) /*4*/
+print x /*A variável "x" não será acessível de fora da função*/
+/*Arrays são equivalentes aos arrays em C.*/
+for(i = 0; i <= 3; i++) {
+ a[i] = 1
+}
+/*Para acessar um array, faça assim:*/
+print a[0], " ", a[1], " ", a[2], " ", a[3], "\n"
+quit /*Adicione essa linha no final do código
+para garantir que o programa encerre. Essa linha é opcional.*/
+```
+Aproveite bem essa simples calculadora! (Ou essa linguagem de programação, para ser exato.)
+
+Este programa inteiro foi escrito em GNU bc. Para rodá-lo, use ```bc learnbc-pt.bc```
diff --git a/pt-br/c++-pt.html.markdown b/pt-br/c++-pt.html.markdown
index 42a29991..ca289001 100644
--- a/pt-br/c++-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/c++-pt.html.markdown
@@ -1,5 +1,5 @@
---
-language: c++
+language: C++
filename: learncpp-pt.cpp
contributors:
- ["Steven Basart", "http://github.com/xksteven"]
@@ -363,7 +363,7 @@ void OwnedDog::print() const
{
Dog::print(); // Chame a função de impressão na classe Dog base de
std::cout << "Dog is owned by " << owner << "\n";
- // Prints "Dog is <name> and weights <weight>"
+ // Imprime "Dog is <name> and weights <weight>"
// "Dog is owned by <owner>"
}
diff --git a/pt-br/c-pt.html.markdown b/pt-br/c-pt.html.markdown
index e1c27958..22a86376 100644
--- a/pt-br/c-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/c-pt.html.markdown
@@ -1,6 +1,6 @@
---
-language: c
-filename: learnc.c
+language: C
+filename: learnc-pt.c
contributors:
- ["Adam Bard", "http://adambard.com/"]
- ["Árpád Goretity", "http://twitter.com/H2CO3_iOS"]
@@ -8,8 +8,8 @@ translators:
- ["João Farias", "https://github.com/JoaoGFarias"]
- ["Elton Viana", "https://github.com/eltonvs"]
- ["Cássio Böck", "https://github.com/cassiobsilva"]
+ - ["Heitor P. de Bittencourt", "https://github.com/heitorPB/"]
lang: pt-br
-filename: c-pt.el
---
Ah, C. Ainda é **a** linguagem de computação de alta performance.
@@ -384,7 +384,6 @@ int main() {
// Por exemplo, quando um array é passado para uma função ou é atribuído a um
// ponteiro, ele transforma-se (convertido implicitamente) em um ponteiro.
// Exceções: quando o array é o argumento de um operador `&` (endereço-de):
- // Exceptions: when the array is the argument of the `&` (address-of) operator:
int arr[10];
int (*ptr_to_arr)[10] = &arr; // &arr não é do tipo `int *`!
// É do tipo "ponteiro para array" (de `int`s).
@@ -641,7 +640,7 @@ typedef void (*minha_função_type)(char *);
Este é *o* livro sobre C, escrito pelos criadores da linguagem. Mas cuidado - ele é antigo e contém alguns erros (bem,
ideias que não são mais consideradas boas) ou práticas ultrapassadas.
-Outra boa referência é [Learn C the hard way](http://c.learncodethehardway.org/book/).
+Outra boa referência é [Learn C the hard way](http://learncodethehardway.org/c/).
Se você tem uma pergunta, leia [compl.lang.c Frequently Asked Questions](http://c-faq.com).
diff --git a/pt-br/clojure-macros-pt.html.markdown b/pt-br/clojure-macros-pt.html.markdown
index d56840e0..c686bb80 100644
--- a/pt-br/clojure-macros-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/clojure-macros-pt.html.markdown
@@ -13,15 +13,15 @@ do Clojure lhe dá acesso a toda a extensão da linguagem
para escrever rotinas de geração de código chamados "macros". Macros fornecem uma poderosa forma de adequar a linguagem
às suas necessidades.
-Pórem Tenha cuidado. É considerado má pratica escrever uma macro quando uma função vai fazer. Use uma macro apenas
-quando você precisar do controle sobre quando ou se os argumentos para um formulário será avaliado.
+Pórem, tenha cuidado. É considerado má pratica escrever uma macro quando uma função vai fazer. Use uma macro apenas
+quando você precisar de controle sobre quando ou se os argumentos de um formulário serão avaliados.
Você vai querer estar familiarizado com Clojure. Certifique-se de entender tudo em
-[Clojure em Y Minutos](/docs/clojure/).
+[Aprenda Clojure em Y Minutos](/docs/clojure/).
```clojure
-;; Defina uma macro utilizando defmacro. Sua macro deve ter como saida uma lista que possa
-;; ser avaliada como codigo Clojure.
+;; Defina uma macro utilizando defmacro. Sua macro deve ter como saída uma lista que possa
+;; ser avaliada como código Clojure.
;;
;; Essa macro é a mesma coisa que se você escrever (reverse "Hello World")
(defmacro my-first-macro []
@@ -33,14 +33,14 @@ Você vai querer estar familiarizado com Clojure. Certifique-se de entender tudo
(macroexpand '(my-first-macro))
;; -> (#<core$reverse clojure.core$reverse@xxxxxxxx> "Hello World")
-;; Você pode avaliar o resultad de macroexpand diretamente:
+;; Você pode avaliar o resultado de macroexpand diretamente:
(eval (macroexpand '(my-first-macro)))
; -> (\d \l \o \r \W \space \o \l \l \e \H)
-;; mas você deve usar esse mais suscinto, sintax como de função:
+;; mas você deve usar essa sintaxe mais sucinta e familiar a funções:
(my-first-macro) ; -> (\d \l \o \r \W \space \o \l \l \e \H)
-;; Você pode tornar as coisas mais faceis pra você, utilizando a sintaxe de citação mais suscinta
+;; Você pode tornar as coisas mais fáceis pra você, utilizando a sintaxe de citação mais suscinta
;; para criar listas nas suas macros:
(defmacro my-first-quoted-macro []
'(reverse "Hello World"))
diff --git a/pt-br/clojure-pt.html.markdown b/pt-br/clojure-pt.html.markdown
index b88d4eec..15ad930a 100644
--- a/pt-br/clojure-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/clojure-pt.html.markdown
@@ -5,12 +5,13 @@ contributors:
- ["Adam Bard", "http://adambard.com/"]
translators:
- ["Mariane Siqueira Machado", "https://twitter.com/mariane_sm"]
+ - ["Ygor Sad", "https://github.com/ysads"]
lang: pt-br
---
-Clojure é uma linguagem da família do Lisp desenvolvida para a JVM (máquina virtual Java). Possui uma ênfase muito mais forte em [programação funcional] (https://pt.wikipedia.org/wiki/Programa%C3%A7%C3%A3o_funcional) pura do que Common Lisp, mas inclui diversas utilidades [STM](https://en.wikipedia.org/wiki/Software_transactional_memory) para lidar com estado a medida que isso se torna necessário.
+Clojure é uma linguagem da família do Lisp desenvolvida para a JVM (máquina virtual Java). Possui uma ênfase muito mais forte em [programação funcional] (https://pt.wikipedia.org/wiki/Programa%C3%A7%C3%A3o_funcional) pura do que Common Lisp, mas inclui diversos recursos [STM](https://en.wikipedia.org/wiki/Software_transactional_memory) para lidar com estado e mutabilidade, caso isso seja necessário.
-Essa combinação permite gerenciar processamento concorrente de maneira muito simples, e frequentemente de maneira automática.
+Essa combinação permite gerenciar processamento concorrente de maneira muito simples - frequentemente, de modo automático.
(Sua versão de clojure precisa ser pelo menos 1.2)
@@ -18,367 +19,552 @@ Essa combinação permite gerenciar processamento concorrente de maneira muito s
```clojure
; Comentários começam por ponto e vírgula
-; Clojure é escrito em "forms", os quais são simplesmente
-; listas de coisas dentro de parênteses, separados por espaços em branco.
+; Código Clojure é escrito em formas - 'forms', em inglês. Tais estruturas são
+; simplesmente listas de valores encapsuladas dentro de parênteses, separados por
+; espaços em branco.
-; O "reader" (leitor) de Clojure presume que o primeiro elemento de
-; uma par de parênteses é uma função ou macro, e que os resto são argumentos.
+; Ao interpretar um código em Clojure, o interpretador ou leitor - do inglês 'reader' - assume
+; que o primeiro valor dentro de uma forma é uma função ou macro, de modo que os demais valores
+; são seus argumentos. Isso se deve ao fato de que Clojure, por ser uma derivação de Lisp,
+; usa notação prefixa (ou polonesa).
-: A primeira chamada de um arquivo deve ser ns, para configurar o namespace (espaço de nomes)
+; Num arquivo, a primeira chamada deve ser sempre para a função ns,
+; que é responsável por definir em qual namespace o código em questão
+; deve ser alocado
(ns learnclojure)
; Alguns exemplos básicos:
-; str cria uma string concatenando seus argumentos
-(str "Hello" " " "World") ; => "Hello World"
+; Aqui, str é uma função e "Olá" " " e "Mundo" são seus argumentos. O que ela faz é criar
+; uma string concatenando seus argumentos.
+(str "Olá" " " "Mundo") ; => "Olá Mundo"
-; Cálculos são feitos de forma direta e intuitiva
+; Note que espaços em branco separam os argumentos de uma função. Opcionalmente vírgulas
+; podem ser usadas, se você quiser.
+(str, "Olá", " ", "Mundo") ; => "Olá Mundo"
+
+; As operações matemáticas básicas usam os operadores de sempre
(+ 1 1) ; => 2
(- 2 1) ; => 1
(* 1 2) ; => 2
(/ 2 1) ; => 2
-; Você pode comparar igualdade utilizando =
+; Esses operadores aceitam um número arbitrário de argumentos
+(+ 2 2 2) ; = 2 + 2 + 2 => 6
+(- 5 1 1) ; = 5 - 1 - 1 => 3
+(* 3 3 3 3) ; = 3 * 3 * 3 * 3 => 81
+
+; Para verificar se dois valores são iguais, o operador = pode ser usado
(= 1 1) ; => true
(= 2 1) ; => false
-; Negação para operações lógicas
-(not true) ; => false
+; Para saber se dois valores são diferentes
+(not= 1 2) ; => true
+(not (= 1 2)) ; => true
-; Aninhar "forms" funciona como esperado
+; Conforme vimos acima, é possível aninhar duas formas
(+ 1 (- 3 2)) ; = 1 + (3 - 2) => 2
+(* (- 3 2) (+ 1 2)) ; = (3 - 2) * (1 + 2) => 3
+
+; Se a leitura ficar comprometida, as fórmulas também podem ser escritas em múltiplas linhas
+(* (- 3 2)
+ (+ 1 2)) ; => 3
+(*
+ (- 3 2)
+ (+ 1 2)) ; => 3
+
; Tipos
;;;;;;;;;;;;;
-; Clojure usa os tipos de objetos de Java para booleanos, strings e números.
-; Use `class` para inspecioná-los
-(class 1) ; Literais Integer são java.lang.Long por padrão
-(class 1.); Literais Float são java.lang.Double
-(class ""); Strings são sempre com aspas duplas, e são java.lang.String
+; Por ter interoperabilidade com Java, Clojure usa os tipos de objetos de Java para booleanos,
+; strings e números. Para descobrir qual o tipo de um valor, você pode usar a função `class`:
+(class 1234) ; Literais Integer são java.lang.Long por padrão
+(class 1.50) ; Literais Float são java.lang.Double
+(class "oi") ; Strings sempre usam aspas duplas e são java.lang.String
(class false) ; Booleanos são java.lang.Boolean
-(class nil); O valor "null" é chamado nil
-; Se você quiser criar um lista de literais, use aspa simples para
-; ela não ser avaliada
-'(+ 1 2) ; => (+ 1 2)
-; (que é uma abreviação de (quote (+ 1 2)))
+; Tenha cuidado, ao dividir valores inteiros:
+(= (/ 1 2)
+ (/ 1.0 2.0)) ; => false
+
+(class (/ 1 2)) ; => clojure.lang.Ratio
+(class (/ 1.0 2.0)) ; => java.lang.Double
+
+; Aqui temos uma diferença em relação a Java, pois valores nulos são representados por `nil`
+(class nil) ; nil
-; É possível avaliar uma lista com aspa simples
-(eval '(+ 1 2)) ; => 3
; Coleções e sequências
;;;;;;;;;;;;;;;;;;;
-; Listas são estruturas encadeadas, enquanto vetores são implementados como arrays.
-; Listas e Vetores são classes Java também!
-(class [1 2 3]); => clojure.lang.PersistentVector
-(class '(1 2 3)); => clojure.lang.PersistentList
+; Os dois tipos básicos de coleção são listas - "list" em inglês - e vetores - "vectors"
+; no original. A principal diferença entre eles se
+; dá pela implementação:
+; - Vetores são implementados como arrays
+; - Listas são listas ligadas
+(class [1 2 3]) ; => clojure.lang.PersistentVector
+(class '(1 2 3)) ; => clojure.lang.PersistentList
-; Uma lista é escrita como (1 2 3), mas temos que colocar a aspa
-; simples para impedir o leitor (reader) de pensar que é uma função.
-; Também, (list 1 2 3) é o mesmo que '(1 2 3)
+; Outra forma de declarar listas é usando a função list
+(list 1 2 3) ; => '(1 2 3)
-; "Coleções" são apenas grupos de dados
-; Listas e vetores são ambos coleções:
+; Clojure classifica conjuntos de dados de duas maneiras
+
+; "Coleções" são grupos simples de dados
+; Tanto listas quanto vetores são coleções:
(coll? '(1 2 3)) ; => true
(coll? [1 2 3]) ; => true
; "Sequências" (seqs) são descrições abstratas de listas de dados.
-; Apenas listas são seqs.
+; Sequências - ou seqs - são conjuntos de dados com avaliação "lazy"
+; Apenas listas são seqs:
(seq? '(1 2 3)) ; => true
(seq? [1 2 3]) ; => false
-; Um seq precisa apenas prover uma entrada quando é acessada.
-; Portanto, já que seqs podem ser avaliadas sob demanda (lazy) -- elas podem definir séries infinitas:
-(range 4) ; => (0 1 2 3)
-(range) ; => (0 1 2 3 4 ...) (uma série infinita)
-(take 4 (range)) ; (0 1 2 3)
+; Ter avaliação lazy significa que uma seq somente precisa prover uma informação quando
+; ela for requisitada. Isso permite às seqs representar listas infinitas.
+(range) ; => (0 1 2 3 4 ...)
+(cycle [1 2]) ; => (1 2 1 2 1 2 ...)
+(take 4 (range)) ; => (0 1 2 3)
-; Use cons para adicionar um item no início de uma lista ou vetor
+; A função cons é usada para adicionar um item ao início de uma lista ou vetor:
(cons 4 [1 2 3]) ; => (4 1 2 3)
(cons 4 '(1 2 3)) ; => (4 1 2 3)
-; Conj adiciona um item em uma coleção sempre do jeito mais eficiente.
-; Para listas, elas inserem no início. Para vetores, é inserido no final.
+; Já conj adiciona um item em uma coleção sempre do jeito mais eficiente.
+; Em listas, isso significa inserir no início. Já em vetores, ao final.
(conj [1 2 3] 4) ; => [1 2 3 4]
(conj '(1 2 3) 4) ; => (4 1 2 3)
-; Use concat para concatenar listas e vetores
+; Concatenação de coleções pode ser feita usando concat. Note que ela sempre gera uma
+; seq como resultado e está sujeita a problemas de perfomance em coleções grandes, por
+; conta da natureza lazy das seqs.
+(concat '(1 2) [3 4]) ; => (1 2 3 4)
(concat [1 2] '(3 4)) ; => (1 2 3 4)
-; Use filter, map para interagir com coleções
+; Outra forma de concatenar coleções é usando into. Ela não está sujeita a problemas
+; com a avaliação lazy, mas o resultado final da ordem e do tipo dos argumentos passados
+(into [1 2] '(3 4)) ; => [1 2 3 4]
+(into '(1 2) [3 4]) ; => (4 3 1 2)
+
+; Note que em into a ordem dos parâmetros influencia a coleção final.
+(into [1 2] '(3 4)) ; => (1 2 3 4)
+(into '(1 2) [3 4]) ; => (4 3 1 2)
+
+; As funções filter e map podem ser usadas para interagir com as coleções. Repare que
+; elas sempre retornam seqs, independentemente do tipo do seu argumento.
(map inc [1 2 3]) ; => (2 3 4)
-(filter even? [1 2 3]) ; => (2)
+(filter even? [1 2 3 4]) ; => (2 4)
+
+; Use reduce reduzir coleções a um único valor. Também é possível passar um argumento
+; para o valor inicial das operações
+(reduce + [1 2 3]) ; = (+ (+ (+ 1 2) 3) 4) => 10
+(reduce + 10 [1 2 3 4]) ; = (+ (+ (+ (+ 10 1) 2) 3) 4) => 20
+(reduce conj [] '(3 2 1)) ; = (conj (conj (conj [] 3) 2) 1) => [3 2 1]
+
+; Reparou na semelhança entre listas e as chamadas de código Clojure? Isso se deve ao
+; fato de que todo código clojure é escrito usando listas. É por isso que elas sempre
+; são declaradas com o caracter ' na frente. Dessa forma o interpretador não tenta
+; avaliá-las.
+'(+ 2 3) ; cria uma lista com os elementos +, 2 e 3
+(+ 2 3) ; o interpretador chama a função + passando como argumentos 2 e 3
-; Use reduce para reduzi-los
-(reduce + [1 2 3 4])
-; = (+ (+ (+ 1 2) 3) 4)
-; => 10
+; Note que ' é apenas uma abreviação para a função quote.
+(quote (1 2 3)) ; => '(1 2 3)
+
+; É possível passar uma lista para que o interpretador a avalie. Note que isso está
+; sujeito ao primeiro elemento da lista ser um literal com um nome de uma função válida.
+(eval '(+ 2 3)) ; => 5
+(eval '(1 2 3)) ; dá erro pois o interpretador tenta chamar a função 1, que não existe
-; Reduce pode receber um argumento para o valor inicial
-(reduce conj [] '(3 2 1))
-; = (conj (conj (conj [] 3) 2) 1)
-; => [3 2 1]
; Funções
;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;
-; Use fn para criar novas funções. Uma função sempre retorna
-; sua última expressão.
-(fn [] "Hello World") ; => fn
+; Use fn para criar novas funções. Uma função sempre retorna sua última expressão.
+(fn [] "Olá Mundo") ; => fn
+
+; Para executar suas funções, é preciso chamá-las, envolvendo-as em parênteses.
+((fn [] "Olá Mundo")) ; => "Olá Mundo"
+
+; Como isso não é muito prático, você pode nomear funções atribuindo elas a literais.
+; Isso torna muito mais fácil chamá-las:
+(def ola-mundo (fn [] "Olá Mundo")) ; => fn
+(ola-mundo) ; => "Olá Mundo"
-; (É necessário colocar parênteses para chamá-los)
-((fn [] "Hello World")) ; => "Hello World"
+; Você pode abreviar esse processo usando defn:
+(defn ola-mundo [] "Olá Mundo")
-; Você pode atribuir valores a variáveis utilizando def
-(def x 1)
-x ; => 1
+; Uma função pode receber uma lista de argumentos:
+(defn ola
+ [nome]
+ (str "Olá " nome))
+(ola "Jonas") ; => "Olá Jonas"
-; Atribua uma função para uma var
-(def hello-world (fn [] "Hello World"))
-(hello-world) ; => "Hello World"
+; É possível criar funções que recebam multivariadas, isto é, que aceitam números
+; diferentes de argumentos:
+(defn soma
+ ([] 0)
+ ([a] a)
+ ([a b] (+ a b)))
-; Você pode abreviar esse processo usando defn
-(defn hello-world [] "Hello World")
+(soma) ; => 0
+(soma 1) ; => 1
+(soma 1 2) ; => 3
-; O [] é uma lista de argumentos para um função.
-(defn hello [name]
- (str "Hello " name))
-(hello "Steve") ; => "Hello Steve"
+; Funções podem agrupar argumentos extras em uma seq:
+(defn conta-args
+ [& args]
+ (str "Você passou " (count args) " argumentos: " args))
+(conta-args 1 2 3 4) ; => "Você passou 4 argumentos: (1 2 3 4)"
-; Você pode ainda usar essa abreviação para criar funcões:
-(def hello2 #(str "Hello " %1))
-(hello2 "Fanny") ; => "Hello Fanny"
+; Você pode misturar argumentos regulares e argumentos em seq:
+(defn ola-e-conta
+ [nome & args]
+ (str "Olá " nome ", você passou " (count args) " argumentos extras"))
+(ola-e-conta "Maria" 1 2 3 4) ; => "Olá Maria, você passou 4 argumentos extras"
-; Vocé pode ter funções multi-variadic, isto é, com um número variável de argumentos
-(defn hello3
- ([] "Hello World")
- ([name] (str "Hello " name)))
-(hello3 "Jake") ; => "Hello Jake"
-(hello3) ; => "Hello World"
-; Funções podem agrupar argumentos extras em uma seq
-(defn count-args [& args]
- (str "You passed " (count args) " args: " args))
-(count-args 1 2 3) ; => "You passed 3 args: (1 2 3)"
+; Nos exemplos acima usamos def para associar nomes a funções, mas poderíamos usá-lo
+; para associar nomes a quaisquer valores:
+(def xis :x)
+xis ; => :x
-; Você pode misturar argumentos regulares e argumentos em seq
-(defn hello-count [name & args]
- (str "Hello " name ", you passed " (count args) " extra args"))
-(hello-count "Finn" 1 2 3)
-; => "Hello Finn, you passed 3 extra args"
+; Inclusive, tais literais podem possuir alguns caracteres não usuais em outras linguagens:
+(def *num-resposta* 42)
+(def conexao-ativa? true)
+(def grito-de-medo! "AAAAAAA")
+(def ->vector-vazio [])
+
+; É possível, inclusive, criar apelidos a nomes que já existem:
+(def somar! soma)
+(somar! 41 1) ; => 42
+
+; Uma forma rápida de criar funções é por meio de funções anônimas. Elas são ótimas
+; para manipulação de coleções e seqs, já que podem ser passadas para map, filter
+; e reduce. Nessas funções, % é substituído por cada um dos items na seq ou na coleção:
+(filter #(not= % nil) ["Joaquim" nil "Maria" nil "Antônio"]) ; => ("Joaquim" "Maria" "Antônio")
+(map #(* % (+ % 2)) [1 2]) ; => (3 8)
; Mapas
;;;;;;;;;;
-; Hash maps e array maps compartilham uma mesma interface. Hash maps são mais
-; rápidos para pesquisa mas não mantém a ordem da chave.
+; Existem dois tipos de mapas: hash maps e array maps. Ambos compartilham uma mesma
+; interface e funções. Hash maps são mais rápidos para retornar dados, mas não mantém
+; as chaves ordenadas.
(class {:a 1 :b 2 :c 3}) ; => clojure.lang.PersistentArrayMap
(class (hash-map :a 1 :b 2 :c 3)) ; => clojure.lang.PersistentHashMap
-; Arraymaps pode automaticamente se tornar hashmaps através da maioria das
-; operações se eles ficarem grandes o suficiente, portanto não há necessida de
-; se preocupar com isso.
-
-;Mapas podem usar qualquer valor que se pode derivar um hash como chave
+; Clojure converte automaticamente array maps em hash maps, por meio da maioria das
+; funções de manipulação de mapas, caso eles fiquem grandes o suficiente. Não é
+; preciso se preocupar com isso.
-
-; Mapas podem usar qualquer valor em que se pode derivar um hash como chave,
-; mas normalmente palavras-chave (keywords) são melhores.
-; Keywords são como strings mas com algumas vantagens.
+; Chaves podem ser qualquer valor do qual possa ser obtido um hash, mas normalmente
+; usam-se keywords como chave, por possuírem algumas vantagens.
(class :a) ; => clojure.lang.Keyword
-(def stringmap {"a" 1, "b" 2, "c" 3})
-stringmap ; => {"a" 1, "b" 2, "c" 3}
+; Keywords são como strings, porém, duas keywords de mesmo valor são sempre armazenadas
+; na mesma posição de memória, o que as torna mais eficientes.
+(identical? :a :a) ; => true
+(identical? (String. "a") (String. "a")) ; => false
-(def keymap {:a 1, :b 2, :c 3})
-keymap ; => {:a 1, :c 3, :b 2}
+(def mapa-strings {"a" 1 "b" 2 "c" 3})
+mapa-strings ; => {"a" 1, "b" 2, "c" 3}
-; A propósito, vírgulas são sempre tratadas como espaçoes em branco e não fazem nada.
+(def mapa-keywords {:a 1 :b 2 :c 3})
+mapa-keywords ; => {:a 1, :c 3, :b 2}
-; Recupere o valor de um mapa chamando ele como uma função
-(stringmap "a") ; => 1
-(keymap :a) ; => 1
+; Você pode usar um mapa como função para recuperar um valor dele:
+(mapa-strings "a") ; => 1
+(mapa-keywords :a) ; => 1
-; Uma palavra-chave pode ser usada pra recuperar os valores de um mapa
-(:b keymap) ; => 2
+; Se a chave buscada for uma keyword, ela também pode ser usada como função para recuperar
+; valores. Note que isso não funciona com strings.
+(:b mapa-keywords) ; => 2
+("b" mapa-strings) ; => java.lang.String cannot be cast to clojure.lang.IFn
-; Não tente isso com strings
-;("a" stringmap)
-; => Exception: java.lang.String cannot be cast to clojure.lang.IFn
+; Se você buscar uma chave que não existe, Clojure retorna nil:
+(mapa-strings "d") ; => nil
-; Buscar uma chave não presente retorna nil
-(stringmap "d") ; => nil
+; Use assoc para adicionar novas chaves em um mapa.
+(def mapa-keywords-estendido (assoc mapa-keywords :d 4))
+mapa-keywords-estendido ; => {:a 1, :b 2, :c 3, :d 4}
-; Use assoc para adicionar novas chaves para hash-maps
-(def newkeymap (assoc keymap :d 4))
-newkeymap ; => {:a 1, :b 2, :c 3, :d 4}
+; Mas lembre-se que tipos em Clojure são sempre imutáveis! Isso significa que o mapa
+; inicial continua com as mesmas informações e um novo mapa, com mais dados, é criado
+; a partir dele
+mapa-keywords ; => {:a 1, :b 2, :c 3}
-; Mas lembre-se, tipos em Clojure são sempre imutáveis!
-keymap ; => {:a 1, :b 2, :c 3}
+; assoc também pode ser usado para atualizar chaves:
+(def outro-mapa-keywords (assoc mapa-keywords :a 0))
+outro-mapa-keywords ; => {:a 0, :b 2, :c 3}
; Use dissoc para remover chaves
-(dissoc keymap :a :b) ; => {:c 3}
+(dissoc mapa-keywords :a :b) ; => {:c 3}
+
+; Mapas também são coleções - mas não seqs!
+(coll? mapa-keywords) ; => true
+(seq? mapa-keywords) ; => false
+
+; É possível usar filter, map e qualquer outra função de coleções em mapas.
+; Porém a cada iteração um vetor no formato [chave valor] vai ser passado como
+; argumento. Por isso é conveniente usar funções anônimas.
+(filter #(odd? (second %)) mapa-keywords) ; => ([:a 1] [:c 3])
+(map #(inc (second %)) mapa-keywords) ; => (2 3 4)
; Conjuntos
;;;;;;
-(class #{1 2 3}) ; => clojure.lang.PersistentHashSet
+; Conjuntos são um tipo especial de coleções que não permitem elementos repetidos.
+; Eles podem ser criados com #{} ou com a função set.
(set [1 2 3 1 2 3 3 2 1 3 2 1]) ; => #{1 2 3}
+(class #{1 2 3}) ; => clojure.lang.PersistentHashSet
-; Adicione um membro com conj
-(conj #{1 2 3} 4) ; => #{1 2 3 4}
+; Note que nem sempre um set vai armazenar seus elementos na ordem esperada.
+(def meu-conjunto #{1 2 3})
+meu-conjunto ; => #{1 3 2}
-; Remova um membro com disj
-(disj #{1 2 3} 1) ; => #{2 3}
+; Adição funciona normalmente com conj.
+(conj meu-conjunto 4) ; => #{1 4 3 2}
-; Test por existência usando set como função:
-(#{1 2 3} 1) ; => 1
-(#{1 2 3} 4) ; => nil
+; Remoção, no entanto, precisa ser feita com disj:
+(disj meu-conjunto 1) ; => #{3 2}
-; Existem muitas outras funções no namespace clojure.sets
+; Para saber se um elemento está em um conjunto, use-o como função. Nesse aspecto
+; conjuntos funcionam de maneira semelhante a mapas.
+(meu-conjunto 1) ; => 1
+(meu-conjunto 4) ; => nil
-; Forms úteis
-;;;;;;;;;;;;;;;;;
-; Construções lógicas em Clojure são como macros, e
-; se parecem com as demais
-(if false "a" "b") ; => "b"
-(if false "a") ; => nil
+; Condicionais e blocos
+;;;;;;;;;;;;;;;;;
-; Use let para criar um novo escopo associando sîmbolos a valores (bindings)
+; Você pode usar um bloco let para criar um escopo local, no qual estarão disponíveis
+; os nomes que você definir:
(let [a 1 b 2]
- (> a b)) ; => false
+ (+ a b)) ; => 3
-; Agrupe comandos juntos com "do"
-(do
- (print "Hello")
- "World") ; => "World" (prints "Hello")
+(let [cores {:yellow "Amarelo" :blue "Azul"}
+ nova-cor :red
+ nome-cor "Vermelho"]
+ (assoc cores nova-cor nome-cor)) ; => {:yellow "Amarelo", :blue "Azul", :red "Vermelho"}
-; Funções tem um do implícito
-(defn print-and-say-hello [name]
- (print "Saying hello to " name)
- (str "Hello " name))
-(print-and-say-hello "Jeff") ;=> "Hello Jeff" (prints "Saying hello to Jeff")
+; Formas do tipo if aceitam três argumentos: a condição de teste, o comando a ser
+; executado caso a condição seja positiva; e o comando para o caso de ela ser falsa.
+(if true "a" "b") ; => "a"
+(if false "a" "b") ; => "b"
+
+; Opcionalmente você pode não passar o último argumento, mas se a condição for falsa
+; o if vai retornar nil.
+(if false "a") ; => nil
+
+; A forma if somente aceita um comando para ser executado em cada caso. Se você
+; precisar executar mais comandos, você pode usar a função do:
+(if true
+ (do
+ (print "Olá ")
+ (print "Mundo"))) ; => escreve "Olá Mundo" na saída
+
+; Se você só deseja tratar o caso de sua condição ser verdadeira, o comando when é
+; uma alternativa melhor. Seu comportamento é idêntico a um if sem condição negativa.
+; Uma de suas vantagens é permitir a execução de vários comandos sem exigir do:
+(when true "a") ; => "a"
+(when true
+ (print "Olá ")
+ (print "Mundo")) ; => também escreve "Olá Mundo" na saída
+
+; Isso ocorre porque when possui um bloco do implícito. O mesmo se aplica a funções e
+; comandos let:
+(defn escreve-e-diz-xis
+ [nome]
+ (print "Diga xis, " nome)
+ (str "Olá " nome))
+(escreve-e-diz-xis "João") ;=> "Olá João", além de escrever "Diga xis, João" na saída.
+
+(let [nome "Nara"]
+ (print "Diga xis, " nome)
+ (str "Olá " nome)) ;=> "Olá João", além de escrever "Diga xis, João" na saída.
-; Assim como let
-(let [name "Urkel"]
- (print "Saying hello to " name)
- (str "Hello " name)) ; => "Hello Urkel" (prints "Saying hello to Urkel")
; Módulos
;;;;;;;;;;;;;;;
-; Use "use" para poder usar todas as funções de um modulo
+; Você pode usar a função use para carregar todas as funções de um módulo.
(use 'clojure.set)
-; Agora nós podemos usar operações com conjuntos
+; Agora nós podemos usar operações de conjuntos definidas nesse módulo:
(intersection #{1 2 3} #{2 3 4}) ; => #{2 3}
(difference #{1 2 3} #{2 3 4}) ; => #{1}
-; Você pode escolher um subconjunto de funções para importar
-(use '[clojure.set :only [intersection]])
-
-; Use require para importar um módulo
+; Isso porém não é uma boa prática pois dificulta saber de qual módulo cada função
+; veio, além de expor o código a conflitos de nomes, caso dois módulos diferentes
+; definam funções com o mesmo nome. A melhor forma de referenciar módulos é por meio
+; de require:
(require 'clojure.string)
-; Use / para chamar funções de um módulo
+; Com isso podemos chamar as funções de clojure.string usando o operador /
; Aqui, o módulo é clojure.string e a função é blank?
(clojure.string/blank? "") ; => true
-; Você pode dar para um módulo um nome mais curto no import
+; Porém isso não é muito prático, por isso é possível dar para um nome mais curto para
+; o módulo ao carregá-lo:
(require '[clojure.string :as str])
-(str/replace "This is a test." #"[a-o]" str/upper-case) ; => "THIs Is A tEst."
-; (#"" denota uma expressão regular literal)
+(str/replace "alguém quer teste?" #"[aeiou]" str/upper-case) ; => "AlgUém qUEr tEstE?"
-; Você pode usar require (e até "use", mas escolha require) de um namespace utilizando :require.
-; Não é necessário usar aspa simples nos seus módulos se você usar desse jeito.
+; Nesse exemplo usamos também a construção #"", que delimita uma expressão regular.
+
+; É possível carregar outros módulos direto na definição do namespace. Note que nesse
+; contexto não é preciso usar ' antes do vetor que define a importação do módulo.
(ns test
(:require
[clojure.string :as str]
[clojure.set :as set]))
+
+; Operadores thread
+;;;;;;;;;;;;;;;;;
+
+; Uma das funções mais interessantes de clojure são os operadores -> e ->> - respectivamente
+; thread-first e thread-last macros. Elas permitem o encadeamento de chamadas de funções,
+; sendo perfeitas para melhorar a legibilidade em transformações de dados.
+
+; -> usa o resultado de uma chamada como o primeiro argumento da chamada à função seguinte:
+(-> " uMa StRIng com! aLG_uNs ##problemas. "
+ (str/replace #"[!#_]" "")
+ (str/replace #"\s+" " ")
+ str/trim ; se a função só aceitar um argumento, não é preciso usar parênteses
+ (str/lower-case)) ; => "uma string com alguns problemas."
+
+; Na thread uma string com vários problemas foi passada como primeiro argumento à função
+; str/replace, que criou uma nova string, a partir da original, porém somente com caracteres
+; alfabéticos. Essa nova string foi passada como primeiro argumento para a chamada str/replace
+; seguinte, que criou uma nova string sem espaços duplos. Essa nova string foi então passada
+; como primeiro argumento para str/trim, que removeu espaços de seu início e fim, passando essa
+; última string para str/lower-case, que a converteu para caracteres em caixa baixa.
+
+; ->> é equivalente a ->, porém o retorno de cada função é passado como último argumento da
+; função seguinte. Isso é particularmente útil para lidar com seqs, já que as funções que
+; as manipulam sempre as tomam como último argumento.
+(->> '(1 2 3 4)
+ (filter even?) ; => '(2 4)
+ (map inc) ; => '(3 5)
+ (reduce *)) ; => 15
+
+
; Java
;;;;;;;;;;;;;;;;;
-; Java tem uma biblioteca padrão enorme e muito útil,
-; portanto é importante aprender como utiliza-la.
+; A biblioteca padrão de Java é enorme e possui inúmeros algoritmos e estruturas de
+; dados já implementados. Por isso é bastante conveniente saber como usá-la dentro
+; de Clojure.
-; Use import para carregar um modulo java
+; Use import para carregar um módulo Java.
(import java.util.Date)
-; Você pode importar usando ns também.
+; Você pode importar classes Java dentro de ns também:
(ns test
(:import java.util.Date
- java.util.Calendar))
+ java.util.Calendar
+ java.util.ArrayList))
; Use o nome da clase com um "." no final para criar uma nova instância
-(Date.) ; <a date object>
+(def instante (Date.))
+(class instante) => ; java.util.Date
+
+; Para chamar um método, use o operador . com o nome do método. Outra forma é
+; usar simplesmente .<nome do método>
+(. instante getTime) ; => retorna um inteiro representando o instante
+(.getTime instante) ; => exatamente o mesmo que acima
+
+; Para chamar métodos estáticos dentro de classes Java, use /
+(System/currentTimeMillis) ; => retorna um timestamp
-; Use . para chamar métodos. Ou, use o atalho ".method"
-(. (Date.) getTime) ; <a timestamp>
-(.getTime (Date.)) ; exatamente a mesma coisa.
+; Note que não é preciso importar o módulo System, pois ele está sempre presente
-; Use / para chamar métodos estáticos
-(System/currentTimeMillis) ; <a timestamp> (o módulo System está sempre presente)
+; Caso queira submeter uma instância de uma classe mutável a uma sequência de operações,
+; você pode usar a função doto. Ela é funciona de maneira semelhante à função -> - ou
+; thread-first -, exceto pelo fato de que ele opera com valores mutáveis.
+(doto (java.util.ArrayList.)
+ (.add 11)
+ (.add 3)
+ (.add 7)
+ (java.util.Collections/sort)) ; => #<ArrayList [3, 7, 11]>
-; Use doto para pode lidar com classe (mutáveis) de forma mais tolerável
-(import java.util.Calendar)
-(doto (Calendar/getInstance)
- (.set 2000 1 1 0 0 0)
- .getTime) ; => A Date. set to 2000-01-01 00:00:00
; STM
;;;;;;;;;;;;;;;;;
-; Software Transactional Memory é o mecanismo que Clojure usa para gerenciar
-; estado persistente. Tem algumas construções em Clojure que o utilizam.
+; Até aqui usamos def para associar nomes a valores. Isso, no entanto, possui algumas
+; limitações, já que, uma vez definido essa associação, não podemos alterar o valor
+; para o qual um nome aponta. Isso significa que nomes definidos com def não se
+; comportam como as variáveis de outras linguagens.
-; O atom é o mais simples. Passe pra ele um valor inicial
-(def my-atom (atom {}))
+; Para lidar com estado persistente e mutação de valores, Clojure usa o mecanismo Software
+; Transactional Memory. O atom é o mais simples de todos. Passe pra ele um valor inicial e
+; e ele criará um objeto que é seguro de atualizar:
+(def atom-mapa (atom {}))
-; Atualize o atom com um swap!.
-; swap! pega uma função e chama ela com o valor atual do atom
-; como primeiro argumento, e qualquer argumento restante como o segundo
-(swap! my-atom assoc :a 1) ; Coloca o valor do átomo my-atom como o resultado de (assoc {} :a 1)
-(swap! my-atom assoc :b 2) ; Coloca o valor do átomo my-atom como o resultado de (assoc {:a 1} :b 2)
+; Para acessar o valor de um atom, você pode usar a função deref ou o operador @:
+@atom-mapa ; => {}
+(deref atom-mapa) ; => {}
-; Use '@' para desreferenciar um atom e acessar seu valor
-my-atom ;=> Atom<#...> (Retorna o objeto do Atom)
-@my-atom ; => {:a 1 :b 2}
+; Para mudar o valor de um atom, você deve usar a função swap!
+; O que ela faz é chamar a função passada usando o atom como seu primeiro argumento. Com
+; isso, ela altera o valor do atom de maneira segura.
+(swap! atom-mapa assoc :a 1) ; Atribui a atom-mapa o resultado de (assoc {} :a 1)
+(swap! atom-mapa assoc :b 2) ; Atribui a atom-mapa o resultado de (assoc {:a 1} :b 2)
-; Abaixo um contador simples usando um atom
-(def counter (atom 0))
-(defn inc-counter []
- (swap! counter inc))
+; Observe que essas chamadas alteraram de fato o valor de atom-mapa. Seu novo valor é:
+@atom-mapa ; => {:a 1 :b 2}
-(inc-counter)
-(inc-counter)
-(inc-counter)
-(inc-counter)
-(inc-counter)
+; Isso é diferente de fazer:
+(def atom-mapa-2 (atom {}))
+(def atom-mapa-3 (assoc @atom-mapa-2 :a 1))
-@counter ; => 5
+; Nesse exemplo, atom-mapa-2 permanece com o seu valor original e é gerado um novo mapa,
+; atom-mapa-3, que contém o valor de atom-mapa-2 atualizado. Note que atom-mapa-3 é um
+; simples mapa, e não uma instância de um atom
+@atom-mapa-2 ; => {}
+atom-mapa-3 ; => {:a 1}
-; Outras construção STM são refs e agents.
+(class atom-mapa-2) ; => clojure.lang.Atom
+(class atom-mapa-3) ; => clojure.lang.PersistentArrayMap
+
+; A ideia é que o valor do atom só será atualizado se, após ser executada a função passada
+; para swap!, o atom ainda estiver com o mesmo valor de antes. Isto é, se durante a execução
+; da função alguém alterar o valor do atom, swap! reexecutará a função recebida usando o valor
+; atual do átoma como argumento.
+
+; Isso é ótimo em situações nas quais é preciso garantir a consistência de algum valor - tais
+; como sistemas bancários e sites de compra. Para mais exemplos e informações sobre outras
+; construções STM:
+
+; Exemplos e aplicações: https://www.braveclojure.com/zombie-metaphysics/
; Refs: http://clojure.org/refs
; Agents: http://clojure.org/agents
```
### Leitura adicional
-Esse tutorial está longe de ser exaustivo, mas deve ser suficiente para que você possa começar.
+Esse tutorial está longe de ser completo, mas deve ser suficiente para que você possa dar seus primeiros passos em Clojure.
+Caso queira aprender mais:
-Clojure.org tem vários artigos:
+* clojure.org tem vários artigos:
[http://clojure.org/](http://clojure.org/)
-Clojuredocs.org tem documentação com exemplos para quase todas as funções principais (pertecentes ao core):
+* Brave Clojure possui um e-book que explora em profundidade diversos recursos de clojure, incluindo ótimos exemplos:
+[https://www.braveclojure.com/](https://www.braveclojure.com/)
+
+* clojuredocs.org tem documentação com exemplos para quase todas as funções principais (pertecentes ao core):
[http://clojuredocs.org/quickref/Clojure%20Core](http://clojuredocs.org/quickref/Clojure%20Core)
-4Clojure é um grande jeito de aperfeiçoar suas habilidades em Clojure/Programação Funcional:
-[http://www.4clojure.com/](http://www.4clojure.com/)
+* 4clojure possui alguns problemas e desafios interessantes para quem quiser treinar clojure ou programação funcional:
+[https://4clojure.oxal.org/](https://4clojure.oxal.org/)
-Clojure-doc.org tem um bom número de artigos para iniciantes:
+* clojure-doc.org tem um bom número de artigos para iniciantes:
[http://clojure-doc.org/](http://clojure-doc.org/)
+
+Clojure for the Brave and True é um livro de introdução ao Clojure e possui uma versão gratuita online:
+[https://www.braveclojure.com/clojure-for-the-brave-and-true/](https://www.braveclojure.com/clojure-for-the-brave-and-true/)
diff --git a/pt-br/csharp-pt.html.markdown b/pt-br/csharp-pt.html.markdown
index 2ff59296..87e5b3a4 100644
--- a/pt-br/csharp-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/csharp-pt.html.markdown
@@ -1,5 +1,5 @@
---
-language: c#
+language: C#
filename: csharp-pt.cs
contributors:
- ["Robson Alves", "http://robsonalves.net/"]
@@ -78,15 +78,17 @@ namespace Learning.CSharp
short fooShort = 10000;
ushort fooUshort = 10000;
- // Integer - 32-bit integer
+ // Integer - inteiro de 32 bits
int fooInt = 1; // (-2,147,483,648 <= int <= 2,147,483,647)
uint fooUint = 1; // (0 <= uint <= 4,294,967,295)
-
+ //Números por padrão são int ou uint, dependendo do tamanho.
+
// Long - 64-bit integer
long fooLong = 100000L; // (-9,223,372,036,854,775,808 <= long <= 9,223,372,036,854,775,807)
ulong fooUlong = 100000L; // (0 <= ulong <= 18,446,744,073,709,551,615)
- // Numbers default to being int or uint depending on size.
- // L is used to denote that this variable value is of type long or ulong
+
+ // Números por padrão são int ou uint dependendo do tamanho.
+ // L é usado para denotar que o valor da variável é do tipo long ou ulong.
// Double - Double-precision 64-bit IEEE 754 Floating Point
double fooDouble = 123.4; // Precision: 15-16 digits
@@ -151,7 +153,7 @@ on a new line! ""Wow!"", the masses cried";
intArray[1] = 1;
// Listas
- // Listas são usadas frequentemente tanto quanto matriz por serem mais flexiveis
+ // Listas são usadas frequentemente tanto quanto matriz por serem mais flexíveis
// O formato de declarar uma lista é o seguinte:
// List<tipodado> <var nome> = new List<tipodado>();
List<int> intList = new List<int>();
@@ -308,25 +310,26 @@ on a new line! ""Wow!"", the masses cried";
}
///////////////////////////////////////
- // Converting Data Types And Typecasting
+ // Convertendo Data Types e Typecasting
///////////////////////////////////////
- // Converting data
+ // Convertendo dados
+
+ // Converter String para Integer
- // Convert String To Integer
- // this will throw a FormatException on failure
- int.Parse("123");//returns an integer version of "123"
+ // isso vai jogar um erro FormatException quando houver falha
+ int.Parse("123");//retorna uma verão em Integer da String "123"
- // try parse will default to type default on failure
- // in this case: 0
+ // try parse vai ir por padrão para o typo default quando houver uma falha
+ // nesse caso: 0
int tryInt;
- if (int.TryParse("123", out tryInt)) // Function is boolean
+ if (int.TryParse("123", out tryInt)) // Função booleana
Console.WriteLine(tryInt); // 123
- // Convert Integer To String
- // Convert class has a number of methods to facilitate conversions
+ // Converter Integer para String
+ // A classe Convert possuí métodos para facilitar as conversões
Convert.ToString(123);
- // or
+ // ou
tryInt.ToString();
// Casting
@@ -407,12 +410,12 @@ on a new line! ""Wow!"", the masses cried";
return result;
}
- // You can narrow down the objects that are passed in
+ // Você pode pode restringir os objetos que são passados
public static void IterateAndPrint<T>(T toPrint) where T: IEnumerable<int>
{
- // We can iterate, since T is a IEnumerable
+ // Nos podemos iterar, desde que T seja um "IEnumerable"
foreach (var item in toPrint)
- // Item is an int
+ // Item é um inteiro
Console.WriteLine(item.ToString());
}
@@ -720,9 +723,9 @@ on a new line! ""Wow!"", the masses cried";
_speed -= decrement;
}
- // properties get/set values
- // when only data needs to be accessed, consider using properties.
- // properties may have either get or set, or both
+ // propriedade recupera e/ou atribui valores (get/set).
+ // quando os dados precisam apenas ser acessados, considere o uso de propriedades.
+ // uma propriedade pode ter "get" ou "set", ou ambos.
private bool _hasTassles; // private variable
public bool HasTassles // public accessor
{
diff --git a/pt-br/css-pt.html.markdown b/pt-br/css-pt.html.markdown
index c73669d0..e4f55276 100644
--- a/pt-br/css-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/css-pt.html.markdown
@@ -14,15 +14,15 @@ translators:
lang: pt-br
---
-Nos primeiros dias da web não havia elementos visuais, apenas texto puro. Mas com maior desenvolvimento de navegadores da web, páginas web totalmente visuais também se tornou comum.
+No início da web não havia elementos visuais, apenas texto puro. Mas com maior desenvolvimento de navegadores da web, páginas web totalmente visuais também se tornaram comuns.
-CSS ajuda a manter a separação entre o conteúdo (HTML) e o look-and-feel de uma página web.
+CSS ajuda a manter a separação entre o conteúdo (HTML) e o visual de uma página web.
CSS permite atingir diferentes elementos em uma página HTML e atribuir diferentes propriedades visuais para eles.
-Este guia foi escrito para CSS2, embora CSS3 está rapidamente se tornando popular.
+Este guia foi escrito para CSS2, embora CSS3 esteja rapidamente se tornando popular.
-**NOTA:** Porque CSS produz resultados visuais, a fim de aprender, você precisa tentar de tudo em um playground CSS como [dabblet](http://dabblet.com/).
+**NOTA:** Porque CSS produz resultados visuais, a fim de aprender, você precisa treinar em um playground CSS como [dabblet](http://dabblet.com/).
O foco principal deste artigo é sobre a sintaxe e algumas dicas gerais.
```css
@@ -42,7 +42,7 @@ Abaixo um elemento de exemplo:
<div class='class1 class2' id='anID' attr='value' otherAttr='pt-br foo bar' />
*/
-/* Você pode direciona-lo usando uma das suas classes CSS */
+/* Você pode direcioná-lo usando uma das suas classes CSS */
.class1 { }
/* ou ambas as classes! */
@@ -82,9 +82,9 @@ classe div.some [attr $ = 'ue'] {}
/* Você pode selecionar um elemento que é filho de outro elemento */
div.some-parent> .class-name {}
-/* Ou um descendente de um outro elemento. As crianças são os descendentes diretos de
-   seu elemento pai, apenas um nível abaixo da árvore. Pode ser qualquer descendentes
-   nivelar por baixo da árvore. */
+/* Ou um descendente de um outro elemento. Os filhos são os descendentes diretos de
+   seu elemento pai, apenas um nível abaixo da árvore. Pode ser quaisquer descendentes
+   nivelados por baixo da árvore. */
div.some-parent class-name {}
/* Atenção: o mesmo seletor sem espaço tem um outro significado.
@@ -97,7 +97,7 @@ div.some-parent.class-name {}
/* Ou qualquer irmão que o precede */
.i am-qualquer-elemento antes ~ .Este elemento {}
-/* Existem alguns selectores chamado pseudo classes que podem ser usados para selecionar um
+/* Existem alguns seletores chamados pseudo classes que podem ser usados para selecionar um
   elemento quando ele está em um determinado estado */
/* Por exemplo, quando o cursor passa sobre um elemento */
@@ -118,7 +118,7 @@ seletor:first-child {}
/* Qualquer elemento que é o último filho de seu pai */
seletor:last-child {}
-/* Assim como pseudo classes, pseudo elementos permitem que você estilo certas partes de um documento */
+/* Assim como pseudo classes, pseudo elementos permitem que você estilize certas partes de um documento */
/* Corresponde a um primeiro filho virtual do elemento selecionado */
seletor::before {}
@@ -127,10 +127,10 @@ seletor::before {}
seletor::after {}
/* Nos locais apropriados, um asterisco pode ser utilizado como um curinga para selecionar todos
-   elemento */
+   os elementos */
* {} /* */ Todos os elementos
.parent * {} /* */ todos os descendentes
-.parent> * {} /* */ todas as crianças
+.parent> * {} /* */ todos os filhos
/* ####################
   ## PROPRIEDADES
@@ -141,7 +141,7 @@ seletor {
    /* Unidades de comprimento pode ser absoluta ou relativa. */
    /* Unidades relativas */
-    width: 50%; /* Percentagem de largura elemento pai */
+    width: 50%; /* Percentagem de largura do elemento pai */
    font-size: 2em; /* Múltiplos de font-size original de elemento */
    font-size: 2rem; /* Ou do elemento raiz font-size */
    font-size: 2vw; /* Múltiplos de 1% da largura da janela de exibição (CSS 3) */
@@ -181,7 +181,7 @@ seletor {
## Uso
-Guardar uma folha de estilo CSS com a extensão `.css`.
+Salvar uma folha de estilo CSS com a extensão `.css`.
```xml
<!-- Você precisa incluir o arquivo css no da sua página <head>. Isto é o
@@ -200,7 +200,7 @@ Guardar uma folha de estilo CSS com a extensão `.css`.
## Precedência ou Cascata
-Um elemento pode ser alvo de vários seletores e pode ter um conjunto de propriedades em que mais de uma vez. Nestes casos, uma das regras tem precedência sobre os outros. Geralmente, uma regra em um seletor mais específico têm precedência sobre um menos específico, e uma regra que ocorre mais tarde na folha de estilo substitui uma anterior.
+Um elemento pode ser alvo de vários seletores e pode ter um conjunto de propriedades em que mais de uma vez. Nestes casos, uma das regras tem precedência sobre as outras. Geralmente, uma regra em um seletor mais específico têm precedência sobre um menos específico, e uma regra que ocorre mais tarde na folha de estilo substitui uma anterior.
Este processo é chamado de cascata, portanto, as Fichas de nome de estilo em cascata.
@@ -279,7 +279,7 @@ Muitos smartphones e tablets tentarão renderizar a página como se estivesse nu
## Compatibilidade
-A maior parte dos recursos do CSS 2 (e muitos em CSS 3) estão disponíveis em todos os navegadores e dispositivos. Mas é sempre boa prática para verificar antes de usar um novo recurso.
+A maior parte dos recursos do CSS 2 (e muitos em CSS 3) estão disponíveis em todos os navegadores e dispositivos. Mas é sempre boa prática verificar antes de usar um novo recurso.
## Recursos
@@ -290,9 +290,9 @@ A maior parte dos recursos do CSS 2 (e muitos em CSS 3) estão disponíveis em t
## Leitura adicional
-* [Entendendo Estilo Precedência em CSS: Especificidade, Herança, eo Cascade](http://www.vanseodesign.com/css/css-specificity-inheritance-cascaade/)
+* [Entendendo Estilo Precedência em CSS: Especificidade, Herança, e o Cascade](http://www.vanseodesign.com/css/css-specificity-inheritance-cascaade/)
* [Selecionando elementos usando atributos](https://css-tricks.com/almanac/selectors/a/attribute/)
* [QuirksMode CSS](http://www.quirksmode.org/css/)
* [Z-Index - O empilhamento context](https://developer.mozilla.org/en-US/docs/Web/Guide/CSS/Understanding_z_index/The_stacking_context)
-* [SASS](http://sass-lang.com/) e [menos](http://lesscss.org/) para CSS pré-processamento
+* [SASS](http://sass-lang.com/) e [Less](http://lesscss.org/) para CSS pré-processamento
* [CSS-Tricks](https://css-tricks.com)
diff --git a/pt-br/cypher-pt.html.markdown b/pt-br/cypher-pt.html.markdown
index 9b60f771..d4400148 100644
--- a/pt-br/cypher-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/cypher-pt.html.markdown
@@ -101,7 +101,7 @@ path = shortestPath( (user)-[:KNOWS*..5]-(other) )
Crie consultas
---
-Create a new node
+Crie um novo nó
```
CREATE (a:Person {name:"Théo Gauchoux"})
RETURN a
diff --git a/pt-br/d-pt.html.markdown b/pt-br/d-pt.html.markdown
new file mode 100644
index 00000000..ae4bab22
--- /dev/null
+++ b/pt-br/d-pt.html.markdown
@@ -0,0 +1,262 @@
+---
+language: D
+filename: learnd-pt.d
+contributors:
+ - ["Nick Papanastasiou", "www.nickpapanastasiou.github.io"]
+translators:
+ - ["Julio Vanzelli", "https://github.com/JulioVanzelli"]
+lang: pt-br
+---
+
+```d
+// Você sabe o que está por vir...
+module hello;
+
+import std.stdio;
+
+// args é opcional
+void main(string[] args) {
+ writeln("Hello, World!");
+}
+```
+
+Se você é como eu e passa muito tempo na Internet, é provável que tenha ouvido
+sobre [D] (http://dlang.org/). A linguagem de programação D é moderna, de uso geral,
+linguagem multiparadigma com suporte para tudo, desde recursos de baixo nível até
+abstrações expressivas de alto nível.
+
+D é desenvolvido ativamente por um grande grupo de pessoas super-inteligentes e é liderado por
+[Walter Bright] (https://en.wikipedia.org/wiki/Walter_Bright) e
+[Andrei Alexandrescu] (https://en.wikipedia.org/wiki/Andrei_Alexandrescu).
+Com tudo isso fora do caminho, vamos dar uma olhada em alguns exemplos!
+
+```d
+import std.stdio;
+
+void main() {
+
+ // Condicionais e loops funcionam como esperado.
+ for(int i = 0; i < 10000; i++) {
+ writeln(i);
+ }
+
+ // 'auto' pode ser usado para inferir tipos.
+ auto n = 1;
+
+ // literais numéricos podem usar '_' como um separador de dígitos para maior clareza.
+ while(n < 10_000) {
+ n += n;
+ }
+
+ do {
+ n -= (n / 2);
+ } while(n > 0);
+
+ // Por e enquanto são bons, mas em D-land preferimos loops 'foreach'.
+ // O '..' cria um intervalo contínuo, incluindo o primeiro valor
+ // mas excluindo o último.
+ foreach(n; 1..1_000_000) {
+ if(n % 2 == 0)
+ writeln(n);
+ }
+
+ // Há também 'foreach_reverse' quando você deseja fazer um loop para trás.
+ foreach_reverse(n; 1..int.max) {
+ if(n % 2 == 1) {
+ writeln(n);
+ } else {
+ writeln("No!");
+ }
+ }
+}
+```
+
+Podemos definir novos tipos com `struct`,` class`, `union` e` enum`. Estruturas e uniões
+são passados para funções por valor(ou seja, copiados) e as classes são passadas por referência. Além disso,
+podemos usar modelos para parametrizar tudo isso em tipos e valores!
+
+```d
+// Aqui, 'T' é um parâmetro de tipo. Pense '<T>' em C++/C#/Java.
+struct LinkedList(T) {
+ T data = null;
+
+ // Usar '!' para instanciar um tipo parametrizado. Mais uma vez, pense '<T>'.
+ LinkedList!(T)* next;
+}
+
+class BinTree(T) {
+ T data = null;
+
+ // Se houver apenas um parâmetro de modelo, podemos omitir os parênteses.
+ BinTree!T left;
+ BinTree!T right;
+}
+
+enum Day {
+ Sunday,
+ Monday,
+ Tuesday,
+ Wednesday,
+ Thursday,
+ Friday,
+ Saturday,
+}
+
+// Use o alias para criar abreviações para tipos.
+alias IntList = LinkedList!int;
+alias NumTree = BinTree!double;
+
+// Também podemos criar modelos de funções!
+T max(T)(T a, T b) {
+ if(a < b)
+ return b;
+
+ return a;
+}
+
+// Use a palavra-chave ref para garantir a passagem por referência. Ou seja, mesmo que 'a'
+// e 'b' sejam tipos de valor, eles sempre serão passados por referência a 'swap ()'.
+void swap(T)(ref T a, ref T b) {
+ auto temp = a;
+
+ a = b;
+ b = temp;
+}
+
+// Com os modelos, também podemos parametrizar valores, não apenas tipos.
+class Matrix(uint m, uint n, T = int) {
+ T[m] rows;
+ T[n] columns;
+}
+
+auto mat = new Matrix!(3, 3); // O tipo 'T' foi padronizado como 'int'.
+
+```
+
+Falando em aulas, vamos falar sobre propriedades por um segundo. Uma propriedade
+é aproximadamente uma função que pode agir como um valor I, para que possamos
+ter a sintaxe das estruturas POD (`structure.x = 7`) com a semântica de
+métodos getter e setter (`object.setX (7)`)!
+
+```d
+// Considere uma classe parametrizada nos tipos 'T' e 'U'.
+class MyClass(T, U) {
+ T _data;
+ U _other;
+}
+
+// E os métodos "getter" e "setter", assim:
+class MyClass(T, U) {
+ T _data;
+ U _other;
+
+ // Os construtores sempre são chamados de 'this'.
+ this(T t, U u) {
+ // This will call the setter methods below.
+ data = t;
+ other = u;
+ }
+
+ // getters
+ @property T data() {
+ return _data;
+ }
+
+ @property U other() {
+ return _other;
+ }
+
+ // setters
+ @property void data(T t) {
+ _data = t;
+ }
+
+ @property void other(U u) {
+ _other = u;
+ }
+}
+
+// E nós os usamos desta maneira:
+void main() {
+ auto mc = new MyClass!(int, string)(7, "seven");
+
+ // Importe o módulo 'stdio' da biblioteca padrão para gravar no
+ // console (as importações podem ser locais para um escopo).
+ import std.stdio;
+
+ // Ligue para os getters para buscar os valores.
+ writefln("Earlier: data = %d, str = %s", mc.data, mc.other);
+
+ // Ligue para os setters para atribuir novos valores.
+ mc.data = 8;
+ mc.other = "eight";
+
+ // Ligue para os getters novamente para buscar os novos valores.
+ writefln("Later: data = %d, str = %s", mc.data, mc.other);
+}
+```
+
+Com propriedades, podemos adicionar qualquer quantidade de lógica para
+nossos métodos getter e setter, e mantenha a sintaxe limpa de
+acessando membros diretamente!
+
+Outras guloseimas orientadas a objetos à nossa disposição,
+incluem interfaces, classes abstratas,
+e métodos de substituição. D faz herança como Java:
+Estenda uma classe, implemente quantas interfaces você desejar.
+
+Vimos as instalações OOP de D, mas vamos mudar de marcha. D oferece
+programação funcional com funções de primeira classe, `pura`
+funções e dados imutáveis. Além disso, todos os seus favoritos
+algoritmos funcionais (mapear, filtrar, reduzir e amigos) podem ser
+encontrado no maravilhoso módulo `std.algorithm`!
+
+```d
+import std.algorithm : map, filter, reduce;
+import std.range : iota; // cria uma gama exclusiva de final
+
+void main() {
+ // Queremos imprimir a soma de uma lista de quadrados de ints pares
+ // de 1 a 100. Fácil!
+
+ // Basta passar expressões lambda como parâmetros de modelo!
+ // Você pode passar qualquer função que desejar, mas as lambdas são convenientes aqui.
+ auto num = iota(1, 101).filter!(x => x % 2 == 0)
+ .map!(y => y ^^ 2)
+ .reduce!((a, b) => a + b);
+
+ writeln(num);
+}
+```
+
+Observe como conseguimos construir um bom pipeline haskelliano para calcular num?
+Isso se deve a uma inovação em D, conhecida como Uniform Function Call Syntax (UFCS).
+Com o UFCS, podemos optar por escrever uma chamada de função como método
+ou chamada de função grátis! Walter escreveu um bom artigo sobre isso
+[aqui.] (http://www.drdobbs.com/cpp/uniform-function-call-syntax/232700394)
+Em resumo, você pode chamar funções cujo primeiro parâmetro
+é de algum tipo A em qualquer expressão do tipo A como método.
+
+Eu gosto de paralelismo. Alguém mais gosta de paralelismo? Com certeza. Vamos fazer um pouco!
+
+```d
+// Digamos que queremos preencher uma matriz grande com a raiz quadrada de todos
+// os números inteiros consecutivos começando de 1 (até o tamanho da matriz), e queremos
+// fazer isso simultaneamente, aproveitando o número de núcleos que temos
+// disponível.
+
+import std.stdio;
+import std.parallelism : parallel;
+import std.math : sqrt;
+
+void main() {
+ // Crie sua grande variedade
+ auto arr = new double[1_000_000];
+
+ // Use um índice, acesse todos os elementos da matriz por referência (porque vamos
+ // mudar cada elemento) e apenas chame paralelo na matriz!
+ foreach(i, ref elem; parallel(arr)) {
+ elem = sqrt(i + 1.0);
+ }
+}
+```
diff --git a/pt-br/dart-pt.html.markdown b/pt-br/dart-pt.html.markdown
index e9d72850..6aff1ac3 100644
--- a/pt-br/dart-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/dart-pt.html.markdown
@@ -3,15 +3,16 @@ language: dart
filename: learndart-pt.dart
contributors:
- ["Joao Pedrosa", "https://github.com/jpedrosa/"]
+ - ["Hélio Oliveira", "https://github.com/insign/"]
translators:
- ["Junior Damacena", "https://github.com/jdamacena/"]
lang: pt-br
---
Dart é uma novata no reino das linguagens de programação.
-Ela empresta muito de outras linguagens mais conhecidas, e tem a meta de não se diferenciar muito de seu irmão, JavaScript. Assim como JavaScript, Dart foi pensada para oferecer grande integração com o Browser.
+Ela absorve muitas teorias de outras linguagens mais conhecidas, e tem a meta de não se diferenciar muito de seu irmão, JavaScript. Assim como JavaScript, Dart foi pensada para oferecer grande integração com o navegador.
-A característica mais controversa da Dart é a sua Tipagem Opcional, ou seja, não é obrigatório declarar tipos.
+As variáveis em Dart tem tipos, mas não é obrigatório declarar devido à função de [detecção automática](https://dart.dev/guides/language/type-system#type-inference).
```dart
import "dart:collection";
diff --git a/pt-br/elisp-pt.html.markdown b/pt-br/elisp-pt.html.markdown
index fc2d1e40..aa611097 100644
--- a/pt-br/elisp-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/elisp-pt.html.markdown
@@ -111,7 +111,7 @@ filename: learn-emacs-lisp-pt.el
(hello)
;; `C-xC-e' => Hello, I am Bastien
-;; Os parêntesis vazios na definição da função significam que ela
+;; Os parênteses vazios na definição da função significam que ela
;; não aceita argumentos. Mas sempre utilizar `my-name' é um tédio!
;; Vamos dizer à função para aceitar um argumento (o argumento é
;; chamado "name"):
diff --git a/pt-br/elixir-pt.html.markdown b/pt-br/elixir-pt.html.markdown
index f8c56101..18441ff7 100644
--- a/pt-br/elixir-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/elixir-pt.html.markdown
@@ -1,5 +1,5 @@
---
-language: elixir
+language: Elixir
contributors:
- ["Joao Marques", "http://github.com/mrshankly"]
- ["Dzianis Dashkevich", "https://github.com/dskecse"]
@@ -20,7 +20,7 @@ e muitos outros recursos.
# Não há comentários de múltiplas linhas,
# mas você pode empilhar os comentários.
-# Para usar o shell do elixir use o comando `iex`.
+# Para usar o shell do Elixir use o comando `iex`.
# Compile seus módulos com o comando `elixirc`.
# Ambos devem estar em seu path se você instalou o Elixir corretamente.
@@ -40,7 +40,7 @@ e muitos outros recursos.
# Tuplas que são guardadas contiguamente em memória.
{1,2,3} # tupla
-# Podemos acessar um elemento de uma tupla om a função `elem`:
+# Podemos acessar um elemento de uma tupla com a função `elem`:
elem({1, 2, 3}, 0) #=> 1
# Listas que são implementadas como listas ligadas.
@@ -51,7 +51,7 @@ elem({1, 2, 3}, 0) #=> 1
head #=> 1
tail #=> [2,3]
-# Em elixir, bem como em Erlang, o sinal `=` denota pattern match,
+# Em Elixir, bem como em Erlang, o sinal `=` denota pattern match,
# e não uma atribuição.
#
# Isto significa que o que estiver à esquerda (pattern) é comparado com o que
@@ -85,7 +85,7 @@ linhas.
<<?a, ?b, ?c>> #=> "abc"
[?a, ?b, ?c] #=> 'abc'
-# `?a` em elixir retorna o valor ASCII para a letra `a`
+# `?a` em Elixir retorna o valor ASCII para a letra `a`
?a #=> 97
# Para concatenar listas use `++`, para binários use `<>`
@@ -98,7 +98,7 @@ linhas.
# Ranges são representados como `início..fim` (ambos inclusivos)
1..10 #=> 1..10
menor..maior = 1..10 # Pattern matching pode ser usada em ranges também
-[lower, upper] #=> [1, 10]
+[menor, maior] #=> [1, 10]
## ---------------------------
## -- Operadores
@@ -110,7 +110,7 @@ menor..maior = 1..10 # Pattern matching pode ser usada em ranges também
5 * 2 #=> 10
10 / 2 #=> 5.0
-# Em elixir o operador `/` sempre retorna um float.
+# Em Elixir o operador `/` sempre retorna um float.
# Para divisão de inteiros use `div`
div(10, 2) #=> 5
@@ -167,7 +167,7 @@ else
"Isso será"
end
-# Lembra do patter matching? Muitas estruturas de fluxo de controle em elixir contam com ela.
+# Lembra do pattern matching? Muitas estruturas de fluxo de controle em Elixir contam com ela.
# `case` nos permite comparar um valor com muitos patterns:
case {:um, :dois} do
@@ -296,7 +296,7 @@ Geometry.area({:circle, 3}) #=> 28.25999999999999801048
# Geometry.area({:circle, "not_a_number"})
#=> ** (FunctionClauseError) no function clause matching in Geometry.area/1
-# Devido à imutabilidade, recursão é uma grande parte do elixir
+# Devido à imutabilidade, recursão é uma grande parte do Elixir
defmodule Recursion do
def sum_list([head | tail], acc) do
sum_list(tail, acc + head)
@@ -309,7 +309,7 @@ end
Recursion.sum_list([1,2,3], 0) #=> 6
-# Módulos do elixir suportam atributos, hpa atributos embutidos e você
+# Módulos do Elixir suportam atributos, hpa atributos embutidos e você
# pode também adicionar os seus próprios.
defmodule MyMod do
@moduledoc """
@@ -361,7 +361,7 @@ end
## ---------------------------
# Elixir conta com o modelo de ator para concorrência. Tudo o que precisamos para
-# escrever programas concorrentes em elixir são três primitivos: spawning processes,
+# escrever programas concorrentes em Elixir são três primitivos: spawning processes,
# sending messages e receiving messages.
# Para iniciar um novo processo usamos a função `spawn`, a qual leva uma função
diff --git a/pt-br/emacs-pt.html.markdown b/pt-br/emacs-pt.html.markdown
new file mode 100644
index 00000000..7a86a119
--- /dev/null
+++ b/pt-br/emacs-pt.html.markdown
@@ -0,0 +1,60 @@
+---
+category: tool
+tool: emacs
+filename: emacs.txt
+contributors:
+ - ["Joseph Riad", "https://github.com/Joseph-Riad"]
+translators:
+ - ["André de Santa Gabriel", "https://github.com/andredesanta"]
+lang: pt-br
+---
+
+O Emacs começou sua vida como (https://www.gnu.org/software/emacs/emacs-paper.html) e cresceu
+ao longo dos anos em um ecossistema completo. Muitas tarefas, geralmente
+relegado a um conjunto diversificado de ferramentas pode ser realizado de dentro
+Emacs em uma interface consistente e familiar. Exemplos incluem
+gerenciamento de diretório, visualização de documentos PDF, edição de arquivos via SSH, gerenciamento de
+repos git. Em suma, o Emacs é seu para fazer
+o que você quiser: o espectro de usuários varia daqueles que o usam para
+editar arquivos de texto para puristas extremos que o usam para substituir virtualmente seu
+sistema operacional.
+
+O Emacs é extensível através de um dialeto especializado do Lisp conhecido como Emacs
+Lisp (Elisp), que possui muitas macros voltadas para a edição de texto e
+gerenciamento de buffers de texto. Qualquer tecla (combinação) usada no Emacs está vinculada
+para uma função Emacs Lisp e pode ser remapeado para qualquer outra função,
+incluindo aqueles que você escreve
+você mesmo.
+
+# Conceitos básicos de Emacs
+
+Aqui, discuto alguns conceitos e terminologia básicos do Emacs que podem ser
+confusos para os recém-chegados (especialmente para as pessoas acostumadas à terminologia do Vim):
+
+ - O texto que o Emacs está editando é conhecido como **buffer**
+
+ - Um buffer não corresponde necessariamente a um arquivo real no disco. Pode ser apenas texto na memória.
+
+ - Quando um buffer corresponde a um arquivo no disco, dizemos que o buffer está **visitando** esse arquivo.
+
+ - O Emacs normalmente possui muitos buffers abertos ao mesmo tempo.
+
+ - A exibição do Emacs pode ser dividida em diferentes **windows**.
+
+ - Uma janela do sistema operacional para o Emacs é chamada de **frame**. Assim, quando o manual do Emacs fala sobre a abertura de um novo frame, esse essencialmente significa abrir uma nova janela do SO contendo uma (outra) instância do Emacs.
+  
+ - Os conceitos convencionalmente conhecidos como recortar e colar são referido como **killing** e **yanking**, respectivamente no Emacs.
+  
+ - A posição atual do cursor é chamada de **point** no Emacs. Tecnicamente, **point** é definido como a posição imediatamente antes do caractere onde o cursor está atualmente.
+  
+ - Finalmente, cada buffer pode ter vários **modes** associados: o **major mode** e possivelmente vários **minor modes**.
+  
+ - O **major mode** define o principal comportamento do Emacs no buffer atualmente selecionado. Isso pode ser pensado como o tipo de arquivo. Por exemplo, se você estiver editando um arquivo Python, os principais modes é (por padrão) `python-mode`, que faz com que o Emacs destaque a sintaxe Python e idente automaticamente seus blocos de código conforme exigido sintaticamente pelo seu código Python.
+  
+ - **Minor modes** definem mudanças sutis no comportamento e várias alterações menores Os modos podem estar ativos ao mesmo tempo no mesmo buffer. Um exemplo menor modo é o modo flyspell, que destaca automaticamente os erros de ortografia no seu buffer.
+
+# Recursos adicionais
+
+ - [The GNU Emacs Manual](https://www.gnu.org/software/emacs/manual/emacs.html)
+ - [Emacs Stack Exchange](https://emacs.stackexchange.com/)
+ - [Emacs Wiki](https://www.emacswiki.org/emacs/EmacsWiki)
diff --git a/pt-br/fsharp-pt.html.markdown b/pt-br/fsharp-pt.html.markdown
new file mode 100644
index 00000000..55966cda
--- /dev/null
+++ b/pt-br/fsharp-pt.html.markdown
@@ -0,0 +1,639 @@
+---
+language: F#
+filename: learnfsharp-pt.fs
+contributors:
+ - ["Scott Wlaschin", "http://fsharpforfunandprofit.com"]
+ - ["Adelar da Silva Queiróz", "https://adelarsq.github.io"]
+lang: pt-br
+---
+
+F# é uma linguagem de propósito geral funcional e orientada a objetos. É livre, de código aberto e executa em Linux, Mac, Windows e outros.
+
+Possui um sistema de tipagem poderoso que evita muitos erros em tempo de compilação. Para isto utilizando inferência de tipos, o que a faz se comportar como uma linguagem dinâmica.
+
+A sintaxe é diferente das linguagens do estilo C (C, C#, Java, etc):
+
+* Chaves não são usadas para delimitar blocos de código. Ao invés disso é utilizada indentação (semelhante ao Python).
+* Espaços em branco são usados para separar parâmetros, ao invés de vírgulas.
+
+Se você deseja executar o código abaixo, copie e cole em [https://try.fsharp.org](https://try.fsharp.org), que é um REPL online.
+
+```fsharp
+
+// comentários de linhas únicas usam barras duplas
+(* comentários de linhas múltiplas usam o par (* . . . *)
+
+-fim do comentário de linhas múltiplas- *)
+
+// ================================================
+// Sintaxe básica
+// ================================================
+
+// ------ "Variáveis" (mas não exatamente) ------
+// A palavra reservada "let" define um valor imutável
+let myInt = 5
+let myFloat = 3.14
+let myString = "hello" // note que nenhum tipo é necessário
+
+// ------ Listas ------
+let twoToFive = [2; 3; 4; 5] // Colchetes criam uma lista com
+ // ponto e vírgula como delimitadores
+let oneToFive = 1 :: twoToFive // :: cria uma lista com um novo primeiro elemento
+// O resultado é [1; 2; 3; 4; 5]
+let zeroToFive = [0; 1] @ twoToFive // @ concatena duas listas
+
+// IMPORTANTE: vírgulas nunca são usadas como delimitadores, somente ponto e vírgula!
+
+// ------ Funções ------
+// A palavra chave "let" também define nomes para funções.
+let square x = x * x // Note que não são usados parêntesis
+square 3 // Agora executando a função. Também sem parêntesis
+
+let add x y = x + y // Não use add (x,y)! Isto significa algo
+ // completamente diferente.
+add 2 3 // Agora execute a função.
+
+// para definir uma função de múltiplas linhas apenas use indentação. Nenhum ponto e vírgula é necessário
+let evens list =
+ let isEven x = x % 2 = 0 // Define "isEven"como uma sub função. Note
+ // que o operador de igualdade é um simples "=".
+ List.filter isEven list // List.filter é uma função da biblioteca padrão
+ // com dois parâmetros: uma função que retorna boolean
+ // e uma lista para verificar
+
+evens oneToFive // Agora executando a função
+
+// Usando parênteses é possível deixar mais clara a precedência. Neste exemplo,
+// "map" é usado primeiro, com dois argumentos, então executa "sum" no resultado.
+// Sem os parênteses, "List.map" seria passado como uma argumento para List.sum
+let sumOfSquaresTo100 =
+ List.sum ( List.map square [1..100] )
+
+// É possível redirecionar a saída de uma operação para a próxima usando pipe ("|>")
+// Redirecimento de dados é algo comum em F#, similar a pipes Unix.
+
+// Aqui é a mesma função sumOfSquares escrita com pipe
+let sumOfSquaresTo100piped =
+ [1..100] |> List.map square |> List.sum // "square" foi definido anteriormente
+
+// você pode definir lambdas (funções anônimas) usando a palavra reservada "fun"
+let sumOfSquaresTo100withFun =
+ [1..100] |> List.map (fun x -> x * x) |> List.sum
+
+// Em F# não há a palavra chave "return". Funções sempre
+// retornam o valor da última expressão usada.
+
+// ------ Casamento de padrões (Pattern Matching) ------
+// Match..with.. é um poderoso case/switch.
+let simplePatternMatch =
+ let x = "a"
+ match x with
+ | "a" -> printfn "x is a"
+ | "b" -> printfn "x is b"
+ | _ -> printfn "x is something else" // sublinhado combina com qualquer coisa
+
+// F# não permite null por padrão -- deve-se usar um Option
+// e então efetuar um casamento de padrão.
+// Some(..) e None são análogos a Nullable
+let validValue = Some(99)
+let invalidValue = None
+
+// Neste exemplo, match..with casa com "Some" e "None",
+// e também desconstrói o valor em "Some" ao mesmo tempo.
+let optionPatternMatch input =
+ match input with
+ | Some i -> printfn "input is an int=%d" i
+ | None -> printfn "input is missing"
+
+optionPatternMatch validValue
+optionPatternMatch invalidValue
+
+// ------ Escrevando na tela ------
+// As funções printf/printfn são similares às
+// Console.Write/WriteLine encontradas no C#.
+printfn "Printing an int %i, a float %f, a bool %b" 1 2.0 true
+printfn "A string %s, and something generic %A" "hello" [1; 2; 3; 4]
+
+// Exitem também as funções sprintf/sprintfn para formatação de dados
+// em uma string, semelhante à String.Format do C#.
+
+// ================================================
+// Mais sobre funções
+// ================================================
+
+// F# é uma liguagem verdadeiramente funcional -- funções fazem
+// parte das classes e podem ser combinadas facilmente para criar
+// poderosos construtores
+
+// Módulos podem usar um grupo de funções
+// É necessário usar indentação para defini-las.
+module FunctionExamples =
+
+ // define uma função de soma
+ let add x y = x + y
+
+ // básico uso de uma função
+ let a = add 1 2
+ printfn "1 + 2 = %i" a
+
+ // aplicação parcial de parâmetros
+ let add42 = add 42
+ let b = add42 1
+ printfn "42 + 1 = %i" b
+
+ // composição para combinar funções
+ let add1 = add 1
+ let add2 = add 2
+ let add3 = add1 >> add2
+ let c = add3 7
+ printfn "3 + 7 = %i" c
+
+ // funções de alta ordem
+ [1..10] |> List.map add3 |> printfn "new list is %A"
+
+ // listas de funções e mais
+ let add6 = [add1; add2; add3] |> List.reduce (>>)
+ let d = add6 7
+ printfn "1 + 2 + 3 + 7 = %i" d
+
+// ================================================
+// Listas e coleções
+// ================================================
+
+// Existem três tipos de coleções ordenadas:
+// * Listas são o tipo mais básico de coleção imutável;
+// * Arrays são mutáveis e mais eficientes;
+// * Sequences são lazy e infinitas (semelhante a enumerator).
+//
+// Outras coleções incluem maps e conjuntos imutáveis
+// mais todas as coleções padrões do .NET
+
+module ListExamples =
+
+ // listas usam colchetes
+ let list1 = ["a"; "b"]
+ let list2 = "c" :: list1 // :: é usado para adicionar um elemento no início da lista
+ let list3 = list1 @ list2 // @ é o operador de concatenação
+
+ // list comprehensions (generators)
+ let squares = [for i in 1..10 do yield i * i]
+
+ // Um gerador de números primos
+ // - este usa a notação custa para casamento de padrões
+ // - (p::xs) significa 'primeiro :: cauda' da lista, e pode ser escrito como p :: xs
+ // isto significa que casa 'p' (o primeiro item da lista), e xs recebe o resto da lista
+ // que é chamdo de 'cons pattern'
+ // - usa a palavra chave 'rec', que é necessária quando se usa recursão
+ let rec sieve = function
+ | (p::xs) -> p :: sieve [ for x in xs do if x % p > 0 then yield x ]
+ | [] -> []
+ let primes = sieve [2..50]
+ printfn "%A" primes
+
+ // casamento de padrões (pattern matching) com listas
+ let listMatcher aList =
+ match aList with
+ | [] -> printfn "the list is empty"
+ | [first] -> printfn "the list has one element %A " first
+ | [first; second] -> printfn "list is %A and %A" first second
+ | first :: _ -> printfn "the list has more than two elements, first element %A" first
+
+ listMatcher [1; 2; 3; 4]
+ listMatcher [1; 2]
+ listMatcher [1]
+ listMatcher []
+
+ // recursão usando listas
+ let rec sum aList =
+ match aList with
+ | [] -> 0
+ | x::xs -> x + sum xs
+ sum [1..10]
+
+ // -----------------------------------------
+ // Funções da biblioteca padrão
+ // -----------------------------------------
+
+ // mapas
+ let add3 x = x + 3
+ [1..10] |> List.map add3
+
+ // filtros
+ let even x = x % 2 = 0
+ [1..10] |> List.filter even
+
+ // muito mais -- veja a documentação
+
+module ArrayExamples =
+
+ // arrays usam colchetes com barra vertical
+ let array1 = [| "a"; "b" |]
+ let first = array1.[0] // acesso por índice usando ponto
+
+ // casamento de padrões (pattern matching) para arrays é feito da mesma forma que de listas
+ let arrayMatcher aList =
+ match aList with
+ | [| |] -> printfn "the array is empty"
+ | [| first |] -> printfn "the array has one element %A " first
+ | [| first; second |] -> printfn "array is %A and %A" first second
+ | _ -> printfn "the array has more than two elements"
+
+ arrayMatcher [| 1; 2; 3; 4 |]
+
+ // As funções da biblioteca padrão são as mesmas que para List
+
+ [| 1..10 |]
+ |> Array.map (fun i -> i + 3)
+ |> Array.filter (fun i -> i % 2 = 0)
+ |> Array.iter (printfn "value is %i. ")
+
+
+module SequenceExamples =
+
+ // sequências usam chaves
+ let seq1 = seq { yield "a"; yield "b" }
+
+ // sequências podem usar yield e
+ // podem conter subsequencias
+ let strange = seq {
+ // "yield" adiciona um elemento
+ yield 1; yield 2;
+
+ // "yield!" adiciona uma subsequencia
+ yield! [5..10]
+ yield! seq {
+ for i in 1..10 do
+ if i % 2 = 0 then yield i }}
+ // teste
+ strange |> Seq.toList
+
+ // Sequências podem ser criadas usando "unfold"
+ // Este é um exemplo da série de Fibonacci
+ let fib = Seq.unfold (fun (fst,snd) ->
+ Some(fst + snd, (snd, fst + snd))) (0,1)
+
+ // teste
+ let fib10 = fib |> Seq.take 10 |> Seq.toList
+ printf "first 10 fibs are %A" fib10
+
+
+// ================================================
+// Tipos de dados
+// ================================================
+
+module DataTypeExamples =
+
+ // Todos os dados são imutáveis por padrão
+
+ // Tuplas são uma forma rápida de reprentar n elementos de tipos anônimos
+ // -- Use a vírgula para criar uma tupla
+ let twoTuple = 1, 2
+ let threeTuple = "a", 2, true
+
+ // Casamento de padrões (pattern match) para desconstruir
+ let x, y = twoTuple // atribui x = 1, y = 2
+
+ // ------------------------------------
+ // O tipo registro possui nomes nos campos
+ // ------------------------------------
+
+ // Use "type" com chaves para definir um registro
+ type Person = {First:string; Last:string}
+
+ // Use "let" com chaves para criar um registro
+ let person1 = {First="John"; Last="Doe"}
+
+ // Casamento de padrões para desconstruir
+ let {First = first} = person1 // atribui first="John"
+
+ // ------------------------------------
+ // Tipos union (variantes) possuem um conjunto de escolhas
+ // Somente um caso pode ser válido por vez.
+ // ------------------------------------
+
+ // Use "type" com barra/pipe para definir um union
+ type Temp =
+ | DegreesC of float
+ | DegreesF of float
+
+ // Use qualquer dos tipos para criar um
+ let temp1 = DegreesF 98.6
+ let temp2 = DegreesC 37.0
+
+ // Casamento de padrões deve cobrir todos os tipos de definidos para desconstruir
+ let printTemp = function
+ | DegreesC t -> printfn "%f degC" t
+ | DegreesF t -> printfn "%f degF" t
+
+ printTemp temp1
+ printTemp temp2
+
+ // ------------------------------------
+ // Tipos recursivos
+ // ------------------------------------
+
+ // Tipos podem ser combinados recursivamente de formas complexas
+ // sem ter que criar subclasses
+ type Employee =
+ | Worker of Person
+ | Manager of Employee list
+
+ let jdoe = {First="John"; Last="Doe"}
+ let worker = Worker jdoe
+
+ // ------------------------------------
+ // Modelando com tipos
+ // ------------------------------------
+
+ // Tipos union são muito bons para modelagem de estados sem usar flags
+ type EmailAddress =
+ | ValidEmailAddress of string
+ | InvalidEmailAddress of string
+
+ let trySendEmail email =
+ match email with // casamento de padrões
+ | ValidEmailAddress address -> () // envia
+ | InvalidEmailAddress address -> () // não envia
+
+ // A combinação de tipos union e registros juntos
+ // provê uma grande fundação para DDD (Domain Driven Design).
+ // Você pode criar centenas de pequenos tipos que refletem
+ // exatamente o seu domínio.
+
+ type CartItem = { ProductCode: string; Qty: int }
+ type Payment = Payment of float
+ type ActiveCartData = { UnpaidItems: CartItem list }
+ type PaidCartData = { PaidItems: CartItem list; Payment: Payment}
+
+ type ShoppingCart =
+ | EmptyCart // nenhum dado
+ | ActiveCart of ActiveCartData
+ | PaidCart of PaidCartData
+
+ // ------------------------------------
+ // Comportamento padrão para tipos
+ // ------------------------------------
+
+ // Tipos padrões possuem um padrão já definido, não precisando de codificação nenhuma.
+ // * Imutáveis
+ // * Impressão formatada para depuração
+ // * Igualdade e comparação
+ // * Serialização
+
+ // Impressão formatada usando %A
+ printfn "twoTuple=%A,\nPerson=%A,\nTemp=%A,\nEmployee=%A"
+ twoTuple person1 temp1 worker
+
+ // Igualdade e comparação padrão.
+ // Um exemplo com cartas:
+ type Suit = Club | Diamond | Spade | Heart
+ type Rank = Two | Three | Four | Five | Six | Seven | Eight
+ | Nine | Ten | Jack | Queen | King | Ace
+
+ let hand = [ Club, Ace; Heart, Three; Heart, Ace;
+ Spade, Jack; Diamond, Two; Diamond, Ace ]
+
+ // ordenando
+ List.sort hand |> printfn "sorted hand is (low to high) %A"
+ List.max hand |> printfn "high card is %A"
+ List.min hand |> printfn "low card is %A"
+
+
+// ================================================
+// Padrões ativos (Active patterns)
+// ================================================
+
+module ActivePatternExamples =
+
+ // F# possui um tipo especial de casamento de padrões chamado "padrões ativos" ("active patterns")
+ // onde o padrão pode ser interpretado ou detectado dinamicamente.
+
+ // parêntesis e barra são a sintaxe para "padrões ativos"
+
+ // Você pode usar "elif" ao invés de "else if" em expressões condicionais.
+ // Elas são equivalentes em F#
+
+ // por exemplo, defina um "padrão ativo" para tratar tipos de caracteres...
+ let (|Digit|Letter|Whitespace|Other|) ch =
+ if System.Char.IsDigit(ch) then Digit
+ elif System.Char.IsLetter(ch) then Letter
+ elif System.Char.IsWhiteSpace(ch) then Whitespace
+ else Other
+
+ // ... e então use ele para interpretar de forma bem mais simples
+ let printChar ch =
+ match ch with
+ | Digit -> printfn "%c is a Digit" ch
+ | Letter -> printfn "%c is a Letter" ch
+ | Whitespace -> printfn "%c is a Whitespace" ch
+ | _ -> printfn "%c is something else" ch
+
+ // imprima a lista
+ ['a'; 'b'; '1'; ' '; '-'; 'c'] |> List.iter printChar
+
+ // ------------------------------------------------
+ // FizzBuzz usando padrões ativos (active patterns)
+ // ------------------------------------------------
+
+ // É possível criar casamento de padrões parcial também
+ // Apenas use sublinhado para a definição, e retorne Some se casado.
+ let (|MultOf3|_|) i = if i % 3 = 0 then Some MultOf3 else None
+ let (|MultOf5|_|) i = if i % 5 = 0 then Some MultOf5 else None
+
+ // a função principal
+ let fizzBuzz i =
+ match i with
+ | MultOf3 & MultOf5 -> printf "FizzBuzz, "
+ | MultOf3 -> printf "Fizz, "
+ | MultOf5 -> printf "Buzz, "
+ | _ -> printf "%i, " i
+
+ // teste
+ [1..20] |> List.iter fizzBuzz
+
+// ================================================
+// Expressividade
+// ================================================
+
+module AlgorithmExamples =
+
+ // F# possui uma alta razão sinais/ruídos, assim o código
+ // é lido praticamento como se descreve o algoritmo
+
+ // ------ Exemplo: defina uma função que faça soma dos quadrados ------
+ let sumOfSquares n =
+ [1..n] // 1) pega todos os números de 1 a n
+ |> List.map square // 2) eleva ao quadrado cada um
+ |> List.sum // 3) soma os resultados
+
+ // teste
+ sumOfSquares 100 |> printfn "Sum of squares = %A"
+
+ // ------ Examplo: defina uma função de ordenação ------
+ let rec sort list =
+ match list with
+ // Se a lista está vazia
+ | [] ->
+ [] // retorna a lista vazia
+ // Se a lista não está vazia
+ | firstElem::otherElements -> // pega o primeiro elemento
+ let smallerElements = // extrai os elementos menores
+ otherElements // dos restantes
+ |> List.filter (fun e -> e < firstElem)
+ |> sort // e ordena eles
+ let largerElements = // extrai os elementos maiores
+ otherElements // dos restantes
+ |> List.filter (fun e -> e >= firstElem)
+ |> sort // e ordena eles
+ // Combine as 3 partes em uma nova lista e retorne ela
+ List.concat [smallerElements; [firstElem]; largerElements]
+
+ // teste
+ sort [1; 5; 23; 18; 9; 1; 3] |> printfn "Sorted = %A"
+
+// ================================================
+// Código assíncrono
+// ================================================
+
+module AsyncExample =
+
+ // F# possui suporte a funcionalidades para ajudar a escrever código assíncrono
+ // sem tornar o código difícil de manter ("pyramid of doom")
+ //
+ // O seguinte exemplo efetua download de um conjunto de páginas em paralelo.
+
+ open System.Net
+ open System
+ open System.IO
+ open Microsoft.FSharp.Control.CommonExtensions
+
+ // Obtém o conteúdo de cara página de forma assíncrona
+ let fetchUrlAsync url =
+ async { // a palavra chave "async" e chaves
+ // criam um objeto assíncrono
+ let req = WebRequest.Create(Uri(url))
+ use! resp = req.AsyncGetResponse()
+ // use! é uma atribuição assíncrona
+ use stream = resp.GetResponseStream()
+ // "use" dispara automaticamente close()
+ // no recurso no fim do escopo
+ use reader = new IO.StreamReader(stream)
+ let html = reader.ReadToEnd()
+ printfn "finished downloading %s" url
+ }
+
+ // uma lista de sites para fazer download
+ let sites = ["http://www.bing.com";
+ "http://www.google.com";
+ "http://www.microsoft.com";
+ "http://www.amazon.com";
+ "http://www.yahoo.com"]
+
+ // efetue
+ sites
+ |> List.map fetchUrlAsync // cria uma lista de tarefas assíncronas
+ |> Async.Parallel // coloca as tarefas para executarem em paralelo
+ |> Async.RunSynchronously // inicia cada uma
+
+// ================================================
+// Compatibilidade com .NET
+// ================================================
+
+module NetCompatibilityExamples =
+
+ // F# pode pode fazer praticamente tudo que C# pode fazer, e integra
+ // de forma simples com bibliotecas .NET e Mono
+
+ // ------- usando uma função de uma biblioteca existente -------
+
+ let (i1success, i1) = System.Int32.TryParse("123");
+ if i1success then printfn "parsed as %i" i1 else printfn "parse failed"
+
+ // ------- Implementando interfaces de forma simples! -------
+
+ // cria um novo objeto que implementa IDisposable
+ let makeResource name =
+ { new System.IDisposable
+ with member this.Dispose() = printfn "%s disposed" name }
+
+ let useAndDisposeResources =
+ use r1 = makeResource "first resource"
+ printfn "using first resource"
+ for i in [1..3] do
+ let resourceName = sprintf "\tinner resource %d" i
+ use temp = makeResource resourceName
+ printfn "\tdo something with %s" resourceName
+ use r2 = makeResource "second resource"
+ printfn "using second resource"
+ printfn "done."
+
+ // ------- Código orientado a objetos -------
+
+ // F# também possui suporte a orientação a objetos.
+ // Possui suporte a classes, herança, métodos virtuais, etc.
+
+ // interface com tipo genérico
+ type IEnumerator<'a> =
+ abstract member Current : 'a
+ abstract MoveNext : unit -> bool
+
+ // classe base abstrata com métodos virtuais
+ [<AbstractClass>]
+ type Shape() =
+ // propriedades somente leitura
+ abstract member Width : int with get
+ abstract member Height : int with get
+ // método não virtual
+ member this.BoundingArea = this.Height * this.Width
+ // método virtual com implementação base
+ abstract member Print : unit -> unit
+ default this.Print () = printfn "I'm a shape"
+
+ // classe concreta que herda da classe base e sobrescreve
+ type Rectangle(x:int, y:int) =
+ inherit Shape()
+ override this.Width = x
+ override this.Height = y
+ override this.Print () = printfn "I'm a Rectangle"
+
+ // testes
+ let r = Rectangle(2, 3)
+ printfn "The width is %i" r.Width
+ printfn "The area is %i" r.BoundingArea
+ r.Print()
+
+ // ------- métodos de extensão -------
+
+ // Assim como em C#, F# pode extender classes já existentes com métodos de extensão.
+ type System.String with
+ member this.StartsWithA = this.StartsWith "A"
+
+ // testes
+ let s = "Alice"
+ printfn "'%s' starts with an 'A' = %A" s s.StartsWithA
+
+ // ------- eventos -------
+
+ type MyButton() =
+ let clickEvent = new Event<_>()
+
+ [<CLIEvent>]
+ member this.OnClick = clickEvent.Publish
+
+ member this.TestEvent(arg) =
+ clickEvent.Trigger(this, arg)
+
+ // teste
+ let myButton = new MyButton()
+ myButton.OnClick.Add(fun (sender, arg) ->
+ printfn "Click event with arg=%O" arg)
+
+ myButton.TestEvent("Hello World!")
+
+```
+
+## Mais Informações
+
+Para mais demonstrações de F# acesse [why use F#](http://fsharpforfunandprofit.com/why-use-fsharp/).
+
+Leia mais sobre F# em [fsharp.org](http://fsharp.org/) e [dotnet's F# page](https://dotnet.microsoft.com/languages/fsharp).
diff --git a/pt-br/git-pt.html.markdown b/pt-br/git-pt.html.markdown
index e59ba901..2cc1c337 100644
--- a/pt-br/git-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/git-pt.html.markdown
@@ -11,6 +11,7 @@ contributors:
translators:
- ["Suzane Sant Ana", "http://github.com/suuuzi"]
- ["Bruno Volcov", "http://github.com/volcov"]
+ - ["Marcel Ribeiro-Dantas", "http://github.com/mribeirodantas"]
---
Git é um sistema distribuido de gestão para código fonte e controle de versões.
@@ -67,7 +68,8 @@ referências e outros.
### *Working Tree* (componente do repositório)
-A *Working Tree* é basicamente a listagem dos diretórios e arquivos do repositório. É chamada também de diretório do projeto.
+A *Working Tree* é basicamente a listagem dos diretórios e arquivos do
+repositório. É chamada também de diretório do projeto.
### *Index* (componente do diretório .git)
@@ -77,28 +79,37 @@ maior controle sobre o que é registado no repositório git.
### *Commit*
-Um *commit** de git é um registo de um cojunto de alterações ou manipulações nos arquivos do projeto.
-Por exemplo, ao adicionar cinco arquivos e remover outros 2, estas alterações
-serão gravadas num *commit* (ou registo). Este *commit* pode então ser enviado
-para outros repositórios ou não!
+Um *commit** de git é um registo de um conjunto de alterações ou manipulações
+nos arquivos do projeto. Por exemplo, ao adicionar cinco arquivos e remover
+outros 2, estas alterações serão gravadas em um *commit* (ou registro). Este
+*commit* pode então ser enviado para outros repositórios, caso você queira.
### *Branch*
-Um *branch* é essencialmente uma referência que aponta para o último *commit*
+Uma *branch* é essencialmente uma referência que aponta para o último *commit*
efetuado. Na medida que são feitos novos commits, esta referência é atualizada
automaticamente e passa a apontar para o commit mais recente.
### *Tag*
Uma tag é uma marcação em um ponto específico da história. Geralmente as
-pessoas usam esta funcionalidade para marcar pontos de release (v2.0, e por aí vai)
+pessoas usam esta funcionalidade para marcar pontos de release (v2.0, e por aí
+vai)
### *HEAD* e *head* (componentes do diretório .git)
-*HEAD* é a referência que aponta para o *branch* em uso. Um repositório só tem
-uma *HEAD* activa.
-*head* é uma referência que aponta para qualquer *commit*. Um repositório pode
-ter um número indefinido de *heads*
+*HEAD* é a referência que aponta para a *branch* em uso. Um repositório só tem
+uma *HEAD* activa. *head* é uma referência que aponta para qualquer *commit*. Um
+repositório pode ter um número indefinido de *heads*.
+
+### Estados no Git
+
+* Modificado (Modified): Ocorreram mudanças em ao menos um arquivo mas essas
+mudanças ainda não foram registradas na base de dados do Git
+* Preparado (Staged): Marca o arquivo como preparado para ser adicionado ao
+próximo commit
+* Consolidado (Committed): As mudanças foram registradas na base de dados do
+Git
### Recursos conceituais (EN)
@@ -109,8 +120,8 @@ ter um número indefinido de *heads*
### *init*
-Cria um repositório Git vazio. As definições, informação guardada e outros do
-repositório git são guardados em uma pasta chamada ".git".
+Cria um repositório Git vazio. As configurações do repositório, e outras
+informações são guardadas em uma pasta dentro do repositório com o nome ".git".
```bash
$ git init
@@ -118,23 +129,24 @@ $ git init
### *config*
-Permite configurar as definições, sejam as definições do repositório, sistema
-ou configurações globais.
+Permite configurar o git, seja com respeito a definições deste repositório,
+do sistema ou configurações globais para todos os repositórios.
```bash
-# Imprime e define algumas variáveis de configuração básicas (global)
-$ git config --global user.email
-$ git config --global user.name
-
+# Define e imprime algumas variáveis de configuração básicas (global)
$ git config --global user.email "MyEmail@Zoho.com"
$ git config --global user.name "My Name"
+
+$ git config --global user.email
+$ git config --global user.name
```
[Aprenda mais sobre git config. (EN)](http://git-scm.com/docs/git-config)
### help
-Para visualizar rapidamente o detalhamento de cada comando ou apenas lembrar da semântica.
+Para visualizar rapidamente o detalhamento de cada comando ou apenas lembrar da
+semântica.
```bash
# Ver rapidamente os comandos disponiveis
@@ -148,16 +160,32 @@ $ git help -a
$ git help add
$ git help commit
$ git help init
+# ou git <comando_aqui> --help
+$ git add --help
+$ git commit --help
+$ git init --help
+```
+
+### Ignorando arquivos
+
+É possível intencionalmente ignorar arquivos e pastas. Costuma-se utilizar o
+arquivo .gitignore para fazer o git ignorar a existência de arquivos e pastas
+geralmente utilizados para arquivos privados ou temporários que, de outro modo,
+seriam compartilhados com todos que tem acesso ao repositório.
+
+```bash
+$ echo "temp/" >> .gitignore
+$ echo "chave_privada" >> .gitignore
```
### status
-Apresenta as diferenças entre o arquivo *index* (a versão corrente
-do repositório) e o *commit* da *HEAD* atual.
+Apresenta as diferenças entre o arquivo *index* (a versão corrente do
+repositório) e o *commit* da *HEAD* atual.
```bash
-# Apresenta o *branch*, arquivos não monitorados, alterações e outras
+# Apresenta a *branch*, arquivos não monitorados, alterações e outras
# diferenças
$ git status
@@ -173,35 +201,42 @@ incluidos nos commits!
```bash
# adiciona um arquivo no diretório do projeto atual
-$ git add HelloWorld.java
+$ git add OlaMundo.java
-# adiciona um arquivo num sub-diretório
-$ git add /path/to/file/HelloWorld.c
+# adiciona um arquivo em um sub-diretório
+$ git add /caminho/para/arquivo/OlaMundo.java
# permite usar expressões regulares!
$ git add ./*.java
+
+# Você também pode adicionar tudo no seu diretório de trabalho como alterações
+prontas para o próximo commit.
+$ git add -A
```
+Esse comando apenas adiciona os arquivos no estado de preparados para o próximo
+commit, mas não realiza o commit de fato.
+
### branch
-Gerencia os *branches*. É possível ver, editar, criar e apagar branches com este
+Gerencia as *branches*. É possível ver, editar, criar e apagar branches com este
comando.
```bash
# listar *branches* existentes e remotos
$ git branch -a
-# criar um novo *branch*
+# criar uma nova *branch*
$ git branch myNewBranch
-# apagar um *branch*
+# apagar uma *branch*
$ git branch -d myBranch
-# alterar o nome de um *branch*
+# alterar o nome de uma *branch*
# git branch -m <oldname> <newname>
$ git branch -m myBranchName myNewBranchName
-# editar a descrição de um *branch*
+# editar a descrição de uma *branch*
$ git branch myBranchName --edit-description
```
@@ -212,18 +247,22 @@ Gerencia as *tags*
```bash
# Listar tags
$ git tag
+
# Criar uma tag anotada.
# O parâmetro -m define uma mensagem, que é armazenada com a tag.
# Se você não especificar uma mensagem para uma tag anotada,
# o Git vai rodar seu editor de texto para você digitar alguma coisa.
$ git tag -a v2.0 -m 'minha versão 2.0'
+
# Mostrar informações sobre a tag
# O comando mostra a informação da pessoa que criou a tag,
# a data de quando o commit foi taggeado,
# e a mensagem antes de mostrar a informação do commit.
$ git show v2.0
+
# Enviar uma tag para o repositório remoto
$ git push origin v2.0
+
# Enviar várias tags para o repositório remoto
$ git push origin --tags
```
@@ -231,14 +270,16 @@ $ git push origin --tags
### checkout
Atualiza todos os arquivos no diretório do projeto para que fiquem iguais
-à versão do index ou do *branch* especificado.
+à versão do index ou da *branch* especificado.
```bash
-# Checkout de um repositório - por padrão para o branch master
+# Checkout de um repositório - por padrão para a branch master
$ git checkout
-# Checkout de um branch especifico
+
+# Checkout de uma branch especifica
$ git checkout branchName
-# Cria um novo branch e faz checkout para ele.
+
+# Cria uma nova branch e faz checkout para ela.
# Equivalente a: "git branch <name>; git checkout <name>"
$ git checkout -b newBranch
```
@@ -246,22 +287,41 @@ $ git checkout -b newBranch
### clone
Clona ou copia um repositório existente para um novo diretório. Também
-adiciona *branches* de monitoramento remoto para cada *branch* no repositório
-clonado o que permite enviar alterações para um *branch* remoto.
+adiciona *branches* no repositório clonado para cada *branch* no repositório
+remoto o que permite enviar alterações para uma *branch* no repositório remoto.
```bash
# Clona learnxinyminutes-docs
$ git clone https://github.com/adambard/learnxinyminutes-docs.git
+
+# Clone superficial - É mais rápido, mas puxa apenas o último commit
+$ git clone --depth 1 https://github.com/adambard/learnxinyminutes-docs.git
+
+# Clona apenas uma branch em específica
+$ git clone -b master-cn https://github.com/adambard/learnxinyminutes-docs.git --single-branch
```
### commit
-Guarda o conteudo atual do index num novo *commit*. Este *commit* contém
+Guarda o conteúdo atual do index em um novo *commit*. Este *commit* contém
as alterações feitas e a mensagem criada pelo usuário.
```bash
-# commit com uma mensagem
-$ git commit -m "Added multiplyNumbers() function to HelloWorld.c"
+# Realiza um commit com uma mensagem
+$ git commit -m "Adicione a função multipliqueNumeros() em OlaMundo.c"
+
+# Assine um commit com sua chave GPG. Antes disso, você precisa ter
+# configurado a opção user.signkey do git com o comando:
+# git config --global user.signinkey ID_CHAVE_AQUI
+$ git commit -S -m "mensagem do commit aqui"
+
+# Automaticamente adicione como preparados arquivos modificados ou apagados e
+# então realize um commit:
+$ git commit -a -m "Modified foo.php and removed bar.php"
+
+# Altere o último commit (Esse comando cria um novo commit com o conteúdo do
+# commit anterior mais suas novas alterações e sobrescreve o último commit)
+$ git commit --amend -m "Correct message"
```
### diff
@@ -282,7 +342,7 @@ $ git diff HEAD
### grep
-Permite procurar facilmente num repositório
+Permite procurar facilmente em um repositório.
Configurações opcionais:
@@ -313,74 +373,158 @@ Apresenta commits do repositório.
# Apresenta todos os commits
$ git log
-# Apresenta X commits
-$ git log -n 10
+# Apresenta apenas mensagem do commit e referência
+$ git log --oneline
# Apresenta apenas commits de merge
$ git log --merges
+
+# Apresenta todos os commits representados por um gráfico em ASCII
+$ git log --graph
```
### merge
-"Merge" junta as alterações de commits externos com o *branch* atual.
+"Merge" junta as alterações de commits externos com a *branch* atual.
```bash
-# Junta o branch especificado com o atual
+# Junta a branch especificada com o atual
$ git merge branchName
-# Para gerar sempre um commit ao juntar os branches
+# Para gerar sempre um commit ao juntar as branches
$ git merge --no-ff branchName
```
### mv
-Alterar o nome ou mover um arquivo.
+Altera o nome ou move um arquivo.
```bash
# Alterar o nome de um arquivo
-$ git mv HelloWorld.c HelloNewWorld.c
+$ git mv OlaMundo.c OlaNovoMundo.c
# Mover um arquivo
-$ git mv HelloWorld.c ./new/path/HelloWorld.c
+$ git mv OlaMundo.c ./novo/caminho/OlaMundo.c
-# Forçar a alteração de nome ou mudança local
-# "existingFile" já existe no directório, será sobrescrito.
+# Forçar a alteração de nome ou mudança de local
+# Se o arquivo já existir no diretório, será sobrescrito.
$ git mv -f myFile existingFile
```
### pull
-Puxa alterações de um repositório e as junta com outro branch
+Puxa alterações de um repositório e as junta com outra branch
```bash
# Atualiza o repositório local, juntando as novas alterações
# do repositório remoto 'origin' e branch 'master'
# git pull <remote> <branch>
-# git pull => aplica a predefinição => git pull origin master
$ git pull origin master
-# Juntar alterações do branch remote e fazer rebase commits do branch
+# Por padrão, o git irá realizar o pull na branch atual fazendo um merge
+# com as alterações novas na branch remota
+$ git pull
+
+# Juntar alterações da branch remote e fazer rebase commits da branch
# no repositório local, como: "git pull <remote> <branch>, git rebase <branch>"
$ git pull origin master --rebase
```
### push
-Enviar e juntar alterações de um branch para o seu branch correspondente
-num repositório remoto.
+Enviar e juntar alterações de uma branch para a sua branch correspondente
+em um repositório remoto.
```bash
# Envia e junta as alterações de um repositório local
-# para um remoto denominado "origin" no branch "master".
+# para um remoto denominado "origin" na branch "master".
# git push <remote> <branch>
-# git push => aplica a predefinição => git push origin master
$ git push origin master
+
+# Por padrão, o git push irá enviar e realizar merge das mudanças da sua branch
+# local com a branch remota
+$ git push
+
+# Para associar a branch local com uma branch específica remota, adicione a
+# flag -u
+$ git push -u origin master
+
+# Agora, sempre que você realizar um push daquela branch local, use o atalho:
+$ git push
```
+### stash
+
+O objetivo desse comando do git é pegar o estado "sujo" do seu diretório de
+trabalho, que não está pronto (staged), e salvá-lo em um outro lugar para que
+você possa trabalhar no seu repositório do zero, mas sem perder as mudanças que
+fez. Em qualquer outro momento que você quiser, você pode trazer de volta as
+alterações que você tirou dali com o comando stash.
+
+Digamos que você tem feito algumas alterações no seu repositório, mas agora
+você quer realizar um pull do repositório remoto. Como você tem alterações não
+commitadas no seu diretório (ele está "sujo"), você não irá conseguir realizar
+o `git pull` com sucesso. Mas você pode executar o `git stash` para salvar
+essas alterações e conseguir realizar o pull. Depois, você traz de volta.
+
+```bash
+$ git stash
+Saved working directory and index state \
+ "WIP on master: 049d078 added the index file"
+ HEAD is now at 049d078 added the index file
+ (To restore them type "git stash apply")
+```
+
+Agora você irá conseguir realizar o pull!
+
+```bash
+git pull
+```
+`...changes apply...`
+
+Verifique se está tudo OK com o `git status`
+
+```bash
+$ git status
+# On branch master
+nothing to commit, working directory clean
+```
+
+É possível verificar as alterações que você guardou com cada uso do comando
+`git stash` com o `git stash list`. Como os usos desse comando são guardados
+como em uma pilha, os usos mais recentes estarão no topo.
+
+```bash
+$ git stash list
+stash@{0}: WIP on master: 049d078 added the index file
+stash@{1}: WIP on master: c264051 Revert "added file_size"
+stash@{2}: WIP on master: 21d80a5 added number to log
+```
+
+Agora vamos trazer o que havíamos salvado com o `git stash` de volta para o
+diretório de trabalho.
+
+```bash
+$ git stash pop
+# On branch master
+# Changes not staged for commit:
+# (use "git add <file>..." to update what will be committed)
+#
+# modified: index.html
+# modified: lib/simplegit.rb
+#
+```
+
+`git stash apply` faz a mesma coisa
+
+Agora podemos voltar a trabalhar no que havíamos deixado de lado!
+
+[Additional Reading.](http://git-scm.com/book/en/v1/Git-Tools-Stashing)
+
### rebase (cautela!)
-Pega em todas as alterações que foram registadas num branch e volta a
-aplicá-las em outro branch.
+Pega em todas as alterações que foram registadas em uma branch e volta a
+aplicá-las em outra branch.
*Não deve ser feito rebase de commits que foram enviados para um repositório
público*
@@ -407,31 +551,79 @@ $ git reset
# sobrescreve o projeto atual
$ git reset --hard
-# Move a head do branch atual para o commit especificado, sem alterar o projeto.
+# Move a head da branch atual para o commit especificado, sem alterar o projeto.
# todas as alterações ainda existem no projeto
$ git reset 31f2bb1
-# Inverte a head do branch atual para o commit especificado
+# Inverte a head da branch atual para o commit especificado
# fazendo com que este esteja em sintonia com o diretório do projeto
-# Remove alterações não registadas e todos os commits após o commit especificado
+# Remove alterações não registradas e todos os commits após o commit
+# especificado
$ git reset --hard 31f2bb1
```
+### reflog (cuidado!)
+
+O reflog irá listar a maior parte dos comandos que você realizou no git em um
+determinado intervalo de tempo. O intervalo padrão é de 90 dias.
+
+Isso te dá a oportunidade de reverter qualquer comando que você realizou no git
+e que tenha tido consequências indesejadas (por exemplo, se um rebase quebrou
+sua aplicação).
+
+Você pode fazer assim:
+
+1. `git reflog` para listar todos os comandos utilizados no git para o rebase
+
+```
+38b323f HEAD@{0}: rebase -i (finish): returning to refs/heads/feature/add_git_reflog
+38b323f HEAD@{1}: rebase -i (pick): Clarify inc/dec operators
+4fff859 HEAD@{2}: rebase -i (pick): Update java.html.markdown
+34ed963 HEAD@{3}: rebase -i (pick): [yaml/en] Add more resources (#1666)
+ed8ddf2 HEAD@{4}: rebase -i (pick): pythonstatcomp spanish translation (#1748)
+2e6c386 HEAD@{5}: rebase -i (start): checkout 02fb96d
+```
+2. Selecione para onde você quer resetar. No nosso exemplo, seria o commit
+`2e6c386`, ou `HEAD@{5}`
+3. 'git reset --hard HEAD@{5}' esse comando irá resetar o seu repositório para
+aquele ponto (5 commits atrás).
+4. Agora você pode recomeçar o rebase ou apenas deixar como está.
+
+[Leitura complementar](https://git-scm.com/docs/git-reflog)
+
+### revert
+
+O comando revert pode ser utilizado para desfazer um commit. Não deve ser
+confundido com o comando reset que restabelece o estado do repositório para um
+momento anterior. O revert irá criar um novo commit com alterações inversas a
+de um outro commit especificado, portanto revertendo aquelas alterações.
+
+```bash
+# Revertendo um commit específico
+$ git revert <commit>
+```
+
### rm
-O oposto de git add, git rm remove arquivos do branch atual.
+O oposto de git add, git rm remove arquivos da branch atual.
```bash
-# remove HelloWorld.c
-$ git rm HelloWorld.c
+# remove OlaMundo.c
+$ git rm OlaMundo.c
-# Remove um arquivo de um sub-directório
-$ git rm /pather/to/the/file/HelloWorld.c
+# Remove um arquivo de um sub-diretório
+$ git rm /caminho/para/o/arquivo/OlaMundo.c
```
-## Informação complementar (EN)
+## Leitura complementar
+
+* [Configurar o Git (GitHub Docs)](https://docs.github.com/pt/get-started/quickstart/set-up-git)
+
+* [Learn Git Branching - the most visual and interactive way to learn Git on the web](http://learngitbranching.js.org/)
-* [tryGit - A fun interactive way to learn Git.](http://try.github.io/levels/1/challenges/1)
+* [Udemy Git Tutorial: A Comprehensive Guide](https://blog.udemy.com/git-tutorial-a-comprehensive-guide/)
+
+* [Git Immersion - A Guided tour that walks through the fundamentals of git](http://gitimmersion.com/)
* [git-scm - Video Tutorials](http://git-scm.com/videos)
@@ -441,4 +633,10 @@ $ git rm /pather/to/the/file/HelloWorld.c
* [SalesForce Cheat Sheet](https://na1.salesforce.com/help/doc/en/salesforce_git_developer_cheatsheet.pdf)
-* [GitGuys](http://www.gitguys.com/)
+* [Git - the simple guide](http://rogerdudler.github.io/git-guide/index.html)
+
+* [Pro Git (em Português)](https://www.git-scm.com/book/pt-br/v2)
+
+* [An introduction to Git and GitHub for Beginners (Tutorial)](http://product.hubspot.com/blog/git-and-github-tutorial-for-beginners)
+
+* [The New Boston tutorial to Git covering basic commands and workflow](https://www.youtube.com/playlist?list=PL6gx4Cwl9DGAKWClAD_iKpNC0bGHxGhcx)
diff --git a/pt-br/go-pt.html.markdown b/pt-br/go-pt.html.markdown
index 31473ee1..ce10e079 100644
--- a/pt-br/go-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/go-pt.html.markdown
@@ -28,7 +28,7 @@ Go vem com uma biblioteca padrão exaustiva e uma comunidade entusiasta.
várias linhas */
// A cláusula package aparece no início de cada arquivo.
-// Main é um nome especial declarando um executável ao invés de uma biblioteca.
+// main é um nome especial declarando um executável ao invés de uma biblioteca.
package main
// A cláusula Import declara os pacotes referenciados neste arquivo.
@@ -77,7 +77,7 @@ pode incluir quebras de linha.` // mesmo tipo string
// literal não-ASCII. A linguagem Go utiliza de raiz a codificação UTF-8.
g := 'Σ' // tipo rune, um alias para int32, que contém um código unicode
- f := 3.14195 // float64, número de vírgula flutuante de 64bit (IEEE-754)
+ f := 3.14159 // float64, número de vírgula flutuante de 64bit (IEEE-754)
c := 3 + 4i // complex128, representado internamente com dois float64s
// Declaração de variáveis, com inicialização.
@@ -295,17 +295,17 @@ func (p pair) ServeHTTP(w http.ResponseWriter, r *http.Request) {
## Leitura Recomendada
-A principal fonte de informação é o [web site oficial Go](http://golang.org/).
+A principal fonte de informação é o [web site oficial Go](https://go.dev/).
Lá é possível seguir o tutorial, experimentar de forma iterativa, e ler muito.
A própria especificação da linguagem é altamente recomendada. É fácil de ler e
incrivelmente curta (em relação ao que é habitual hoje em dia).
Na lista de leitura para os aprendizes de Go deve constar o [código fonte da
-biblioteca padrão](http://golang.org/src/pkg/). Exaustivamente documentado, é
+biblioteca padrão](https://go.dev/src/). Exaustivamente documentado, é
a melhor demonstração de código fácil de ler e de perceber, do estilo Go, e da
sua escrita idiomática. Ou então clique no nome de uma função na [documentação]
-(http://golang.org/pkg/) e veja o código fonte aparecer!
+(https://go.dev/pkg/) e veja o código fonte aparecer!
Outra ótima fonte para aprender Go é o [Go by example](https://gobyexample.com/).
Apesar de ser em inglês, é possível recodificar os exemplos para aprender sobre
diff --git a/pt-br/groovy-pt.html.markdown b/pt-br/groovy-pt.html.markdown
index 1eab9cc3..dff3f2e1 100644
--- a/pt-br/groovy-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/groovy-pt.html.markdown
@@ -5,7 +5,8 @@ filename: learngroovy-pt.groovy
contributors:
- ["Roberto Pérez Alcolea", "http://github.com/rpalcolea"]
translators:
- - ["João Farias", "https://github.com/JoaoGFarias"]
+ - ["João Farias", "https://github.com/joaogfarias"]
+ - ["Marcel Ribeiro-Dantas", "https://github.com/mribeirodantas"]
lang: pt-br
---
@@ -14,7 +15,7 @@ Groovy - Uma linguagem dinâmica para a plataforma Java. [Leia mais aqui.](http:
```groovy
/*
- Prepara-se:
+ Prepare-se:
1) Instale a máquina virtual de Groovy - http://gvmtool.net/
2) Instale o Groovy: gvm install groovy
@@ -104,7 +105,7 @@ tecnologiasOrdenadas = tecnologias.sort( false )
/*** Manipulando listas ***/
-//Substitue todos os elementos da lista
+//Substitui todos os elementos da lista
Collections.replaceAll(tecnologias, 'Gradle', 'gradle')
//Desorganiza a lista
@@ -159,7 +160,7 @@ println devMap.values()
usará este campo.
* Se você quer uma propriedade private ou protected, você deve prover seus
- próprios getters e setter, que devem ser declarados como private ou protected.
+ próprios getters e setters, que devem ser declarados como private ou protected.
* Se você acessar uma propriedade dentro da classe e esta propriedade é definida
em tempo de compilação com 'this', implícito ou explícito (por exemplo,
@@ -201,8 +202,16 @@ if(x==1) {
//Groovy também suporta o operador ternário
def y = 10
-def x = (y > 1) ? "functionou" : "falhou"
-assert x == "functionou"
+def x = (y > 1) ? "funcionou" : "falhou"
+assert x == "funcionou"
+
+//E suporta o 'The Elvis Operator' também!
+//Em vez de usar o operador ternário:
+
+displayName = nome.name ? nome.name : 'Anonimo'
+
+//Podemos escrever:
+displayName = nome.name ?: 'Anonimo'
//Loop 'for'
//Itera sobre um intervalo (range)
@@ -236,7 +245,7 @@ assert x.equals("Roberto Grails Groovy ")
/*
Operadores
- Sobrecarregamento de Operadores para uma lsita dos operadores comuns que
+ Sobrecarga de Operadores para uma lista dos operadores comuns que
Grooby suporta:
http://www.groovy-lang.org/operators.html#Operator-Overloading
@@ -254,7 +263,7 @@ def nomeUsuario = usuario?.nomeUsuario
/*
Closures
- Um closure, em Grooby, é como um "bloco de código" ou um ponteiro para método.
+ Um closure, em Groovy, é como um "bloco de código" ou um ponteiro para método.
É um pedação de código que é definido e executado em um momento posterior.
Mais informação em: http://www.groovy-lang.org/closures.html
@@ -269,7 +278,7 @@ clos()
def soma = { a, b -> println a+b }
soma(2,4)
-//Closdures por referir-se a variáveis que não estão listadas em sua
+//Closures podem referir-se a variáveis que não estão listadas em sua
//lista de parêmetros.
def x = 5
def multiplicarPor = { num -> num * x }
@@ -309,7 +318,7 @@ chamaClosure(3, 4)
/*
Expando
- A classe Expando é um bean dinâmico que permite adicionar propriedade e
+ A classe Expando é um bean dinâmico que permite adicionar propriedades e
closures como métodos a uma instância desta classe
http://mrhaki.blogspot.mx/2009/10/groovy-goodness-expando-as-dynamic-bean.html
diff --git a/pt-br/haskell-pt.html.markdown b/pt-br/haskell-pt.html.markdown
index 181aa471..c55a4c03 100644
--- a/pt-br/haskell-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/haskell-pt.html.markdown
@@ -41,7 +41,7 @@ o desenvolvimento deste paradigma de programação.
7 * 7 -- 7 vezes 7
7 / 7 -- 7 dividido por 7
--- Divisões não são inteiras, são fracionádas por padrão da linguagem
+-- Divisões não são inteiras, são fracionadas por padrão da linguagem
28736 / 82374 -- 0.3488479374559934
@@ -67,7 +67,7 @@ not False -- Nega uma falácia
7 > 7 -- 7 é maior que 7 ?
-{- Haskell é uma linguagem que tem uma sintáxe bastante familiar na
+{- Haskell é uma linguagem que tem uma sintaxe bastante familiar na
matemática, por exemplo em chamadas de funções você tem:
NomeFunção ArgumentoA ArgumentoB ArgumentoC ...
diff --git a/pt-br/javascript-pt.html.markdown b/pt-br/javascript-pt.html.markdown
index ed4a6ff3..e38804f3 100644
--- a/pt-br/javascript-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/javascript-pt.html.markdown
@@ -2,7 +2,7 @@
language: javascript
filename: javascript-pt.js
contributors:
- - ["Adam Brenecki", "http://adam.brenecki.id.au"]
+ - ["Leigh Brenecki", "https://leigh.net.au"]
- ["Ariel Krakowski", "http://www.learneroo.com"]
translators:
- ["Willian Justen", "http://willianjusten.com.br"]
@@ -20,8 +20,8 @@ que é um projeto que fornece um interpretador baseado no motor V8 do Google
Chrome e está se tornando cada vez mais famoso.
Feedback são muito apreciados! Você me encontrar em
-[@adambrenecki](https://twitter.com/adambrenecki), ou
-[adam@brenecki.id.au](mailto:adam@brenecki.id.au).
+[@ExcitedLeigh](https://twitter.com/ExcitedLeigh), ou
+[l@leigh.net.au](mailto:l@leigh.net.au).
```js
// Comentários são como em C. Comentários de uma linha começam com duas barras,
@@ -361,7 +361,7 @@ myObj.myFunc(); // = "Olá mundo!"
var myFunc = myObj.myFunc;
myFunc(); // = undefined
-// Inversamente, uma função pode ser atribuída a um objeto e ganhar a acesso
+// Inversamente, uma função pode ser atribuída à um objeto e ganhar a acesso
// através do `this`, até mesmo se ela não for chamada quando foi definida.
var myOtherFunc = function(){
return this.myString.toUpperCase();
@@ -416,7 +416,7 @@ myNewObj.myNumber; // = 5
// vai olhar imediatamente para o seu prototype.
// Algumas implementações em JS deixam você acessar o objeto prototype com a
-// propriedade mágica `__proto__`. Enquanto isso é util para explicar
+// propriedade mágica `__proto__`. Enquanto isso é útil para explicar
// prototypes, não é parte de um padrão; nós vamos falar de algumas formas de
// usar prototypes depois.
@@ -489,7 +489,7 @@ if (0){
}
// Entretanto, esses objetos encapsulados e as funções originais compartilham
-// um mesmo prototype, portanto você pode adicionar funcionalidades a uma string,
+// um mesmo prototype, portanto você pode adicionar funcionalidades à uma string,
// por exemplo.
String.prototype.firstCharacter = function(){
return this.charAt(0);
diff --git a/pt-br/julia-pt.html.markdown b/pt-br/julia-pt.html.markdown
index 48d97e58..52675bf5 100644
--- a/pt-br/julia-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/julia-pt.html.markdown
@@ -8,7 +8,7 @@ translators:
lang: pt-br
---
-Julia é uma linguagem homoiconic funcional focada na computação tecnica. Ao mesmo tempo que ela tem todo o poder dos homoiconic macros, funções de primeira classe, e controle de baixo nivel, Julia é tão facil para aprender e usar quanto Python.
+Julia é uma linguagem homoicônica funcional focada na computação técnica. Ao mesmo tempo que ela tem todo o poder dos macros homoicônicos, funções de primeira classe, e controle de baixo nível, Julia é tão fácil para aprender e usar quanto Python.
Este tutorial é baseado no Julia 0.3.
@@ -104,7 +104,7 @@ println("Eu sou Julia. Prazer em conhece-lo!")
## 2. Variáveis e coleções
####################################################
-#Você não declara variáveis antes de atribui-lás.
+#Você não declara variáveis antes de atribui-las.
some_var = 5 # => 5
some_var # => 5
diff --git a/pt-br/kotlin-pt.html.markdown b/pt-br/kotlin-pt.html.markdown
index 7c3313fc..bbe8c0d1 100644
--- a/pt-br/kotlin-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/kotlin-pt.html.markdown
@@ -70,7 +70,7 @@ fun olaMundo(val nome : String) {
println(umaStringModelo)
/*
- Para uma variável receber null deve-se explicitamente declara-la
+ Para uma variável receber null deve-se explicitamente declará-la
como anulável.
A declaração de anulável é realizada incluindo uma "?" ao fim do tipo.
Pode-se acessar uma variável anulável usando o operador "?."
@@ -166,7 +166,7 @@ fun olaMundo(val nome : String) {
/*
Classes de dados são um modo sucinto de criar classes que servem apenas
- para guardas informações.
+ para guardar informações.
Os métodos "hashCode", "equals" e "toString" são gerados automaticamente.
*/
data class ExemploClasseDados (val x: Int, val y: Int, val z: Int)
diff --git a/pt-br/latex-pt.html.markdown b/pt-br/latex-pt.html.markdown
index 103af28e..919c0f4f 100644
--- a/pt-br/latex-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/latex-pt.html.markdown
@@ -8,6 +8,7 @@ contributors:
- ["Svetlana Golubeva", "https://attillax.github.io/"]
translators:
- ["Paulo Henrique Rodrigues Pinheiro", "https://github.com/paulohrpinheiro"]
+ - ["Marcel Ribeiro-Dantas", "https://github.com/mribeirodantas"]
lang: pt-br
filename: learn-latex-pt.tex
---
@@ -16,10 +17,10 @@ filename: learn-latex-pt.tex
% Todas as linhas de comentários começam com %
% Não existem comentários multilinhas
-$ LaTeX não é um programa processador de textos "Visual" como
+% LaTeX não é um programa processador de textos "Visual" como
% MS Word ou OpenOffice Writer
-$ Todo comando LaTeX começa com uma barra invertida (\)
+% Todo comando LaTeX começa com uma barra invertida (\)
% Documentos LaTeX começam com a definição do tipo que será % compilado
% Os tipos de documento podem ser livro, relatório, apresentação, etc.
@@ -37,14 +38,11 @@ $ Todo comando LaTeX começa com uma barra invertida (\)
\usepackage{float}
\usepackage{hyperref}
-% Para poder usar caracteres acentuados, use o seguinte pacote:
-\usepackage[utf8]{inputenc}
-
% Podemos definir algumas outras propriedades do documento também!
\author{Chaitanya Krishna Ande, Colton Kohnke, Sricharan Chiruvolu \& \\
Svetlana Golubeva}
\date{\today}
-\title{Aprenda \LaTeX \hspace{1pt} em Y Minutos!}
+\title{Aprenda \LaTeX{} em Y Minutos!}
% Agora estamos prontos para começar o documento
% Tudo antes dessa linha é chamado "preâmbulo".
@@ -52,6 +50,7 @@ Svetlana Golubeva}
% Se informarmos os campos author (autores), date (data), "title" (título),
% LaTeX poderá cria uma página inicial para nós.
\maketitle
+
% Se tivermos seções, poderemos criar uma tabela de conteúdo. Para isso,
% o documento deve ser compilado duas vezes, para que tudo apareça na ordem
% correta.
@@ -62,14 +61,14 @@ Svetlana Golubeva}
\newpage
-% Muitos artigos de pesquisa possuem um resumo, e pode-se isar comandos
+% Muitos artigos de pesquisa possuem um resumo, e pode-se usar comandos
% predefinidos para isso.
% Isso deve aparecer em sua ordem lógica, portanto, após o topo,
% mas antes das seções principais do corpo.
% Esse comando está disponível para os documentos do tipo artigo (article)
% e relatório (report).
\begin{abstract}
- Documentação do \LaTeX \hspace{1pt} escrita em \LaTeX! Nada original!
+ Documentação do \LaTeX{} escrita em \LaTeX! Nada original!
\end{abstract}
% Comandos para seções são intuitivos.
@@ -93,11 +92,17 @@ Muito melhor agora.
Afinal nem todas as seções precisam ser numeradas!
\section{Algumas notas sobre texto}
-%\section{Espaçamento % É necessário mais informação sobre intervalos de espaço.
-\LaTeX \hspace{1pt} geralmente é muito bom sobre colocar texto onde ele deve
+%\section{Espaçamento} % É necessário mais informação sobre intervalos de espaço.
+\LaTeX{} geralmente é muito bom sobre colocar texto onde ele deve
ser posto. Se
uma linha \\ deve \\ ser \\ quebrada \\ adicione \textbackslash\textbackslash
-\hspace{1pt} ao código de seu documento. \\
+\hspace{1pt} ao código de seu documento.
+
+Separe parágrafos por linhas vazias.
+
+Você precisa adicionar um til após abreviações (se não forem seguidas de vírgula)
+para um espaço sem quebra, senão o espaçamento após o ponto será muito largo:
+E.g., i.e., etc.~são exemplos de abreviações.
\section{Listas}
Listas são uma das coisas mais fáceis de criar no \LaTeX! Preciso fazer compras
@@ -112,21 +117,21 @@ amanhã, então façamos uma lista de compras.
Não é um item da lista, mas faz parte do bloco enumerate.
- \end{enumerate} % Todos os blocos devem ter um final (end{}).
+\end{enumerate} % Todos os blocos devem ter um final (end{}).
\section{Matemática}
-Um dos usos iniciais para \LaTeX \hspace{1pt} foi a produção de artigos
+Um dos usos iniciais para \LaTeX{} foi a produção de artigos
acadêmicos e técnicos. Usualmente nos campos da matemática e ciência. Assim, é
-necessários que consigamos incluir alguns símbolos especiais em nosso texto! \\
+necessários que consigamos incluir alguns símbolos especiais em nosso texto!
A matemática tem muitos símbolos, além dos quais se pode encontrar no teclado;
símbolos para relações e conjuntos, setas, operadores, e letras gregas, apenas
-para mencionar alguns.\\
+para mencionar alguns.
Conjuntos e relações são essenciais em muitos textos de pesquisa em matemática.
Aqui está como você pode indicar como todo x que pertence
-a X, $\forall$ x $\in$ X. \\
+a X, $\forall$ x $\in$ X.
% Perceba que é necessário adicionar os sinais $ antes e depois dos símbolos.
% Isso é porque quando escrevendo, estamos em modo texto.
% Mas os símbolos de matemática só existem no modo matemática.
@@ -138,15 +143,14 @@ a X, $\forall$ x $\in$ X. \\
\[a^2 + b^2 = c^2 \]
Minha letra grega favorita é $\xi$. Eu também gosto da $\beta$, $\gamma$ e $\sigma$.
-Eu ainda não encontrei uma letra grega que o \LaTeX \hspace{1pt} não tenha!\\
+Eu ainda não encontrei uma letra grega que o \LaTeX{} não tenha!\\
Operadores são parte essencial de um documento sobre matemática:
funções trigonométricas ($\sin$, $\cos$, $\tan$),
logaritmo e exponencial ($\log$, $\exp$),
-limites ($\lim$), etc.
-possuem comandos pré-definidos em LaTex.
+limites ($\lim$), etc.~possuem comandos pré-definidos em LaTex.
Vamos escrever uma equação para ver como se faz:
-$\cos(2\theta) = \cos^{2}(\theta) - \sin^{2}(\theta)$ \\
+$\cos(2\theta) = \cos^{2}(\theta) - \sin^{2}(\theta)$
Frações (numerador/denominador) podem ser escritas dessa forma:
@@ -183,8 +187,10 @@ Somatórios e Integrais são escritas com os comandos sum e int:
\section{Figuras}
-Insiramos uma Figura. O local para colocar a figura pode ser difícil
-de determinar. Eu tenho sempre que verificar as opções toda vez.
+Insiramos uma Figura. O local para colocar a figura pode ser difícil de determinar.
+Operações básicas são [t] para o topo, [b] para base, [h] para aqui (aproximadamente).
+Eu tenho sempre que verificar as opções toda vez.
+% Veja https://en.wikibooks.org/wiki/LaTeX/Floats,_Figures_and_Captions para mais detalhes
\begin{figure}[H] % H aqui é uma opção para o local da figura.
\centering % centra a figura na página
@@ -201,36 +207,45 @@ Também podemos incluir tabelas da mesma forma que figuras.
\begin{table}[H]
\caption{Título para a Tabela.}
% os argumentos {} abaixo descrevem como cada linha da tabela é desenhada.
- % Aqui também, Preciso ver isso. Toda. E. Cada. Vez.
+ % O básico é simples: uma letra para cada coluna, para controlar o alinhamento:
+ % Operações básicas são: c, l, r e p para centro, esquerda, direita e parágrafo
+ % opcionalmente, você pode adicionar um | para linha vertical
+ % Veja https://en.wikibooks.org/wiki/LaTeX/Tables para mais detalhes
\begin{tabular}{c|cc}
- Número & Sobrenome & Primeiro Nome \\ % Colunas são separadas por &
+ Número & Primeiro Nome & Sobrenome \\ % Colunas são separadas por &
\hline % uma linha horizontal
1 & Biggus & Dickus \\
2 & Monty & Python
\end{tabular}
+ % Vai ficar mais ou menos assim:
+ % Número | Primeiro Nome Sobrenome
+ % -------|--------------------------- % por causa do \hline
+ % 1 | Biggus Dickus
+ % 2 | Monty Python
\end{table}
-\section{Fazendo o \LaTeX \hspace{1pt} não compilar algo (o código fonte)}
+\section{Fazendo o \LaTeX{} não compilar algo (o código fonte)}
Digamos que precisamos incluir algum código dentro do nosso
-documento \LaTeX \hspace{1pt}, para isso precisamos com o \LaTeX \hspace{1pt}
+documento \LaTeX{}, para isso precisamos com o \LaTeX{}
não tente interpretar esse texto e que apenas inclua ele no documento. Fazemos
isso com o bloco verbatim.
% Existem outros pacotes (por exemplo, minty, lstlisting, etc.)
% mas verbatim é o básico
\begin{verbatim}
- print("Hello World!")
+ print("Olá mundo!")
a%b; % olha só! Podemos usar os sinais % no bloco verbatim.
- random = 4; #decided by fair random dice roll
+ random = 4; #decidido por um lançamento honesto de dado
+ Veja https://www.explainxkcd.com/wiki/index.php/221:_Random_Number
\end{verbatim}
\section{Compilando}
Imagino que agora você esteja pensando como compilar esse fantástico documento
-e visualizar a gloriosa glória que é um pdf gerado por \LaTeX \hspace{1pt} pdf.
+e visualizar a gloriosa glória que é um pdf gerado por \LaTeX{} pdf.
(sim, esse documento é compilável). \\
-Finalizando o documento usando \LaTeX \hspace{1pt} consiste nos seguintes passos:
+Finalizando o documento usando \LaTeX{} consiste nos seguintes passos:
\begin{enumerate}
\item Escrever o documento em texto puro (o ``código fonte'').
\item Compilar o código fonte para gerar um pdf.
@@ -240,7 +255,7 @@ Finalizando o documento usando \LaTeX \hspace{1pt} consiste nos seguintes passos
\end{verbatim}
\end{enumerate}
-Existem editores de \LaTeX \hspace{1pt} que combinam os passos 1 e 2 no mesmo
+Existem editores de \LaTeX{} que combinam os passos 1 e 2 no mesmo
sistema de software. Assim, você pode ver o passo 1, mas não o passo 2 por
completo. Passo 2 estará acontecendo escondido\footnote{Por exemplo, quando usar
referências (como Equação~\ref{eq:pythagoras}), pode ser necessário executar o
@@ -267,6 +282,27 @@ Existem dois tipos principais de links: URL visíveis \\
Esse pacote também produz uma lista de thumbnails no documento pdf gerado e
ativa os links na tabela de conteúdo.
+\section{Escrevendo em ASCII ou outras codificações}
+
+Por padrão, historicamente LaTeX aceita entradas que são puro ASCII (128),
+mas não ASCII extendido, o que significa sem acentos (à, è etc.) e símbolos não latinos.
+
+É fácil inserir acentos e símbolos latinos básicos através de atalhos de barra invertida
+como \,c, \'e, \`A, \ae e \oe etc. % Para ç, é, À, etc
+% Veja https://en.wikibooks.org/wiki/LaTeX/Special_Characters#Escaped_codes para mais detalhes
+
+Para escrever diretamente em UTF-8 quando compilando com pdflatex, use
+\begin{verbatim}
+ \usepackage[utf8]{inputenc}
+\end{verbatim}
+A fonte selecionada precisa suportar os glifos usados em seu documento. Você precisa adicionar
+\begin{verbatim}
+ \usepackage[T1]{fontenc}
+\end{verbatim}
+
+Desde LuaTeX e XeLaTeX, suporte para UTF-8 vem embutido por padrão, tornando a vida muito
+mais fácil para escrever em alfabetos não latinos.
+
\section{End}
Por enquanto é isso!
@@ -276,7 +312,7 @@ Por enquanto é isso!
\begin{thebibliography}{1}
% como em outras listas, o comando \bibitem pode ser usado para itens da lista
% cada entrada pode ser citada diretamente no corpo do texto
- \bibitem{latexwiki} The amazing \LaTeX \hspace{1pt} wikibook: {\em
+ \bibitem{latexwiki} The amazing \LaTeX{} wikibook: {\em
https://en.wikibooks.org/wiki/LaTeX}
\bibitem{latextutorial} An actual tutorial: {\em http://www.latex-tutorial.com}
\end{thebibliography}
@@ -289,3 +325,6 @@ https://en.wikibooks.org/wiki/LaTeX}
* The amazing LaTeX wikibook: [https://en.wikibooks.org/wiki/LaTeX](https://en.wikibooks.org/wiki/LaTeX)
* An actual tutorial: [http://www.latex-tutorial.com/](http://www.latex-tutorial.com/)
+* A quick guide for learning LaTeX: [Learn LaTeX in 30 minutes](https://www.overleaf.com/learn/latex/Learn_LaTeX_in_30_minutes)
+* An interactive platform to learn LaTeX (installationfree) [learnlatex.org/](https://www.learnlatex.org/)
+* Stack Exchange's question and answer site about TeX, LaTeX, ConTeXt, etc. [tex.stackexchange.com](https://tex.stackexchange.com/)
diff --git a/pt-br/lua-pt.html.markdown b/pt-br/lua-pt.html.markdown
new file mode 100644
index 00000000..4aaf3a1e
--- /dev/null
+++ b/pt-br/lua-pt.html.markdown
@@ -0,0 +1,423 @@
+---
+language: Lua
+contributors:
+ - ["Tyler Neylon", "http://tylerneylon.com/"]
+filename: learnlua-pt.lua
+translators:
+ - ["Iaan Mesquita", "https://github.com/ianitow"]
+lang: pt-br
+---
+
+```lua
+-- Dois hífens começam um comentário de uma linha.
+
+--[[
+ Adicionar dois [ ] (colchetes) criam um comentário
+ de múltiplas linhas.
+--]]
+
+----------------------------------------------------
+-- 1. Variáveis e fluxo de controle.
+----------------------------------------------------
+
+num = 42 -- Todos os números são doubles.
+-- Não se preocupe, doubles de 64-bits contém 52 bits para
+-- armazenar corretamente valores int; a precisão da máquina
+-- não é um problema para ints que são < 52 bits.
+
+s = 'alternados' -- String são imutáveis, como em Python.
+t = "Aspas duplas também são válidas"
+u = [[ Dois colchetes
+ começam e terminam
+ strings de múltiplas linhas.]]
+t = nil -- Torna t undefined(indefinido); Lua tem um Garbage Collector.
+
+-- Blocos são representados com palavras do/end:
+while num < 50 do
+ num = num + 1 -- Sem operadores do tipo ++ ou +=
+end
+
+--Cláusula If :
+if num > 40 then
+ print('over 40')
+elseif s ~= 'walternate' then -- ~= signfica não é igual.
+ -- Para fazer checagem use == como em Python; Funciona para comparar strings também.
+ io.write('not over 40\n') -- Padrão para saídas.
+else
+ -- Variáveis são globais por padrão.
+ thisIsGlobal = 5 -- Camel case é o comum.
+
+ -- Como fazer variáveis locais:
+ local line = io.read() -- Leia a proxima linha de entrada.
+
+ -- Para concatenação de strings use o operador .. :
+ print('Winter is coming, ' .. line)
+end
+
+-- Variáveis indefinidas são do tipo nil.
+-- Isso não é um erro:
+foo = anUnknownVariable -- Agora foo = nil.
+
+aBoolValue = false
+
+-- Apenas nil e false são do tipo falso; 0 e '' são verdadeiros!
+if not aBoolValue then print('twas false') end
+
+-- 'or' e 'and' são operadores lógicos.
+-- Esse operador em C/JS a?b:c , em lua seria o mesmo que:
+ans = aBoolValue and 'yes' or 'no' --> 'no'
+
+karlSum = 0
+for i = 1, 100 do -- O intervalo inclui inicio e fim.
+ karlSum = karlSum + i
+end
+
+-- Use "100, 1, -1" para um intervalo que diminui:
+fredSum = 0
+for j = 100, 1, -1 do fredSum = fredSum + j end
+
+-- Em geral, o intervalo é começo, fim[, etapas].
+
+-- Outro construtor de loop:
+repeat
+ print('A estrada do futuro.')
+ num = num - 1
+until num == 0
+
+
+----------------------------------------------------
+-- 2. Funções.
+----------------------------------------------------
+
+function fib(n)
+ if n < 2 then return 1 end
+ return fib(n - 2) + fib(n - 1)
+end
+
+-- Closures e Funções anônimas são permitidas:
+function adder(x)
+ -- O retorno da função é criado quando adder é
+ -- chamado, e ele sabe o valor de x:
+ return function (y) return x + y end
+end
+a1 = adder(9)
+a2 = adder(36)
+print(a1(16)) --> 25
+print(a2(64)) --> 100
+
+-- Retornos, chamadas de funções e atribuições, todos eles trabalham
+-- com listas que podem ter tamanhos incompatíveis.
+-- Receptores incompatpiveis serão nil;
+-- Destinos incompatíveis serão descartados.
+
+x, y, z = 1, 2, 3, 4
+-- Agora x = 1, y = 2, z = 3, e 4 é jogado fora.
+
+function bar(a, b, c)
+ print(a, b, c)
+ return 4, 8, 15, 16, 23, 42
+end
+
+x, y = bar('zaphod') --> imprime "zaphod nil nil"
+-- Agora x = 4, y = 8, os valores 15...42 foram descartados.
+
+-- Funções são de primeira-classe, portanto podem ser local/global.
+-- Estes exemplos são equivalentes:
+function f(x) return x * x end
+f = function (x) return x * x end
+
+-- Logo, estes são equivalentes também:
+local function g(x) return math.sin(x) end
+local g; g = function (x) return math.sin(x) end
+-- 'local g' essa declaração de auto-referência é válida.
+
+-- A propósito, as funções de trigonometria trabalham em radianos.
+
+-- Chamadas de função com apenas um parâmetro de string não precisam de parênteses:
+print 'hello' -- Funciona perfeitamente.
+
+
+----------------------------------------------------
+-- 3. Tabelas.
+----------------------------------------------------
+
+-- Tabelas = A unica estrutura de dados composta em Lua;
+-- elas são matrizes associativas.
+-- Semelhantes aos arrays de PHP ou objetos de javascript, eles são:
+-- hash-lookup(chave:valor) que também podem ser usados como listas.
+
+-- Usando tabelas como dicionário / mapas:
+
+-- Dicionários literais tem strings como chaves por padrão:
+t = {key1 = 'value1', key2 = false}
+
+-- As chaves do tipo string podem usar notação de ponto,semelhante a javascript:
+print(t.key1) -- Imprime 'value1'.
+t.newKey = {} -- Adiciona um novo par chave/valor.
+t.key2 = nil -- Remove key2 da tabela.
+
+-- Qualquer notação literal (não-nulo) pode ser uma chave:
+u = {['@!#'] = 'qbert', [{}] = 1729, [6.28] = 'tau'}
+print(u[6.28]) -- imprime "tau"
+
+-- A correspondência de chave é basicamente o valor para números
+-- e strings, mas por identidade para tabelas.
+a = u['@!#'] -- Agora a = 'qbert'.
+b = u[{}] -- Nós esperavamso o resultado 1729, mas ele é nil:
+-- b = nil já que a busca falha. Ela falha
+-- porque a chave que usamos não é a mesma que o objeto
+-- como aquele que usamos para guardar o valor original. Por isso
+-- strings & numeros são chaves mais recomendadas.
+
+-- Uma chamada de função de apenas um paramêtro de tabela, não precisa de parênteses:
+
+function h(x) print(x.key1) end
+h{key1 = 'Sonmi~451'} -- Imprime 'Sonmi~451'.
+
+for key, val in pairs(u) do -- Iteração de tabela.
+ print(key, val)
+end
+
+-- _G é uma tabela especial que guarda tudo que é global.
+print(_G['_G'] == _G) -- Imprime 'true'.
+
+-- Usando tabelas como listas / arrays:
+
+-- Listas literais com chaves int implícitas:
+v = {'value1', 'value2', 1.21, 'gigawatts'}
+for i = 1, #v do -- #v é o tamanho de v
+ print(v[i]) -- Índices começam em 1 !! MUITO LOCO!
+end
+-- Uma 'list' não é um tipo real. v é apenas uma tabela
+-- com chaves int consecutivas, tratando ela como uma lista.
+
+----------------------------------------------------
+-- 3.1 Metatabelas e metamétodos.
+----------------------------------------------------
+
+-- Uma tabela pode ter uma metatabela que fornece à tabela
+-- um compotamento de sobrecarga de operador. Depois veremos
+-- como metatabelas suportam o comportamento do Javascript-prototype.
+
+f1 = {a = 1, b = 2} -- Representa uma fração de a/b.
+f2 = {a = 2, b = 3}
+
+-- Isso falharia:
+-- s = f1 + f2
+
+metafraction = {}
+function metafraction.__add(f1, f2)
+ sum = {}
+ sum.b = f1.b * f2.b
+ sum.a = f1.a * f2.b + f2.a * f1.b
+ return sum
+end
+
+setmetatable(f1, metafraction)
+setmetatable(f2, metafraction)
+
+s = f1 + f2 -- chama __add(f1, f2) na metatabela de f1
+
+-- f1, f2 não tem chave para sua metatabela, ao contrário de
+-- prototypes em javascript, então você deve recuperá-lo com
+-- getmetatable(f1). A metatabela é uma tabela normal
+-- com chaves que Lua reconhece, como __add.
+
+-- Mas a proxima linha irá falhar porque s não tem uma metatabela:
+-- t = s + s
+-- O padrão de Classes abaixo consertam esse problema.
+
+-- Uma __index em uma metatable sobrecarrega pesquisas de ponto:
+defaultFavs = {animal = 'gru', food = 'donuts'}
+myFavs = {food = 'pizza'}
+setmetatable(myFavs, {__index = defaultFavs})
+eatenBy = myFavs.animal -- Funciona! obrigado, metatabela.
+
+-- As pesquisas diretas de tabela que falham tentarão pesquisar novamente usando
+-- o __index da metatabela, e isso é recursivo.
+
+-- Um valor de __index também pode ser uma function(tbl, key)
+-- para pesquisas mais personalizadas.
+
+-- Valores do tipo __index,add, .. são chamados de metamétodos.
+-- Uma lista completa com os metamétodos.
+
+-- __add(a, b) para a + b
+-- __sub(a, b) para a - b
+-- __mul(a, b) para a * b
+-- __div(a, b) para a / b
+-- __mod(a, b) para a % b
+-- __pow(a, b) para a ^ b
+-- __unm(a) para -a
+-- __concat(a, b) para a .. b
+-- __len(a) para #a
+-- __eq(a, b) para a == b
+-- __lt(a, b) para a < b
+-- __le(a, b) para a <= b
+-- __index(a, b) <fn or a table> para a.b
+-- __newindex(a, b, c) para a.b = c
+-- __call(a, ...) para a(...)
+
+----------------------------------------------------
+-- 3.2 Tabelas como Classes e sua herança.
+----------------------------------------------------
+
+-- Classes não são disseminadas; existem maneiras diferentes
+-- para fazer isso usando tabelas e metamétodos...
+
+-- A explicação para este exemplo está logo abaixo.
+
+Dog = {} -- 1.
+
+function Dog:new() -- 2.
+ newObj = {sound = 'woof'} -- 3.
+ self.__index = self -- 4.
+ return setmetatable(newObj, self) -- 5.
+end
+
+function Dog:makeSound() -- 6.
+ print('I say ' .. self.sound)
+end
+
+mrDog = Dog:new() -- 7.
+mrDog:makeSound() -- 'I say woof' -- 8.
+
+-- 1. Dog atua como uma classe; mas na verdade, é uma tabela.
+-- 2. function tablename:fn(...) é a mesma coisa que
+-- function tablename.fn(self, ...)
+-- O : apenas adiciona um primeiro argumento chamado self.
+-- Leia 7 & 8 abaixo para ver como self obtém seu valor.
+-- 3. newObj será uma instância da classe Dog.
+-- 4. self = a classe que que foi instanciada. Regularmente
+-- self = Dog, mas a herança pode mudar isso.
+-- newObj recebe as funções de self como se tivessimos definido em ambos
+-- a metatabela de newObj e self __index para self.
+-- 5. Lembre-se: setmetatable retorna seu primeiro argumento definido.
+-- 6. O : funciona como em 2, mas desta vez esperamos que
+-- self seja uma instância já instanciada da classe.
+-- 7. Igual a Dog.new(Dog), logo self = Dog no new().
+-- 8. Igual a mrDog.makeSound(mrDog); self = mrDog.
+
+----------------------------------------------------
+
+-- Heranças exemplos:
+
+LoudDog = Dog:new() -- 1.
+
+function LoudDog:makeSound()
+ s = self.sound .. ' ' -- 2.
+ print(s .. s .. s)
+end
+
+seymour = LoudDog:new() -- 3.
+seymour:makeSound() -- 'woof woof woof' -- 4.
+
+-- 1. LoudDog recebe os metodos e variáveis de Dog.
+-- 2. self tem uma chave 'sound' vindo de new(), veja o 3.
+-- 3. Mesma coisa que LoudDog.new(LoudDog), convertido para
+-- Dog.new(LoudDog) como LoudDog não tem uma chave 'new',
+-- mas tem uma chave __index = Dog na sua metatabela o
+-- resultado será: a metabela de seymour é a LoudDog, e
+-- LoudDog.__index = LoudDog. Então seymour.key será
+-- = seymour.key, LoudDog.key, Dog.key,seja qual for a primeira
+-- chave fornecida.
+-- 4. A chave 'makeSound' foi encontrada em LoudDog; isto
+-- é a mesma coisa que LoudDog.makeSound(seymour).
+
+-- Se precisar de, uma subclasse de new() como uma base:
+function LoudDog:new()
+ newObj = {}
+ -- define newObj
+ self.__index = self
+ return setmetatable(newObj, self)
+end
+
+----------------------------------------------------
+-- 4. Módulos.
+----------------------------------------------------
+
+
+--[[ Estou comentando esta seção, então o resto
+-- desse script é executável.
+```
+
+```lua
+-- Suponhamos que o arquivo mod.lua se pareça com isso:
+local M = {}
+
+local function sayMyName()
+ print('Hrunkner')
+end
+
+function M.sayHello()
+ print('Why hello there')
+ sayMyName()
+end
+
+return M
+
+-- Outro arquivo pode usar as funcionalidades de mod.lua:
+local mod = require('mod') -- Roda o arquivo mod.lua.
+
+-- require é a forma que usamos para incluir módulos.
+-- require atua como: (se não for cacheado; veja abaixo)
+local mod = (function ()
+ <contents of mod.lua>
+end)()
+-- É como se mod.lua fosse um corpo de uma função, então
+-- os locais dentro de mod.lua são invisíveis fora dele.
+
+-- Isso irá funcionar porque mod aqui = M dentro de mod.lua:
+mod.sayHello() -- Diz olá para Hrunkner.
+
+-- Isso aqui é errado; sayMyName existe apenas em mod.lua:
+mod.sayMyName() -- erro
+
+-- valores retornados de require são armazenados em cache para que um arquivo seja
+-- execute no máximo uma vez, mesmo quando é exigidos várias vezes.
+
+-- Suponhamos que mod2.lua contém "print('Hi!')".
+local a = require('mod2') -- Imprime Hi!
+local b = require('mod2') -- Não imprime;pois a=b.
+
+-- dofile é parecido com require, porém sem cacheamento:
+dofile('mod2.lua') --> Hi!
+dofile('mod2.lua') --> Hi! (roda novamente)
+
+-- loadfile carrega um arquivo lua, porém não o executa.
+f = loadfile('mod2.lua') -- Chame f() para executar.
+
+-- loadstring é um loadfile para strings.
+g = loadstring('print(343)') -- Retorna uma função.
+g() -- Imprime 343; nada foi impresso antes disso.
+
+--]]
+
+```
+
+## Referências
+
+Fiquei bastante animado para aprender Lua pois consegui fazer jogos
+com a <a href="http://love2d.org/">Love 2D engine de jogos</a>.
+
+Eu comecei com <a href="http://nova-fusion.com/2012/08/27/lua-for-programmers-part-1/">BlackBulletIV's para programadores LUA</a>.
+Em seguida, eu li a documentação oficial <a href="https://www.lua.org/manual/5.1/pt/index.html#contents">Programando em Lua</a>.
+É assim que se começa.
+
+Pode ser útil conferir <a href="http://lua-users.org/files/wiki_insecure/users/thomasl/luarefv51.pdf">Uma pequena referencia sobre LUA</a> em lua-users.org.
+
+Os principais tópicos não cobertos, são as bibliotecas padrões:
+
+- <a href="http://lua-users.org/wiki/StringLibraryTutorial">Biblioteca de strings</a>
+- <a href="http://lua-users.org/wiki/TableLibraryTutorial">Biblioteca de tabelas</a>
+- <a href="http://lua-users.org/wiki/MathLibraryTutorial">Biblioteca de matemática</a>
+- <a href="http://lua-users.org/wiki/IoLibraryTutorial">Biblioteca de entrada/saída</a>
+- <a href="http://lua-users.org/wiki/OsLibraryTutorial">Biblioteca do sistema operacional</a>
+
+A propósito, todo este arquivo é um código LUA válido, salve-o como
+aprenda.lua e rode-o com "lua aprenda.lua" !
+
+Este guia foi escrito pela primeira vez por tylerneylon.com, e agora
+também disponível em <a href="https://gist.github.com/tylerneylon/5853042">github gist</a>. E também em português.
+
+Se divirta com lua
diff --git a/pt-br/make-pt.html.markdown b/pt-br/make-pt.html.markdown
index cbdebde7..d908435a 100644
--- a/pt-br/make-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/make-pt.html.markdown
@@ -1,243 +1,245 @@
----
-category: tool
-tool: make
-contributors:
- - ["Robert Steed", "https://github.com/robochat"]
- - ["Stephan Fuhrmann", "https://github.com/sfuhrm"]
-filename: Makefile
-
-lang: pt-br
----
-
-Um Makefile define um gráfico de regras para criar um alvo (ou alvos). Sua finalidade é fazer o mínimo de trabalho necessário para atualizar um alvo para a versão mais recente da fonte. Famosamente escrito ao longo de um fim de semana por Stuart Feldman em 1976, ainda é amplamente usada (particularmente no Unix e no Linux) apesar de muitos concorrentes e críticas.
-
-Existem muitas variedades de make na existência, no entanto, este artigo pressupõe que estamos usando o GNU make, que é o padrão no Linux.
-
-```make
-
-# Comentários podem ser escritos assim.
-
-# O arquivo deve ser nomeado Makefile e então pode ser executado como `make <alvo>`.
-# Caso contrário, nós usamos `make -f "nome-do-arquivo" <alvo>`.
-
-# Aviso - use somente TABS para identar em Makefiles, nunca espaços!
-
-#-----------------------------------------------------------------------
-# Noções básicas
-#-----------------------------------------------------------------------
-
-# Regras são do formato
-# alvo: <pré-requisito>
-# onde os pré-requisitos são opcionais.
-
-# Uma regra - esta regra só será executada se o arquivo0.txt não existir.
-arquivo0.txt:
- echo "foo" > arquivo0.txt
- # Mesmo os comentários nestas seções da 'receita' são passados ​​para o shell.
- # Experimentar `make arquivo0.txt` or simplyou simplesmente `make` - primeira regra é o padrão.
-
-# Esta regra só será executada se arquivo0.txt for mais recente que arquivo1.txt.
-arquivo1.txt: arquivo0.txt
- cat arquivo0.txt > arquivo1.txt
- # se as mesmas regras de citação do shell.
- @cat arquivo0.txt >> arquivo1.txt
- # @ pára o comando de ser ecoado para stdout.
- -@echo 'hello'
- # - significa que make continuará em caso de erro.
- # Experimentar `make arquivo1.txt` na linha de comando.
-
-# Uma regra pode ter vários alvos e vários pré-requisitos
-arquivo2.txt arquivo3.txt: arquivo0.txt arquivo1.txt
- touch arquivo2.txt
- touch arquivo3.txt
-
-# Make vai reclamar sobre várias receitas para a mesma regra. Esvaziar
-# receitas não contam e podem ser usadas para adicionar novas dependências.
-
-#-----------------------------------------------------------------------
-# Alvos falsos
-#-----------------------------------------------------------------------
-
-# Um alvo falso. Qualquer alvo que não seja um arquivo.
-# Ele nunca será atualizado, portanto, o make sempre tentará executá-lo.
-all: maker process
-
-# Podemos declarar as coisas fora de ordem.
-maker:
- touch ex0.txt ex1.txt
-
-# Pode evitar quebrar regras falsas quando um arquivo real tem o mesmo nome
-.PHONY: all maker process
-# Este é um alvo especial. Existem vários outros.
-
-# Uma regra com dependência de um alvo falso sempre será executada
-ex0.txt ex1.txt: maker
-
-# Alvos falsos comuns são: todos fazem instalação limpa ...
-
-#-----------------------------------------------------------------------
-# Variáveis ​​Automáticas e Curingas
-#-----------------------------------------------------------------------
-
-process: Arquivo*.txt # Usando um curinga para corresponder nomes de arquivos
- @echo $^ # $^ é uma variável que contém a lista de pré-requisitos
- @echo $@ # imprime o nome do alvo
- #(fpara várias regras alvo, $@ é o que causou a execução da regra)
- @echo $< # o primeiro pré-requisito listado
- @echo $? # somente as dependências que estão desatualizadas
- @echo $+ # todas as dependências, incluindo duplicadas (ao contrário do normal)
- #@echo $| # todos os pré-requisitos 'somente pedidos'
-
-# Mesmo se dividirmos as definições de dependência de regra, $^ vai encontrá-los
-process: ex1.txt arquivo0.txt
-# ex1.txt será encontrado, mas arquivo0.txt será desduplicado.
-
-#-----------------------------------------------------------------------
-# Padrões
-#-----------------------------------------------------------------------
-
-# Pode ensinar make a converter certos arquivos em outros arquivos.
-
-%.png: %.svg
- inkscape --export-png $^
-
-# As regras padrões só farão qualquer coisa se decidirem criar o alvo.
-
-# Os caminhos de diretório são normalmente ignorados quando as regras de
-# padrões são correspondentes. Mas make tentará usar a regra mais
-# apropriada disponível.
-small/%.png: %.svg
- inkscape --export-png --export-dpi 30 $^
-
-# make utilizará a última versão para uma regra de padrão que encontrar.
-%.png: %.svg
- @echo esta regra é escolhida
-
-# No entanto, o make usará a primeira regra padrão que pode se tornar o alvo
-%.png: %.ps
- @echo esta regra não é escolhida se *.svg and *.ps estão ambos presentes
-
-# make já tem algumas regras padrões embutidas. Por exemplo, ele sabe
-# como transformar arquivos *.c em arquivos *.o.
-
-# Makefiles antigos podem usar regras de sufixo em vez de regras padrões
-.png.ps:
- @echo essa regra é semelhante a uma regra de padrão.
-
-# make sobre a regra de sufixo
-.SUFFIXES: .png
-
-#-----------------------------------------------------------------------
-# Variáveis
-#-----------------------------------------------------------------------
-# aka. macros
-
-# As variáveis ​​são basicamente todos os tipos de string
-
-name = Ted
-name2="Sarah"
-
-echo:
- @echo $(name)
- @echo ${name2}
- @echo $name # Isso não funcionará, tratado como $ (n)ame.
- @echo $(name3) # Variáveis ​​desconhecidas são tratadas como strings vazias.
-
-# Existem 4 lugares para definir variáveis.
-# Em ordem de prioridade, do maior para o menor:
-# 1: argumentos de linha de comando
-# 2: Makefile
-# 3: variáveis ​​de ambiente do shell - faça importações automaticamente.
-# 4: make tem algumas variáveis ​​predefinidas
-
-name4 ?= Jean
-# Somente defina a variável se a variável de ambiente ainda não estiver definida.
-
-override name5 = David
-# Pára os argumentos da linha de comando de alterar essa variável.
-
-name4 +=grey
-# Anexar valores à variável (inclui um espaço).
-
-# Valores variáveis ​​específicos de padrões (extensão GNU).
-echo: name2 = Sara # Verdadeiro dentro da regra de correspondência
- # e também dentro de suas recursivas dependências
- # (exceto que ele pode quebrar quando seu gráfico ficar muito complicado!)
-
-# Algumas variáveis ​​definidas automaticamente pelo make
-echo_inbuilt:
- echo $(CC)
- echo ${CXX}
- echo $(FC)
- echo ${CFLAGS}
- echo $(CPPFLAGS)
- echo ${CXXFLAGS}
- echo $(LDFLAGS)
- echo ${LDLIBS}
-
-#-----------------------------------------------------------------------
-# Variáveis 2
-#-----------------------------------------------------------------------
-
-# O primeiro tipo de variáveis ​​é avaliado a cada vez que elas são usadas.
-# TIsso pode ser caro, então existe um segundo tipo de variável que é
-# avaliado apenas uma vez. (Esta é uma extensão do GNU make)
-
-var := hello
-var2 ::= $(var) hello
-#:= e ::= são equivalentes.
-
-# Essas variáveis ​​são avaliadas procedimentalmente (na ordem em que
-# aparecem), quebrando assim o resto da línguagem!
-
-# Isso não funciona
-var3 ::= $(var4) and good luck
-var4 ::= good night
-
-#-----------------------------------------------------------------------
-# Funções
-#-----------------------------------------------------------------------
-
-# make tem muitas funções disponíveis.
-
-sourcefiles = $(wildcard *.c */*.c)
-objectfiles = $(patsubst %.c,%.o,$(sourcefiles))
-
-# O formato é $(func arg0,arg1,arg2...)
-
-# Alguns exemplos
-ls: * src/*
- @echo $(filter %.txt, $^)
- @echo $(notdir $^)
- @echo $(join $(dir $^),$(notdir $^))
-
-#-----------------------------------------------------------------------
-# Diretivas
-#-----------------------------------------------------------------------
-
-# Inclua outros makefiles, úteis para código específico da plataforma
-include foo.mk
-
-sport = tennis
-# Compilação condicional
-report:
-ifeq ($(sport),tennis)
- @echo 'game, set, match'
-else
- @echo "They think it's all over; it is now"
-endif
-
-# Há também ifneq, ifdef, ifndef
-
-foo = true
-
-ifdef $(foo)
-bar = 'hello'
-endif
-```
-
-### More Resources
-
-+ [documentação gnu make](https://www.gnu.org/software/make/manual/)
-+ [tutorial de carpintaria de software](http://swcarpentry.github.io/make-novice/)
-+ aprenda C da maneira mais difícil [ex2](http://c.learncodethehardway.org/book/ex2.html) [ex28](http://c.learncodethehardway.org/book/ex28.html)
+---
+category: tool
+tool: make
+contributors:
+ - ["Robert Steed", "https://github.com/robochat"]
+ - ["Stephan Fuhrmann", "https://github.com/sfuhrm"]
+translators:
+ - ["Rogério Gomes Rio", "https://github.com/rogerlista"]
+filename: Makefile-pt
+
+lang: pt-br
+---
+
+Um Makefile define um gráfico de regras para criar um alvo (ou alvos). Sua finalidade é fazer o mínimo de trabalho necessário para atualizar um alvo para a versão mais recente da fonte. Famosamente escrito ao longo de um fim de semana por Stuart Feldman em 1976, ainda é amplamente usada (particularmente no Unix e no Linux) apesar de muitos concorrentes e críticas.
+
+Existem muitas variedades de make na existência, no entanto, este artigo pressupõe que estamos usando o GNU make, que é o padrão no Linux.
+
+```make
+
+# Comentários podem ser escritos assim.
+
+# O arquivo deve ser nomeado Makefile e então pode ser executado como `make <alvo>`.
+# Caso contrário, nós usamos `make -f "nome-do-arquivo" <alvo>`.
+
+# Aviso - use somente TABS para identar em Makefiles, nunca espaços!
+
+#-----------------------------------------------------------------------
+# Noções básicas
+#-----------------------------------------------------------------------
+
+# Regras são do formato
+# alvo: <pré-requisito>
+# onde os pré-requisitos são opcionais.
+
+# Uma regra - esta regra só será executada se o arquivo0.txt não existir.
+arquivo0.txt:
+ echo "foo" > arquivo0.txt
+ # Mesmo os comentários nestas seções da 'receita' são passados ​​para o shell.
+ # Experimentar `make arquivo0.txt` or simplyou simplesmente `make` - primeira regra é o padrão.
+
+# Esta regra só será executada se arquivo0.txt for mais recente que arquivo1.txt.
+arquivo1.txt: arquivo0.txt
+ cat arquivo0.txt > arquivo1.txt
+ # se as mesmas regras de citação do shell.
+ @cat arquivo0.txt >> arquivo1.txt
+ # @ pára o comando de ser ecoado para stdout.
+ -@echo 'hello'
+ # - significa que make continuará em caso de erro.
+ # Experimentar `make arquivo1.txt` na linha de comando.
+
+# Uma regra pode ter vários alvos e vários pré-requisitos
+arquivo2.txt arquivo3.txt: arquivo0.txt arquivo1.txt
+ touch arquivo2.txt
+ touch arquivo3.txt
+
+# Make vai reclamar sobre várias receitas para a mesma regra. Esvaziar
+# receitas não contam e podem ser usadas para adicionar novas dependências.
+
+#-----------------------------------------------------------------------
+# Alvos falsos
+#-----------------------------------------------------------------------
+
+# Um alvo falso. Qualquer alvo que não seja um arquivo.
+# Ele nunca será atualizado, portanto, o make sempre tentará executá-lo.
+all: maker process
+
+# Podemos declarar as coisas fora de ordem.
+maker:
+ touch ex0.txt ex1.txt
+
+# Pode evitar quebrar regras falsas quando um arquivo real tem o mesmo nome
+.PHONY: all maker process
+# Este é um alvo especial. Existem vários outros.
+
+# Uma regra com dependência de um alvo falso sempre será executada
+ex0.txt ex1.txt: maker
+
+# Alvos falsos comuns são: todos fazem instalação limpa ...
+
+#-----------------------------------------------------------------------
+# Variáveis ​​Automáticas e Curingas
+#-----------------------------------------------------------------------
+
+process: Arquivo*.txt # Usando um curinga para corresponder nomes de arquivos
+ @echo $^ # $^ é uma variável que contém a lista de pré-requisitos
+ @echo $@ # imprime o nome do alvo
+ #(fpara várias regras alvo, $@ é o que causou a execução da regra)
+ @echo $< # o primeiro pré-requisito listado
+ @echo $? # somente as dependências que estão desatualizadas
+ @echo $+ # todas as dependências, incluindo duplicadas (ao contrário do normal)
+ #@echo $| # todos os pré-requisitos 'somente pedidos'
+
+# Mesmo se dividirmos as definições de dependência de regra, $^ vai encontrá-los
+process: ex1.txt arquivo0.txt
+# ex1.txt será encontrado, mas arquivo0.txt será desduplicado.
+
+#-----------------------------------------------------------------------
+# Padrões
+#-----------------------------------------------------------------------
+
+# Pode ensinar make a converter certos arquivos em outros arquivos.
+
+%.png: %.svg
+ inkscape --export-png $^
+
+# As regras padrões só farão qualquer coisa se decidirem criar o alvo.
+
+# Os caminhos de diretório são normalmente ignorados quando as regras de
+# padrões são correspondentes. Mas make tentará usar a regra mais
+# apropriada disponível.
+small/%.png: %.svg
+ inkscape --export-png --export-dpi 30 $^
+
+# make utilizará a última versão para uma regra de padrão que encontrar.
+%.png: %.svg
+ @echo esta regra é escolhida
+
+# No entanto, o make usará a primeira regra padrão que pode se tornar o alvo
+%.png: %.ps
+ @echo esta regra não é escolhida se *.svg and *.ps estão ambos presentes
+
+# make já tem algumas regras padrões embutidas. Por exemplo, ele sabe
+# como transformar arquivos *.c em arquivos *.o.
+
+# Makefiles antigos podem usar regras de sufixo em vez de regras padrões
+.png.ps:
+ @echo essa regra é semelhante a uma regra de padrão.
+
+# make sobre a regra de sufixo
+.SUFFIXES: .png
+
+#-----------------------------------------------------------------------
+# Variáveis
+#-----------------------------------------------------------------------
+# aka. macros
+
+# As variáveis ​​são basicamente todos os tipos de string
+
+name = Ted
+name2="Sarah"
+
+echo:
+ @echo $(name)
+ @echo ${name2}
+ @echo $name # Isso não funcionará, tratado como $ (n)ame.
+ @echo $(name3) # Variáveis ​​desconhecidas são tratadas como strings vazias.
+
+# Existem 4 lugares para definir variáveis.
+# Em ordem de prioridade, do maior para o menor:
+# 1: argumentos de linha de comando
+# 2: Makefile
+# 3: variáveis ​​de ambiente do shell - faça importações automaticamente.
+# 4: make tem algumas variáveis ​​predefinidas
+
+name4 ?= Jean
+# Somente defina a variável se a variável de ambiente ainda não estiver definida.
+
+override name5 = David
+# Pára os argumentos da linha de comando de alterar essa variável.
+
+name4 +=grey
+# Anexar valores à variável (inclui um espaço).
+
+# Valores variáveis ​​específicos de padrões (extensão GNU).
+echo: name2 = Sara # Verdadeiro dentro da regra de correspondência
+ # e também dentro de suas recursivas dependências
+ # (exceto que ele pode quebrar quando seu gráfico ficar muito complicado!)
+
+# Algumas variáveis ​​definidas automaticamente pelo make
+echo_inbuilt:
+ echo $(CC)
+ echo ${CXX}
+ echo $(FC)
+ echo ${CFLAGS}
+ echo $(CPPFLAGS)
+ echo ${CXXFLAGS}
+ echo $(LDFLAGS)
+ echo ${LDLIBS}
+
+#-----------------------------------------------------------------------
+# Variáveis 2
+#-----------------------------------------------------------------------
+
+# O primeiro tipo de variáveis ​​é avaliado a cada vez que elas são usadas.
+# TIsso pode ser caro, então existe um segundo tipo de variável que é
+# avaliado apenas uma vez. (Esta é uma extensão do GNU make)
+
+var := hello
+var2 ::= $(var) hello
+#:= e ::= são equivalentes.
+
+# Essas variáveis ​​são avaliadas procedimentalmente (na ordem em que
+# aparecem), quebrando assim o resto da línguagem!
+
+# Isso não funciona
+var3 ::= $(var4) and good luck
+var4 ::= good night
+
+#-----------------------------------------------------------------------
+# Funções
+#-----------------------------------------------------------------------
+
+# make tem muitas funções disponíveis.
+
+sourcefiles = $(wildcard *.c */*.c)
+objectfiles = $(patsubst %.c,%.o,$(sourcefiles))
+
+# O formato é $(func arg0,arg1,arg2...)
+
+# Alguns exemplos
+ls: * src/*
+ @echo $(filter %.txt, $^)
+ @echo $(notdir $^)
+ @echo $(join $(dir $^),$(notdir $^))
+
+#-----------------------------------------------------------------------
+# Diretivas
+#-----------------------------------------------------------------------
+
+# Inclua outros makefiles, úteis para código específico da plataforma
+include foo.mk
+
+sport = tennis
+# Compilação condicional
+report:
+ifeq ($(sport),tennis)
+ @echo 'game, set, match'
+else
+ @echo "They think it's all over; it is now"
+endif
+
+# Há também ifneq, ifdef, ifndef
+
+foo = true
+
+ifdef $(foo)
+bar = 'hello'
+endif
+```
+
+### More Resources
+
++ [documentação gnu make](https://www.gnu.org/software/make/manual/)
++ [tutorial de carpintaria de software](http://swcarpentry.github.io/make-novice/)
++ aprenda C da maneira mais difícil [ex2](http://c.learncodethehardway.org/book/ex2.html) [ex28](http://c.learncodethehardway.org/book/ex28.html)
diff --git a/pt-br/markdown-pt.html.markdown b/pt-br/markdown-pt.html.markdown
index c2aa515d..fca864bb 100644
--- a/pt-br/markdown-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/markdown-pt.html.markdown
@@ -4,93 +4,142 @@ contributors:
- ["Dan Turkel", "http://danturkel.com/"]
translators:
- ["Miguel Araújo", "https://github.com/miguelarauj1o"]
-lang: pt-br
+ - ["Gabriele Luz", "https://github.com/gabrieleluz"]
+ - ["Monique Baptista", "https://github.com/bfmonique"]
+ - ["Marcel Ribeiro-Dantas", "https://github.com/mribeirodantas"]
+
+lang: pt-br
filename: learnmarkdown-pt.md
---
-Markdown foi criado por John Gruber in 2004. Originado para ser fácil de ler e
-escrever sintaxe que converte facilmente em HTML (hoje, suporta outros formatos também).
-
-Dê-me feedback tanto quanto você quiser! / Sinta-se livre para a garfar (fork) e
-puxar o projeto (pull request)
+O Markdown foi lançado por John Gruber em 2004. Criado para ser uma sintaxe
+fácil de ler e escrever e que é facilmente convertida em HTML (hoje, suporta
+outros formatos também).
+
+O Markdown varia em termos de implementação de um parser para outro. Esse guia
+irá tentar deixar explícito quando os recursos são universais ou quando são
+específicos para um parser em específico.
+
+- [Elementos HTML](#elementos-html)
+- [Cabeçalhos](#cabeçalhos)
+- [Estilos de texto simples](#estilos-de-texto-simples)
+- [Parágrafos](#parágrafos)
+- [Listas](#listas)
+- [Blocos de código](#blocos-de-código)
+- [Linha Horizontal](#linha-horizontal)
+- [Links](#links)
+ - [Tabela de conteúdo](#tabela-de-conteúdo)
+- [Imagens](#imagens)
+- [Miscelânea](#miscelânea)
+ - [Auto-links](#auto-links)
+ - [Auto-links para e-mails](#auto-links-com-e-mails)
+ - [Escapando caracteres](#escapando-caracteres)
+ - [Teclas do teclado](#teclas-do-teclado)
+ - [Tabelas](#tabelas)
+- [Markdownlint](#markdownlint)
+- [Leitura complementar](#leitura-complementar)
+
+## Elementos HTML
+O Markdown é um superconjunto do HTML, de modo que qualquer arvquivo HTML é
+um arquivo Markdown válido.
```md
-<!-- Markdown é um superconjunto do HTML, de modo que qualquer arvquivo HTML é
-um arquivo Markdown válido, isso significa que nós podemos usar elementos HTML
-em Markdown, como o elemento de comentário, e eles não serão afetados pelo analisador
-de remarcação. No entanto, se você criar um elemento HTML em seu arquivo Markdown, você
-não pode usar sintaxe remarcação dentro desse conteúdo do elemento.-->
+<!--Isso significa que nós podemos usar elementos HTML em Markdown, como o
+elemento de comentário, e eles não serão afetados pelo analisador de
+remarcação. No entanto, se você criar um elemento HTML em seu arquivo Markdown,
+você não pode usar sintaxe de remarcação dentro do conteúdo desse elemento.-->
+```
-<!--Markdown também varia de implementação de um analisador para uma próxima.
-Este guia vai tentar esclarecer quando as características são universais, ou quando eles são
-específico para um determinado parser -->
+## Cabeçalhos
-<!-- Cabeçalhos -->
-<!-- Você pode criar elementos HTML <h1> até <h6> facilmente antecedendo o texto
-que deseja estar nesse elemento por um número de hashes (#) -->
+Você pode criar elementos HTML `<h1>` até `<h6>` facilmente antecedendo o texto
+que deseja estar nesse elemento por um número de cerquilhas (#).
+
+```md
# Isto é um cabeçalho <h1>
## Isto é um cabeçalho <h2>
### Isto é um cabeçalho <h3>
#### Isto é um cabeçalho <h4>
##### Isto é um cabeçalho <h5>
###### Isto é um cabeçalho <h6>
+```
-<!-- Markdown também nos fornece duas maneiras alternativas de indicar h1 e h2 -->
+Markdown também nos fornece duas maneiras alternativas de indicar h1 e h2.
+
+```md
Isto é um cabeçalho h1
======================
Isto é um cabeçalho h2
----------------------
+```
-<!-- Estilos de texto simples -->
-<!-- O texto pode ser facilmente denominado como remarcação itálico, negrito ou tachado usando -->
+## Estilos de texto simples
+O texto pode ser facilmente estilizado como itálico ou negrito usando Markdown.
+
+```md
*Este texto está em itálico*
_E este também está._
**Este texto está em negrito**
-__E este também está._
+__E este também está.__
***Este texto está em negrito e itálico.***
**_E este também está_**
-*--Danouse! Este também__*
+*__Danou-se! Este também__*
+```
-<!-- Em GitHub Flavored Markdown, que é usado para processar arquivos Markdown
-GitHub, nós também temos: -->
+No GitHub Flavored Markdown, que é usado para processar arquivos Markdown
+GitHub, nós também temos:
+```md
~~Este texto é processado com tachado.~~
+```
-<!-- Os parágrafos estão uma ou várias linhas adjacentes de texto separadas por
-uma ou múltiplas linhas em branco. -->
+## Parágrafos
+Os parágrafos estão em uma ou várias linhas adjacentes de texto separadas por
+uma ou múltiplas linhas em branco.
+```md
Este é um parágrafo. Eu estou digitando em um parágrafo, não é legal?
-Agora, eu estou no parágrado 2.
-... Ainda continuo no parágrafo 2! :)
+Agora, eu estou no parágrafo 2.
+Ainda continuo no parágrafo 2!
-Eu estou no parágrafo três.
-<!-- Se você quiser inserir uma tag HTML <br />, você pode acabar com um parágrafo
-com dois ou mais espaços e, em seguida, começar um novo parágrafo -->
+Eu estou no parágrafo três!
+```
+
+Se você quiser inserir uma tag HTML `<br />`, você pode acabar com um parágrafo
+com dois ou mais espaços e, em seguida, começar um novo parágrafo.
-Termino com dois espaços (destacar-me para vê-los).
+```md
+Termino com dois espaços (selecione essa linha para vê-los).
Há um <br /> acima de mim!
+```
-<!-- Bloco de citações são fáceis e feito com o caractere >. -->
+Blocos de citações são fáceis e feitos com o caractere >.
+```md
> Este é um bloco de citação. Você pode
-> Enrolar manualmente suas linhas e colocar um `>` antes de cada linha ou você pode
-> deixar suas linhas ficarem muito longas e enrolar por conta própria. Não faz diferença,
-> desde que eles começam com um `>`.
+> Quebrar manualmente suas linhas e colocar um `>` antes de cada linha ou você
+> pode deixar suas linhas ficarem muito longas e quebrarem por conta própria.
+> Não faz diferença, desde que elas comecem com um `>`.
> Você também pode usar mais de um nível
->> De recuo?
-> Como pura é isso?
+>> De recuo?
+> O quão legal é isso?
+
+```
+
+## Listas
-<!-- Listas -->
-<!-- As listas não ordenadas podem ser feitas usando asteriscos, positivos ou hífens -->
+As listas não ordenadas podem ser feitas usando asteriscos, sinais de positivo
+ou hífens.
+```md
* Item
* Item
* Outro item
@@ -106,146 +155,248 @@ ou
- Item
- Item
- Um último item
+```
-<!-- Listas ordenadas são feitas com um número seguido por um ponto -->
+Listas ordenadas são feitas com um número seguido por um ponto.
+```md
1. Item um
2. Item dois
-3. Tem três
+3. Item três
+```
-<!-- Você não tem poder para rotular os itens corretamente e a remarcação será ainda
-tornar os números em ordem, mas isso pode não ser uma boa idéia -->
+Você não precisa sequer rotular os itens corretamente e o Markdown ainda
+assim deixará os itens em ordem, mas isso pode não ser uma boa idéia.
+```md
1. Item um
1. Item dois
1. Item três
-<!-- (Isto é processado da mesma forma que o exemplo acima) -->
+```
+
+(Isto é processado da mesma forma que o exemplo acima)
-<!-- Você também pode usar subtítulos -->
+Você também pode usar sublistas.
+```md
1. Item um
2. Item dois
3. Item três
* Sub-item
* Sub-item
4. Item quatro
+```
-<!-- blocos de código -->
-<!-- Você pode indicar um bloco de código (que utiliza o elemento <code>) pelo recuo
-uma linha com quatro espaços ou uma guia -->
+Existem também listas de tarefas. Isso cria checkboxes (caixas de seleção) do
+HTML.
- Isto é código
- É assim, sacou?
+```md
+As caixas abaixo sem o 'x' são checkboxes HTML desmarcadas.
+- [ ] Primeira tarefa a completar.
+- [ ] Segunda tarefa a completar
+A caixa de seleção abaixo será exibida como uma checkbox HTML marcada.
+- [x] Essa tarefa foi completa
+```
-<!-- Você pode também re-guia (ou adicionar mais quatro espaços adicionais) para o recuo
-dentro do seu código -->
+## Blocos de código
- my_array.each do |item|
- puts item
- end
+Você pode indicar um bloco de código (que utiliza o elemento `<code>`) através
+de indentação com quatro espaços ou uma tabulação.
-<!-- Código embutido pode ser criada usando o caractere de crase ` -->
+```md
+ Isto é código
+ É assim, sacou?
+```
+
+Você pode também adicionar mais tabulações (ou adicionar mais quatro espaços
+adicionais) para indentação no seu código.
-John não sabia nem o que o função 'goto()' fazia!
+```md
+ my_array.each do |item|
+ puts item
+ end
+```
-<!-- Em GitHub Flavored Markdown, você pode usar uma sintaxe especial para o código -->
+Código embutido pode ser criado usando o caractere de crase `` ` ``.
-\`\`\`ruby <!-- exceto remover essas barras invertidas quando você faz isso, apenas ```
-ruby! -->
+```md
+John não sabia nem o que a função `go_to()` fazia!
+```
+
+No GitHub Flavored Markdown, você pode usar uma sintaxe especial para código.
+
+````md
+```ruby
def foobar
- puts "Hello world!"
+ puts "Olá mundo!"
end
-\`\`\` <!-- Aqui também, não barras invertidas, apenas ``` -->
+```
+````
+
+O texto acima não requer indentação, além disso o GitHub vai usar o destaque
+de sintaxe da linguagem qeu você especificar após a tag <code>```</code>.
-<-- O texto acima não requer recuo, mas o GitHub vai usar a sintaxe
-destacando do idioma que você especificar após a ``` -->
+## Linha Horizontal
-<!-- Regra Horizontal (<hr />) -->
-<!-- Regras horizontais são facilmente adicionados com três ou mais asteriscos ou hífens,
-com ou sem espaços. -->
+Linhas horizontais são facilmente adicionadas com três ou mais asteriscos ou
+hífens, com ou sem espaços.
+```md
***
---
- - -
****************
+```
+
+## Links
-<!-- Links -->
-<!-- Uma das melhores coisas sobre a remarcação é o quão fácil é fazer ligações. Colocar
-o texto a ser exibido entre parênteses rígidos [] seguido pela url em parênteses () -->
+Uma das melhores coisas sobre o Mardkwon é o quão fácil é criar links.
+Coloque o texto a ser exibido entre colchetes [] seguido pela url entre
+parênteses ()
-[Click aqui!](http://test.com/)
+```md
+[Clique aqui!](http://test.com/)
+```
-<!-- Você também pode adicionar um título link usando aspas dentro dos parênteses -->
+Você também pode adicionar um título ao link usando aspas dentro dos parênteses.
-[Click aqui!](http://test.com/ "Link para Test.com")
+```md
+[Cliqueaqui!](http://test.com/ "Link para Test.com")
+```
-<!-- Caminhos relativos funcionam também. -->
+Caminhos relativos funcionam também.
+```md
[Ir para música](/música/).
+```
-<!-- Markdown também suporta ligações de estilo de referência -->
+O Markdown também suporta links para referências no texto.
-[Clique neste link] [link1] para mais informações sobre isso!
-[Além disso, verifique este link] [foobar] se você quiser.
+```md
+[Clique nesse link][link1] para mais informações!
+[Também cheque esse link][foobar] se você quiser.
[link1]: http://test.com/ "Legal!"
-[foobar]: http://foobar.biz/ "OK!"
+[link2r]: http://foobar.biz/ "Certo!"
+```
-<!-- O título também pode estar entre aspas simples ou entre parênteses, ou omitido
-inteiramente. As referências podem estar em qualquer lugar no documento e os IDs de referência
-pode ser qualquer um, desde que eles são únicos. -->
+O título também pode estar entre aspas simples ou entre parênteses, ou omitido
+inteiramente. As referências podem estar em qualquer lugar no documento e os
+IDs de referência podem ser qualquer um, desde que eles sejam únicos.
-<!-- Existe também o "nomear implícita", que permite que você use o texto do link como o id -->
+Existe também a "nomeação implícita", que permite que você use o texto do link
+como o id:
-[Este] [] é um link.
+```md
+[Isso][] é um link.
-[este]: http://thisisalink.com/
+[Isso]: http://thisisalink.com/
+```
+
+Mas geralmente não são usados.
+
+### Tabela de conteúdo
-<!-- Mas não são usados normalmente-->
+Alguns sabores de Markdown fazem inclusive uso de combinação de listas, links e
+cabeçalhos de modo a criar uma tabela de conteúdo. Nesse caso, títulos em
+cabeçalhos são precedidos de (`#`) e são usados como ids para links. Se o
+cabeçalho consistir de várias palavras, elas serão conectadas por hífens (`-`),
+que também substitui alguns caracteres especiais. (Embora alguns outros
+carácteres especiais sejam omitidos.)
+
+```md
+- [Cabeçalho](#cabecalho)
+- [Um outro cabeçalho](#outro-cabecalho)
+- [Capítulo](#capitulo)
+ - [Subcapítulo <h3 />](#subcapitulo-h3-)
+```
-<!-- Imagens -->
-<!-- As imagens são feitas da mesma forma que as ligações, mas com um ponto de exclamação na frente! -->
+De qualquer modo, esse é um recurso que talvez não funcione em todas as
+implementações do Markdown da mesma forma.
+
+## Imagens
+
+As imagens são feitas da mesma forma que os links, mas com um ponto de
+exclamação na frente!
+
+```md
+![Este é alt-text (texto alternativo) para minha imagem](http://imgur.com/myimage.jpg "Um título opcional")
+```
-![Este é pairar-texto (texto alternativo) para minha imagem](http://imgur.com/myimage.jpg "Um título opcional")
+E estilo de referência funciona como esperado
-<!-- E estilo de referência funciona como esperado -->
+```md
+![Esse é o alt-attribute.][myimage]
-![Este é o pairar-texto.][Myimage]
+[Minha imagem]: relative/urls/cool/image.jpg "se precisar de um título, está aqui"
+```
-[myimage]: relative/urls/legal/image.jpg "se você precisa de um título, é aqui"
+## Miscelânea
-<!-- Miscelânea -->
-<!-- Auto-links -->
+### Auto-links
+```md
<http://testwebsite.com/> é equivalente a
[http://testwebsite.com/](http://testwebsite.com/)
+```
-<!-- Auto-links para e-mails -->
+### Auto-links para e-mails
+```md
<foo@bar.com>
+```
-<!-- Escapando caracteres -->
+### Escapando caracteres
-Quero digitar * Este texto entre asteriscos *, mas eu não quero que ele seja
+Quero digitar *Este texto entre asteriscos*, mas eu não quero que ele seja
em itálico, então eu faço o seguinte: \*Este texto entre asteriscos \*.
-<!-- Tabelas -->
-<!-- Tabelas estão disponíveis apenas no GitHub Flavored Markdown e são ligeiramente
-complicadas, mas se você realmente quer: -->
+### Teclas do teclado
+
+No GitHub Flavored Markdown, você pode usar a tag `<kbd>` para representar uma
+tecla do teclado.
+
+```md
+Seu computador travou? Tente apertar
+<kbd>Ctrl</kbd>+<kbd>Alt</kbd>+<kbd>Del</kbd>
+```
+
+### Tabelas
+
+Tabelas estão disponíveis apenas no GitHub Flavored Markdown e são ligeiramente
+complicadas, mas se você realmente quer:
+```md
| Col1 | Col2 | Col3 |
| :----------- | :------: | ------------: |
| esquerda-alin| Centrado | direita-alinh |
| blah | blah | blah |
+```
-<!-- Ou, para os mesmos resultados -->
+Ou, para os mesmos resultados
+```md
Col 1 | Col2 | Col3
:-- | :-: | --:
Ugh isso é tão feio | faça isto | parar
+```
-<!-- O fim! -->
+## Markdownlint
-```
-Para mais informações, confira o post oficial de John Gruber de sintaxe [aqui](http://daringfireball.net/projects/markdown/syntax)
-e de Adam Pritchard grande cheatsheet [aqui](https://github.com/adam-p/markdown-here/wiki/Markdown-Cheatsheet).
+De modo a simplificar o trabalho com Markdown e padronizar estilo de código, o
+`Markdownlint` foi criado. Essa ferramenta está disponível como plugin para
+algumas interfaces de desenvolvimento (IDEs) e pode ser utilizada como um
+utilitário para garantir validade e legibilidade do Markdown.
+
+---
+
+## Leitura complementar
+
+Para mais informações, confira o post oficial de John Gruber sobre sintaxe [aqui](http://daringfireball.net/projects/markdown/syntax)
+e o do cheatsheet do Adam Pritchard [aqui](https://github.com/adam-p/markdown-here/wiki/Markdown-Cheatsheet).
+
+Se você quiser aprender mais sobre recursos de alguns sabores específicos de
+Markdown, veja:
+
+- [GitHub flavored Markdown](https://docs.github.com/en/github/writing-on-github/getting-started-with-writing-and-formatting-on-github/basic-writing-and-formatting-syntax)
+- [GitLab flavored Markdown](https://docs.gitlab.com/ee/user/markdown.html)
diff --git a/pt-br/matlab-pt.html.markdown b/pt-br/matlab-pt.html.markdown
index 5ed6b7ba..947e0699 100644
--- a/pt-br/matlab-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/matlab-pt.html.markdown
@@ -1,5 +1,5 @@
---
-language: Matlab
+language: MATLAB
contributors:
- ["mendozao", "http://github.com/mendozao"]
- ["jamesscottbrown", "http://jamesscottbrown.com"]
@@ -120,7 +120,7 @@ A.d.e = false;
% Vetores
x = [4 32 53 7 1]
-x(2) % Resposta = 32, índices no Matlab começam por 1, não 0
+x(2) % Resposta = 32, índices no MATLAB começam por 1, não 0
x(2:3) % Resposta = 32 53
x(2:end) % Resposta = 32 53 7 1
@@ -356,7 +356,7 @@ disp(a) % Imprime o valor da variável a
disp('Olá Mundo') % Imprime a string
fprintf % Imprime na janela de comandos com mais controle
-% Estruturas Condicionais (os parênteses são opicionais, porém uma boa prática)
+% Estruturas Condicionais (os parênteses são opcionais, porém uma boa prática)
if (a > 15)
disp('Maior que 15')
elseif (a == 23)
@@ -479,7 +479,7 @@ perms(x) % Lista todas as permutações de elementos de x
% Classes
-% Matlab pode suportar programação orientada a objetos.
+% MATLAB pode suportar programação orientada a objetos.
% Classes devem ser colocadas em um arquivo de mesmo nome com a extensão *.m
% Para começar, criamos uma simples classe que armazena posições de GPS
% Início ClassePosicoesGPS.m
@@ -501,7 +501,7 @@ classdef ClassePosicoesGPS % O nome da classe.
end
% Se quisermos somar dois objetos de PosicoesGPS juntos sem chamar
- % uma função especial nós podemos sobrepor a aritmética do Matlab, desta maneira:
+ % uma função especial nós podemos sobrepor a aritmética do MATLAB, desta maneira:
function r = plus(o1,o2)
r = ClassePosicoesGPS([o1.latitude] +[o2.latitude], ...
[o1.longitude]+[o2.longitude]);
@@ -513,7 +513,7 @@ end
% Podemos criar um objeto da classe usando o construtor
a = ClassePosicoesGPS(45.0, 45.0)
-% Propriedades da classe se comportam exatamente como estruturas Matlab
+% Propriedades da classe se comportam exatamente como estruturas MATLAB
a.latitude = 70.0
a.longitude = 25.0
@@ -524,15 +524,15 @@ ans = multiplicarLatPor(a,3)
% o objeto não precisa ser passado para o método.
ans = a.multiplicarLatPor(a,1/3)
-% Funções do Matlab podem ser sobrepostas para lidar com objetos.
-% No método abaixo, nós sobrepomos a forma como o Matlab lida com a soma de
+% Funções do MATLAB podem ser sobrepostas para lidar com objetos.
+% No método abaixo, nós sobrepomos a forma como o MATLAB lida com a soma de
% dois objetos PosicoesGPS.
b = ClassePosicoesGPS(15.0, 32.0)
c = a + b
```
-## Mais sobre Matlab
+## Mais sobre MATLAB
* O site oficial [http://http://www.mathworks.com/products/matlab/](http://www.mathworks.com/products/matlab/)
* O fórum oficial de respostas: [http://www.mathworks.com/matlabcentral/answers/](http://www.mathworks.com/matlabcentral/answers/)
diff --git a/pt-br/pascal-pt.html.markdown b/pt-br/pascal-pt.html.markdown
index 3a37271a..72302695 100644
--- a/pt-br/pascal-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/pascal-pt.html.markdown
@@ -4,6 +4,7 @@ filename: learnpascal-pt.pas
contributors:
- ["Ganesha Danu", "https://github.com/blinfoldking"]
- ["Keith Miyake", "https//github.com/kaymmm"]
+ - ["Raul Almeida", "https://github.com/almeidaraul"]
translators:
- ["Raul Almeida", "https://github.com/almeidaraul"]
lang: pt-br
@@ -157,7 +158,7 @@ BEGIN
r := int; // um real pode receber um valor inteiro (mas não o contrário)
c := str[1]; //acessando elementos de um vetor: vetor[índice do elemento]
- str := 'hello' + 'world'; //concatenção de strings
+ str := 'hello' + 'world'; //concatenação de strings
my_str[0] := 'a'; { só se pode atribuir valores a vetores elemento
por elemento (não o vetor inteiro de uma vez) }
diff --git a/pt-br/perl-pt.html.markdown b/pt-br/perl-pt.html.markdown
index 217861f9..55a10626 100644
--- a/pt-br/perl-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/perl-pt.html.markdown
@@ -10,9 +10,9 @@ translators:
lang: pt-br
---
-Perl 5 é, uma linguagem de programação altamente capaz, rica em recursos, com mais de 25 anos de desenvolvimento.
+Perl é, uma linguagem de programação altamente capaz, rica em recursos, com mais de 25 anos de desenvolvimento.
-Perl 5 roda em mais de 100 plataformas, de portáteis a mainframes e é adequada tanto para prototipagem rápida, quanto em projetos de desenvolvimento em grande escala.
+Perl roda em mais de 100 plataformas, de portáteis a mainframes e é adequada tanto para prototipagem rápida, quanto em projetos de desenvolvimento em grande escala.
```perl
# Comentários de uma linha começam com um sinal de número.
diff --git a/pt-br/php-pt.html.markdown b/pt-br/php-pt.html.markdown
index 8a1c956e..7db6a671 100644
--- a/pt-br/php-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/php-pt.html.markdown
@@ -7,7 +7,7 @@ translators:
- ["Abdala Cerqueira", "http://abda.la"]
- ["Raquel Diniz", "http://twitter.com/raquelrdiniz"]
lang: pt-br
-filename: php-pt.html.markdown
+filename: learnphp-pt.php
---
Este documento descreve PHP 5+.
@@ -20,7 +20,7 @@ Este documento descreve PHP 5+.
// Duas barras iniciam o comentário de uma linha.
-# O hash (aka pound symbol) também inicia, mas // é mais comum.
+# O hash (conhecido como "pound symbol") também inicia, mas // é mais comum.
/*
O texto envolto por barra-asterisco e asterisco-barra
diff --git a/pt-br/processing-pt.html.markdown b/pt-br/processing-pt.html.markdown
new file mode 100644
index 00000000..5ed2950a
--- /dev/null
+++ b/pt-br/processing-pt.html.markdown
@@ -0,0 +1,480 @@
+---
+language: processing
+filename: learnprocessing.pde
+contributors:
+ - ["Phone Thant Ko", "http://github.com/phonethantko"]
+ - ["Divay Prakash", "https://github.com/divayprakash"]
+translators:
+ - ["Kemel Zaidan", "https://github.com/kemelzaidan"]
+lang: pt-br
+---
+
+## Introdução
+
+Processing é uma linguagem de programação para criação de artes digitais e
+conteúdo multimídia, permitindo que não programadores aprendam os fundamentos
+da programação computacional em um contexto visual.
+
+Embora a linguagem seja baseada na linguagem Java, sua sintaxe foi amplamente
+influenciado por ambas as sintaxes Java e Javascript.
+[Veja mais aqui](https://processing.org/reference/)
+
+A linguagem é tipada estaticamente e também vem com o seu Ambiente de Desenvolvimento
+Integrado (do inglês Integrated Development Environment - IDE) oficial para
+compilar e executar os scripts.
+
+```
+/* ---------
+ Comentários
+ ---------
+*/
+
+// Comentário de linha única começa com //
+
+/*
+ Como o Processing é baseado em Java,
+ a sintaxe para seus comentários é a mesma do Java (como você deve ter notado
+ acima)!
+ Comentários de várias linhas são agrupados como visto aqui.
+*/
+
+/* ---------------------------------------
+ Escrevendo e executando programas em Processing
+ ---------------------------------------
+*/
+
+// No Processing, o ponto de entrada do programa é uma função chamada setup()
+// com um tipo de retorno void.
+// Observação! A sintaxe é muito semelhante à do C++.
+void setup() {
+ // Isso imprime a saída clássica "Hello World!" no console quando executado.
+ println("Olá Mundo!"); // Mais uma linguagem com esse maldito ponto e vírgula, não é?
+}
+
+// Normalmente, colocamos todos os códigos estáticos dentro do método setup()
+// como o próprio nome sugere, uma vez que é executado apenas uma vez.
+// Pode variar da definição das cores de fundo, ou o tamanho da tela.
+background(color); //define a cor do fundo
+size(largura,altura,[renderizador]); // define o tamanho da tela com parâmetro
+// opcional para definir o renderizador
+// Você verá mais sobre isso ao longo deste documento.
+
+// Se você deseja executar os códigos indefinidamente, eles devem ser colocados
+// dentro do método draw()
+// draw() deve existir caso você queira que o código seja executado
+// continuamente e, obviamente, só pode haver um método draw().
+int = 0;
+void draw(){
+ // Este bloco de código faz um loop para sempre até parar
+ imprima(i);
+ i++; // Operador de incremento!
+}
+
+// Agora que sabemos como escrever o script de trabalho e como executá-lo,
+// continuaremos a explorar quais tipos de dados e coleções são suportados no
+// Processing.
+
+/* ------------------------
+ Tipos de dados e coleções
+ ------------------------
+*/
+
+// De acordo com as Referências do Processing, ele suporta 8 tipos primitivos
+// de dados da seguinte forma.
+
+boolean valorBoleano = true; // Boleano
+byte valorByteDeA = 23; // Byte
+char valorCharDeA = 'A'; // Caractere
+color valorDeCorBrancoM = color(255, 255, 255); // Cor (especificada usando
+// método color())
+color valorDeCorBrancoH = #FFFFFF; // Cor (especificada usando valor de hash)
+int valor = 5; // Inteiro (Número sem decimais)
+long valorLongo = 2147483648L; // "L" é adicionado ao número para marcá-lo como um longo
+float valorFloat = 1,12345; // Float (números de ponto flutuante de 32 bits)
+double valorDouble = 1,12345D; // Double (números de ponto flutuante de 64 bits)
+
+// NOTA!
+// Embora os tipos de dados "long" e "double" funcionem na linguagem,
+// funções do Processing não usam esses tipos de dados, portanto
+// eles precisam ser convertidos em tipos de dados "int" e "float",
+// respectivamente, usando a sintaxe (int) e (float) antes de passar para uma
+// função.
+
+// Existem vários tipos de dados compostos que estão disponíveis por padrão para
+// uso no Processing.
+// Primeiramente, farei um resumo dos mais usados ​​para economizar tempo.
+
+// String
+// Enquanto o tipo de dados char usa '', o tipo de dados String usa "" - aspas
+// duplas.
+string stringExemplo = "Olá, Processing!";
+// String também pode ser criada a partir de um array de tipos de dados char.
+// Nós vamos discutir array muito em breve.
+char fonte = {'H', 'E', 'L', 'L', 'O'};
+String stringDeFonte = new String(source); // HELLO
+// Como em Java, strings podem ser concatenadas usando o operador "+".
+print("Olá " + "Mundo!"); // Olá Mundo!
+
+// Array
+// Arrays em Processing podem conter quaisquer tipos de dados, incluindo os
+// próprios objetos. Como os arrays são semelhantes aos objetos, eles devem
+// ser criados com a palavra-chave "new".
+int[] arrayInt = new int[5];
+int[] arrayIntComValores ​​= {1, 2, 3}; // Você também pode preencher com dados.
+
+// Lista de Arrays
+// As funções são semelhantes às do array; arraylists podem conter qualquer
+// tipo de dados. A única diferença é que as listas de matrizes são
+// redimensionadas dinamicamente, pois é uma forma de implementação de matriz
+// redimensionável da interface "List" do Java .
+ArrayList<Integer> intArrayList = new ArrayList<Integer>();
+
+// Objeto
+// Como é baseado em Java, o Processing suporta programação orientada a objetos.
+// Isso significa que você pode basicamente definir quaisquer tipos de dados de
+// sua preferência e manipulá-los para suas necessidades.
+// Claro, uma classe tem que ser definida antes para o objeto que você quer.
+// Formato --> NomeClasse NameInstancia
+UmaClasseQualquer meuObjeto // então instancia mais tarde
+//ou
+UmaClasseQualquer meuObjetoInstanciado = new UmaClasseQualquer();
+
+// O Processing surge com mais coleções (ex. - Dicionários e Listas) por
+// padrão, por uma questão de simplicidade, vou deixá-los fora da discussão aqui.
+
+/* ------------
+ Matemática
+ ------------
+*/
+
+// Aritmética
+1 + 1 // 2
+2 - 1 // 1
+2 * 3 // 6
+3/2 // 1
+3.0 / 2 // 1.5
+3.0% 2 // 1.0
+
+// O Processing também vem com um conjunto de funções que simplificam operações
+// matemáticas.
+float f = sq(3); // f = 9.0
+float p = pow(3, 3); // p = 27.0
+int a = abs(-13); // a = 13
+int r1 = round(3.1); // r1 = 3
+int r2 = round(3.7); // r2 = 4
+float sr = sqrt(25); // sr = 5.0
+
+// Vetores
+// O Processing fornece uma maneira fácil de implementar vetores em seu ambiente
+// usando a classe PVector. Ela pode descrever um vetor bi ou tridimensional e
+// vem com um conjunto de métodos que são úteis para operações com matrizes.
+// Você pode encontrar mais informações sobre a classe PVector e suas funções
+// aqui. (https://processing.org/reference/PVector.html)
+
+// Trigonometria
+// O Processing também suporta operações trigonométricas fornecendo um
+// conjunto de funções. sin(), cos(), tan(), asin(), acos(), atan() e também
+// degrees() e radians() para conversão conveniente.
+// No entanto, essas funções usam o ângulo em radianos como parâmetro, então é
+// necessário converter previamente.
+float um = sin(PI/2); // um = 1.0
+// Como você deve ter notado, existe um conjunto de constantes para usos
+// trigonométricos; PI, HALF_PI, QUARTER_PI e assim por diante...
+
+/* -------------
+ Controle de fluxo
+ -------------
+*/
+
+// Declarações Condicionais
+// Instruções If - A mesma sintaxe das instruções if em Java.
+if (author.getAppearance().equals("quente")) {
+ print("Narcisismo no máximo!");
+} else {
+ // Você pode verificar outras condições aqui.
+ print("Algo está realmente errado aqui!");
+}
+// Um ​​atalho para instruções if-else também pode ser usado.
+int = 3;
+String valor = (i > 5) ? "Grande" : "Pequena"; // "Pequena"
+
+// A estrutura switch-case pode ser usada para verificar várias condições de
+// forma concisa. É importante usar a instrução break. Se a instrução `break`
+// não existe o programa executa todos os casos a seguir após um caso ser
+// verdadeiro.
+int valor = 2;
+switch(valor) {
+ case 0:
+ print("Nada!"); // Isso não é executado.
+ break; // Salta para a próxima instrução
+ case 1:
+ print("Chegando lá..."); // Isso novamente não é executado.
+ break;
+ case 2:
+ print("Bravo!"); // Esta linha é executada.
+ break;
+ default:
+ print("Não encontrado!"); // Esta linha é executada se nosso valor for algum outro valor.
+ break;
+}
+
+// Declarações iterativas
+// Declarações For - Novamente, a mesma sintaxe que em Java
+for(int i = 0; i < 5; i++){
+ print(i); // imprime de 0 a 4
+}
+
+// Declarações While - Novamente, nada de novo se você estiver familiarizado com
+// a sintaxe Java.
+int j = 3;
+while(j > 0) {
+ print(j);
+ j--; // Isso é importante para evitar que o código seja executado indefinidamente.
+}
+
+// loop()| noLoop() | redraw() | exit()
+// Estas são mais funções específicas do Processing para configurar o fluxo do
+// programa.
+loop(); // permite que o método draw() seja executado para sempre enquanto
+noLoop(); // só permite que ele seja executado uma vez.
+redraw(); // executa o método draw() mais uma vez.
+exit(); // Isso para o programa. É útil para programas com draw()
+// rodando continuamente.
+```
+
+## Desenho com Processing
+
+Como você já deve ter entendido o básico da linguagem, vamos agora
+ver a melhor parte do Processing - DESENHAR.
+
+```
+/* ------
+ Formas
+ ------
+*/
+
+// Formas 2D
+
+// Ponto
+point(x, y); // No espaço 2D
+point(x, y, z); // No espaço 3D
+// Desenha um ponto no espaço de coordenadas.
+
+// Linha
+line(x1, y1, x2, y2); // No espaço 2D
+line(x1, y1, z1, x2, y2, z2); // No espaço 3D
+// Desenha uma linha conectando dois pontos definidos por (x1, y1) e (x2, y2).
+
+// Triângulo
+triangle(x1, y1, x2, y2, x3, y3);
+// Desenha um triângulo conectando três pontos definidos por parâmetros de coordenadas.
+
+// Retângulo
+rect(a, b, c, d, [r]); // Com parâmetro opcional definindo o raio de todos os cantos
+rect(a, b, c, d, [te, td, bd, be]); // Com conjunto opcional de parâmetros definindo
+// raio de cada canto
+// Desenha um retângulo com {a, b} como coordenada superior esquerda e c e d como largura
+// e altura respectivamente.
+
+// Quad
+quad(x, y, x2, y2, x3, y3, x4, y4);
+// Desenha um quadrilátero com parâmetros que definem as coordenadas de cada canto
+// ponto.
+
+// Elipse
+ellipse(x, y, largura, altura);
+// Desenha um eclipse no ponto {x, y} com largura e altura especificadas.
+
+// Arco
+arc(x, y, largura, altura, inicio, fim, [modo]);
+// Enquanto os primeiros quatro parâmetros são autoexplicativos,
+// início e fim definem os ângulos que o arco começa e termina (em radianos).
+// O parâmetro opcional [mode] define o preenchimento;
+// PIE dá o contorno de torta, CHORD dá o contorno reto e OPEN é como
+// CHORD porém sem contorno
+
+// Curvas
+// O Processing fornece duas implementações de curvas; usando curve() e
+// bezier(). Como pretendo manter isso simples, não vou discutir mais detalhes.
+// No entanto, se você quiser implementá-lo em seu sketch, aqui estão as
+// referências: (https://processing.org/reference/curve_.html)
+// (https://processing.org/reference/bezier_.html)
+
+// Formas 3D
+
+// espaço 3D
+pode ser configurado definindo "P3D" para o parâmetro do renderizador no
+// método size().
+size(largura, altura, P3D);
+// No espaço 3D, você terá que traduzir para a coordenada específica para
+// renderiza as formas 3D.
+
+// Caixa
+box(tamanho); // Cubo com o mesmo comprimento definido pelo tamanho
+box(w, h, d); // Caixa com largura, altura e profundidade definidas separadamente
+
+// Esfera
+sphere(raio); // Seu tamanho é definido usando o parâmetro raio
+// O mecanismo por trás da renderização das esferas é implementado por
+// triângulos em mosaico. Dito isso, o nível de detalhe sendo renderizado é
+// controlado pela função sphereDetail(res)
+// Mais informações aqui: (https://processing.org/reference/sphereDetail_.html)
+
+// Formas irregulares
+// E se você quiser desenhar algo que não foi disponibilizado pelo Processing
+// funções?
+// Você pode usar beginShape(), endShape(), vertex(x,y) para definir formas por
+// especificando cada ponto. Mais informações aqui:
+// (https://processing.org/reference/beginShape_.html)
+// Você também pode usar formas personalizadas usando a classe PShape:
+// (https://processing.org/reference/PShape.html)
+
+/* ---------------
+ Transformações
+ ---------------
+*/
+
+// As transformações são particularmente úteis para acompanhar o espaço de
+// coordenadas e os vértices das formas que você desenhou. Particularmente;
+// métodos de pilha de matrizes; pushMatrix(), popMatrix() e translate(x,y)
+pushMatriz(); // Salva o sistema de coordenadas atual na pilha
+// ... aplique todas as transformações aqui ...
+popMatriz(); // Restaura o sistema de coordenadas salvo
+// Usando-os, o sistema de coordenadas pode ser preservado e visualizado sem
+// causar qualquer conflito.
+
+// Traduzir
+translate(x,y); // Traduz para o ponto{x, y} ou seja - configurando a origem para esse ponto
+translate(x, y, z); // Contraparte 3D da função
+
+// Rotacionar
+rotate(ângulo); // Gira a quantidade especificada pelo parâmetro ângulo
+// Possui 3 contrapartes 3D para realizar a rotação, uma para cada dimensão:
+// rotateX(ângulo), rotateY(ângulo), rotateZ(ângulo)
+
+// Escala
+scale(s); // Dimensiona o sistema de coordenadas expandindo ou contraindo-o.
+
+/* --------------------
+ Estilo e texturas
+ --------------------
+*/
+
+// Cores
+// Como discuti anteriormente, a cor de fundo pode ser configurada usando a
+// função background(). Você pode definir a cor de um objeto de antemão e depois
+// passar para a função como um argumento.
+color c = cor(255, 255, 255); // BRANCO!
+// Por padrão, o Processing usa o esquema de cores RGB, mas pode ser configurado
+// para HSB usando colorMode(). Leia mais aqui:
+// (https://processing.org/reference/colorMode_.html)
+background(c); // Até agora, a cor de fundo deve ser branca.
+// Você pode usar a função fill() para selecionar a cor para preencher as formas.
+// Tem que ser configurado antes de você começar a desenhar formas para que as
+// cores fiquem aplicadas.
+fill(color(0, 0, 0));
+// Se você quiser apenas colorir os contornos das formas, você pode usar
+// função stroke().
+stroke(255, 255, 0, 200); // cor do traço definida para amarelo com transparência
+// definido para um valor menor.
+
+// Imagens
+// O Processing pode renderizar imagens e usá-las de várias maneiras.
+// Principalmente armazenado como Tipo de dados PImage.
+filter(sombreador); // O Processing suporta várias funções de filtro para manipulação de imagens.
+texture(imagem); // PImage pode ser passado em argumentos para mapeamento de textura das formas.
+```
+
+Se você quiser levar as coisas adiante, há mais coisas que o Processing tem o poder de fazer. Renderizar modelos, shaders e outros efeitos. Há muito para se cobrir em uma
+documentação curta, então vou deixá-los aqui. Se você se interessar, por favor verifique as referências.
+
+```
+// Antes de prosseguirmos, vou falar um pouco mais sobre como importar bibliotecas
+// para que você possa estender a funcionalidade do Processing para outros horizontes.
+
+/* -------
+ Importações
+ -------
+*/
+
+// As possibilidades do Processing pode ser estendidas ainda mais quando
+// importamos bibliotecas e pacotes em nossos esboços.
+// A instrução de importação pode ser escrita como abaixo na parte superior
+// do código-fonte.
+import processing.algumacoisa.*;
+```
+
+## VAC?
+
+Vamos ao código? Vamos sujar as mãos!
+
+Vamos ver um exemplo do openprocessing para visualizar o quanto o Processing é
+capaz de fazer com poucas linhas de código.
+
+Copie o código abaixo em seu IDE do Processing e veja a mágica.
+
+```
+// Isenção de responsabilidade: eu não escrevi este programa porque atualmente
+// estou ocupado com meu estágio e este sketch é adaptado do openprocessing pois
+// mostra algo legal com um código simples.
+// Recuperado de: (https://www.openprocessing.org/sketch/559769)
+
+float theta;
+float a;
+float col;
+float num;
+
+void setup() {
+ size(600,600);
+}
+
+void draw() {
+ background(#F2F2F2);
+ translate(width/2, height/2);
+ theta = map(sin(millis()/1000.0), -1, 1, 0, PI/6);
+
+ float num=6;
+ for (int i=0; i<num; i++) {
+ a =350;
+ rotate(TWO_PI/num);
+ branch(a);
+ }
+
+}
+
+void branch(float len) {
+ col=map(len, 0, 90, 150, 255);
+ fill(col, 0, 74);
+ stroke (col, 0, 74);
+ line(0, 0, 0, -len);
+ ellipse(0, -len, 3, 3);
+ len *= 0.7;
+
+ if (len>30) {
+ pushMatrix();
+ translate(0, -30);
+ rotate(theta);
+ branch(len);
+ popMatrix();
+
+ pushMatrix();
+ translate(0, -30);
+ rotate(-theta);
+ branch(len);
+ popMatrix();
+
+ }
+}
+```
+
+A linguagem Processing é fácil de aprender e é particularmente útil para criar
+conteúdo (mesmo em 3D) sem ter que digitar muitos códigos. É tão simples
+que você pode ler o código e ter uma ideia aproximada do fluxo do programa.
+
+No entanto, isso não se aplica quando você introduz bibliotecas externas, pacotes
+e até mesmo suas próprias aulas. (Confie em mim! Projetos em processing podem ficar realmente monstruosos...)
+
+## Alguns recursos úteis
+
+ - [Site do Processing](http://processing.org)
+ - [Sketches em Processing](http://openprocessing.org)
diff --git a/pt-br/pug-pt.html.markdown b/pt-br/pug-pt.html.markdown
new file mode 100644
index 00000000..52eda86a
--- /dev/null
+++ b/pt-br/pug-pt.html.markdown
@@ -0,0 +1,211 @@
+---
+language: Pug
+contributors:
+ - ["Michael Warner", "https://github.com/MichaelJGW"]
+filename: index-pt.pug
+translators:
+ - ["Adaías Magdiel", "https://adaiasmagdiel.com/"]
+lang: pt-br
+---
+
+## Começando com Pug
+
+Pug é uma pequena linguagem que compila para HTML. Possui uma sintaxe limpa
+com algumas funcionalidades adicionais, como declarações if e loops. Também pode ser utilizada
+como uma linguagem de templates no lado do servidor para tecnologias como o Node.js.
+
+### The Language
+```pug
+
+//- Comentário de uma linha
+
+//- Comentário de
+ várias linhas
+
+//- ---TAGS---
+//- Básico
+div
+//- <div></div>
+h1
+//- <h1></h1>
+minha-propriaTag
+//- <minha-propriaTag></minha-propriaTag>
+
+//- Tags irmãs
+div
+div
+//- <div></div>
+ <div></div>
+
+//- Tags aninhadas
+div
+ div
+//- <div>
+ <div></div>
+ </div>
+
+//- Textos
+h1 Olá, pessoas
+//- <h1>Olá, pessoas</h1>
+
+//- Texto de várias linhas
+div.
+ Oi,
+ tudo bem?
+//- <div>
+ Oi,
+ tudo bem?
+ </div>
+
+//- ---ATRIBUTOS---
+div(class="minha-class" id="meu-id" meu-proprio-atributo="data" enabled)
+//- <div class="minha-class" id="meu-id" meu-proprio-atributo="data" enabled></div>
+
+//- Abreviações
+span.minha-class
+//- <span class="minha-class"></span>
+.minha-class
+//- <div class="minha-class"></div>
+div#meu-id
+//- <div id="meu-id"></div>
+div#meu-id.minha-class
+//- <div class="minha-class" id="meu-id"></div>
+
+
+//- ---JAVASCRIPT---
+- const lang = "pug";
+
+//- Javascript em várias linhas
+-
+ const lang = "pug";
+ const awesome = true;
+
+//- Classes com Javascript
+- const myClass = ['class1', 'class2', 'class3']
+div(class=myClass)
+//- <div class="class1 class2 class3"></div>
+
+//- Estilos com Javascript
+- const myStyles = {'color':'white', 'background-color':'blue'}
+div(styles=myStyles)
+//- <div styles="{&quot;color&quot;:&quot;white&quot;,&quot;background-color&quot;:&quot;blue&quot;}"></div>
+
+//- Atributos com Javascript
+- const myAttributes = {"src": "photo.png", "alt": "My Photo"}
+img&attributes(myAttributes)
+//- <img src="photo.png" alt="My Photo">
+- let disabled = false
+input(type="text" disabled=disabled)
+//- <input type="text">
+- disabled = true
+input(type="text" disabled=disabled)
+//- <input type="text" disabled>
+
+//- Templates com Javascript
+- const name = "Bob";
+h1 Olá, #{name}
+h1= name
+//- <h1>Olá, Bob</h1>
+//- <h1>Bob</h1>
+
+//- ---LOOPS---
+
+//- 'each' e 'for' tem a mesma função, aqui nós usaremos apenas 'each'.
+
+each value, i in [1,2,3]
+ p=value
+//-
+ <p>1</p>
+ <p>2</p>
+ <p>3</p>
+
+each value, index in [1,2,3]
+ p=value + '-' + index
+//-
+ <p>1-0</p>
+ <p>2-1</p>
+ <p>3-2</p>
+
+each value in []
+ p=value
+//-
+
+each value in []
+ p=value
+else
+ p Sem valores
+
+//- <p>Sem valores</p>
+
+//- ---CONDICIONAIS---
+
+- const number = 5
+if number < 5
+ p o número é menor do que 5
+else if number > 5
+ p o número é maior do que 5
+else
+ p o número é 5
+//- <p>o número é 5</p>
+
+- const orderStatus = "Aguardando";
+case orderStatus
+ when "Aguardando"
+ p.warn Seu pedido está em espera
+ when "Completado"
+ p.success Seu pedido foi completado.
+ when -1
+ p.error Ocorreu algum erro
+ default
+ p Nenhum registro de pedido encontrado
+//- <p class="warn">Seu pedido está em espera</p>
+
+//- --INCLUINDO CONTEÚDOS--
+//- Caminho do arquivo -> "includes/nav.pug"
+h1 Indústrias ACME
+nav
+ a(href="index.html") Início
+ a(href="about.html") Sobre Nós
+
+//- Caminho do arquivo -> "index.pug"
+html
+ body
+ include includes/nav.pug
+//-
+ <html>
+ <body>
+ <h1>Indústrias ACME</h1>
+ <nav><a href="index.html">Início</a><a href="about.html">Sobre Nós</a></nav>
+ </body>
+ </html>
+
+//- Importando Javascript e CSS
+script
+ include scripts/index.js
+style
+ include styles/theme.css
+
+//- ---MIXIN---
+mixin basic
+ div Olá
++basic
+//- <div>Olá</div>
+
+mixin comment(nome, comentario)
+ div
+ span.comment-name= nome
+ div.comment-text= comentario
++comment("Gil", "Tudo é divino, tudo é maravilhoso")
+//-
+ <div>
+ <span class="comment-name">Gil</span>
+ <div class="comment-text">Tudo é divino, tudo é maravilhoso</div>
+ </div>
+
+```
+
+
+### Saiba Mais
+- [Site Oficial](https://pugjs.org/)
+- [Documentação](https://pugjs.org/api/getting-started.html)
+- [Repositório no GitHub](https://github.com/pugjs/pug)
diff --git a/pt-br/pyqt-pt.html.markdown b/pt-br/pyqt-pt.html.markdown
index 40fe82d5..42f744e2 100644
--- a/pt-br/pyqt-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/pyqt-pt.html.markdown
@@ -24,7 +24,7 @@ o pyqt!
```python
import sys
from PyQt4 import QtGui
-
+
def window():
# Cria um objeto para a aplicação
app = QtGui.QApplication(sys.argv)
@@ -54,7 +54,7 @@ outros elementos.
Aqui mostraremos como criar uma janela popup, muito útil para perguntar ao
usuário qual decisão tomar ou exibir alguma informação.
-```Python
+```python
import sys
from PyQt4.QtGui import *
from PyQt4.QtCore import *
@@ -73,7 +73,7 @@ def window():
w.setWindowTitle("PyQt Dialog")
w.show()
sys.exit(app.exec_())
-
+
# Essa função deve criar uma janela de diálogo com um botão,
# aguarda ser clicado e encerra o programa
def showdialog():
diff --git a/pt-br/python-pt.html.markdown b/pt-br/python-pt.html.markdown
index 82b70117..3f9c54c1 100644
--- a/pt-br/python-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/python-pt.html.markdown
@@ -1,29 +1,36 @@
---
-language: python
+language: Python
contributors:
- - ["Louie Dinh", "http://ldinh.ca"]
+ - ["Louie Dinh", "http://pythonpracticeprojects.com"]
+ - ["Steven Basart", "http://github.com/xksteven"]
+ - ["Andre Polykanine", "https://github.com/Oire"]
+ - ["Zachary Ferguson", "http://github.com/zfergus2"]
translators:
- - ["Vilson Vieira", "http://automata.cc"]
+ - ["Paulo Henrique Rodrigues Pinheiro", "http://www.sysincloud.it"]
+ - ["Monique Baptista", "https://github.com/bfmonique"]
lang: pt-br
filename: learnpython-pt.py
---
-Python foi criado por Guido Van Rossum no começo dos anos 90. Atualmente é uma
-das linguagens de programação mais populares. Eu me apaixonei por Python, por
-sua clareza de sintaxe. É basicamente pseudocódigo executável.
+Python foi criada por Guido Van Rossum nos anos 1990. Ela é atualmente uma
+das linguagens mais populares existentes. Eu me apaixonei por
+Python por sua clareza sintática. É praticamente pseudocódigo executável.
-Comentários serão muito apreciados! Você pode me contactar em
-[@louiedinh](http://twitter.com/louiedinh) ou louiedinh [arroba]
-[serviço de email do google]
+Opniões são muito bem vindas. Você pode encontrar-me em
+[@louiedinh](http://twitter.com/louiedinh) ou louiedinh [em]
+[serviço de e-mail do google].
-Nota: Este artigo usa Python 2.7 especificamente, mas deveria ser aplicável a
-qualquer Python 2.x. Logo haverá uma versão abordando Python 3!
+Observação: Este artigo trata de Python 3 especificamente. Verifique
+[aqui](http://learnxinyminutes.com/docs/pt-br/python-pt/) se você pretende
+aprender o velho Python 2.7.
```python
-# Comentários de uma linha começam com cerquilha (ou sustenido)
+
+# Comentários em uma única linha começam com uma cerquilha (também conhecido por sustenido).
+
""" Strings de várias linhas podem ser escritas
usando três ", e são comumente usadas
- como comentários
+ como comentários.
"""
####################################################
@@ -31,287 +38,385 @@ qualquer Python 2.x. Logo haverá uma versão abordando Python 3!
####################################################
# Você usa números normalmente
-3 #=> 3
-
-# Operadores matemáticos são aqueles que você já está acostumado
-1 + 1 #=> 2
-8 - 1 #=> 7
-10 * 2 #=> 20
-35 / 5 #=> 7
-
-# A divisão é um pouco estranha. A divisão de números inteiros arredonda
-# para baixo o resultado, automaticamente
-5 / 2 #=> 2
+3 # => 3
-# Para concertar a divisão, precisamos aprender sobre números de ponto
-# flutuante (conhecidos como 'float').
-2.0 # Isso é um 'float'
-11.0 / 4.0 #=> 2.75 ahhh... muito melhor
+# Matemática é como você espera que seja
+1 + 1 # => 2
+8 - 1 # => 7
+10 * 2 # => 20
-# Forçamos a precedência de operadores usando parênteses
-(1 + 3) * 2 #=> 8
+# Números são inteiros por padrão, exceto na divisão, que retorna número
+# de ponto flutuante (float).
+35 / 5 # => 7.0
-# Valores booleanos (ou 'boolean') são também tipos primitivos
-True
-False
+# O resultado da divisão inteira arredonda para baixo tanto para números
+# positivos como para negativos.
+5 // 3 # => 1
+5.0 // 3.0 # => 1.0 # funciona em float também
+-5 // 3 # => -2
+-5.0 // 3.0 # => -2.0
-# Negamos usando 'not'
-not True #=> False
-not False #=> True
+# Quando você usa um float, o resultado é float.
+3 * 2.0 # => 6.0
-# Testamos igualdade usando '=='
-1 == 1 #=> True
-2 == 1 #=> False
+# operador módulo
+7 % 3 # => 1
-# E desigualdade com '!='
-1 != 1 #=> False
-2 != 1 #=> True
-
-# Mais comparações
-1 < 10 #=> True
-1 > 10 #=> False
-2 <= 2 #=> True
-2 >= 2 #=> True
+# Exponenciação (x**y, x elevado à potência y)
+2**4 # => 16
-# As comparações podem ser encadeadas!
-1 < 2 < 3 #=> True
-2 < 3 < 2 #=> False
+# Determine a precedência usando parênteses
+(1 + 3) * 2 # => 8
-# Strings são criadas com " ou '
-"Isso é uma string."
-'Isso também é uma string.'
+# Valores lógicos são primitivos (Atenção à primeira letra maiúscula)
+True
+False
-# Strings podem ser somadas (ou melhor, concatenadas)!
-"Olá " + "mundo!" #=> "Olá mundo!"
+# negação lógica com not
+not True # => False
+not False # => True
-# Uma string pode ser tratada como uma lista de caracteres
-"Esta é uma string"[0] #=> 'E'
+# Operadores lógicos
+# Observe que "and" e "or" são sensíveis a maiúsculas e minúsculas
+True and False # => False
+False or True # => True
-# O caractere % pode ser usado para formatar strings, desta forma:
-"%s podem ser %s" % ("strings", "interpoladas")
+# Observe a utilização de operadores lógicos com números inteiros
+0 and 2 # => 0
+-5 or 0 # => -5
+0 == False # => True
+2 == True # => False
+1 == True # => True
-# Um jeito novo de formatar strings é usando o método 'format'.
-# Esse método é o jeito mais usado
-"{0} podem ser {1}".format("strings", "formatadas")
-# Você pode usar palavras-chave (ou 'keywords') se você não quiser contar.
-"{nome} quer comer {comida}".format(nome="João", comida="lasanha")
+# Igualdade é ==
+1 == 1 # => True
+2 == 1 # => False
-# 'None' é um objeto
-None #=> None
+# Diferença é !=
+1 != 1 # => False
+2 != 1 # => True
-# Não use o operador de igualdade `==` para comparar objetos com 'None'
-# Ao invés disso, use `is`
-"etc" is None #=> False
-None is None #=> True
+# Mais comparações
+1 < 10 # => True
+1 > 10 # => False
+2 <= 2 # => True
+2 >= 2 # => True
+
+# Comparações podem ser agrupadas
+1 < 2 < 3 # => True
+2 < 3 < 2 # => False
+
+# 'is' verifica se duas variáveis representam o mesmo endereço
+# na memória; '==' verifica se duas variáveis têm o mesmo valor
+a = [1, 2, 3, 4] # Referência a uma nova lista, [1, 2, 3, 4]
+b = a # b referencia o que está referenciado por a
+b is a # => True, a e b referenciam o mesmo objeto
+b == a # => True, objetos a e b tem o mesmo conteúdo
+b = [1, 2, 3, 4] # Referência a uma nova lista, [1, 2, 3, 4]
+b is a # => False, a e b não referenciam o mesmo objeto
+b == a # => True, objetos a e b tem o mesmo conteúdo
-# O operador 'is' teste a identidade de um objeto. Isso não é
-# muito útil quando estamos lidando com valores primitivos, mas é
-# muito útil quando lidamos com objetos.
+# Strings são criadas com " ou '
+"Isto é uma string."
+'Isto também é uma string.'
-# None, 0, e strings/listas vazias são todas interpretadas como 'False'.
-# Todos os outros valores são 'True'
-0 == False #=> True
-"" == False #=> True
+# Strings também podem ser somadas! Mas tente não fazer isso.
+"Olá " + "mundo!" # => "Olá mundo!"
+# Strings podem ser somadas sem usar o '+'
+"Olá " "mundo!" # => "Olá mundo!"
+# Uma string pode ser manipulada como se fosse uma lista de caracteres
+"Isso é uma string"[0] # => 'I'
-####################################################
-## 2. Variáveis e Coleções
-####################################################
+# .format pode ser usado para formatar strings, dessa forma:
+"{} podem ser {}".format("Strings", "interpoladas") # => "Strings podem ser interpoladas"
-# Imprimir na tela é muito fácil
-print "Eu sou o Python. Prazer em te conhecer!"
+# Você pode repetir os argumentos para digitar menos.
+"Seja ágil {0}, seja rápido {0}, salte sobre o {1} {0}".format("Jack", "castiçal")
+# => "Seja ágil Jack, seja rápido Jack, salte sobre o castiçal Jack."
+# Você pode usar palavras-chave se quiser contar.
+"{nome} quer comer {comida}".format(nome="Beto", comida="lasanha") # => "Beto quer comer lasanha"
-# Nós não precisamos declarar variáveis antes de usá-las, basta usar!
-alguma_variavel = 5 # A convenção é usar caixa_baixa_com_sobrescritos
-alguma_variavel #=> 5
+# Se você precisa executar seu código Python3 com um interpretador Python 2.5 ou acima, você pode usar a velha forma para formatação de texto:
+"%s podem ser %s da forma %s" % ("Strings", "interpoladas", "antiga") # => "Strings podem ser interpoladas da forma antiga"
-# Acessar uma variável que não teve nenhum valor atribuído anteriormente é
-# uma exceção.
-# Veja a seção 'Controle' para aprender mais sobre tratamento de exceção.
-outra_variavel # Gera uma exceção de erro de nome
-# 'if' pode ser usado como uma expressão
-"uepa!" if 3 > 2 else 2 #=> "uepa!"
+# None é um objeto
+None # => None
-# Listas armazenam sequências de elementos
-lista = []
-# Você pode inicializar uma lista com valores
-outra_lista = [4, 5, 6]
+# Não use o operador de igualdade "==" para comparar objetos com None
+# Use "is" para isso. Ele checará pela identidade dos objetos.
+"etc" is None # => False
+None is None # => True
-# Adicione elementos no final da lista usando 'append'
-lista.append(1) # lista é agora [1]
-lista.append(2) # lista é agora [1, 2]
-lista.append(4) # lista é agora [1, 2, 4]
-lista.append(3) # lista é agora [1, 2, 4, 3]
-# Remova elementos do fim da lista usando 'pop'
-lista.pop() #=> 3 e lista é agora [1, 2, 4]
-# Vamos adicionar o elemento novamente
-lista.append(3) # lista agora é [1, 2, 4, 3] novamente.
+# None, 0, e strings/listas/dicionários vazios todos retornam False.
+# Qualquer outra coisa retorna True
+bool(0) # => False
+bool("") # => False
+bool([]) # => False
+bool({}) # => False
-# Acesse elementos de uma lista através de seu índices
-lista[0] #=> 1
-# Acesse o último elemento com índice negativo!
-lista[-1] #=> 3
-# Tentar acessar um elemento fora dos limites da lista gera uma exceção
-# do tipo 'IndexError'
-lista[4] # Gera uma exceção 'IndexError'
-
-# Você pode acessar vários elementos ao mesmo tempo usando a sintaxe de
-# limites
-# (Para quem gosta de matemática, isso é um limite fechado/aberto)
-lista[1:3] #=> [2, 4]
-# Você pode omitir o fim se quiser os elementos até o final da lista
-lista[2:] #=> [4, 3]
-# O mesmo para o início
-lista[:3] #=> [1, 2, 4]
+####################################################
+## 2. Variáveis e coleções
+####################################################
-# Remova um elemento qualquer de uma lista usando 'del'
-del lista[2] # lista agora é [1, 2, 3]
+# Python tem uma função print
+print("Eu sou o Python. Prazer em conhecer!") # => Eu sou o Python. Prazer em conhecer!
+
+# Por padrão a função print também imprime o caractere de nova linha ao final.
+# Use o argumento opcional end para mudar o caractere final.
+print("Olá, Mundo", end="!") # => Olá, Mundo!
+
+# Forma simples para capturar dados de entrada via console
+input_string_var = input("Digite alguma coisa: ") # Retorna o que foi digitado em uma string
+# Observação: Em versões antigas do Python, o método input() era chamado raw_input()
+
+# Não é necessário declarar variáveis antes de iniciá-las
+# É uma convenção usar letras_minúsculas_com_sublinhados
+alguma_variavel = 5
+alguma_variavel # => 5
+
+# Acessar uma variável que não tenha sido inicializada gera uma exceção.
+# Veja Controle de Fluxo para aprender mais sobre tratamento de exceções.
+alguma_variavel_nao_inicializada # Gera a exceção NameError
+
+# Listas armazenam sequências
+li = []
+# Você pode iniciar uma lista com valores
+outra_li = [4, 5, 6]
+
+# Adicione conteúdo ao fim da lista com append
+li.append(1) # li agora é [1]
+li.append(2) # li agora é [1, 2]
+li.append(4) # li agora é [1, 2, 4]
+li.append(3) # li agora é [1, 2, 4, 3]
+# Remova do final da lista com pop
+li.pop() # => 3 e agora li é [1, 2, 4]
+# Vamos colocá-lo lá novamente!
+li.append(3) # li agora é [1, 2, 4, 3] novamente.
+
+# Acesse uma lista da mesma forma que você faz com um array
+li[0] # => 1
+# Acessando o último elemento
+li[-1] # => 3
+
+# Acessar além dos limites gera um IndexError
+li[4] # Gera o IndexError
+
+# Você pode acessar vários elementos com a sintaxe de limites
+# Inclusivo para o primeiro termo, exclusivo para o segundo
+li[1:3] # => [2, 4]
+# Omitindo o final
+li[2:] # => [4, 3]
+# Omitindo o início
+li[:3] # => [1, 2, 4]
+# Selecione cada segunda entrada
+li[::2] # => [1, 4]
+# Tenha uma cópia em ordem invertida da lista
+li[::-1] # => [3, 4, 2, 1]
+# Use qualquer combinação dessas para indicar limites complexos
+# li[inicio:fim:passo]
+
+# Faça uma cópia profunda de um nível usando limites
+li2 = li[:] # => li2 = [1, 2, 4, 3] mas (li2 is li) resultará em False.
+
+# Apague elementos específicos da lista com "del"
+del li[2] # li agora é [1, 2, 3]
+
+# Você pode somar listas
+# Observação: valores em li e other_li não são modificados.
+li + other_li # => [1, 2, 3, 4, 5, 6]
+
+# Concatene listas com "extend()"
+li.extend(other_li) # Agora li é [1, 2, 3, 4, 5, 6]
+
+# Verifique se algo existe na lista com "in"
+1 in li # => True
+
+# Examine tamanho com "len()"
+len(li) # => 6
+
+
+# Tuplas são como l istas, mas imutáveis.
+tup = (1, 2, 3)
+tup[0] # => 1
+tup[0] = 3 # Gera um TypeError
+
+# Observe que uma tupla de tamanho um precisa ter uma vírgula depois do
+# último elemento mas tuplas de outros tamanhos, mesmo vazias, não precisa,.
+type((1)) # => <class 'int'>
+type((1,)) # => <class 'tuple'>
+type(()) # => <class 'tuple'>
+
+# Você pode realizar com tuplas a maior parte das operações que faz com listas
+len(tup) # => 3
+tup + (4, 5, 6) # => (1, 2, 3, 4, 5, 6)
+tup[:2] # => (1, 2)
+2 in tup # => True
+
+# Você pode desmembrar tuplas (ou listas) em variáveis.
+a, b, c = (1, 2, 3) # a é 1, b é 2 e c é 3
+# Por padrão, tuplas são criadas se você não coloca parêntesis.
+d, e, f = 4, 5, 6
+# Veja como é fácil permutar dois valores
+e, d = d, e # d é 5, e é 4
-# Você pode somar listas (obs: as listas originais não são modificadas)
-lista + outra_lista #=> [1, 2, 3, 4, 5, 6]
+# Dicionários armazenam mapeamentos
+empty_dict = {}
+# Aqui está um dicionário preenchido na definição da referência
+filled_dict = {"um": 1, "dois": 2, "três": 3}
-# Você também pode concatenar usando o método 'extend' (lista será modificada!)
-lista.extend(outra_lista) # Agora lista é [1, 2, 3, 4, 5, 6]
+# Observe que chaves para dicionários devem ser tipos imutáveis. Isto é para
+# assegurar que a chave pode ser convertida para uma valor hash constante para
+# buscas rápidas.
+# Tipos imutáveis incluem inteiros, flotas, strings e tuplas.
+invalid_dict = {[1,2,3]: "123"} # => Gera um TypeError: unhashable type: 'list'
+valid_dict = {(1,2,3):[1,2,3]} # Já os valores, podem ser de qualquer tipo.
-# Para checar se um elemento pertence a uma lista, use 'in'
-1 in lista #=> True
+# Acesse valores com []
+filled_dict["um"] # => 1
-# Saiba quantos elementos uma lista possui com 'len'
-len(lista) #=> 6
+# Acesse todas as chaves como um iterável com "keys()". É necessário encapsular
+# a chamada com um list() para transformá-las em uma lista. Falaremos sobre isso
+# mais adiante. Observe que a ordem de uma chave de dicionário não é garantida.
+# Por isso, os resultados aqui apresentados podem não ser exatamente como os
+# aqui apresentados.
+list(filled_dict.keys()) # => ["três", "dois", "um"]
-# Tuplas são iguais a listas, mas são imutáveis
-tup = (1, 2, 3)
-tup[0] #=> 1
-tup[0] = 3 # Isso gera uma exceção do tipo TypeError
-
-# Você pode fazer nas tuplas todas aquelas coisas fez com a lista
-len(tup) #=> 3
-tup + (4, 5, 6) #=> (1, 2, 3, 4, 5, 6)
-tup[:2] #=> (1, 2)
-2 in tup #=> True
-
-# Você pode 'desempacotar' tuplas (ou listas) em variáveis, associando cada
-# elemento da tupla/lista a uma variável correspondente
-a, b, c = (1, 2, 3) # a agora é 1, b agora é 2, c agora é 3
-# Tuplas são criadas por padrão, mesmo se você não usar parênteses
-d, e, f = 4, 5, 6
-# Sabendo disso, veja só como é fácil trocar os valores de duas variáveis!
-e, d = d, e # d agora é 5, e agora é 4
+# Acesse todos os valores de um iterável com "values()". Novamente, é
+# necessário encapsular ele com list() para não termos um iterável, e sim os
+# valores. Observe que, como foi dito acima, a ordem dos elementos não é
+# garantida.
+list(filled_dict.values()) # => [3, 2, 1]
-# Dicionários armazenam 'mapeamentos' (do tipo chave-valor)
-dicionario_vazio = {}
-# Aqui criamos um dicionário já contendo valores
-dicionario = {"um": 1, "dois": 2, "três": 3}
+# Verifique a existência de chaves em um dicionário com "in"
+"um" in filled_dict # => True
+1 in filled_dict # => False
-# Acesse valores usando []
-dicionario["um"] #=> 1
+# Acessar uma chave inexistente gera um KeyError
+filled_dict["quatro"] # KeyError
-# Retorna uma lista com todas as chaves do dicionário
-dicionario.keys() #=> ["três", "dois", "um"]
-# Nota: A ordem das chaves não é garantida.
-# O resultado no seu interpretador não necessariamente será igual a esse.
+# Use o método "get()" para evitar um KeyError
+filled_dict.get("um") # => 1
+filled_dict.get("quatro") # => None
+# O método get permite um parâmetro padrão para quando não existir a chave
+filled_dict.get("um", 4) # => 1
+filled_dict.get("quatro", 4) # => 4
-# Retorna uma lista com todos os valores do dicionário
-dicionario.values() #=> [3, 2, 1]
-# Nota: A mesma nota acima sobre a ordenação é válida aqui.
+# "setdefault()" insere em dicionário apenas se a dada chave não existir
+filled_dict.setdefault("cinco", 5) # filled_dict["cinco"] tem valor 5
+filled_dict.setdefault("cinco", 6) # filled_dict["cinco"] continua 5
-# Veja se uma chave qualquer está em um dicionário usando 'in'
-"um" in dicionario #=> True
-1 in dicionario #=> False
+# Inserindo em um dicionário
+filled_dict.update({"quatro":4}) # => {"um": 1, "dois": 2, "três": 3, "quatro": 4}
+#filled_dict["quatro"] = 4 #outra forma de inserir em um dicionário
-# Tentar acessar uma chave que não existe gera uma exceção do tipo 'KeyError'
-dicionario["quatro"] # Gera uma exceção KeyError
+# Remova chaves de um dicionário com del
+del filled_dict["um"] # Remove a chave "um" de filled_dict
-# Você pode usar o método 'get' para evitar gerar a exceção 'KeyError'.
-# Ao invés de gerar essa exceção, irá retornar 'None' se a chave não existir.
-dicionario.get("um") #=> 1
-dicionario.get("quatro") #=> None
-# O método 'get' suporta um argumento que diz qual valor deverá ser
-# retornado se a chave não existir (ao invés de 'None').
-dicionario.get("um", 4) #=> 1
-dicionario.get("quatro", 4) #=> 4
-# O método 'setdefault' é um jeito seguro de adicionar um novo par
-# chave-valor a um dicionário, associando um valor padrão imutável à uma chave
-dicionario.setdefault("cinco", 5) # dicionario["cinco"] é definido como 5
-dicionario.setdefault("cinco", 6) # dicionario["cinco"] ainda é igual a 5
+# Armazenamento em sets... bem, são conjuntos
+empty_set = set()
+# Inicializa um set com alguns valores. Sim, ele parece um dicionário. Desculpe.
+some_set = {1, 1, 2, 2, 3, 4} # some_set agora é {1, 2, 3, 4}
+# Da mesma forma que chaves em um dicionário, elementos de um set devem ser
+# imutáveis.
+invalid_set = {[1], 1} # => Gera um TypeError: unhashable type: 'list'
+valid_set = {(1,), 1}
-# Conjuntos (ou sets) armazenam ... bem, conjuntos
-# Nota: lembre-se que conjuntos não admitem elementos repetidos!
-conjunto_vazio = set()
-# Podemos inicializar um conjunto com valores
-conjunto = set([1, 2, 2, 3, 4]) # conjunto é set([1, 2, 3, 4]), sem repetição!
+# Pode definir novas variáveis para um conjunto
+filled_set = some_set
-# Desde o Python 2.7, {} pode ser usado para declarar um conjunto
-conjunto = {1, 2, 2, 3, 4} # => {1 2 3 4}
+# Inclua mais um item no set
+filled_set.add(5) # filled_set agora é {1, 2, 3, 4, 5}
-# Adicione mais ítens a um conjunto com 'add'
-conjunto.add(5) # conjunto agora é {1, 2, 3, 4, 5}
+# Faça interseção de conjuntos com &
+other_set = {3, 4, 5, 6}
+filled_set & other_set # => {3, 4, 5}
-# Calcule a intersecção de dois conjuntos com &
-outro_conj = {3, 4, 5, 6}
-conjunto & outro_conj #=> {3, 4, 5}
+# Faça união de conjuntos com |
+filled_set | other_set # => {1, 2, 3, 4, 5, 6}
-# Calcule a união de dois conjuntos com |
-conjunto | outro_conj #=> {1, 2, 3, 4, 5, 6}
+# Faça a diferença entre conjuntos com -
+{1, 2, 3, 4} - {2, 3, 5} # => {1, 4}
-# E a diferença entre dois conjuntos com -
-{1,2,3,4} - {2,3,5} #=> {1, 4}
+# Verifique a existência em um conjunto com in
+2 in filled_set # => True
+10 in filled_set # => False
-# Veja se um elemento existe em um conjunto usando 'in'
-2 in conjunto #=> True
-10 in conjunto #=> False
####################################################
-## 3. Controle
+## 3. Controle de fluxo e iteráveis
####################################################
-# Para começar, vamos apenas criar uma variável
-alguma_var = 5
+# Iniciemos um variável
+some_var = 5
-# Aqui está uma expressão 'if'. Veja como a identação é importante em Python!
-# Esses comandos irão imprimir "alguma_var é menor que 10"
-if alguma_var > 10:
- print "some_var é maior que 10."
-elif some_var < 10: # Esse 'elif' é opcional
- print "some_var é menor que 10."
-else: # Esse 'else' também é opcional
- print "some_var é igual a 10."
+# Aqui está uma expressão if. Indentação é significante em python!
+# imprime "somevar é menor que10"
+if some_var > 10:
+ print("some_var é absolutamente maior que 10.")
+elif some_var < 10: # Esta cláusula elif é opcional.
+ print("some_var é menor que 10.")
+else: # Isto também é opcional.
+ print("some_var é, de fato, 10.")
"""
-Laços (ou loops) 'for' iteram em listas.
-Irá imprimir:
+Laços for iteram sobre listas
+imprime:
cachorro é um mamífero
gato é um mamífero
rato é um mamífero
"""
for animal in ["cachorro", "gato", "rato"]:
- # Você pode usar % para interpolar strings formatadas
- print "%s é um mamífero" % animal
-
+ # Você pode usar format() para interpolar strings formatadas
+ print("{} é um mamífero".format(animal))
+
"""
-A função `range(um número)` retorna uma lista de números
-do zero até o número dado.
-Irá imprimir:
+"range(número)" retorna um iterável de números
+de zero até o número escolhido
+imprime:
0
1
2
3
"""
for i in range(4):
- print i
+ print(i)
+
+"""
+"range(menor, maior)" gera um iterável de números
+começando pelo menor até o maior
+imprime:
+ 4
+ 5
+ 6
+ 7
+"""
+for i in range(4, 8):
+ print(i)
"""
-Laços 'while' executam enquanto uma condição dada for verdadeira.
-Irá imprimir:
+"range(menor, maior, passo)" retorna um iterável de números
+começando pelo menor número até o maior númeno, pulando de
+passo em passo. Se o passo não for indicado, o valor padrão é um.
+imprime:
+ 4
+ 6
+"""
+for i in range(4, 8, 2):
+ print(i)
+"""
+
+Laços while executam até que a condição não seja mais válida.
+imprime:
0
1
2
@@ -319,143 +424,221 @@ Irá imprimir:
"""
x = 0
while x < 4:
- print x
- x += 1 # Isso é um atalho para a expressão x = x + 1
-
-# Tratamos excessões usando o bloco try/except
-# Funciona em Python 2.6 e versões superiores:
+ print(x)
+ x += 1 # Maneira mais curta para for x = x + 1
+# Lide com exceções com um bloco try/except
try:
- # Use 'raise' para gerar um erro
- raise IndexError("Isso é um erro de índice")
+ # Use "raise" para gerar um erro
+ raise IndexError("Isto é um erro de índice")
except IndexError as e:
- pass # Pass é um operador que não faz nada, deixa passar.
- # Usualmente você iria tratar a exceção aqui...
+ pass # Pass é um não-operador. Normalmente você usa algum código de recuperação aqui.
+except (TypeError, NameError):
+ pass # Varias exceções podem ser gerenciadas, se necessário.
+else: # Cláusula opcional para o bloco try/except. Deve estar após todos os blocos de exceção.
+ print("Tudo certo!") # Executa apenas se o código em try não gera exceção
+finally: # Sempre é executado
+ print("Nós podemos fazer o código de limpeza aqui.")
+
+# Ao invés de try/finally para limpeza você pode usar a cláusula with
+with open("myfile.txt") as f:
+ for line in f:
+ print(line)
+
+# Python provê uma abstração fundamental chamada Iterável.
+# Um iterável é um objeto que pode ser tratado como uma sequência.
+# O objeto retornou a função range, um iterável.
+
+filled_dict = {"um": 1, "dois": 2, "três": 3}
+our_iterable = filled_dict.keys()
+print(our_iterable) # => range(1,10). Esse é um objeto que implementa nossa interface iterável.
+
+# Nós podemos percorrê-la.
+for i in our_iterable:
+ print(i) # Imprime um, dois, três
+
+# Mas não podemos acessar os elementos pelo seu índice.
+our_iterable[1] # Gera um TypeError
+
+# Um iterável é um objeto que sabe como criar um iterador.
+our_iterator = iter(our_iterable)
+
+# Nosso iterador é um objeto que pode lembrar o estado enquanto nós o percorremos.
+# Nós acessamos o próximo objeto com "next()".
+next(our_iterator) # => "um"
+
+# Ele mantém o estado enquanto nós o percorremos.
+next(our_iterator) # => "dois"
+next(our_iterator) # => "três"
+
+# Após o iterador retornar todos os seus dados, ele gera a exceção StopIterator
+next(our_iterator) # Gera StopIteration
+
+# Você pode capturar todos os elementos de um iterador aplicando list() nele.
+list(filled_dict.keys()) # => Retorna ["um", "dois", "três"]
####################################################
## 4. Funções
####################################################
-# Use 'def' para definir novas funções
-def soma(x, y):
- print "x é %s e y é %s" % (x, y)
- return x + y # Retorne valores usando 'return'
+# Use "def" para criar novas funções.
+def add(x, y):
+ print("x é {} e y é {}".format(x, y))
+ return x + y # Retorne valores com a cláusula return
# Chamando funções com parâmetros
-soma(5, 6) #=> imprime "x é 5 e y é 6" e retorna o valor 11
+add(5, 6) # => imprime "x é 5 e y é 6" e retorna 11
-# Um outro jeito de chamar funções é especificando explicitamente os valores
-# de cada parâmetro com chaves
-soma(y=6, x=5) # Argumentos com chaves podem vir em qualquer ordem.
+# Outro meio de chamar funções é com argumentos nomeados
+add(y=6, x=5) # Argumentos nomeados podem aparecer em qualquer ordem.
-# Você pode definir funções que recebem um número qualquer de argumentos
-# (respeitando a sua ordem)
+# Você pode definir funções que pegam um número variável de argumentos
+# posicionais
def varargs(*args):
return args
-varargs(1, 2, 3) #=> (1,2,3)
+varargs(1, 2, 3) # => (1, 2, 3)
+# Você pode definir funções que pegam um número variável de argumentos nomeados
+# também
+def keyword_args(**kwargs):
+ return kwargs
-# Você também pode definir funções que recebem um número qualquer de argumentos
-# com chaves
-def args_com_chaves(**ch_args):
- return ch_args
+# Vamos chamá-lo para ver o que acontece
+keyword_args(peh="grande", lago="ness") # => {"peh": "grande", "lago": "ness"}
-# Vamos chamar essa função para ver o que acontece
-args_com_chaves(pe="grande", lago="Ness") #=> {"pe": "grande", "lago": "Ness"}
-# Você pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo, se desejar
-def todos_args(*args, **ch_wargs):
- print args
- print ch_args
+# Você pode fazer ambos simultaneamente, se você quiser
+def all_the_args(*args, **kwargs):
+ print(args)
+ print(kwargs)
"""
-todos_args(1, 2, a=3, b=4) imprime:
+all_the_args(1, 2, a=3, b=4) imprime:
(1, 2)
{"a": 3, "b": 4}
"""
-# Quando você chamar funções, pode fazer o oposto do que fizemos até agora!
-# Podemos usar * para expandir tuplas de argumentos e ** para expandir
-# dicionários de argumentos com chave.
+# Quando chamar funções, você pode fazer o oposto de args/kwargs!
+# Use * para expandir tuplas e use ** para expandir dicionários!
args = (1, 2, 3, 4)
-ch_args = {"a": 3, "b": 4}
-todos_args(*args) # equivalente a todos_args(1, 2, 3, 4)
-todos_args(**ch_args) # equivalente a todos_args(a=3, b=4)
-todos_args(*args, **ch_args) # equivalente a todos_args(1, 2, 3, 4, a=3, b=4)
-
-# Em Python, funções são elementos de primeira ordem (são como objetos,
-# strings ou números)
-def cria_somador(x):
- def somador(y):
+kwargs = {"a": 3, "b": 4}
+all_the_args(*args) # equivalente a foo(1, 2, 3, 4)
+all_the_args(**kwargs) # equivalente a foo(a=3, b=4)
+all_the_args(*args, **kwargs) # equivalente a foo(1, 2, 3, 4, a=3, b=4)
+
+# Retornando múltiplos valores (com atribuição de tuplas)
+def swap(x, y):
+ return y, x # Retorna múltiplos valores como uma tupla sem os parêntesis.
+ # (Observação: os parêntesis foram excluídos mas podem estar
+ # presentes)
+
+x = 1
+y = 2
+x, y = swap(x, y) # => x = 2, y = 1
+# (x, y) = swap(x,y) # Novamente, os parêntesis foram excluídos mas podem estar presentes.
+
+# Escopo de função
+x = 5
+
+def setX(num):
+ # A variável local x não é a mesma variável global x
+ x = num # => 43
+ print (x) # => 43
+
+def setGlobalX(num):
+ global x
+ print (x) # => 5
+ x = num # variável global x agora é 6
+ print (x) # => 6
+
+setX(43)
+setGlobalX(6)
+
+
+# Python tem funções de primeira classe
+def create_adder(x):
+ def adder(y):
return x + y
- return somador
+ return adder
+
+add_10 = create_adder(10)
+add_10(3) # => 13
-soma_10 = cria_somador(10)
-soma_10(3) #=> 13
+# Também existem as funções anônimas
+(lambda x: x > 2)(3) # => True
+(lambda x, y: x ** 2 + y ** 2)(2, 1) # => 5
-# Desta forma, existem também funções anônimas
-(lambda x: x > 2)(3) #=> True
+# TODO - Fix for iterables
+# Existem funções internas de alta ordem
+map(add_10, [1, 2, 3]) # => [11, 12, 13]
+map(max, [1, 2, 3], [4, 2, 1]) # => [4, 2, 3]
-# E existem funções de alta ordem por padrão
-map(soma_10, [1,2,3]) #=> [11, 12, 13]
-filter(lambda x: x > 5, [3, 4, 5, 6, 7]) #=> [6, 7]
-reduce(lambda x, y: x + y, [3, 4, 5, 6, 7]) #=> 25
+filter(lambda x: x > 5, [3, 4, 5, 6, 7]) # => [6, 7]
-# Nós podemos usar compreensão de listas para mapear e filtrar também
-[soma_10(i) for i in [1, 2, 3]] #=> [11, 12, 13]
-[x for x in [3, 4, 5, 6, 7] if x > 5] #=> [6, 7]
+# Nós podemos usar compreensão de lista para interessantes mapas e filtros
+# Compreensão de lista armazena a saída como uma lista que pode ser uma lista
+# aninhada
+[add_10(i) for i in [1, 2, 3]] # => [11, 12, 13]
+[x for x in [3, 4, 5, 6, 7] if x > 5] # => [6, 7]
####################################################
## 5. Classes
####################################################
-# Para criar uma nova classe, devemos herdar de 'object'
-class Humano(object):
- # Um atributo de classe. Ele é compartilhado por todas as instâncias dessa
- # classe
- especie = "H. sapiens"
-
- # Definimos um inicializador básico
- def __init__(self, nome):
- # Atribui o valor de argumento dado a um atributo da instância
- self.nome = nome
+# Nós usamos o operador "class" para ter uma classe
+class Human:
- # Um método de instância. Todos os métodos levam 'self' como primeiro
+ # Um atributo de classe. Ele é compartilhado por todas as instâncias dessa
+ # classe.
+ species = "H. sapiens"
+
+ # Construtor básico, é chamado quando esta classe é instanciada.
+ # Note que dois sublinhados no início e no final de uma identificados
+ # significa objetos ou atributos que são usados pelo python mas vivem em
+ # um namespace controlado pelo usuário. Métodos (ou objetos ou atributos)
+ # como: __init__, __str__, __repr__, etc. são chamados métodos mágicos (ou
+ # algumas vezes chamados métodos dunder - "double underscore")
+ # Você não deve usar nomes assim por sua vontade.
+ def __init__(self, name):
+ @ Atribui o argumento ao atributo da instância
+ self.name = name
+
+ # Um método de instância. Todos os métodos tem "self" como primeiro
# argumento
- def diga(self, msg):
- return "%s: %s" % (self.nome, msg)
+ def say(self, msg):
+ return "{name}: {message}".format(name=self.name, message=msg)
# Um método de classe é compartilhado por todas as instâncias
- # Eles são chamados passando o nome da classe como primeiro argumento
+ # Eles são chamados com a classe requisitante como primeiro argumento
@classmethod
- def get_especie(cls):
- return cls.especie
+ def get_species(cls):
+ return cls.species
# Um método estático é chamado sem uma referência a classe ou instância
@staticmethod
- def ronca():
- return "*arrrrrrr*"
+ def grunt():
+ return "*grunt*"
# Instancie uma classe
-i = Humano(nome="Ivone")
-print i.diga("oi") # imprime "Ivone: oi"
+i = Human(name="Ian")
+print(i.say("oi")) # imprime "Ian: oi"
j = Human("Joel")
-print j.say("olá") #prints out "Joel: olá"
+print(j.say("olá")) # imprime "Joel: olá"
-# Chame nosso método de classe
-i.get_especie() #=> "H. sapiens"
+# Chama nosso método de classe
+i.get_species() # => "H. sapiens"
-# Modifique um atributo compartilhado
-Humano.especie = "H. neanderthalensis"
-i.get_especie() #=> "H. neanderthalensis"
-j.get_especie() #=> "H. neanderthalensis"
+# Altera um atributo compartilhado
+Human.species = "H. neanderthalensis"
+i.get_species() # => "H. neanderthalensis"
+j.get_species() # => "H. neanderthalensis"
-# Chame o método estático
-Humano.ronca() #=> "*arrrrrrr*"
+# Chama o método estático
+Human.grunt() # => "*grunt*"
####################################################
@@ -464,46 +647,100 @@ Humano.ronca() #=> "*arrrrrrr*"
# Você pode importar módulos
import math
-print math.sqrt(16) #=> 4.0
+print(math.sqrt(16)) # => 4.0
-# Você pode importar funções específicas de um módulo
+# Você pode importar apenas funções específicas de um módulo
from math import ceil, floor
-print ceil(3.7) #=> 4.0
-print floor(3.7) #=> 3.0
+print(ceil(3.7)) # => 4.0
+print(floor(3.7)) # => 3.0
-# Você também pode importar todas as funções de um módulo
-# Atenção: isso não é recomendado!
+# Você pode importar todas as funções de um módulo para o namespace atual
+# Atenção: isso não é recomendado
from math import *
-# Você pode usar apelidos para os módulos, encurtando seus nomes
+# Você pode encurtar o nome dos módulos
import math as m
-math.sqrt(16) == m.sqrt(16) #=> True
+math.sqrt(16) == m.sqrt(16) # => True
-# Módulos em Python são apenas arquivos Python. Você
-# pode escrever o seu próprio módulo e importá-lo. O nome do
-# módulo será o mesmo que o nome do arquivo.
+# Módulos python são apenas arquivos python comuns. Você
+# pode escrever os seus, e importá-los. O nome do
+# módulo é o mesmo nome do arquivo.
-# Você pode descobrir quais funções e atributos
-# estão definidos em um módulo qualquer.
+# Você pode procurar que atributos e funções definem um módulo.
import math
dir(math)
+####################################################
+## 7. Avançado
+####################################################
+
+# Geradores podem ajudar você a escrever código "preguiçoso"
+def double_numbers(iterable):
+ for i in iterable:
+ yield i + i
+
+# Um gerador cria valores conforme necessário.
+# Ao invés de gerar e retornar todos os valores de uma só vez ele cria um em
+# cada interação. Isto significa que valores maiores que 15 não serão
+# processados em double_numbers.
+# Nós usamos um sublinhado ao final do nome das variáveis quando queremos usar
+# um nome que normalmente colide com uma palavra reservada do python.
+range_ = range(1, 900000000)
+# Multiplica por 2 todos os números até encontrar um resultado >= 30
+for i in double_numbers(range_):
+ print(i)
+ if i >= 30:
+ break
+
+
+# Decoradores
+# Neste exemplo beg encapsula say
+# beg irá chamar say. Se say_please é verdade então ele irá mudar a mensagem
+# retornada
+from functools import wraps
+
+
+def beg(target_function):
+ @wraps(target_function)
+ def wrapper(*args, **kwargs):
+ msg, say_please = target_function(*args, **kwargs)
+ if say_please:
+ return "{} {}".format(msg, "Por favor! Eu sou pobre :(")
+ return msg
+
+ return wrapper
+
+
+@beg
+def say(say_please=False):
+ msg = "Você me paga uma cerveja?"
+ return msg, say_please
+
+
+print(say()) # Você me paga uma cerveja?
+print(say(say_please=True)) # Você me paga uma cerveja? Por favor! Eu sou pobre :(
```
## Pronto para mais?
-### Online e gratuito
+### Free Online
+* [Automate the Boring Stuff with Python](https://automatetheboringstuff.com)
* [Learn Python The Hard Way](http://learnpythonthehardway.org/book/)
* [Dive Into Python](http://www.diveintopython.net/)
-* [The Official Docs](http://docs.python.org/2.6/)
+* [Ideas for Python Projects](http://pythonpracticeprojects.com)
+* [The Official Docs](http://docs.python.org/3/)
* [Hitchhiker's Guide to Python](http://docs.python-guide.org/en/latest/)
-* [Python Module of the Week](http://pymotw.com/2/)
+* [A Crash Course in Python for Scientists](http://nbviewer.ipython.org/5920182)
+* [Python Course](http://www.python-course.eu/index.php)
+* [First Steps With Python](https://realpython.com/learn/python-first-steps/)
+* [A curated list of awesome Python frameworks, libraries and software](https://github.com/vinta/awesome-python)
+* [30 Python Language Features and Tricks You May Not Know About](http://sahandsaba.com/thirty-python-language-features-and-tricks-you-may-not-know.html)
+* [Official Style Guide for Python](https://www.python.org/dev/peps/pep-0008/)
-### Livros impressos
+### Dead Tree
* [Programming Python](http://www.amazon.com/gp/product/0596158106/ref=as_li_qf_sp_asin_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=0596158106&linkCode=as2&tag=homebits04-20)
* [Dive Into Python](http://www.amazon.com/gp/product/1441413022/ref=as_li_tf_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=1441413022&linkCode=as2&tag=homebits04-20)
* [Python Essential Reference](http://www.amazon.com/gp/product/0672329786/ref=as_li_tf_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=0672329786&linkCode=as2&tag=homebits04-20)
-
diff --git a/pt-br/python3-pt.html.markdown b/pt-br/python3-pt.html.markdown
deleted file mode 100644
index b72c732a..00000000
--- a/pt-br/python3-pt.html.markdown
+++ /dev/null
@@ -1,746 +0,0 @@
----
-language: python3
-contributors:
- - ["Louie Dinh", "http://pythonpracticeprojects.com"]
- - ["Steven Basart", "http://github.com/xksteven"]
- - ["Andre Polykanine", "https://github.com/Oire"]
- - ["Zachary Ferguson", "http://github.com/zfergus2"]
-translators:
- - ["Paulo Henrique Rodrigues Pinheiro", "http://www.sysincloud.it"]
-lang: pt-br
-filename: learnpython3-pt.py
----
-
-Python foi criado por Guido Van Rossum nos anos 1990. Ele é atualmente uma
-das mais populares linguagens em existência. Eu fiquei morrendo de amor
-pelo Python por sua clareza sintática. É praticamente pseudocódigo executável.
-
-Suas opiniões são grandemente apreciadas. Você pode encontrar-me em
-[@louiedinh](http://twitter.com/louiedinh) ou louiedinh [em]
-[serviço de e-mail do google].
-
-Observação: Este artigo trata de Python 3 especificamente. Verifique
-[aqui](http://learnxinyminutes.com/docs/pt-br/python-pt/) se você pretende
-aprender o velho Python 2.7.
-
-```python
-
-# Comentários em uma única linha começam com uma cerquilha (também conhecido por sustenido).
-
-""" Strings de várias linhas podem ser escritas
- usando três ", e são comumente usadas
- como comentários.
-"""
-
-####################################################
-## 1. Tipos de dados primitivos e operadores
-####################################################
-
-# Você usa números normalmente
-3 # => 3
-
-# Matemática é como você espera que seja
-1 + 1 # => 2
-8 - 1 # => 7
-10 * 2 # => 20
-
-# Números inteiros por padrão, exceto na divisão, que retorna número
-# de ponto flutuante (float).
-35 / 5 # => 7.0
-
-# O resultado da divisão inteira arredonda para baixo tanto para números
-# positivos como para negativos.
-5 // 3 # => 1
-5.0 // 3.0 # => 1.0 # funciona em float também
--5 // 3 # => -2
--5.0 // 3.0 # => -2.0
-
-# Quando você usa um float, o resultado é float.
-3 * 2.0 # => 6.0
-
-# operador módulo
-7 % 3 # => 1
-
-# Exponenciação (x**y, x elevado à potência y)
-2**4 # => 16
-
-# Determine a precedência usando parêntesis
-(1 + 3) * 2 # => 8
-
-# Valores lógicos são primitivos (Atenção à primeira letra maiúscula)
-True
-False
-
-# negação lógica com not
-not True # => False
-not False # => True
-
-# Operadores lógicos
-# Observe que "and" e "or" são sensíveis a maiúsculas e minúsculas
-True and False # => False
-False or True # => True
-
-# Observe a utilização de operadores lógicos com números inteiros
-0 and 2 # => 0
--5 or 0 # => -5
-0 == False # => True
-2 == True # => False
-1 == True # => True
-
-# Igualdade é ==
-1 == 1 # => True
-2 == 1 # => False
-
-# Diferença é !=
-1 != 1 # => False
-2 != 1 # => True
-
-# Mais comparações
-1 < 10 # => True
-1 > 10 # => False
-2 <= 2 # => True
-2 >= 2 # => True
-
-# Comparações podem ser agrupadas
-1 < 2 < 3 # => True
-2 < 3 < 2 # => False
-
-# (operador 'is' e operador '==') is verifica se duas variáveis
-# referenciam um mesmo objeto, mas == verifica se as variáveis
-# apontam para o mesmo valor.
-a = [1, 2, 3, 4] # Referência a uma nova lista, [1, 2, 3, 4]
-b = a # b referencia o que está referenciado por a
-b is a # => True, a e b referenciam o mesmo objeto
-b == a # => True, objetos a e b tem o mesmo conteúdo
-b = [1, 2, 3, 4] # Referência a uma nova lista, [1, 2, 3, 4]
-b is a # => False, a e b não referenciam o mesmo objeto
-b == a # => True, objetos a e b tem o mesmo conteúdo
-
-# Strings são criadas com " ou '
-"Isto é uma string."
-'Isto também é uma string.'
-
-# Strings também podem ser somadas! Mas tente não fazer isso.
-"Olá " + "mundo!" # => "Olá mundo!"
-# Strings podem ser somadas sem usar o '+'
-"Olá " "mundo!" # => "Olá mundo!"
-
-# Uma string pode ser manipulada como se fosse uma lista de caracteres
-"Isso é uma string"[0] # => 'I'
-
-# .format pode ser usado para formatar strings, dessa forma:
-"{} podem ser {}".format("Strings", "interpoladas") # => "Strings podem ser interpoladas"
-
-# Você pode repetir os argumentos para digitar menos.
-"Seja ágil {0}, seja rápido {0}, salte sobre o {1} {0}".format("Jack", "castiçal")
-# => "Seja ágil Jack, seja rápido Jack, salte sobre o castiçal Jack."
-
-# Você pode usar palavras-chave se quiser contar.
-"{nome} quer comer {comida}".format(nome="Beto", comida="lasanha") # => "Beto quer comer lasanha"
-
-# Se você precisa executar seu código Python3 com um interpretador Python 2.5 ou acima, você pode usar a velha forma para formatação de texto:
-"%s podem ser %s da forma %s" % ("Strings", "interpoladas", "antiga") # => "Strings podem ser interpoladas da forma antiga"
-
-
-# None é um objeto
-None # => None
-
-# Não use o operador de igualdade "==" para comparar objetos com None
-# Use "is" para isso. Ele checará pela identidade dos objetos.
-"etc" is None # => False
-None is None # => True
-
-# None, 0, e strings/listas/dicionários vazios todos retornam False.
-# Qualquer outra coisa retorna True
-bool(0) # => False
-bool("") # => False
-bool([]) # => False
-bool({}) # => False
-
-
-####################################################
-## 2. Variáveis e coleções
-####################################################
-
-# Python tem uma função print
-print("Eu sou o Python. Prazer em conhecer!") # => Eu sou o Python. Prazer em conhecer!
-
-# Por padrão a função print também imprime o caractere de nova linha ao final.
-# Use o argumento opcional end para mudar o caractere final.
-print("Olá, Mundo", end="!") # => Olá, Mundo!
-
-# Forma simples para capturar dados de entrada via console
-input_string_var = input("Digite alguma coisa: ") # Retorna o que foi digitado em uma string
-# Observação: Em versões antigas do Python, o método input() era chamado raw_input()
-
-# Não é necessário declarar variáveis antes de iniciá-las
-# È uma convenção usar letras_minúsculas_com_sublinhados
-alguma_variavel = 5
-alguma_variavel # => 5
-
-# Acessar uma variável que não tenha sido inicializada gera uma exceção.
-# Veja Controle de Fluxo para aprender mais sobre tratamento de exceções.
-alguma_variavel_nao_inicializada # Gera a exceção NameError
-
-# Listas armazenam sequencias
-li = []
-# Você pode iniciar com uma lista com alguns valores
-outra_li = [4, 5, 6]
-
-# Adicionar conteúdo ao fim da lista com append
-li.append(1) # li agora é [1]
-li.append(2) # li agora é [1, 2]
-li.append(4) # li agora é [1, 2, 4]
-li.append(3) # li agora é [1, 2, 4, 3]
-# Remover do final da lista com pop
-li.pop() # => 3 e agora li é [1, 2, 4]
-# Vamos colocá-lo lá novamente!
-li.append(3) # li agora é [1, 2, 4, 3] novamente.
-
-# Acessar uma lista da mesma forma que você faz com um array
-li[0] # => 1
-# Acessa o último elemento
-li[-1] # => 3
-
-# Acessando além dos limites gera um IndexError
-li[4] # Gera o IndexError
-
-# Você pode acessar vários elementos com a sintaxe de limites
-# (É um limite fechado, aberto pra você que gosta de matemática.)
-li[1:3] # => [2, 4]
-# Omitindo o final
-li[2:] # => [4, 3]
-# Omitindo o início
-li[:3] # => [1, 2, 4]
-# Selecione cada segunda entrada
-li[::2] # => [1, 4]
-# Tenha uma cópia em ordem invertida da lista
-li[::-1] # => [3, 4, 2, 1]
-# Use qualquer combinação dessas para indicar limites complexos
-# li[inicio:fim:passo]
-
-# Faça uma cópia profunda de um nível usando limites
-li2 = li[:] # => li2 = [1, 2, 4, 3] mas (li2 is li) resultará em False.
-
-# Apague elementos específicos da lista com "del"
-del li[2] # li agora é [1, 2, 3]
-
-# Você pode somar listas
-# Observação: valores em li e other_li não são modificados.
-li + other_li # => [1, 2, 3, 4, 5, 6]
-
-# Concatene listas com "extend()"
-li.extend(other_li) # Agora li é [1, 2, 3, 4, 5, 6]
-
-# Verifique se algo existe na lista com "in"
-1 in li # => True
-
-# Examine tamanho com "len()"
-len(li) # => 6
-
-
-# Tuplas são como l istas, mas imutáveis.
-tup = (1, 2, 3)
-tup[0] # => 1
-tup[0] = 3 # Gera um TypeError
-
-# Observe que uma tupla de tamanho um precisa ter uma vírgula depois do
-# último elemento mas tuplas de outros tamanhos, mesmo vazias, não precisa,.
-type((1)) # => <class 'int'>
-type((1,)) # => <class 'tuple'>
-type(()) # => <class 'tuple'>
-
-# Você pode realizar com tuplas a maior parte das operações que faz com listas
-len(tup) # => 3
-tup + (4, 5, 6) # => (1, 2, 3, 4, 5, 6)
-tup[:2] # => (1, 2)
-2 in tup # => True
-
-# Você pode desmembrar tuplas (ou listas) em variáveis.
-a, b, c = (1, 2, 3) # a é 1, b é 2 e c é 3
-# Por padrão, tuplas são criadas se você não coloca parêntesis.
-d, e, f = 4, 5, 6
-# Veja como é fácil permutar dois valores
-e, d = d, e # d é 5, e é 4
-
-# Dicionários armazenam mapeamentos
-empty_dict = {}
-# Aqui está um dicionário preenchido na definição da referência
-filled_dict = {"um": 1, "dois": 2, "três": 3}
-
-# Observe que chaves para dicionários devem ser tipos imutáveis. Isto é para
-# assegurar que a chave pode ser convertida para uma valor hash constante para
-# buscas rápidas.
-# Tipos imutáveis incluem inteiros, flotas, strings e tuplas.
-invalid_dict = {[1,2,3]: "123"} # => Gera um TypeError: unhashable type: 'list'
-valid_dict = {(1,2,3):[1,2,3]} # Já os valores, podem ser de qualquer tipo.
-
-# Acesse valores com []
-filled_dict["um"] # => 1
-
-# Acesse todas as chaves como um iterável com "keys()". É necessário encapsular
-# a chamada com um list() para transformá-las em uma lista. Falaremos sobre isso
-# mais adiante. Observe que a ordem de uma chave de dicionário não é garantida.
-# Por isso, os resultados aqui apresentados podem não ser exatamente como os
-# aqui apresentados.
-list(filled_dict.keys()) # => ["três", "dois", "um"]
-
-
-# Acesse todos os valores de um iterável com "values()". Novamente, é
-# necessário encapsular ele com list() para não termos um iterável, e sim os
-# valores. Observe que, como foi dito acima, a ordem dos elementos não é
-# garantida.
-list(filled_dict.values()) # => [3, 2, 1]
-
-
-# Verifique a existência de chaves em um dicionário com "in"
-"um" in filled_dict # => True
-1 in filled_dict # => False
-
-# Acessar uma chave inexistente gera um KeyError
-filled_dict["quatro"] # KeyError
-
-# Use o método "get()" para evitar um KeyError
-filled_dict.get("um") # => 1
-filled_dict.get("quatro") # => None
-# O método get permite um parâmetro padrão para quando não existir a chave
-filled_dict.get("um", 4) # => 1
-filled_dict.get("quatro", 4) # => 4
-
-# "setdefault()" insere em dicionário apenas se a dada chave não existir
-filled_dict.setdefault("cinco", 5) # filled_dict["cinco"] tem valor 5
-filled_dict.setdefault("cinco", 6) # filled_dict["cinco"] continua 5
-
-# Inserindo em um dicionário
-filled_dict.update({"quatro":4}) # => {"um": 1, "dois": 2, "três": 3, "quatro": 4}
-#filled_dict["quatro"] = 4 #outra forma de inserir em um dicionário
-
-# Remova chaves de um dicionário com del
-del filled_dict["um"] # Remove a chave "um" de filled_dict
-
-
-# Armazenamento em sets... bem, são conjuntos
-empty_set = set()
-# Inicializa um set com alguns valores. Sim, ele parece um dicionário. Desculpe.
-some_set = {1, 1, 2, 2, 3, 4} # some_set agora é {1, 2, 3, 4}
-
-# Da mesma forma que chaves em um dicionário, elementos de um set devem ser
-# imutáveis.
-invalid_set = {[1], 1} # => Gera um TypeError: unhashable type: 'list'
-valid_set = {(1,), 1}
-
-# Pode definir novas variáveis para um conjunto
-filled_set = some_set
-
-# Inclua mais um item no set
-filled_set.add(5) # filled_set agora é {1, 2, 3, 4, 5}
-
-# Faça interseção de conjuntos com &
-other_set = {3, 4, 5, 6}
-filled_set & other_set # => {3, 4, 5}
-
-# Faça união de conjuntos com |
-filled_set | other_set # => {1, 2, 3, 4, 5, 6}
-
-# Faça a diferença entre conjuntos com -
-{1, 2, 3, 4} - {2, 3, 5} # => {1, 4}
-
-# Verifique a existência em um conjunto com in
-2 in filled_set # => True
-10 in filled_set # => False
-
-
-
-####################################################
-## 3. Controle de fluxo e iteráveis
-####################################################
-
-# Iniciemos um variável
-some_var = 5
-
-# Aqui está uma expressão if. Indentação é significante em python!
-# imprime "somevar é menor que10"
-if some_var > 10:
- print("some_var é absolutamente maior que 10.")
-elif some_var < 10: # Esta cláusula elif é opcional.
- print("some_var é menor que 10.")
-else: # Isto também é opcional.
- print("some_var é, de fato, 10.")
-
-
-"""
-Laços for iteram sobre listas
-imprime:
- cachorro é um mamífero
- gato é um mamífero
- rato é um mamífero
-"""
-for animal in ["cachorro", "gato", "rato"]:
- # Você pode usar format() para interpolar strings formatadas
- print("{} é um mamífero".format(animal))
-
-"""
-"range(número)" retorna um iterável de números
-de zero até o número escolhido
-imprime:
- 0
- 1
- 2
- 3
-"""
-for i in range(4):
- print(i)
-
-"""
-"range(menor, maior)" gera um iterável de números
-começando pelo menor até o maior
-imprime:
- 4
- 5
- 6
- 7
-"""
-for i in range(4, 8):
- print(i)
-
-"""
-"range(menor, maior, passo)" retorna um iterável de números
-começando pelo menor número até o maior númeno, pulando de
-passo em passo. Se o passo não for indicado, o valor padrão é um.
-imprime:
- 4
- 6
-"""
-for i in range(4, 8, 2):
- print(i)
-"""
-
-Laços while executam até que a condição não seja mais válida.
-imprime:
- 0
- 1
- 2
- 3
-"""
-x = 0
-while x < 4:
- print(x)
- x += 1 # Maneira mais curta para for x = x + 1
-
-# Lide com exceções com um bloco try/except
-try:
- # Use "raise" para gerar um erro
- raise IndexError("Isto é um erro de índice")
-except IndexError as e:
- pass # Pass é um não-operador. Normalmente você usa algum código de recuperação aqui.
-except (TypeError, NameError):
- pass # Varias exceções podem ser gerenciadas, se necessário.
-else: # Cláusula opcional para o bloco try/except. Deve estar após todos os blocos de exceção.
- print("Tudo certo!") # Executa apenas se o código em try não gera exceção
-finally: # Sempre é executado
- print("Nós podemos fazer o código de limpeza aqui.")
-
-# Ao invés de try/finally para limpeza você pode usar a cláusula with
-with open("myfile.txt") as f:
- for line in f:
- print(line)
-
-# Python provê uma abstração fundamental chamada Iterável.
-# Um iterável é um objeto que pode ser tratado como uma sequência.
-# O objeto retornou a função range, um iterável.
-
-filled_dict = {"um": 1, "dois": 2, "três": 3}
-our_iterable = filled_dict.keys()
-print(our_iterable) # => range(1,10). Esse é um objeto que implementa nossa interface iterável.
-
-# Nós podemos percorrê-la.
-for i in our_iterable:
- print(i) # Imprime um, dois, três
-
-# Mas não podemos acessar os elementos pelo seu índice.
-our_iterable[1] # Gera um TypeError
-
-# Um iterável é um objeto que sabe como criar um iterador.
-our_iterator = iter(our_iterable)
-
-# Nosso iterador é um objeto que pode lembrar o estado enquanto nós o percorremos.
-# Nós acessamos o próximo objeto com "next()".
-next(our_iterator) # => "um"
-
-# Ele mantém o estado enquanto nós o percorremos.
-next(our_iterator) # => "dois"
-next(our_iterator) # => "três"
-
-# Após o iterador retornar todos os seus dados, ele gera a exceção StopIterator
-next(our_iterator) # Gera StopIteration
-
-# Você pode capturar todos os elementos de um iterador aplicando list() nele.
-list(filled_dict.keys()) # => Retorna ["um", "dois", "três"]
-
-
-####################################################
-## 4. Funções
-####################################################
-
-# Use "def" para criar novas funções.
-def add(x, y):
- print("x é {} e y é {}".format(x, y))
- return x + y # Retorne valores com a cláusula return
-
-# Chamando funções com parâmetros
-add(5, 6) # => imprime "x é 5 e y é 6" e retorna 11
-
-# Outro meio de chamar funções é com argumentos nomeados
-add(y=6, x=5) # Argumentos nomeados podem aparecer em qualquer ordem.
-
-# Você pode definir funções que pegam um número variável de argumentos
-# posicionais
-def varargs(*args):
- return args
-
-varargs(1, 2, 3) # => (1, 2, 3)
-
-# Você pode definir funções que pegam um número variável de argumentos nomeados
-# também
-def keyword_args(**kwargs):
- return kwargs
-
-# Vamos chamá-lo para ver o que acontece
-keyword_args(peh="grande", lago="ness") # => {"peh": "grande", "lago": "ness"}
-
-
-# Você pode fazer ambos simultaneamente, se você quiser
-def all_the_args(*args, **kwargs):
- print(args)
- print(kwargs)
-"""
-all_the_args(1, 2, a=3, b=4) imprime:
- (1, 2)
- {"a": 3, "b": 4}
-"""
-
-# Quando chamar funções, você pode fazer o oposto de args/kwargs!
-# Use * para expandir tuplas e use ** para expandir dicionários!
-args = (1, 2, 3, 4)
-kwargs = {"a": 3, "b": 4}
-all_the_args(*args) # equivalente a foo(1, 2, 3, 4)
-all_the_args(**kwargs) # equivalente a foo(a=3, b=4)
-all_the_args(*args, **kwargs) # equivalente a foo(1, 2, 3, 4, a=3, b=4)
-
-# Retornando múltiplos valores (com atribuição de tuplas)
-def swap(x, y):
- return y, x # Retorna múltiplos valores como uma tupla sem os parêntesis.
- # (Observação: os parêntesis foram excluídos mas podem estar
- # presentes)
-
-x = 1
-y = 2
-x, y = swap(x, y) # => x = 2, y = 1
-# (x, y) = swap(x,y) # Novamente, os parêntesis foram excluídos mas podem estar presentes.
-
-# Escopo de função
-x = 5
-
-def setX(num):
- # A variável local x não é a mesma variável global x
- x = num # => 43
- print (x) # => 43
-
-def setGlobalX(num):
- global x
- print (x) # => 5
- x = num # variável global x agora é 6
- print (x) # => 6
-
-setX(43)
-setGlobalX(6)
-
-
-# Python tem funções de primeira classe
-def create_adder(x):
- def adder(y):
- return x + y
- return adder
-
-add_10 = create_adder(10)
-add_10(3) # => 13
-
-# Também existem as funções anônimas
-(lambda x: x > 2)(3) # => True
-(lambda x, y: x ** 2 + y ** 2)(2, 1) # => 5
-
-# TODO - Fix for iterables
-# Existem funções internas de alta ordem
-map(add_10, [1, 2, 3]) # => [11, 12, 13]
-map(max, [1, 2, 3], [4, 2, 1]) # => [4, 2, 3]
-
-filter(lambda x: x > 5, [3, 4, 5, 6, 7]) # => [6, 7]
-
-# Nós podemos usar compreensão de lista para interessantes mapas e filtros
-# Compreensão de lista armazena a saída como uma lista que pode ser uma lista
-# aninhada
-[add_10(i) for i in [1, 2, 3]] # => [11, 12, 13]
-[x for x in [3, 4, 5, 6, 7] if x > 5] # => [6, 7]
-
-####################################################
-## 5. Classes
-####################################################
-
-
-# Nós usamos o operador "class" para ter uma classe
-class Human:
-
- # Um atributo de classe. Ele é compartilhado por todas as instâncias dessa
- # classe.
- species = "H. sapiens"
-
- # Construtor básico, é chamado quando esta classe é instanciada.
- # Note que dois sublinhados no início e no final de uma identificados
- # significa objetos ou atributos que são usados pelo python mas vivem em
- # um namespace controlado pelo usuário. Métodos (ou objetos ou atributos)
- # como: __init__, __str__, __repr__, etc. são chamados métodos mágicos (ou
- # algumas vezes chamados métodos dunder - "double underscore")
- # Você não deve usar nomes assim por sua vontade.
- def __init__(self, name):
- @ Atribui o argumento ao atributo da instância
- self.name = name
-
- # Um método de instância. Todos os métodos tem "self" como primeiro
- # argumento
- def say(self, msg):
- return "{name}: {message}".format(name=self.name, message=msg)
-
- # Um método de classe é compartilhado por todas as instâncias
- # Eles são chamados com a classe requisitante como primeiro argumento
- @classmethod
- def get_species(cls):
- return cls.species
-
- # Um método estático é chamado sem uma referência a classe ou instância
- @staticmethod
- def grunt():
- return "*grunt*"
-
-
-# Instancie uma classe
-i = Human(name="Ian")
-print(i.say("oi")) # imprime "Ian: oi"
-
-j = Human("Joel")
-print(j.say("olá")) # imprime "Joel: olá"
-
-# Chama nosso método de classe
-i.get_species() # => "H. sapiens"
-
-# Altera um atributo compartilhado
-Human.species = "H. neanderthalensis"
-i.get_species() # => "H. neanderthalensis"
-j.get_species() # => "H. neanderthalensis"
-
-# Chama o método estático
-Human.grunt() # => "*grunt*"
-
-
-####################################################
-## 6. Módulos
-####################################################
-
-# Você pode importar módulos
-import math
-print(math.sqrt(16)) # => 4.0
-
-# Você pode importar apenas funções específicas de um módulo
-from math import ceil, floor
-print(ceil(3.7)) # => 4.0
-print(floor(3.7)) # => 3.0
-
-# Você pode importar todas as funções de um módulo para o namespace atual
-# Atenção: isso não é recomendado
-from math import *
-
-# Você pode encurtar o nome dos módulos
-import math as m
-math.sqrt(16) == m.sqrt(16) # => True
-
-# Módulos python são apenas arquivos python comuns. Você
-# pode escrever os seus, e importá-los. O nome do
-# módulo é o mesmo nome do arquivo.
-
-# Você pode procurar que atributos e funções definem um módulo.
-import math
-dir(math)
-
-
-####################################################
-## 7. Avançado
-####################################################
-
-# Geradores podem ajudar você a escrever código "preguiçoso"
-def double_numbers(iterable):
- for i in iterable:
- yield i + i
-
-# Um gerador cria valores conforme necessário.
-# Ao invés de gerar e retornar todos os valores de uma só vez ele cria um em
-# cada interação. Isto significa que valores maiores que 15 não serão
-# processados em double_numbers.
-# Nós usamos um sublinhado ao final do nome das variáveis quando queremos usar
-# um nome que normalmente colide com uma palavra reservada do python.
-range_ = range(1, 900000000)
-# Multiplica por 2 todos os números até encontrar um resultado >= 30
-for i in double_numbers(range_):
- print(i)
- if i >= 30:
- break
-
-
-# Decoradores
-# Neste exemplo beg encapsula say
-# beg irá chamar say. Se say_please é verdade então ele irá mudar a mensagem
-# retornada
-from functools import wraps
-
-
-def beg(target_function):
- @wraps(target_function)
- def wrapper(*args, **kwargs):
- msg, say_please = target_function(*args, **kwargs)
- if say_please:
- return "{} {}".format(msg, "Por favor! Eu sou pobre :(")
- return msg
-
- return wrapper
-
-
-@beg
-def say(say_please=False):
- msg = "Você me paga uma cerveja?"
- return msg, say_please
-
-
-print(say()) # Você me paga uma cerveja?
-print(say(say_please=True)) # Você me paga uma cerveja? Por favor! Eu sou pobre :(
-```
-
-## Pronto para mais?
-
-### Free Online
-
-* [Automate the Boring Stuff with Python](https://automatetheboringstuff.com)
-* [Learn Python The Hard Way](http://learnpythonthehardway.org/book/)
-* [Dive Into Python](http://www.diveintopython.net/)
-* [Ideas for Python Projects](http://pythonpracticeprojects.com)
-* [The Official Docs](http://docs.python.org/3/)
-* [Hitchhiker's Guide to Python](http://docs.python-guide.org/en/latest/)
-* [A Crash Course in Python for Scientists](http://nbviewer.ipython.org/5920182)
-* [Python Course](http://www.python-course.eu/index.php)
-* [First Steps With Python](https://realpython.com/learn/python-first-steps/)
-* [A curated list of awesome Python frameworks, libraries and software](https://github.com/vinta/awesome-python)
-* [30 Python Language Features and Tricks You May Not Know About](http://sahandsaba.com/thirty-python-language-features-and-tricks-you-may-not-know.html)
-* [Official Style Guide for Python](https://www.python.org/dev/peps/pep-0008/)
-
-### Dead Tree
-
-* [Programming Python](http://www.amazon.com/gp/product/0596158106/ref=as_li_qf_sp_asin_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=0596158106&linkCode=as2&tag=homebits04-20)
-* [Dive Into Python](http://www.amazon.com/gp/product/1441413022/ref=as_li_tf_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=1441413022&linkCode=as2&tag=homebits04-20)
-* [Python Essential Reference](http://www.amazon.com/gp/product/0672329786/ref=as_li_tf_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=0672329786&linkCode=as2&tag=homebits04-20)
diff --git a/pt-br/pythonlegacy-pt.html.markdown b/pt-br/pythonlegacy-pt.html.markdown
new file mode 100644
index 00000000..572bb787
--- /dev/null
+++ b/pt-br/pythonlegacy-pt.html.markdown
@@ -0,0 +1,509 @@
+---
+language: Python 2 (legacy)
+contributors:
+ - ["Louie Dinh", "http://ldinh.ca"]
+translators:
+ - ["Vilson Vieira", "http://automata.cc"]
+lang: pt-br
+filename: learnpythonlegacy-pt.py
+---
+
+Python foi criado por Guido Van Rossum no começo dos anos 90. Atualmente é uma
+das linguagens de programação mais populares. Eu me apaixonei por Python, por
+sua clareza de sintaxe. É basicamente pseudocódigo executável.
+
+Comentários serão muito apreciados! Você pode me contactar em
+[@louiedinh](http://twitter.com/louiedinh) ou louiedinh [arroba]
+[serviço de email do google]
+
+Nota: Este artigo usa Python 2.7 especificamente, mas deveria ser aplicável a
+qualquer Python 2.x. Logo haverá uma versão abordando Python 3!
+
+```python
+# Comentários de uma linha começam com cerquilha (ou sustenido)
+""" Strings de várias linhas podem ser escritas
+ usando três ", e são comumente usadas
+ como comentários
+"""
+
+####################################################
+## 1. Tipos de dados primitivos e operadores
+####################################################
+
+# Você usa números normalmente
+3 #=> 3
+
+# Operadores matemáticos são aqueles que você já está acostumado
+1 + 1 #=> 2
+8 - 1 #=> 7
+10 * 2 #=> 20
+35 / 5 #=> 7
+
+# A divisão é um pouco estranha. A divisão de números inteiros arredonda
+# para baixo o resultado, automaticamente
+5 / 2 #=> 2
+
+# Para concertar a divisão, precisamos aprender sobre números de ponto
+# flutuante (conhecidos como 'float').
+2.0 # Isso é um 'float'
+11.0 / 4.0 #=> 2.75 ahhh... muito melhor
+
+# Forçamos a precedência de operadores usando parênteses
+(1 + 3) * 2 #=> 8
+
+# Valores booleanos (ou 'boolean') são também tipos primitivos
+True
+False
+
+# Negamos usando 'not'
+not True #=> False
+not False #=> True
+
+# Testamos igualdade usando '=='
+1 == 1 #=> True
+2 == 1 #=> False
+
+# E desigualdade com '!='
+1 != 1 #=> False
+2 != 1 #=> True
+
+# Mais comparações
+1 < 10 #=> True
+1 > 10 #=> False
+2 <= 2 #=> True
+2 >= 2 #=> True
+
+# As comparações podem ser encadeadas!
+1 < 2 < 3 #=> True
+2 < 3 < 2 #=> False
+
+# Strings são criadas com " ou '
+"Isso é uma string."
+'Isso também é uma string.'
+
+# Strings podem ser somadas (ou melhor, concatenadas)!
+"Olá " + "mundo!" #=> "Olá mundo!"
+
+# Uma string pode ser tratada como uma lista de caracteres
+"Esta é uma string"[0] #=> 'E'
+
+# O caractere % pode ser usado para formatar strings, desta forma:
+"%s podem ser %s" % ("strings", "interpoladas")
+
+# Um jeito novo de formatar strings é usando o método 'format'.
+# Esse método é o jeito mais usado
+"{0} podem ser {1}".format("strings", "formatadas")
+# Você pode usar palavras-chave (ou 'keywords') se você não quiser contar.
+"{nome} quer comer {comida}".format(nome="João", comida="lasanha")
+
+# 'None' é um objeto
+None #=> None
+
+# Não use o operador de igualdade `==` para comparar objetos com 'None'
+# Ao invés disso, use `is`
+"etc" is None #=> False
+None is None #=> True
+
+# O operador 'is' teste a identidade de um objeto. Isso não é
+# muito útil quando estamos lidando com valores primitivos, mas é
+# muito útil quando lidamos com objetos.
+
+# None, 0, e strings/listas vazias são todas interpretadas como 'False'.
+# Todos os outros valores são 'True'
+0 == False #=> True
+"" == False #=> True
+
+
+####################################################
+## 2. Variáveis e Coleções
+####################################################
+
+# Imprimir na tela é muito fácil
+print "Eu sou o Python. Prazer em te conhecer!"
+
+
+# Nós não precisamos declarar variáveis antes de usá-las, basta usar!
+alguma_variavel = 5 # A convenção é usar caixa_baixa_com_sobrescritos
+alguma_variavel #=> 5
+
+# Acessar uma variável que não teve nenhum valor atribuído anteriormente é
+# uma exceção.
+# Veja a seção 'Controle' para aprender mais sobre tratamento de exceção.
+outra_variavel # Gera uma exceção de erro de nome
+
+# 'if' pode ser usado como uma expressão
+"uepa!" if 3 > 2 else 2 #=> "uepa!"
+
+# Listas armazenam sequências de elementos
+lista = []
+# Você pode inicializar uma lista com valores
+outra_lista = [4, 5, 6]
+
+# Adicione elementos no final da lista usando 'append'
+lista.append(1) # lista é agora [1]
+lista.append(2) # lista é agora [1, 2]
+lista.append(4) # lista é agora [1, 2, 4]
+lista.append(3) # lista é agora [1, 2, 4, 3]
+# Remova elementos do fim da lista usando 'pop'
+lista.pop() #=> 3 e lista é agora [1, 2, 4]
+# Vamos adicionar o elemento novamente
+lista.append(3) # lista agora é [1, 2, 4, 3] novamente.
+
+# Acesse elementos de uma lista através de seu índices
+lista[0] #=> 1
+# Acesse o último elemento com índice negativo!
+lista[-1] #=> 3
+
+# Tentar acessar um elemento fora dos limites da lista gera uma exceção
+# do tipo 'IndexError'
+lista[4] # Gera uma exceção 'IndexError'
+
+# Você pode acessar vários elementos ao mesmo tempo usando a sintaxe de
+# limites
+# (Para quem gosta de matemática, isso é um limite fechado/aberto)
+lista[1:3] #=> [2, 4]
+# Você pode omitir o fim se quiser os elementos até o final da lista
+lista[2:] #=> [4, 3]
+# O mesmo para o início
+lista[:3] #=> [1, 2, 4]
+
+# Remova um elemento qualquer de uma lista usando 'del'
+del lista[2] # lista agora é [1, 2, 3]
+
+# Você pode somar listas (obs: as listas originais não são modificadas)
+lista + outra_lista #=> [1, 2, 3, 4, 5, 6]
+
+# Você também pode concatenar usando o método 'extend' (lista será modificada!)
+lista.extend(outra_lista) # Agora lista é [1, 2, 3, 4, 5, 6]
+
+# Para checar se um elemento pertence a uma lista, use 'in'
+1 in lista #=> True
+
+# Saiba quantos elementos uma lista possui com 'len'
+len(lista) #=> 6
+
+
+# Tuplas são iguais a listas, mas são imutáveis
+tup = (1, 2, 3)
+tup[0] #=> 1
+tup[0] = 3 # Isso gera uma exceção do tipo TypeError
+
+# Você pode fazer nas tuplas todas aquelas coisas fez com a lista
+len(tup) #=> 3
+tup + (4, 5, 6) #=> (1, 2, 3, 4, 5, 6)
+tup[:2] #=> (1, 2)
+2 in tup #=> True
+
+# Você pode 'desempacotar' tuplas (ou listas) em variáveis, associando cada
+# elemento da tupla/lista a uma variável correspondente
+a, b, c = (1, 2, 3) # a agora é 1, b agora é 2, c agora é 3
+# Tuplas são criadas por padrão, mesmo se você não usar parênteses
+d, e, f = 4, 5, 6
+# Sabendo disso, veja só como é fácil trocar os valores de duas variáveis!
+e, d = d, e # d agora é 5, e agora é 4
+
+
+# Dicionários armazenam 'mapeamentos' (do tipo chave-valor)
+dicionario_vazio = {}
+# Aqui criamos um dicionário já contendo valores
+dicionario = {"um": 1, "dois": 2, "três": 3}
+
+# Acesse valores usando []
+dicionario["um"] #=> 1
+
+# Retorna uma lista com todas as chaves do dicionário
+dicionario.keys() #=> ["três", "dois", "um"]
+# Nota: A ordem das chaves não é garantida.
+# O resultado no seu interpretador não necessariamente será igual a esse.
+
+# Retorna uma lista com todos os valores do dicionário
+dicionario.values() #=> [3, 2, 1]
+# Nota: A mesma nota acima sobre a ordenação é válida aqui.
+
+# Veja se uma chave qualquer está em um dicionário usando 'in'
+"um" in dicionario #=> True
+1 in dicionario #=> False
+
+# Tentar acessar uma chave que não existe gera uma exceção do tipo 'KeyError'
+dicionario["quatro"] # Gera uma exceção KeyError
+
+# Você pode usar o método 'get' para evitar gerar a exceção 'KeyError'.
+# Ao invés de gerar essa exceção, irá retornar 'None' se a chave não existir.
+dicionario.get("um") #=> 1
+dicionario.get("quatro") #=> None
+# O método 'get' suporta um argumento que diz qual valor deverá ser
+# retornado se a chave não existir (ao invés de 'None').
+dicionario.get("um", 4) #=> 1
+dicionario.get("quatro", 4) #=> 4
+
+# O método 'setdefault' é um jeito seguro de adicionar um novo par
+# chave-valor a um dicionário, associando um valor padrão imutável à uma chave
+dicionario.setdefault("cinco", 5) # dicionario["cinco"] é definido como 5
+dicionario.setdefault("cinco", 6) # dicionario["cinco"] ainda é igual a 5
+
+
+# Conjuntos (ou sets) armazenam ... bem, conjuntos
+# Nota: lembre-se que conjuntos não admitem elementos repetidos!
+conjunto_vazio = set()
+# Podemos inicializar um conjunto com valores
+conjunto = set([1, 2, 2, 3, 4]) # conjunto é set([1, 2, 3, 4]), sem repetição!
+
+# Desde o Python 2.7, {} pode ser usado para declarar um conjunto
+conjunto = {1, 2, 2, 3, 4} # => {1 2 3 4}
+
+# Adicione mais ítens a um conjunto com 'add'
+conjunto.add(5) # conjunto agora é {1, 2, 3, 4, 5}
+
+# Calcule a intersecção de dois conjuntos com &
+outro_conj = {3, 4, 5, 6}
+conjunto & outro_conj #=> {3, 4, 5}
+
+# Calcule a união de dois conjuntos com |
+conjunto | outro_conj #=> {1, 2, 3, 4, 5, 6}
+
+# E a diferença entre dois conjuntos com -
+{1,2,3,4} - {2,3,5} #=> {1, 4}
+
+# Veja se um elemento existe em um conjunto usando 'in'
+2 in conjunto #=> True
+10 in conjunto #=> False
+
+
+####################################################
+## 3. Controle
+####################################################
+
+# Para começar, vamos apenas criar uma variável
+alguma_var = 5
+
+# Aqui está uma expressão 'if'. Veja como a identação é importante em Python!
+# Esses comandos irão imprimir "alguma_var é menor que 10"
+if alguma_var > 10:
+ print "some_var é maior que 10."
+elif some_var < 10: # Esse 'elif' é opcional
+ print "some_var é menor que 10."
+else: # Esse 'else' também é opcional
+ print "some_var é igual a 10."
+
+
+"""
+Laços (ou loops) 'for' iteram em listas.
+Irá imprimir:
+ cachorro é um mamífero
+ gato é um mamífero
+ rato é um mamífero
+"""
+for animal in ["cachorro", "gato", "rato"]:
+ # Você pode usar % para interpolar strings formatadas
+ print "%s é um mamífero" % animal
+
+"""
+A função `range(um número)` retorna uma lista de números
+do zero até o número dado.
+Irá imprimir:
+ 0
+ 1
+ 2
+ 3
+"""
+for i in range(4):
+ print i
+
+"""
+Laços 'while' executam enquanto uma condição dada for verdadeira.
+Irá imprimir:
+ 0
+ 1
+ 2
+ 3
+"""
+x = 0
+while x < 4:
+ print x
+ x += 1 # Isso é um atalho para a expressão x = x + 1
+
+# Tratamos excessões usando o bloco try/except
+# Funciona em Python 2.6 e versões superiores:
+
+try:
+ # Use 'raise' para gerar um erro
+ raise IndexError("Isso é um erro de índice")
+except IndexError as e:
+ pass # Pass é um operador que não faz nada, deixa passar.
+ # Usualmente você iria tratar a exceção aqui...
+
+
+####################################################
+## 4. Funções
+####################################################
+
+# Use 'def' para definir novas funções
+def soma(x, y):
+ print "x é %s e y é %s" % (x, y)
+ return x + y # Retorne valores usando 'return'
+
+# Chamando funções com parâmetros
+soma(5, 6) #=> imprime "x é 5 e y é 6" e retorna o valor 11
+
+# Um outro jeito de chamar funções é especificando explicitamente os valores
+# de cada parâmetro com chaves
+soma(y=6, x=5) # Argumentos com chaves podem vir em qualquer ordem.
+
+# Você pode definir funções que recebem um número qualquer de argumentos
+# (respeitando a sua ordem)
+def varargs(*args):
+ return args
+
+varargs(1, 2, 3) #=> (1,2,3)
+
+
+# Você também pode definir funções que recebem um número qualquer de argumentos
+# com chaves
+def args_com_chaves(**ch_args):
+ return ch_args
+
+# Vamos chamar essa função para ver o que acontece
+args_com_chaves(pe="grande", lago="Ness") #=> {"pe": "grande", "lago": "Ness"}
+
+# Você pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo, se desejar
+def todos_args(*args, **ch_wargs):
+ print args
+ print ch_args
+"""
+todos_args(1, 2, a=3, b=4) imprime:
+ (1, 2)
+ {"a": 3, "b": 4}
+"""
+
+# Quando você chamar funções, pode fazer o oposto do que fizemos até agora!
+# Podemos usar * para expandir tuplas de argumentos e ** para expandir
+# dicionários de argumentos com chave.
+args = (1, 2, 3, 4)
+ch_args = {"a": 3, "b": 4}
+todos_args(*args) # equivalente a todos_args(1, 2, 3, 4)
+todos_args(**ch_args) # equivalente a todos_args(a=3, b=4)
+todos_args(*args, **ch_args) # equivalente a todos_args(1, 2, 3, 4, a=3, b=4)
+
+# Em Python, funções são elementos de primeira ordem (são como objetos,
+# strings ou números)
+def cria_somador(x):
+ def somador(y):
+ return x + y
+ return somador
+
+soma_10 = cria_somador(10)
+soma_10(3) #=> 13
+
+# Desta forma, existem também funções anônimas
+(lambda x: x > 2)(3) #=> True
+
+# E existem funções de alta ordem por padrão
+map(soma_10, [1,2,3]) #=> [11, 12, 13]
+filter(lambda x: x > 5, [3, 4, 5, 6, 7]) #=> [6, 7]
+reduce(lambda x, y: x + y, [3, 4, 5, 6, 7]) #=> 25
+
+# Nós podemos usar compreensão de listas para mapear e filtrar também
+[soma_10(i) for i in [1, 2, 3]] #=> [11, 12, 13]
+[x for x in [3, 4, 5, 6, 7] if x > 5] #=> [6, 7]
+
+####################################################
+## 5. Classes
+####################################################
+
+# Para criar uma nova classe, devemos herdar de 'object'
+class Humano(object):
+
+ # Um atributo de classe. Ele é compartilhado por todas as instâncias dessa
+ # classe
+ especie = "H. sapiens"
+
+ # Definimos um inicializador básico
+ def __init__(self, nome):
+ # Atribui o valor de argumento dado a um atributo da instância
+ self.nome = nome
+
+ # Um método de instância. Todos os métodos levam 'self' como primeiro
+ # argumento
+ def diga(self, msg):
+ return "%s: %s" % (self.nome, msg)
+
+ # Um método de classe é compartilhado por todas as instâncias
+ # Eles são chamados passando o nome da classe como primeiro argumento
+ @classmethod
+ def get_especie(cls):
+ return cls.especie
+
+ # Um método estático é chamado sem uma referência a classe ou instância
+ @staticmethod
+ def ronca():
+ return "*arrrrrrr*"
+
+
+# Instancie uma classe
+i = Humano(nome="Ivone")
+print i.diga("oi") # imprime "Ivone: oi"
+
+j = Human("Joel")
+print j.say("olá") #prints out "Joel: olá"
+
+# Chame nosso método de classe
+i.get_especie() #=> "H. sapiens"
+
+# Modifique um atributo compartilhado
+Humano.especie = "H. neanderthalensis"
+i.get_especie() #=> "H. neanderthalensis"
+j.get_especie() #=> "H. neanderthalensis"
+
+# Chame o método estático
+Humano.ronca() #=> "*arrrrrrr*"
+
+
+####################################################
+## 6. Módulos
+####################################################
+
+# Você pode importar módulos
+import math
+print math.sqrt(16) #=> 4.0
+
+# Você pode importar funções específicas de um módulo
+from math import ceil, floor
+print ceil(3.7) #=> 4.0
+print floor(3.7) #=> 3.0
+
+# Você também pode importar todas as funções de um módulo
+# Atenção: isso não é recomendado!
+from math import *
+
+# Você pode usar apelidos para os módulos, encurtando seus nomes
+import math as m
+math.sqrt(16) == m.sqrt(16) #=> True
+
+# Módulos em Python são apenas arquivos Python. Você
+# pode escrever o seu próprio módulo e importá-lo. O nome do
+# módulo será o mesmo que o nome do arquivo.
+
+# Você pode descobrir quais funções e atributos
+# estão definidos em um módulo qualquer.
+import math
+dir(math)
+
+
+```
+
+## Pronto para mais?
+
+### Online e gratuito
+
+* [Learn Python The Hard Way](http://learnpythonthehardway.org/book/)
+* [Dive Into Python](http://www.diveintopython.net/)
+* [The Official Docs](http://docs.python.org/2.6/)
+* [Hitchhiker's Guide to Python](http://docs.python-guide.org/en/latest/)
+* [Python Module of the Week](http://pymotw.com/2/)
+
+### Livros impressos
+
+* [Programming Python](http://www.amazon.com/gp/product/0596158106/ref=as_li_qf_sp_asin_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=0596158106&linkCode=as2&tag=homebits04-20)
+* [Dive Into Python](http://www.amazon.com/gp/product/1441413022/ref=as_li_tf_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=1441413022&linkCode=as2&tag=homebits04-20)
+* [Python Essential Reference](http://www.amazon.com/gp/product/0672329786/ref=as_li_tf_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=0672329786&linkCode=as2&tag=homebits04-20)
+
diff --git a/pt-br/pythonstatcomp-pt.html.markdown b/pt-br/pythonstatcomp-pt.html.markdown
new file mode 100644
index 00000000..aa532eb4
--- /dev/null
+++ b/pt-br/pythonstatcomp-pt.html.markdown
@@ -0,0 +1,249 @@
+---
+category: tool
+tool: Statistical Computing with Python
+contributors:
+ - ["e99n09", "https://github.com/e99n09"]
+translators:
+ - ["waltercjunior", "https://github.com/waltercjunior"]
+filename: pythonstatcomp-pt.py
+lang: pt-br
+---
+
+Este é um tutorial sobre como fazer algumas tarefas típicas de programação estatística usando Python.
+É destinado basicamente à pessoas familizarizadas com Python e experientes com programação estatística em linguagens como R,
+Stata, SAS, SPSS ou MATLAB.
+
+```python
+
+
+
+# 0. Preparando-se ====
+
+""" Para começar, instale o seguinte : jupyther, numpy, scipy, pandas,
+ matplotlib, seaborn, requests.
+ Certifique-se de executar este tutorial utilizando o Jupyther notebook para
+ que você utilize os gráficos embarcados e ter uma fácil consulta à
+ documentação.
+ O comando para abrir é simplesmente '`jupyter notebook`, quando abrir então
+ clique em 'New -> Python'.
+"""
+
+# 1. Aquisição de dados ====
+
+""" A única razão das pessoas optarem por Python no lugar de R é que pretendem
+ interagir com o ambiente web, copiando páginas diretamente ou solicitando
+ dados utilizando uma API. Você pode fazer estas coisas em R, mas no
+ contexto de um projeto já usando Python, há uma vantagem em se ater uma
+ linguágem única.
+"""
+
+import requests # para requisições HTTP (web scraping, APIs)
+import os
+
+# web scraping
+r = requests.get("https://github.com/adambard/learnxinyminutes-docs")
+r.status_code # se retornou código 200, a requisição foi bem sucedida
+r.text # código fonte bruto da página
+print(r.text) # formatado bonitinho
+# salve a o código fonte d apágina em um arquivo:
+os.getcwd() # verifique qual é o diretório de trabalho
+with open("learnxinyminutes.html", "wb") as f:
+ f.write(r.text.encode("UTF-8"))
+
+# Baixar um arquivo csv
+fp = "https://raw.githubusercontent.com/adambard/learnxinyminutes-docs/master/"
+fn = "pets.csv"
+r = requests.get(fp + fn)
+print(r.text)
+with open(fn, "wb") as f:
+ f.write(r.text.encode("UTF-8"))
+
+""" para mais informações sobre o módulo de solicitações, incluindo API's, veja em
+ http://docs.python-requests.org/en/latest/user/quickstart/
+"""
+
+# 2. Lendo um arquivo formato CSV ====
+
+""" Um pacote de pandas da Wes McKinney lhe dá um objeto 'DataFrame' em Python.
+ Se você já usou R, já deve estar familiarizado com a ideia de "data.frame".
+"""
+
+import pandas as pd
+import numpy as np
+import scipy as sp
+pets = pd.read_csv(fn)
+pets
+# name age weight species
+# 0 fluffy 3 14 cat
+# 1 vesuvius 6 23 fish
+# 2 rex 5 34 dog
+
+""" Usuários R: observe que o Python, como a maioria das linguagens de programação
+ influenciada pelo C, a indexação começa de 0. Em R, começa a indexar em 1
+ devido à influência do Fortran.
+"""
+
+# duas maneiras diferentes de imprimir uma coluna
+pets.age
+pets["age"]
+
+pets.head(2) # imprima as 2 primeiras linhas
+pets.tail(1) # imprima a última linha
+
+pets.name[1] # 'vesuvius'
+pets.species[0] # 'cat'
+pets["weight"][2] # 34
+
+# Em R, você esperaria obter 3 linhas fazendo isso, mas aqui você obtem 2:
+pets.age[0:2]
+# 0 3
+# 1 6
+
+sum(pets.age) * 2 # 28
+max(pets.weight) - min(pets.weight) # 20
+
+""" Se você está fazendo alguma álgebra linear séria e processamento de
+ números você pode desejar apenas arrays, não DataFrames. DataFrames são
+ ideais para combinar colunas de diferentes tipos de dados.
+"""
+
+# 3. Gráficos ====
+
+import matplotlib as mpl
+import matplotlib.pyplot as plt
+%matplotlib inline
+
+# Para fazer a visualiação de dados em Python, use matplotlib
+
+plt.hist(pets.age);
+
+plt.boxplot(pets.weight);
+
+plt.scatter(pets.age, pets.weight)
+plt.xlabel("age")
+plt.ylabel("weight");
+
+# seaborn utiliza a biblioteca do matplotlib e torna os enredos mais bonitos
+
+import seaborn as sns
+
+plt.scatter(pets.age, pets.weight)
+plt.xlabel("age")
+plt.ylabel("weight");
+
+# também existem algumas funções de plotagem específicas do seaborn
+# observe como o seaborn automaticamenteo o eixto x neste gráfico de barras
+sns.barplot(pets["age"])
+
+# Veteranos em R ainda podem usar o ggplot
+from ggplot import *
+ggplot(aes(x="age",y="weight"), data=pets) + geom_point() + labs(title="pets")
+# fonte: https://pypi.python.org/pypi/ggplot
+
+# há até um d3.js veja em: https://github.com/mikedewar/d3py
+
+# 4. Limpeza de dados simples e análise exploratória ====
+
+""" Aqui está um exemplo mais complicado que demonstra dados básicos
+ fluxo de trabalho de limpeza levando à criação de algumas parcelas
+ e a execução de uma regressão linear.
+ O conjunto de dados foi transcrito da Wikipedia à mão. Contém
+ todos os sagrados imperadores romanos e os marcos importantes em suas vidas
+ (birth, death, coronation, etc.).
+ O objetivo da análise será explorar se um relacionamento existe
+ entre o ano de nascimento (birth year) e a expectativa de vida (lifespam)
+ do imperador.
+ Fonte de dados: https://en.wikipedia.org/wiki/Holy_Roman_Emperor
+"""
+
+# carregue alguns dados dos sagrados imperadores romanos
+url = "https://raw.githubusercontent.com/adambard/learnxinyminutes-docs/master/hre.csv"
+r = requests.get(url)
+fp = "hre.csv"
+with open(fp, "wb") as f:
+ f.write(r.text.encode("UTF-8"))
+
+hre = pd.read_csv(fp)
+
+hre.head()
+"""
+ Ix Dynasty Name Birth Death
+0 NaN Carolingian Charles I 2 April 742 28 January 814
+1 NaN Carolingian Louis I 778 20 June 840
+2 NaN Carolingian Lothair I 795 29 September 855
+3 NaN Carolingian Louis II 825 12 August 875
+4 NaN Carolingian Charles II 13 June 823 6 October 877
+
+ Coronation 1 Coronation 2 Ceased to be Emperor
+0 25 December 800 NaN 28 January 814
+1 11 September 813 5 October 816 20 June 840
+2 5 April 823 NaN 29 September 855
+3 Easter 850 18 May 872 12 August 875
+4 29 December 875 NaN 6 October 877
+"""
+
+# limpar as colunas Birth e Death
+
+import re # módulo para expressões regulares
+
+rx = re.compile(r'\d+$') # conincidir com os códigos finais
+
+""" Esta função aplia a expressão reguar a uma coluna de entrada (here Birth,
+ Death), nivela a lista resultante, converte-a em uma lista de objetos, e
+ finalmente converte o tipo do objeto da lista de String para inteiro. para
+ mais informações sobre o que as diferentes partes do código fazer, veja em:
+ - https://docs.python.org/2/howto/regex.html
+ - http://stackoverflow.com/questions/11860476/how-to-unlist-a-python-list
+ - http://pandas.pydata.org/pandas-docs/stable/generated/pandas.Series.html
+"""
+
+from functools import reduce
+
+def extractYear(v):
+ return(pd.Series(reduce(lambda x, y: x + y, map(rx.findall, v), [])).astype(int))
+
+hre["BirthY"] = extractYear(hre.Birth)
+hre["DeathY"] = extractYear(hre.Death)
+
+# faça uma coluna infomrnado a idade estimada ("EstAge")
+hre["EstAge"] = hre.DeathY.astype(int) - hre.BirthY.astype(int)
+
+# gráfico de dispersão simples, sem linha de tendência, cor representa dinastia
+sns.lmplot("BirthY", "EstAge", data=hre, hue="Dynasty", fit_reg=False)
+
+# use o scipy para executar uma regrassão linear
+from scipy import stats
+(slope, intercept, rval, pval, stderr) = stats.linregress(hre.BirthY, hre.EstAge)
+# código fonte: http://wiki.scipy.org/Cookbook/LinearRegression
+
+# varifique o declive (slope)
+slope # 0.0057672618839073328
+
+# varifique o valor R^2:
+rval**2 # 0.020363950027333586
+
+# varifique o valor p-value
+pval # 0.34971812581498452
+
+# use o seaborn para fazer um gráfico de dispersão e traçar a linha de tendência de regrassão linear
+sns.lmplot("BirthY", "EstAge", data=hre)
+
+""" Para mais informações sobre o seaborn, veja
+ - http://web.stanford.edu/~mwaskom/software/seaborn/
+ - https://github.com/mwaskom/seaborn
+ Para mais informações sobre o SciPy, veja
+ - http://wiki.scipy.org/SciPy
+ - http://wiki.scipy.org/Cookbook/
+ Para ver uma versão da análise dos sagrados imperadores romanos usando R, consulte
+ - http://github.com/e99n09/R-notes/blob/master/holy_roman_emperors_dates.R
+"""
+
+```
+
+Se você quiser saber mais, obtenha o Python para análise de dados de Wes McKinney. É um excelente recurso e usei-o como referência ao escrever este tutorial.
+
+Você também pode encontrar muitos tutoriais interativos de IPython sobre assuntos específicos de seus interesses, como Cam Davidson-Pilon's <a href="http://camdavidsonpilon.github.io/Probabilistic-Programming-and-Bayesian-Methods-for-Hackers/" Title="Programação Probabilística e Métodos Bayesianos para Hackers">Programação Probabilística e Métodos Bayesianos para Hackers</a>.
+
+Mais alguns módulos para pesquisar:
+ - análise de texto e processamento de linguagem natural: nltk, http://www.nltk.org
+ - análise de rede social: igraph, http://igraph.org/python/
diff --git a/pt-br/qt-pt.html.markdown b/pt-br/qt-pt.html.markdown
index 99579c35..f4211e09 100644
--- a/pt-br/qt-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/qt-pt.html.markdown
@@ -1,7 +1,7 @@
---
category: tool
tool: Qt Framework
-language: c++
+language: C++
filename: learnqt-pt.cpp
contributors:
- ["Aleksey Kholovchuk", "https://github.com/vortexxx192"]
diff --git a/pt-br/r-pt.html.markdown b/pt-br/r-pt.html.markdown
new file mode 100644
index 00000000..5c9304ec
--- /dev/null
+++ b/pt-br/r-pt.html.markdown
@@ -0,0 +1,786 @@
+---
+language: R
+contributors:
+ - ["e99n09", "http://github.com/e99n09"]
+ - ["isomorphismes", "http://twitter.com/isomorphisms"]
+ - ["kalinn", "http://github.com/kalinn"]
+translators:
+ - ["Marcel Ribeiro-Dantas", "http://github.com/mribeirodantas"]
+lang: pt-br
+filename: learnr-pt.r
+---
+
+R é uma linguagem de programação estatística. Ela tem muitas bibliotecas para carregar e limpar conjuntos de dados, executar análises estatísticas e produzir gráficos. Você também pode executar comandos do `R` dentro de um documento LaTeX.
+
+```r
+
+# Comentários começam com o símbolo de Cerquilha, também conhecido como
+# jogo da velha
+
+# Não existe um símbolo especial para comentários em várias linhas
+# mas você pode escrever várias linhas de comentários adicionando a
+# cerquilha (#) ao início de cada uma delas.
+
+# No Windows e Linux, você pode usar CTRL-ENTER para executar uma linha.
+# No MacOS, o equivalente é COMMAND-ENTER
+
+
+
+#############################################################################
+# Coisas que você pode fazer sem entender nada sobre programação
+#############################################################################
+
+# Nesta seção, mostramos algumas das coisas legais que você pode fazer em
+# R sem entender nada de programação. Não se preocupe em entender tudo o
+# que o código faz. Apenas aproveite!
+
+data() # navegue pelos conjuntos de dados pré-carregados
+data(rivers) # carregue este: "Comprimentos dos principais rios norte-americanos"
+ls() # observe que "rivers" apareceu na área de trabalho (workspace)
+head(rivers) # dê uma espiada no conjunto de dados
+# 735 320 325 392 524 450
+
+length(rivers) # quantos rios foram medidos?
+# 141
+summary(rivers) # consulte um sumário de estatísticas básicas
+# Min. 1st Qu. Median Mean 3rd Qu. Max.
+# 135.0 310.0 425.0 591.2 680.0 3710.0
+
+# faça um diagrama de ramos e folhas (uma visualização de dados semelhante a um histograma)
+stem(rivers)
+
+# A vírgula está 2 dígito(s) à direita do símbolo |
+#
+# 0 | 4
+# 2 | 011223334555566667778888899900001111223333344455555666688888999
+# 4 | 111222333445566779001233344567
+# 6 | 000112233578012234468
+# 8 | 045790018
+# 10 | 04507
+# 12 | 1471
+# 14 | 56
+# 16 | 7
+# 18 | 9
+# 20 |
+# 22 | 25
+# 24 | 3
+# 26 |
+# 28 |
+# 30 |
+# 32 |
+# 34 |
+# 36 | 1
+
+stem(log(rivers)) # Observe que os dados não são normais nem log-normais!
+# Tome isso, fundamentalistas da curva normal!
+
+# O ponto decimal está 1 dígito(s) à esquerda do símbolo |
+#
+# 48 | 1
+# 50 |
+# 52 | 15578
+# 54 | 44571222466689
+# 56 | 023334677000124455789
+# 58 | 00122366666999933445777
+# 60 | 122445567800133459
+# 62 | 112666799035
+# 64 | 00011334581257889
+# 66 | 003683579
+# 68 | 0019156
+# 70 | 079357
+# 72 | 89
+# 74 | 84
+# 76 | 56
+# 78 | 4
+# 80 |
+# 82 | 2
+
+# faça um histograma:
+hist(rivers, col="#333333", border="white", breaks=25) # brinque com estes parâmetros
+hist(log(rivers), col="#333333", border="white", breaks=25) # você fará mais gráficos mais tarde
+
+# Aqui está outro conjunto de dados que vem pré-carregado. O R tem toneladas deles.
+data(discoveries)
+plot(discoveries, col="#333333", lwd=3, xlab="Ano",
+ main="Número de descobertas importantes por ano")
+plot(discoveries, col="#333333", lwd=3, type = "h", xlab="Ano",
+ main="Número de descobertas importantes por ano")
+
+# Em vez de deixar a ordenação padrão (por ano),
+# também podemos ordenar para ver o que é mais comum:
+sort(discoveries)
+# [1] 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2
+# [26] 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3
+# [51] 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4
+# [76] 4 4 4 4 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 6 7 7 7 7 8 9 10 12
+
+stem(discoveries, scale=2)
+#
+# O ponto decimal está no símbolo |
+#
+# 0 | 000000000
+# 1 | 000000000000
+# 2 | 00000000000000000000000000
+# 3 | 00000000000000000000
+# 4 | 000000000000
+# 5 | 0000000
+# 6 | 000000
+# 7 | 0000
+# 8 | 0
+# 9 | 0
+# 10 | 0
+# 11 |
+# 12 | 0
+
+max(discoveries)
+# 12
+summary(discoveries)
+# Min. 1st Qu. Median Mean 3rd Qu. Max.
+# 0.0 2.0 3.0 3.1 4.0 12.0
+
+# Role um dado algumas vezes
+round(runif(7, min=.5, max=6.5))
+# 1 4 6 1 4 6 4
+# Seus números serão diferentes dos meus, a menos que definamos a mesma semente aleatória com o set.seed
+
+# Obtenha 9 números de forma aleatória a partir de uma distribuição normal
+rnorm(9)
+# [1] 0.07528471 1.03499859 1.34809556 -0.82356087 0.61638975 -1.88757271
+# [7] -0.59975593 0.57629164 1.08455362
+
+
+
+##################################################
+# Tipos de dados e aritmética básica
+##################################################
+
+# Agora para a parte orientada a programação do tutorial.
+# Nesta seção você conhecerá os tipos de dados importantes do R:
+# integers, numerics, characters, logicals, e factors.
+# Existem outros, mas estes são o mínimo que você precisa para
+# iniciar.
+
+# INTEGERS
+# Os inteiros de armazenamento longo são escritos com L
+5L # 5
+class(5L) # "integer"
+# (Experimente ?class para obter mais informações sobre a função class().)
+# Em R, todo e qualquer valor, como 5L, é considerado um vetor de comprimento 1
+length(5L) # 1
+# Você pode ter um vetor inteiro com comprimento > 1 também:
+c(4L, 5L, 8L, 3L) # 4 5 8 3
+length(c(4L, 5L, 8L, 3L)) # 4
+class(c(4L, 5L, 8L, 3L)) # "integer"
+
+# NUMERICS
+# Um "numeric" é um número de ponto flutuante de precisão dupla
+5 # 5
+class(5) # "numeric"
+# De novo, tudo em R é um vetor;
+# você pode fazer um vetor numérico com mais de um elemento
+c(3,3,3,2,2,1) # 3 3 3 2 2 1
+# Você também pode usar a notação científica
+5e4 # 50000
+6.02e23 # Número de Avogadro
+1.6e-35 # Comprimento de Planck
+# Você também pode ter números infinitamente grandes ou pequenos
+class(Inf) # "numeric"
+class(-Inf) # "numeric"
+# Você pode usar "Inf", por exemplo, em integrate(dnorm, 3, Inf)
+# isso evita as tabelas de escores-Z.
+
+# ARITMÉTICA BÁSICA
+# Você pode fazer aritmética com números
+# Fazer aritmética com uma mistura de números inteiros (integers) e com
+# ponto flutuante (numeric) resulta em um numeric
+10L + 66L # 76 # integer mais integer resulta em integer
+53.2 - 4 # 49.2 # numeric menos numeric resulta em numeric
+2.0 * 2L # 4 # numeric vezes integer resulta em numeric
+3L / 4 # 0.75 # integer dividido por numeric resulta em numeric
+3 %% 2 # 1 # o resto de dois numeric é um outro numeric
+# Aritmética ilegal produz um "não-é-um-número" (do inglês Not-a-Number):
+0 / 0 # NaN
+class(NaN) # "numeric"
+# Você pode fazer aritmética em dois vetores com comprimento maior que 1,
+# desde que o comprimento do vetor maior seja um múltiplo inteiro do menor
+c(1,2,3) + c(1,2,3) # 2 4 6
+# Como um único número é um vetor de comprimento um, escalares são aplicados
+# elemento a elemento com relação a vetores
+(4 * c(1,2,3) - 2) / 2 # 1 3 5
+# Exceto para escalares, tenha cuidado ao realizar aritmética em vetores com
+# comprimentos diferentes. Embora possa ser feito,
+c(1,2,3,1,2,3) * c(1,2) # 1 4 3 2 2 6
+# ter comprimentos iguais é uma prática melhor e mais fácil de ler
+c(1,2,3,1,2,3) * c(1,2,1,2,1,2)
+
+# CHARACTERS
+# Não há diferença entre strings e caracteres em R
+"Horatio" # "Horatio"
+class("Horatio") # "character"
+class('H') # "character"
+# São ambos vetores de caracteres de comprimento 1
+# Aqui está um mais longo:
+c('alef', 'bet', 'gimmel', 'dalet', 'he')
+# "alef" "bet" "gimmel" "dalet" "he"
+length(c("Call","me","Ishmael")) # 3
+# Você pode utilizar expressões regulares (regex) em vetores de caracteres:
+substr("Fortuna multis dat nimis, nulli satis.", 9, 15) # "multis "
+gsub('u', 'ø', "Fortuna multis dat nimis, nulli satis.") # "Fortøna møltis dat nimis, nølli satis."
+# R tem vários vetores de caracteres embutidos:
+letters
+# [1] "a" "b" "c" "d" "e" "f" "g" "h" "i" "j" "k" "l" "m" "n" "o" "p" "q" "r" "s"
+# [20] "t" "u" "v" "w" "x" "y" "z"
+month.abb # "Jan" "Feb" "Mar" "Apr" "May" "Jun" "Jul" "Aug" "Sep" "Oct" "Nov" "Dec"
+
+# LOGICALS
+# Em R, um "logical" é um booleano
+class(TRUE) # "logical"
+class(FALSE) # "logical"
+# O comportamento deles é normal
+TRUE == TRUE # TRUE
+TRUE == FALSE # FALSE
+FALSE != FALSE # FALSE
+FALSE != TRUE # TRUE
+# Dados ausentes (NA) são logical, também
+class(NA) # "logical"
+# Use | e & para operações lógicas.
+# OR
+TRUE | FALSE # TRUE
+# AND
+TRUE & FALSE # FALSE
+# Aplicar | e & a vetores retorna operações lógicas elemento a elemento
+c(TRUE,FALSE,FALSE) | c(FALSE,TRUE,FALSE) # TRUE TRUE FALSE
+c(TRUE,FALSE,TRUE) & c(FALSE,TRUE,TRUE) # FALSE FALSE TRUE
+# Você pode testar se x é TRUE
+isTRUE(TRUE) # TRUE
+# Aqui obtemos um vetor logical com muitos elementos:
+c('Z', 'o', 'r', 'r', 'o') == "Zorro" # FALSE FALSE FALSE FALSE FALSE
+c('Z', 'o', 'r', 'r', 'o') == "Z" # TRUE FALSE FALSE FALSE FALSE
+
+# FACTORS
+# A classe factor é para dados categóricos
+# Os fatores podem ser ordenados (como as avaliações de crianças) ou
+# não ordenados (como as cores)
+factor(c("azul", "azul", "verde", NA, "azul"))
+# azul azul verde <NA> azul
+# Levels: azul verde
+# Os "levels" são os valores que os dados categóricos podem assumir
+# Observe que os dados ausentes não entram nos levels
+levels(factor(c("verde", "verde", "azul", NA, "azul"))) # "azul" "verde"
+# Se um vetor de factor tem comprimento 1, seus levels também terão comprimento 1
+length(factor("green")) # 1
+length(levels(factor("green"))) # 1
+# Os fatores são comumente vistos em data frames, uma estrutura de dados que abordaremos
+# mais tarde
+data(infert) # "Infertilidade após aborto espontâneo e induzido"
+levels(infert$education) # "0-5yrs" "6-11yrs" "12+ yrs"
+
+# NULL
+# "NULL" é um valor estranho; use-o para "apagar" um vetor
+class(NULL) # NULL
+parakeet = c("bico", "penas", "asas", "olhos")
+parakeet
+# [1] "bico" "penas" "asas" "olhos"
+parakeet <- NULL
+parakeet
+# NULL
+
+# COERÇÃO DE TIPO
+# Coerção de tipo é quando você força um valor a assumir um tipo diferente
+as.character(c(6, 8)) # "6" "8"
+as.logical(c(1,0,1,1)) # TRUE FALSE TRUE TRUE
+# Se você colocar elementos de diferentes tipos em um vetor, coerções estranhas acontecem:
+c(TRUE, 4) # 1 4
+c("cachorro", TRUE, 4) # "cachorro" "TRUE" "4"
+as.numeric("Bilbo")
+# [1] NA
+# Warning message:
+# NAs introduced by coercion
+
+# Observe também: esses são apenas os tipos de dados básicos
+# Existem muitos outros tipos de dados, como datas, séries temporais, etc.
+
+
+
+##################################################
+# Variáveis, laços, expressões condicionais
+##################################################
+
+# Uma variável é como uma caixa na qual você armazena um valor para uso posterior.
+# Chamamos isso de "atribuir" o valor à variável.
+# Ter variáveis nos permite escrever laços, funções e instruções com condição
+
+# VARIÁVEIS
+# Existem muitas maneiras de atribuir valores:
+x = 5 # é possível fazer assim
+y <- "1" # mas é preferível fazer assim
+TRUE -> z # isso funciona, mas é estranho
+
+# LAÇOS
+# Nós temos laços com for
+for (i in 1:4) {
+ print(i)
+}
+# [1] 1
+# [1] 2
+# [1] 3
+# [1] 4
+# Nós temos laços com while
+a <- 10
+while (a > 4) {
+ cat(a, "...", sep = "")
+ a <- a - 1
+}
+# 10...9...8...7...6...5...
+# Tenha em mente que os laços for e while são executados lentamente em R
+# Operações em vetores inteiros (por exemplo, uma linha inteira, uma coluna inteira)
+# ou funções do tipo apply() (discutiremos mais tarde) são mais indicadas
+
+# IF/ELSE
+# Novamente, bastante padrão
+if (4 > 3) {
+ print("4 é maior que 3")
+} else {
+ print("4 não é maior que 3")
+}
+# [1] "4 é maior que 3"
+
+# FUNÇÕES
+# Definidas assim:
+jiggle <- function(x) {
+ x = x + rnorm(1, sd=.1) # adicione um pouco de ruído (controlado)
+ return(x)
+}
+# Chamada como qualquer outra função R:
+jiggle(5) # 5±ε. Após set.seed(2716057), jiggle(5)==5.005043
+
+
+
+###########################################################################
+# Estruturas de dados: Vetores, matrizes, data frames e arranjos (arrays)
+###########################################################################
+
+# UNIDIMENSIONAL
+
+# Vamos começar do início, e com algo que você já sabe: vetores.
+vec <- c(8, 9, 10, 11)
+vec # 8 9 10 11
+# Consultamos elementos específicos utilizando colchetes
+# (Observe que R começa a contar a partir de 1)
+vec[1] # 8
+letters[18] # "r"
+LETTERS[13] # "M"
+month.name[9] # "September"
+c(6, 8, 7, 5, 3, 0, 9)[3] # 7
+# Também podemos pesquisar os índices de componentes específicos,
+which(vec %% 2 == 0) # 1 3
+# pegue apenas as primeiras ou últimas entradas no vetor,
+head(vec, 1) # 8
+tail(vec, 2) # 10 11
+# ou descubra se um determinado valor está no vetor
+any(vec == 10) # TRUE
+# Se um índice for além do comprimento de um vetor, você obterá NA:
+vec[6] # NA
+# Você pode encontrar o comprimento do seu vetor com length()
+length(vec) # 4
+# Você pode realizar operações em vetores inteiros ou subconjuntos de vetores
+vec * 4 # 32 36 40 44
+vec[2:3] * 5 # 45 50
+any(vec[2:3] == 8) # FALSE
+# e R tem muitas funções internas para sumarizar vetores
+mean(vec) # 9.5
+var(vec) # 1.666667
+sd(vec) # 1.290994
+max(vec) # 11
+min(vec) # 8
+sum(vec) # 38
+# Mais alguns recursos embutidos:
+5:15 # 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
+seq(from=0, to=31337, by=1337)
+# [1] 0 1337 2674 4011 5348 6685 8022 9359 10696 12033 13370 14707
+# [13] 16044 17381 18718 20055 21392 22729 24066 25403 26740 28077 29414 30751
+
+# BIDIMENSIONAL (ELEMENTOS DA MESMA CLASSE)
+
+# Você pode fazer uma matriz com entradas do mesmo tipo assim:
+mat <- matrix(nrow = 3, ncol = 2, c(1,2,3,4,5,6))
+mat
+# [,1] [,2]
+# [1,] 1 4
+# [2,] 2 5
+# [3,] 3 6
+# Ao contrário de um vetor, a classe de uma matriz é "matrix" independente do que ela contém
+class(mat) # "matrix"
+# Consulte a primeira linha
+mat[1,] # 1 4
+# Execute uma operação na primeira coluna
+3 * mat[,1] # 3 6 9
+# Consulte uma célula específica
+mat[3,2] # 6
+
+# Transponha toda a matriz
+t(mat)
+# [,1] [,2] [,3]
+# [1,] 1 2 3
+# [2,] 4 5 6
+
+# Multiplicação de matrizes
+mat %*% t(mat)
+# [,1] [,2] [,3]
+# [1,] 17 22 27
+# [2,] 22 29 36
+# [3,] 27 36 45
+
+# cbind() une vetores em colunas para formar uma matriz
+mat2 <- cbind(1:4, c("cachorro", "gato", "passaro", "cachorro"))
+mat2
+# [,1] [,2]
+# [1,] "1" "cachorro"
+# [2,] "2" "gato"
+# [3,] "3" "passaro"
+# [4,] "4" "cachorro"
+class(mat2) # matrix
+# Mais uma vez, observe o que aconteceu!
+# Como as matrizes devem conter todas as entradas da mesma classe,
+# tudo foi convertido para a classe character
+c(class(mat2[,1]), class(mat2[,2]))
+
+# rbind() une vetores linha a linha para fazer uma matriz
+mat3 <- rbind(c(1,2,4,5), c(6,7,0,4))
+mat3
+# [,1] [,2] [,3] [,4]
+# [1,] 1 2 4 5
+# [2,] 6 7 0 4
+# Ah, tudo da mesma classe. Sem coerções. Muito melhor.
+
+# BIDIMENSIONAL (CLASSES DIFERENTES)
+
+# Para colunas de tipos diferentes, use um data frame
+# Esta estrutura de dados é tão útil para programação estatística,
+# que uma versão dela foi adicionada ao Python através do pacote "pandas".
+
+estudantes <- data.frame(c("Cedric","Fred","George","Cho","Draco","Ginny"),
+ c(3,2,2,1,0,-1),
+ c("H", "G", "G", "R", "S", "G"))
+names(estudantes) <- c("nome", "ano", "casa") # nomeie as colunas
+class(estudantes) # "data.frame"
+estudantes
+# nome ano casa
+# 1 Cedric 3 H
+# 2 Fred 2 G
+# 3 George 2 G
+# 4 Cho 1 R
+# 5 Draco 0 S
+# 6 Ginny -1 G
+class(estudantes$ano) # "numeric"
+class(estudantes[,3]) # "factor"
+# encontre as dimensões
+nrow(estudantes) # 6
+ncol(estudantes) # 3
+dim(estudantes) # 6 3
+# A função data.frame() converte vetores de caracteres em vetores de fator
+# por padrão; desligue isso definindo stringsAsFactors = FALSE quando
+# você criar um data frame
+?data.frame
+
+# Existem muitas maneiras particulares de consultar partes de um data frame,
+# todas sutilmente diferentes
+estudantes$ano # 3 2 2 1 0 -1
+estudantes[,2] # 3 2 2 1 0 -1
+estudantes[,"ano"] # 3 2 2 1 0 -1
+
+# Uma versão extendida da estrutura data.frame é a data.table
+# Se você estiver trabalhando com dados enormes ou em painel, ou precisar mesclar
+# alguns conjuntos de dados, data.table pode ser uma boa escolha. Aqui está um tour
+# relâmpago:
+install.packages("data.table") # baixe o pacote a partir do CRAN
+require(data.table) # carregue ele
+estudantes <- as.data.table(estudantes)
+estudantes # observe a saída ligeiramente diferente
+# nome ano casa
+# 1: Cedric 3 H
+# 2: Fred 2 G
+# 3: George 2 G
+# 4: Cho 1 R
+# 5: Draco 0 S
+# 6: Ginny -1 G
+estudantes[nome=="Ginny"] # Consulte estudantes com o nome == "Ginny"
+# nome ano casa
+# 1: Ginny -1 G
+estudantes[ano==2] # Consulte estudantes com o ano == 2
+# nome ano casa
+# 1: Fred 2 G
+# 2: George 2 G
+# data.table facilita a fusão de dois conjuntos de dados
+# vamos fazer outro data.table para mesclar com os alunos
+fundadores <- data.table(casa=c("G","H","R","S"),
+ fundador=c("Godric","Helga","Rowena","Salazar"))
+fundadores
+# casa fundador
+# 1: G Godric
+# 2: H Helga
+# 3: R Rowena
+# 4: S Salazar
+setkey(estudantes, casa)
+setkey(fundadores, casa)
+estudantes <- fundadores[estudantes] # mescle os dois conjuntos de dados com base na "casa"
+setnames(estudantes, c("casa","nomeFundadorCasa","nomeEstudante","ano"))
+estudantes[,order(c("nome","ano","casa","nomeFundadorCasa")), with=F]
+# nomeEstudante ano casa nomeFundadorCasa
+# 1: Fred 2 G Godric
+# 2: George 2 G Godric
+# 3: Ginny -1 G Godric
+# 4: Cedric 3 H Helga
+# 5: Cho 1 R Rowena
+# 6: Draco 0 S Salazar
+
+# O data.table torna as tabelas de sumário fáceis
+estudantes[,sum(ano),by=casa]
+# casa V1
+# 1: G 3
+# 2: H 3
+# 3: R 1
+# 4: S 0
+
+# Para remover uma coluna de um data.frame ou data.table,
+# atribua a ela o valor NULL
+estudantes$nomeFundadorCasa <- NULL
+estudantes
+# nomeEstudante ano casa
+# 1: Fred 2 G
+# 2: George 2 G
+# 3: Ginny -1 G
+# 4: Cedric 3 H
+# 5: Cho 1 R
+# 6: Draco 0 S
+
+# Remova uma linha consultando parte dos dados
+# Usando data.table:
+estudantes[nomeEstudante != "Draco"]
+# casa estudanteNome ano
+# 1: G Fred 2
+# 2: G George 2
+# 3: G Ginny -1
+# 4: H Cedric 3
+# 5: R Cho 1
+# Usando data.frame:
+estudantes <- as.data.frame(estudantes)
+estudantes[estudantes$casa != "G",]
+# casa nomeFundadorCasa nomeEstudante ano
+# 4 H Helga Cedric 3
+# 5 R Rowena Cho 1
+# 6 S Salazar Draco 0
+
+# MULTIDIMENSIONAL (TODOS OS ELEMENTOS DE UM TIPO)
+
+# Arranjos (arrays) criam tabelas n-dimensionais
+# Todos os elementos devem ser do mesmo tipo
+# Você pode fazer uma tabela bidimensional (como uma matriz)
+array(c(c(1,2,4,5),c(8,9,3,6)), dim=c(2,4))
+# [,1] [,2] [,3] [,4]
+# [1,] 1 4 8 3
+# [2,] 2 5 9 6
+# Você pode usar array para fazer matrizes tridimensionais também
+array(c(c(c(2,300,4),c(8,9,0)),c(c(5,60,0),c(66,7,847))), dim=c(3,2,2))
+# , , 1
+#
+# [,1] [,2]
+# [1,] 2 8
+# [2,] 300 9
+# [3,] 4 0
+#
+# , , 2
+#
+# [,1] [,2]
+# [1,] 5 66
+# [2,] 60 7
+# [3,] 0 847
+
+# LISTAS (MULTIDIMENSIONAIS, POSSIVELMENTE IMPERFEITAS, DE DIFERENTES TIPOS)
+
+# Finalmente, R tem listas (de vetores)
+lista1 <- list(tempo = 1:40)
+lista1$preco = c(rnorm(40,.5*lista1$tempo,4)) # aleatória
+lista1
+# Você pode obter itens na lista assim
+lista1$tempo # um modo
+lista1[["tempo"]] # um outro modo
+lista1[[1]] # e ainda um outro modo
+# [1] 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33
+# [34] 34 35 36 37 38 39 40
+# Você pode obter itens de uma lista como qualquer outro vetor
+lista1$preco[4]
+
+# Listas não são a estrutura de dados mais eficiente para se trabalhar em R;
+# a menos que você tenha um bom motivo, você deve se ater a data.frames
+# As listas geralmente são retornadas por funções que realizam regressões lineares
+
+##################################################
+# A família de funções apply()
+##################################################
+
+# Lembra de mat?
+mat
+# [,1] [,2]
+# [1,] 1 4
+# [2,] 2 5
+# [3,] 3 6
+# Use apply(X, MARGIN, FUN) para aplicar a função FUN a uma matriz X
+# sobre linhas (MARGIN = 1) ou colunas (MARGIN = 2)
+# Ou seja, R faz FUN para cada linha (ou coluna) de X, muito mais rápido que um
+# laço for ou while faria
+apply(mat, MAR = 2, jiggle)
+# [,1] [,2]
+# [1,] 3 15
+# [2,] 7 19
+# [3,] 11 23
+# Outras funções: ?lappy, ?sapply
+
+# Não as deixe te intimidar; todos concordam que essas funções são bem confusas
+
+# O pacote plyr visa substituir (e melhorar!) a família *apply().
+install.packages("plyr")
+require(plyr)
+?plyr
+
+
+
+#########################
+# Carregando dados
+#########################
+
+# "pets.csv" é um arquivo hospedado na internet
+# (mas também poderia tranquilamente ser um arquivo no seu computador)
+require(RCurl)
+pets <- read.csv(textConnection(getURL("https://learnxinyminutes.com/docs/pets.csv")))
+pets
+head(pets, 2) # primeiras duas linhas
+tail(pets, 1) # última linha
+
+# Para salvar um data frame ou matriz como um arquivo .csv:
+write.csv(pets, "pets2.csv") # para criar um novo arquivo .csv
+# Define o diretório de trabalho com setwd(), confirme em qual você está com getwd()
+
+# Experimente ?read.csv e ?write.csv para obter mais informações
+
+
+
+#########################
+# Análise estatística
+#########################
+
+# Regressão linear!
+modeloLinear <- lm(preco ~ tempo, data = lista1)
+modeloLinear # imprime na tela o resultado da regressão
+# Call:
+# lm(formula = preco ~ tempo, data = lista1)
+#
+# Coefficients:
+# (Intercept) tempo
+# 0.1453 0.4943
+summary(modeloLinear) # saída mais detalhada da regressão
+# Call:
+# lm(formula = preco ~ tempo, data = lista1)
+#
+# Residuals:
+# Min 1Q Median 3Q Max
+# -8.3134 -3.0131 -0.3606 2.8016 10.3992
+#
+# Coefficients:
+# Estimate Std. Error t value Pr(>|t|)
+# (Intercept) 0.14527 1.50084 0.097 0.923
+# tempo 0.49435 0.06379 7.749 2.44e-09 ***
+# ---
+# Signif. codes: 0 ‘***’ 0.001 ‘**’ 0.01 ‘*’ 0.05 ‘.’ 0.1 ‘ ’ 1
+#
+# Residual standard error: 4.657 on 38 degrees of freedom
+# Multiple R-squared: 0.6124, Adjusted R-squared: 0.6022
+# F-statistic: 60.05 on 1 and 38 DF, p-value: 2.44e-09
+coef(modeloLinear) # extrai os parâmetros estimados
+# (Intercept) tempo
+# 0.1452662 0.4943490
+summary(modeloLinear)$coefficients # um outro meio de extrair os resultados
+# Estimate Std. Error t value Pr(>|t|)
+# (Intercept) 0.1452662 1.50084246 0.09678975 9.234021e-01
+# tempo 0.4943490 0.06379348 7.74920901 2.440008e-09
+summary(modeloLinear)$coefficients[,4] # the p-values
+# (Intercept) tempo
+# 9.234021e-01 2.440008e-09
+
+# MODELOS LINEARES GERAIS
+# Regressão logística
+set.seed(1)
+lista1$sucesso = rbinom(length(lista1$tempo), 1, .5) # binário aleatório
+modeloLg <- glm(sucesso ~ tempo, data = lista1,
+ family=binomial(link="logit"))
+modeloLg # imprime na tela o resultado da regressão logística
+# Call: glm(formula = sucesso ~ tempo,
+# family = binomial(link = "logit"), data = lista1)
+#
+# Coefficients:
+# (Intercept) tempo
+# 0.17018 -0.01321
+#
+# Degrees of Freedom: 39 Total (i.e. Null); 38 Residual
+# Null Deviance: 55.35
+# Residual Deviance: 55.12 AIC: 59.12
+summary(modeloLg) # saída mais detalhada da regressão
+# Call:
+# glm(formula = sucesso ~ tempo,
+# family = binomial(link = "logit"), data = lista1)
+
+# Deviance Residuals:
+# Min 1Q Median 3Q Max
+# -1.245 -1.118 -1.035 1.202 1.327
+#
+# Coefficients:
+# Estimate Std. Error z value Pr(>|z|)
+# (Intercept) 0.17018 0.64621 0.263 0.792
+# tempo -0.01321 0.02757 -0.479 0.632
+#
+# (Dispersion parameter for binomial family taken to be 1)
+#
+# Null deviance: 55.352 on 39 degrees of freedom
+# Residual deviance: 55.121 on 38 degrees of freedom
+# AIC: 59.121
+#
+# Number of Fisher Scoring iterations: 3
+
+
+#########################
+# Gráficos
+#########################
+
+# FUNÇÕES DE PLOTAGEM INTEGRADAS
+# Gráficos de dispersão!
+plot(lista1$tempo, lista1$preco, main = "dados falsos")
+# Trace a linha de regressão em um gráfico existente!
+abline(modeloLinear, col = "red")
+# Obtenha uma variedade de diagnósticos legais
+plot(modeloLinear)
+# Histogramas!
+hist(rpois(n = 10000, lambda = 5), col = "thistle")
+# Gráficos de barras!
+barplot(c(1,4,5,1,2), names.arg = c("red","blue","purple","green","yellow"))
+
+# GGPLOT2
+# Mas estes não são nem os mais bonitos dos gráficos no R
+# Experimente o pacote ggplot2 para gráficos diferentes e mais bonitos
+install.packages("ggplot2")
+require(ggplot2)
+?ggplot2
+pp <- ggplot(estudantes, aes(x=casa))
+pp + geom_bar()
+ll <- as.data.table(lista1)
+pp <- ggplot(ll, aes(x=tempo,preco))
+pp + geom_point()
+# ggplot2 tem uma excelente documentação (disponível em http://docs.ggplot2.org/current/)
+
+
+
+```
+
+## Como faço para obter R?
+
+* Obtenha o R e uma interface gráfica para o R em [http://www.r-project.org/](http://www.r-project.org/)
+* [RStudio](http://www.rstudio.com/ide/) é uma outra interface gráfica
diff --git a/pt-br/rust-pt.html.markdown b/pt-br/rust-pt.html.markdown
index b2bab214..1080baa4 100644
--- a/pt-br/rust-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/rust-pt.html.markdown
@@ -1,5 +1,5 @@
---
-language: rust
+language: Rust
filename: rust-pt.rs
contributors:
- ["Paulo Henrique Rodrigues Pinheiro", "https://about.me/paulohrpinheiro"]
@@ -234,7 +234,7 @@ fn main() {
// `for` laços de repetição/iteração
let array = [1, 2, 3];
- for i in array.iter() {
+ for i in array {
println!("{}", i);
}
@@ -329,4 +329,3 @@ mais na página oficial [Rust website](http://rust-lang.org).
No Brasil acompanhe os encontros do [Meetup Rust São Paulo]
(http://www.meetup.com/pt-BR/Rust-Sao-Paulo-Meetup/).
-
diff --git a/pt-br/sass-pt.html.markdown b/pt-br/sass-pt.html.markdown
index 3d91f1ca..e5175857 100644
--- a/pt-br/sass-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/sass-pt.html.markdown
@@ -4,6 +4,7 @@ filename: learnsass-pt.scss
contributors:
- ["Laura Kyle", "https://github.com/LauraNK"]
- ["Sean Corrales", "https://github.com/droidenator"]
+ - ["Thalles Augusto", "https://github.com/Theslladev"]
translators:
- ["Gabriel Gomes", "https://github.com/gabrielgomesferraz"]
- ["Cássio Böck", "https://github.com/cassiobsilva"]
@@ -16,7 +17,7 @@ Sass (e outros pré-processadores, como [Less](http://lesscss.org/)) ajudam os d
Sass tem duas opções de sintaxe diferentes para escolher. SCSS, que tem a mesma sintaxe de CSS, mas com os recursos adicionais de Sass. Ou Sass (a sintaxe original), que usa o recuo, em vez de chaves e ponto e vírgula.
Este tutorial é escrito usando SCSS.
-Se você já está familiarizado com CSS3, você será capaz de pegar Sass de forma relativamente rápida. Ele não fornece quaisquer novas opções de estilo, mas sim as ferramentas para escrever sua CSS de forma mais eficiente e fazer a manutenção mais fácilmente.
+Se você já está familiarizado com CSS3, você será capaz de pegar Sass de forma relativamente rápida. Ele não fornece quaisquer novas opções de estilo, mas sim as ferramentas para escrever sua CSS de forma mais eficiente e fazer a manutenção mais facilmente.
```scss
@@ -56,19 +57,19 @@ body {
}
-/ * Este é muito mais fácil de manter do que ter de mudar a cor
-cada vez que aparece em toda a sua folha de estilo. * /
+/* Este é muito mais fácil de manter do que ter de mudar a cor
+cada vez que aparece em toda a sua folha de estilo. */
-/*Mixins
+/* Mixins
==============================*/
-/* Se você achar que você está escrevendo o mesmo código para mais de um
-elemento, você pode querer armazenar esse código em um mixin.
+/* Se você achar que está escrevendo o mesmo código para mais de um
+elemento, você pode armazenar esse código em um mixin.
Use a diretiva '@mixin', além de um nome para o seu mixin. */
@@ -87,7 +88,7 @@ div {
background-color: $primary-color;
}
-/* Apoś compilar ficaria assim: */
+/* Após compilar ficaria assim: */
div {
display: block;
margin-left: auto;
@@ -128,7 +129,7 @@ div {
-/*Funções
+/* Funções
==============================*/
@@ -138,6 +139,7 @@ div {
/* Funções pode ser chamado usando seu nome e passando o
    argumentos necessários */
+
body {
width: round(10.25px);
}
@@ -156,14 +158,14 @@ body {
background-color: rgba(0, 0, 0, 0.75);
}
-/* Você também pode definir suas próprias funções. As funções são muito semelhantes aos
-   mixins. Ao tentar escolher entre uma função ou um mixin, lembre-
-   que mixins são os melhores para gerar CSS enquanto as funções são melhores para
-   lógica que pode ser usado em todo o seu código Sass. Os exemplos
-   seção Operadores Math 'são candidatos ideais para se tornar um reutilizável
-   função. */
+/* Você também pode definir suas próprias funções. As funções são muito semelhantes
+ aos mixins. Ao tentar escolher entre uma função ou um mixin, lembre
+ que mixins são os melhores para gerar CSS enquanto as funções são melhores para
+ lógica que pode ser usado em todo o seu código Sass. Os exemplos na
+ seção "Operações Math" são candidatos ideais para se tornar um função
+ reutilizável. */
-/* Esta função terá um tamanho de destino eo tamanho do pai e calcular
+/* Esta função terá um tamanho de destino e o tamanho do pai (parent), calcular
   e voltar a percentagem */
@function calculate-percentage($target-size, $parent-size) {
@@ -220,21 +222,21 @@ $main-content: calculate-percentage(600px, 960px);
border-color: #22df56;
}
-/* Ampliando uma declaração CSS é preferível a criação de um mixin
-   por causa da maneira agrupa as classes que todos compartilham
+/* Ao ampliar uma declaração CSS é preferível a criação de um mixin,
+   por causa da maneira em que agrupa as classes com todos que compartilham
   o mesmo estilo base. Se isso for feito com um mixin, a largura,
   altura, e a borda seria duplicado para cada instrução que
   o chamado mixin. Enquanto isso não irá afetar o seu fluxo de trabalho, será
-   adicionar inchaço desnecessário para os arquivos criados pelo compilador Sass. */
+   adicionado inchaço desnecessário para os arquivos criados pelo compilador Sass. */
-/*Assentamento
+/* Assentamento
==============================*/
-/ * Sass permite seletores ninhos dentro seletores * /
+/* Sass permite seletores ninhos dentro seletores */
ul {
list-style-type: none;
@@ -245,10 +247,10 @@ ul {
}
}
-/* '&' será substituído pelo selector pai. */
+/* '&' será substituído pelo selector pai (parent). */
/* Você também pode aninhar pseudo-classes. */
/* Tenha em mente que o excesso de nidificação vai fazer seu código menos sustentável.
-Essas práticas também recomendam não vai mais de 3 níveis de profundidade quando nidificação.
+Essas práticas também recomendam não mais de 3 níveis de profundidade quando nidificação.
Por exemplo: */
@@ -290,7 +292,7 @@ ul li a {
-/*Parciais e Importações
+/* Parciais e Importações
==============================*/
@@ -313,7 +315,7 @@ ol {
/* Sass oferece @import que pode ser usado para importar parciais em um arquivo.
   Isso difere da declaração CSS @import tradicional, que faz
   outra solicitação HTTP para buscar o arquivo importado. Sass converte os
-   importadas arquivo e combina com o código compilado. */
+   arquivo importados e combina com o código compilado. */
@import 'reset';
@@ -322,7 +324,7 @@ body {
font-family: Helvetica, Arial, Sans-serif;
}
-/* Compiles to: */
+/* Compila para: */
html, body, ul, ol {
margin: 0;
@@ -336,14 +338,14 @@ body {
-/*Placeholder Selectors
+/* Placeholder Selectors
==============================*/
-/* Os espaços reservados são úteis na criação de uma declaração CSS para ampliar. Se você
-   queria criar uma instrução CSS que foi usado exclusivamente com @extend,
-   Você pode fazer isso usando um espaço reservado. Espaços reservados começar com um '%' em vez
-   de '.' ou '#'. Espaços reservados não aparece no CSS compilado. * /
+/* Os Placeholders são úteis na criação de uma declaração CSS para ampliar. Se você
+   deseja criar uma instrução CSS que foi usado exclusivamente com @extend,
+   você pode fazer isso usando um Placeholder. Placeholder começar com um '%' em vez
+   de '.' ou '#'. Placeholder não aparece no CSS compilado. */
%content-window {
font-size: 14px;
@@ -372,14 +374,14 @@ body {
-/*Operações Math
-============================== * /
+/* Operações Math
+============================== */
/* Sass fornece os seguintes operadores: +, -, *, /, e %. estes podem
-   ser úteis para calcular os valores diretamente no seu Sass arquivos em vez
-   de usar valores que você já calculados pela mão. Abaixo está um exemplo
-   de uma criação de um projeto simples de duas colunas. * /
+   ser úteis para calcular os valores diretamente no seu arquivos Sass em vez
+ de usar valores que você já calcula manualmente. O exemplo abaixo é
+ de um projeto simples de duas colunas. */
$content-area: 960px;
$main-content: 600px;
diff --git a/pt-br/self-pt.html.markdown b/pt-br/self-pt.html.markdown
index 2fb2953b..0fadf58d 100644
--- a/pt-br/self-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/self-pt.html.markdown
@@ -117,6 +117,7 @@ Múltiplas expressões são separadas por ponto final. ^ retorna imediatamente.
```
Blocos são realizados (completados) ao enviá-los a mensagem 'value' e herdando (imcumbir a) seus contextos:
+
```
"retorna 0"
[|x|
@@ -147,7 +148,7 @@ o objeto '10' no slot 'x' e retornará o objeto original"
# Protótipos
-Não existem classes em Self. A maneira de obter um objeto é encontrar um protótipo e copia-lo.
+Não existem classes em Self. A maneira de obter um objeto é encontrar um protótipo e copiá-lo.
```
| d |
diff --git a/pt-br/set-theory-pt.html.markdown b/pt-br/set-theory-pt.html.markdown
new file mode 100644
index 00000000..58fd7979
--- /dev/null
+++ b/pt-br/set-theory-pt.html.markdown
@@ -0,0 +1,129 @@
+---
+category: Algorithms & Data Structures
+name: Set theory
+lang: pt-br
+contributors:
+ - ["Andrew Ryan Davis", "https://github.com/AndrewDavis1191"]
+translators:
+ - ["Bárbara Luz", "https://github.com/barbluz"]
+---
+
+Teoria de conjuntos é uma área da matemática que estuda conjuntos, suas operações e propriedades.
+- Um conjunto é uma coleção de itens disjuntos.
+
+## Símbolos básicos
+
+### Operações
+- a operação de união `∪`, significa "ou"
+- a operação de interseção `∩`, que significa "e"
+- a operação de exclusão `\`, significa "sem" ou "menos"
+- a operação de conjunto complementar `'`, que significa "o inverso de"
+- a operação de produto cartesiano `×`,que significa "o produto cartesiano de"
+
+### Outros símbolos
+- `:` ou `|`, símbolos que significam "tal que"
+- o símbolo de pertencimento `∈`, que significa "pertence a"
+- o símbolo `⊆`, que significa "subconjunto de" (neste caso, o subconjunto pode ser igual ao conjunto)
+- o símbolo `⊂`, que significa "subconjunto próprio" (neste caso, o subconjunto não pode ser igual ao conjunto)
+
+### Conjuntos canônicos
+- `∅`, o conjunto vazio, isto é, o conjunto que não possui itens
+- `ℕ`, o conjunto de todos os números naturais
+- `ℤ`, o conjunto de todos os números inteiros
+- `ℚ`, o conjunto de todos os números racionais
+- `ℝ`, o conjunto de todos os números reais
+
+Existem algumas ressalvas sobre os conjuntos canônicos:
+- Apesar de o conjunto vazio não conter itens, o conjunto vazio é subconjunto de si mesmo (e portanto de todos os outros conjuntos)
+- Matemáticos geralmente não concordam sobre o zero ser um número natural e os livros tipicamente explicitam se o autor considera ou não o zero como um número natural
+
+
+### Cardinalidade
+A cardinalidade (ou tamanho) de um conjunto é determinado pela quantidade de itens no conjunto. O operador de cardinalidade é `|...|`
+
+Por exemplo, se `S = {1, 2, 4}`, então `|S| = 3`.
+
+### O Conjunto Vazio
+- o conjunto vazio pode ser contruído em notação de conjuntos utilizando condições impossíveis, como por exemplo: `∅ = { x : x ≠ x }`, ou `∅ = { x : x ∈ N, x < 0 }`
+- o conjunto vazio é sempre único (ou seja, existe um e apenas um conjunto vazio)
+- o conjunto vazio é subconjunto de todos os conjuntos
+- a cardinalidade do conjunto vazio é `0`, ou seja, `|∅| = 0`.
+
+## Representando conjuntos
+
+### Definição Literal
+Um conjunto pode ser contruído literalmente fornecendo uma lista completa dos itens contigos no conjunto. Por exemplo `S = { a, b, c, d }`
+
+Listas longas podem ser encurtadas com reticências, desde que o contexto seja claro. Por exemplo, `E = { 2, 4, 6, 8, ... }` é claramente o conjunto de todos os números pares, contendo um número infinito de objetos, embora só tenhamos escrito explicitamente quatro deles.
+
+### Definição por compreensão
+Conjuntos também podem ser descritos de uma maneira mais descritiva, baseando-se em sujeito e predicado, de forma tal que `S = {sujeito : predicado}`. Por exemplo:
+
+```
+A = { x : x é uma vogal } = { a, e, i, o, u } (lê-se x, tal que x é uma vogal)
+B = { x : x ∈ N, x < 10 } = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 }
+C = { x : x = 2k, k ∈ N } = { 0, 2, 4, 6, 8, ... }
+```
+
+Ou pode-se também aplicar uma função ao sujeito, ex:
+```
+D = { 2x : x ∈ N } = { 0, 2, 4, 6, 8, ... }
+```
+
+## Relações
+
+### Pertencimento
+- Se um valor `a` está contido num conjunto `A`, então dizemos que `a` pertence a `A` e denotamos por `a ∈ A`
+- Se o valor `a` não está contido no conjunto `A`, então dizemos que `a` não pertence a `A` e denotamos por `a ∉ A`
+
+### Igualdade
+- Se dois conjuntos contém os mesmos itens, então dizemos que os conjuntos são iguals, ex. `A = B`
+- A ordenação não importa quando vamos avaliar a igualdade, ex: `{ 1, 2, 3, 4 } = { 2, 3, 1, 4 }`
+- Conjuntos são disjuntos, o que significa que os elementos não podem ser repetidos, ex: `{ 1, 2, 2, 3, 4, 3, 4, 2 } = { 1, 2, 3, 4 }`
+- Dois conjuntos `A` e `B` são iguais se, e somente se, `A ⊆ B` e `B ⊆ A`
+
+### Conjuntos especiais
+O Conjunto das Partes
+- Seja `A` um conjunto qualquer. O conjunto que contém todos os possíveis subconjuntos de `A` é chamado "conjunto das partes" e é denotado como `P(A)`. Se o conjunto `A` contém `n` elementos, então o conjunto das partes conterá `2^n` elementos.
+```
+P(A) = { x : x ⊆ A }
+```
+
+## Operações entre dois conjuntos
+
+### União
+Dados dois conjuntos `A` e `B`, a união entre esses dois conjuntos são os itens que aparecem em `A` ou em `B`, denotado por `A ∪ B`.
+
+```
+A ∪ B = { x : x ∈ A ∪ x ∈ B }
+```
+
+### Interseção
+Dados dois conjuntos `A` e `B`, a interseção entre esses dois conjuntos são os itens que aparecem em `A` e em `B`, denotado por `A ∩ B`.
+
+```
+A ∩ B = { x : x ∈ A, x ∈ B }
+```
+
+### Diferença
+Dados dois conjuntos `A` e `B`, o conjunto da diferença entre `A` e `B` são todos os itens de `A` que não pertencem a `B`.
+```
+A \ B = { x : x ∈ A, x ∉ B }
+```
+
+### Diferença simétrica
+Dados dois conjuntos `A` e `B`, a diferença simétrica são todos os itens entre `A` e `B` que não aparecem na interseção desses dois conjuntos.
+
+```
+A △ B = { x : ((x ∈ A) ∩ (x ∉ B)) ∪ ((x ∈ B) ∩ (x ∉ A)) }
+
+A △ B = (A \ B) ∪ (B \ A)
+```
+
+### Produto Cartesiano
+Dados dois conjuntos `A` e `B`, o produto cartesiano de `A` e `B` consiste no conjunto contendo todas as combinações dos itens de `A` e `B`.
+```
+A × B = { (x, y) | x ∈ A, y ∈ B }
+```
+
+
diff --git a/pt-br/solidity-pt.html.markdown b/pt-br/solidity-pt.html.markdown
index d4555fa7..c77ff298 100644
--- a/pt-br/solidity-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/solidity-pt.html.markdown
@@ -259,7 +259,7 @@ nomes.length; // pega o tamanho
nomes.length = 1; // tamanhos pode ser alterados (para arrays dinâmicos)
// arrays multidimensionais
-uint x[][5]; // array com 5 arrays dinâmicos como elementos (ordem da maioria
+uint[][5] x; // array com 5 arrays dinâmicos como elementos (ordem da maioria
// das linguagens)
// Dicionários (qualquer tipo para qualquer tipo)
diff --git a/pt-br/sql-pt.html.markdown b/pt-br/sql-pt.html.markdown
new file mode 100644
index 00000000..0e4631a6
--- /dev/null
+++ b/pt-br/sql-pt.html.markdown
@@ -0,0 +1,119 @@
+---
+language: SQL
+filename: learnsql-pt.sql
+contributors:
+ - ["Bob DuCharme", "http://bobdc.com/"]
+translators:
+ - ["jovinoguerrero", "https://github.com/jovinoguerrero"]
+lang: pt-br
+---
+
+A linguagem de consulta estruturada (SQL em inglês) é uma linguagem padrão ISO para criar e trabalhar com bancos de dados armazenados num conjunto de tabelas. As implementações geralmente adicionam suas próprias extensões à linguagem; [Comparação entre diferentes implementações de SQL](http://troels.arvin.dk/db/rdbms/) é uma boa referência sobre as diferenças entre os diferentes produtos.
+
+As implementações normalmente fornecem uma linha de comando onde se pode digitar os comandos mostrados aqui de forma interativa, e também oferecem uma maneira de executar uma série desses comandos armazenados em um arquivo de script (mostrar que é feito com o prompt interativo é um bom exemplo de algo que não é padronizado - a maioria das implementações SQL suporta as palavras-chave QUIT, EXIT ou ambas).
+
+Vários desses comandos de exemplo assumem que o [banco de dados de funcionários de exemplo MySQL](https://dev.mysql.com/doc/employee/en/) disponível em [github](https://github.com/datacharmer/test_db) já foi carregado. Os arquivos do GitHub são scripts de comandos, semelhantes aos comandos abaixo, que criam e carregam tabelas de dados sobre os funcionários de uma empresa fictícia. A sintaxe para executar esses scripts dependerá da implementação SQL que você está usando. Um aplicativo executado a partir do prompt do sistema operacional geralmente é o normal.
+
+
+```sql
+-- Os comentários começam com dois hífens. Cada comando é encerrado com um
+-- ponto e vírgula.
+
+-- SQL não diferencia maiúsculas de minúsculas em palavras-chave. Os
+-- comandos de exemplo mostrados aqui seguem a convenção de serem escritos
+-- em maiúsculas porque torna mais fácil distingui-los dos nomes dos bancos
+-- de dados, tabelas e colunas.
+
+-- Em seguida, um banco de dados é criado e excluído. Os nomes do banco de
+-- dados e da tabela são sensíveis a maiúsculas de minúsculas.
+CREATE DATABASE someDatabase;
+DROP DATABASE someDatabase;
+
+-- Mostra numa lista todos os bancos de dados disponíveis.
+SHOW DATABASES;
+
+-- Usa um determinado banco de dados existente.
+USE employees;
+
+-- Seleciona todas as filas e colunas da tabela de departamentos no banco
+-- de dados atual. A atividade padrão é o intérprete rolar os resultados
+-- na tela.
+SELECT * FROM departments;
+
+-- Recupera todas as filas da tabela de departamentos, mas apenas as colunas
+-- dept_no e dept_name.
+-- A separação de comandos em várias linhas é permitida.
+SELECT dept_no,
+ dept_name FROM departments;
+
+-- Obtém todas as colunas de departments, mas é limitado a 5 filas.
+SELECT * FROM departments LIMIT 5;
+
+-- Obtém os valores da coluna dept_name da tabela de departments quando
+-- dept_name tem como valor a substring 'en'.
+SELECT dept_name FROM departments WHERE dept_name LIKE '%en%';
+
+-- Recupera todas as colunas da tabela de departments onde a coluna
+-- dept_name começa com um 'S' e tem exatamente 4 caracteres depois dele.
+SELECT * FROM departments WHERE dept_name LIKE 'S____';
+
+-- Seleciona os valores dos títulos da tabela de titles, mas não mostra
+-- duplicatas.
+SELECT DISTINCT title FROM titles;
+
+-- Igual ao anterior, mas ordenado por valores de da coluna title (diferencia
+-- maiúsculas de minúsculas).
+SELECT DISTINCT title FROM titles ORDER BY title;
+
+-- Mostra o número de filas da tabela departments.
+SELECT COUNT(*) FROM departments;
+
+-- Mostra o número de filas da tabela departments que contém 'en' como
+-- substring na coluna dept_name.
+SELECT COUNT(*) FROM departments WHERE dept_name LIKE '%en%';
+
+-- Uma união (JOIN) de informações de várias tabelas: a tabela titles mostra
+-- quem tem quais cargos laborais, de acordo com seu número de funcionários,
+-- e desde que data até que data. Esta informação é obtida, mas em vez do
+-- número do funcionário é usada como referência cruzada a tabela employee
+-- para obter o nome e sobrenome de cada funcionário (e limita os resultados
+-- a 10 filas).
+SELECT employees.first_name, employees.last_name,
+ titles.title, titles.from_date, titles.to_date
+FROM titles INNER JOIN employees ON
+ employees.emp_no = titles.emp_no LIMIT 10;
+
+-- São listadas todas as tabelas de todas os bancos de dados. As implementações
+-- normalmente fornecem seus próprios comandos para fazer isso com o banco de
+-- dados atualmente em uso.
+SELECT * FROM INFORMATION_SCHEMA.TABLES
+WHERE TABLE_TYPE='BASE TABLE';
+
+-- Cria uma tabela chamada tablename1, com as duas colunas mostradas, a partir
+-- do banco de dados em uso. Há muitas outras opções dísponiveis para a forma
+-- em que se especificam as colunas, por ex. seus tipos de dados.
+CREATE TABLE tablename1 (fname VARCHAR(20), lname VARCHAR(20));
+
+-- Insere uma fila de dados na tabela tablename1. É assumido que a tabela foi
+-- definida para aceitar esses valores como adequados.
+INSERT INTO tablename1 VALUES('Richard','Mutt');
+
+-- Em tablename1, se altera o valor de fname para 'John' em todas as filas que
+-- contenham um valor em lname igual a 'Mutt'.
+UPDATE tablename1 SET fname='John' WHERE lname='Mutt';
+
+-- Se excluem as filas da tabela tablename1 em que o valor de lname começa
+-- com 'M'.
+DELETE FROM tablename1 WHERE lname like 'M%';
+
+-- Se excluem as filas da tabela tablename1, deixando a tabla vazia.
+DELETE FROM tablename1;
+
+-- A tabela tablename1, é excluída completamente.
+DROP TABLE tablename1;
+```
+
+# Leitura adicional
+
+* [Codecademy - SQL](https://www.codecademy.com/learn/learn-sql) A good introduction to SQL in a “learn by doing it” format.
+* [Database System Concepts](https://www.db-book.com/) book’s Chapter 3 - Introduction to SQL has an in depth explanation of SQL concepts.
diff --git a/pt-br/stylus-pt.html.markdown b/pt-br/stylus-pt.html.markdown
index 804fa806..40c3c02c 100755..100644
--- a/pt-br/stylus-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/stylus-pt.html.markdown
@@ -132,7 +132,7 @@ body {
background-color: $primary-color
}
-/* Apoś compilar ficaria assim: */
+/* Após compilar ficaria assim: */
div {
display: block;
margin-left: auto;
@@ -184,13 +184,13 @@ button
/* Funções
==============================*/
-/* Funções no Stylus permitem fazer uma variedade de tarefas, como por exemplo, menipular algum dado. */
+/* Funções no Stylus permitem fazer uma variedade de tarefas, como por exemplo, manipular algum dado. */
body {
background darken(#0088DD, 50%) // Escurece a cor #0088DD em 50%
}
-/** Criando sua própria função */
+/* Criando sua própria função */
somar(a, b)
a + b
@@ -221,7 +221,7 @@ for <val-name> [, <key-name>] in <expression>
for $item in (1..2) /* Repete o bloco 12 vezes */
.col-{$item}
- width ($item / 12) * 100% /* Calcula a largula pelo número da coluna*
+ width ($item / 12) * 100% /* Calcula a largura pelo número da coluna*
```
diff --git a/pt-br/swift-pt.html.markdown b/pt-br/swift-pt.html.markdown
index bf410352..96b96427 100644
--- a/pt-br/swift-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/swift-pt.html.markdown
@@ -10,7 +10,7 @@ lang: pt-br
---
-Swift é uma linguagem de programação para desenvolvimento de aplicações no iOS e OS X criada pela Apple. Criada para
+Swift é uma linguagem de programação para desenvolvimento de aplicações no iOS e macOS criada pela Apple. Criada para
coexistir com Objective-C e para ser mais resiliente a código com erros, Swift foi apresentada em 2014 na Apple's
developer conference WWDC. Foi construída com o compilador LLVM já incluído no Xcode 6 beta.
diff --git a/pt-br/tmux-pt.html.markdown b/pt-br/tmux-pt.html.markdown
index ce3be407..e2130e0a 100644
--- a/pt-br/tmux-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/tmux-pt.html.markdown
@@ -59,47 +59,49 @@ As seções tmux acopladas são controladas através de teclas de atalho. (prefi
----------------------------------------------------------------------
(C-b) = Ctrl + b # Abre a opção de receber comandos(atalhos).
- (M-1) = Meta + 1 -or- Alt + 1
+ (M-1) = Meta + 1 -ou- Alt + 1
----------------------------------------------------------------------
- ? # Lista todos os comandos.
- : # Acessa o prompt command do tmux
- r # Força a reinicialização do cliente acoplado.
- c # Cria uma nova janela.
+ ? # Lista todos os comandos.
+ : # Acessa o prompt command do tmux
+ r # Força a reinicialização do cliente acoplado.
+ c # Cria uma nova janela.
- ! # Retira o painel atual da janela.
- % # Divide o painel atual em dois. Esquerda e direita.
- " # Divide o painel atual em dois. Para cima e para baixo.
+ ! # Retira o painel atual da janela.
+ % # Divide o painel atual em dois. Esquerda e direita.
+ " # Divide o painel atual em dois. Para cima e para baixo.
- n # Muda para a próxima janela.
- p # Muda para a janela anterior.
- { # Troca o painel atual pelo anterior.
- } # Troca o painel corrent pelo posterior.
+ n # Muda para a próxima janela.
+ p # Muda para a janela anterior.
+ { # Troca o painel atual pelo anterior.
+ } # Troca o painel corrent pelo posterior.
+ [ # Entra no modo cópia (Copy Mode) para copiar texto ou ver o histórico.
- s # Seleciona uma nova seção para o cliente acoplado iterativamente.
- w # Seleciona a janela atual iterativamente.
- 0 to 9 # Seleciona a janela de 0 à 9.
- d # Separa o cliente atual.
- D # Seleciona um cliente a ser separado.
+ s # Seleciona uma nova seção para o cliente acoplado iterativamente.
+ w # Seleciona a janela atual iterativamente.
+ 0 to 9 # Seleciona a janela de 0 à 9.
- & # Encerra a janela atual.
- x # Encerra o painel atual.
+ d # Separa o cliente atual.
+ D # Seleciona um cliente a ser separado.
- Up, Down # Move para o painel acima, abaixo, a esquerda ou a direita.
+ & # Encerra a janela atual.
+ x # Encerra o painel atual.
+
+ Up, Down # Move para o painel acima, abaixo, a esquerda ou a direita.
Left, Right
- M-1 to M-5 # Organiza os paines:
+ M-1 to M-5 # Organiza os paines:
# 1) Horizontalmente de maneira igual
# 2) Verticalmente de maineira igual.
# 3) Principal horizontalmente
# 4) Principal verticamente.
# 5) Mosaico
- C-Up, C-Down # Altera o tamanho do painel atual em uma célula.
+ C-Up, C-Down # Altera o tamanho do painel atual em uma célula.
C-Left, C-Right
- M-Up, M-Down # Altera o tamanho do painel atual em cinco células.
+ M-Up, M-Down # Altera o tamanho do painel atual em cinco células.
M-Left, M-Right
```
diff --git a/pt-br/toml-pt.html.markdown b/pt-br/toml-pt.html.markdown
new file mode 100644
index 00000000..bdb1decf
--- /dev/null
+++ b/pt-br/toml-pt.html.markdown
@@ -0,0 +1,232 @@
+---
+language: toml
+filename: learntoml-pt.toml
+contributors:
+ - ["Alois de Gouvello", "https://github.com/aloisdg"]
+translators:
+ - ["Adaías Magdiel", "https://adaiasmagdiel.com/"]
+lang: pt-br
+---
+
+TOML significa Tom's Obvious, Minimal Language. É uma linguagem de serialização de dados projetada para ser um formato de arquivo de configuração mínimo que é fácil de ler devido à semântica óbvia.
+
+É uma alternativa ao YAML e JSON. Tem como objetivo ser mais amigável para humanos do que JSON e mais simples que YAML. TOML é projetado para mapear de forma inequívoca para uma tabela de hash e deve ser fácil de converter em estruturas de dados em uma ampla variedade de linguagens.
+
+Cuidado, a especificação do TOML ainda passa por muitas mudanças. Até que seja marcado como 1.0, você deve assumir que é instável e agir de acordo. Este documento segue o TOML v0.4.0.
+
+```toml
+# Comentários em TOML são feitos desta forma.
+
+###################
+# TIPOS ESCALARES #
+###################
+
+# Nosso objeto raiz (que continuará por todo o documento) será um mapa,
+# que é equivalente a um dicionário, hash ou objeto em outras linguagens.
+
+# A chave, o sinal de igual e o valor precisam estar na mesma linha
+# (embora alguns valores possam ser quebrados em várias linhas).
+chave = "valor"
+string = "Olá"
+number = 42
+float = 3.14
+boolean = true
+dateTime = 2002-07-16T20:32:00-03:00
+scientificNotation = 1e+12
+"chaves podem estar entre aspas" = true # Tanto " quanto ' são aceitáveis
+"chaves podem conter" = "letras, números, underscores e hífens"
+
+# Uma chave não pode ser vazia, mas uma chave vazia entre aspas é permitido
+"" = "blank" # VÁLIDO mas não é recomendado
+'' = 'blank' # VÁLIDO mas não é recomendado
+
+##########
+# String #
+##########
+
+# Todas as strings precisam ter apenas caracteres UTF-8 válidos.
+# Podemos escapar caracteres e alguns deles têm uma sequência de escape compacta.
+# Por exemplo: \t adiciona uma tabulação. Leia a spec para conhecer todos.
+basicString = "São cercadas por aspas. \"Sou digno de citação\". Nome\tJosé."
+
+multiLineString = """
+são cercadas por três aspas
+em cada lado e permitem novas linhas."""
+
+literalString = 'são cercadas por aspas simples. Escape de caracteres não é permitido.'
+
+multiLineString = '''
+são cercadas por três aspas simples em cada lado
+e permitem novas linhas. Escape de caracteres também não é permitido.
+A primeira quebra de linha é removida em strings brutas
+ Todo outro espaço em branco
+ é preservado. #! foi preservado?
+'''
+
+# Para dados binários é recomendado que você use Base64, outra codificação ASCII ou UTF8.
+# A manipulação dessa codificação será específico da aplicação.
+
+############
+# Inteiros #
+############
+
+## Inteiros podem começar com um +, um -, ou nada.
+## Zeros à frente não são permitidos.
+## Formatos em hexadecimal, octal e binário são permitidos.
+## Não são permitidos valores que não podem ser expressados como uma série de dígitos.
+int1 = +42
+int2 = 0
+int3 = -21
+int4 = 0xcafebabe
+int5 = 0o755
+int6 = 0b11011100
+integerRange = 64
+
+## Você pode usar underscores para melhorar a legibilidade.
+## Cada underscore precisa estar entre, pelo menos, um dígito.
+int7 = 5_349_221
+int8 = 1_2_3_4_5 # VÁLIDO, mas não é recomendado
+
+#########
+# Float #
+#########
+
+# Floats são inteiros seguidos por uma fração e/ou de um expoente.
+flt1 = 3.1415
+flt2 = -5e6
+flt3 = 6.626E-34
+
+#############
+# Booleanos #
+#############
+
+bool1 = true
+bool2 = false
+booleanosPrecisamEstarEmMinusculo = true
+
+############
+# Datetime #
+############
+
+date1 = 1979-05-27T07:32:00Z # Tempo UTC, seguindo especificação RFC 3339/ISO 8601
+date2 = 1979-05-26T15:32:00+08:00 # com um deslocamento segundo a RFC 3339/ISO 8601
+date3 = 1979-05-27T07:32:00 # sem deslocamento
+date4 = 1979-05-27 # sem as horas e sem deslocamento
+
+####################
+# TIPOS DE COLEÇÃO #
+####################
+
+#########
+# Array #
+#########
+
+array1 = [ 1, 2, 3 ]
+array2 = [ "Vírgulas", "são", "delimitadores" ]
+array3 = [ "Não misture", "tipos", "diferentes" ]
+array4 = [ [ 1.2, 2.4 ], ["todas as", 'strings', """são do mesmo""", '''tipo'''] ]
+array5 = [
+ "Espaços em branco", "são", "ignorados"
+]
+
+##########
+# Tabela #
+##########
+
+# Tabelas (ou tabelas de hash, ou dicionários) é uma coleção de pares chave/valor.
+# Eles aparecem entre colchetes em uma linha separada.
+# Tabelas vazias são permitidas e simplesmente não possuem chave/valor associado.
+[tabela]
+
+# Abaixo disso, e até a próxima tabela ou final do arquivo, estão as chaves/valores dessa tabela.
+# Os pares de chave/valor dentro das tabelas não têm garantia de estar em nenhuma ordem específica.
+[table-1]
+chave1 = "algum texto"
+chave2 = 123
+
+[table-2]
+chave1 = "outro texto"
+chave2 = 456
+
+# Pontos são proibidos em chaves simples porque são usados para indicar tabelas aninhadas.
+# As regras de nomenclatura para cada parte separada por ponto são as mesmas que para chaves.
+[dog."tater.man"]
+type = "pug"
+
+# Na terra do JSON, você teria a seguinte estrutura:
+# { "dog": { "tater.man": { "type": "pug" } } }
+
+# Espaços em branco em torno das partes separadas por pontos são ignorados, de qualquer forma,
+# é sempre recomendado não utilizar espaços em branco desnecessários.
+[a.b.c] # isso é o recomendado
+[ d.e.f ] # mesmo que [d.e.f]
+[ j . "ʞ" . 'l' ] # mesmo que [j."ʞ".'l']
+
+# Você não precisa especificar todas as super-tabelas se não quiser. TOML sabe
+# como lidar com isso para você.
+# [x] você
+# [x.y] não precisa
+# [x.y.z] disso
+[x.y.z.w] # para isso funcionar
+
+# Mesmo que uma super-tabela não tenha sido definida diretamente e não tenha definido uma
+# chave específica, ainda é possível escrever nela.
+[a.b]
+c = 1
+
+[a]
+d = 2
+
+# Irá gerar o seguinte JSON:
+# { "a": {"b": {"c": 1}, "d": 2 } }
+
+# Você não pode definir uma chave ou tabela mais de uma vez. É inválido fazer isso.
+
+# NÃO FAÇA ISSO
+[a]
+b = 1
+
+[a]
+c = 2
+
+# NEM MESMO ISSO
+[a]
+b = 1
+
+[a.b]
+c = 2
+
+# O nome de todas as tabelas não pode ser vazio.
+[] # INVÁLIDO
+[a.] # INVÁLIDO
+[a..b] # INVÁLIDO
+[.b] # INVÁLIDO
+[.] # INVÁLIDO
+
+####################
+# Tabelas em linha #
+####################
+
+tabelasEmLinha = { sãoFechadasCom = "{ e }", precisamEstarEmUmaLinha = true }
+ponto = { x = 1, y = 2 }
+
+####################
+# Array de Tabelas #
+####################
+
+# Um array de tabelas pode ser expresso usando um nome de tabela entre colchetes duplos.
+# Cada tabela com o mesmo nome entre colchetes duplos será um item no array.
+# As tabelas são inseridas na ordem em que são encontradas.
+
+[[produtos]]
+nome = "array de tabelas"
+sku = 738594937
+tabelasVaziasSaoPermitidas = true
+
+[[produtos]]
+
+[[produtos]]
+nome = "Unhas"
+sku = 284758393
+color = "cinza"
+```
diff --git a/pt-br/typescript-pt.html.markdown b/pt-br/typescript-pt.html.markdown
index 077aa2cc..7d28bf53 100644
--- a/pt-br/typescript-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/typescript-pt.html.markdown
@@ -10,11 +10,11 @@ lang: pt-br
Typescript é uma linguagem que visa facilitar o desenvolvimento de aplicações em grande escala escritos em JavaScript.
Typescript acrescenta conceitos comuns como classes, módulos, interfaces, genéricos e (opcional) tipagem estática para JavaScript.
-É um super conjunto de JavaScript: todo o código JavaScript é o código do texto dactilografado válido para que possa ser adicionados diretamente a qualquer projeto. O compilador emite typescript JavaScript.
+É um super conjunto de JavaScript: todo o código JavaScript é TypeScript válido então ele pode ser adicionado diretamente a qualquer projeto. O compilador emite TypeScript JavaScript.
-Este artigo irá se concentrar apenas em texto datilografado sintaxe extra, ao contrário de [JavaScript](javascript-pt.html.markdown).
+Este artigo irá se concentrar apenas na sintaxe extra do TypeScript, ao contrário de [JavaScript](../javascript-pt/).
-Para testar compilador do texto datilografado, de cabeça para o [Parque](http://www.typescriptlang.org/Playground), onde você vai ser capaz de escrever código, ter auto conclusão e ver diretamente o JavaScript emitida.
+Para testar o compilador TypeScript, vá para o [Playground](http://www.typescriptlang.org/Playground), onde você vai ser capaz de escrever código, ter auto conclusão e ver diretamente o JavaScript emitido.
```js
// Existem 3 tipos básicos no TypeScript
@@ -22,7 +22,7 @@ var isDone: boolean = false;
var lines: number = 42;
var name: string = "Anders";
-// Quando é impossível saber, há o "Qualquer" tipo
+// Quando é impossível saber, há o tipo "Qualquer"
var notSure: any = 4;
notSure = "maybe a string instead";
notSure = false; // Ok, definitivamente um boolean
@@ -44,13 +44,13 @@ function bigHorribleAlert(): void {
// Funções são cidadãos de primeira classe, apoiar a sintaxe lambda "seta gordura" e
// Tipo de uso inferência
-// A seguir são equivalentes, a mesma assinatura será inferido pelo
-// Compilador, e mesmo JavaScript será emitido
+// A seguir são equivalentes, a mesma assinatura será inferida pelo
+// Compilador, e o mesmo JavaScript será emitido
var f1 = function(i: number): number { return i * i; }
-// Tipo de retorno inferida
+// Tipo de retorno inferido
var f2 = function(i: number) { return i * i; }
var f3 = (i: number): number => { return i * i; }
-// Tipo de retorno inferida
+// Tipo de retorno inferido
var f4 = (i: number) => { return i * i; }
// Tipo de retorno inferido, one-liner significa nenhuma palavra-chave retorno necessário
var f5 = (i: number) => i * i;
@@ -65,7 +65,7 @@ interface Person {
move(): void;
}
-// Objeto que implementa a "Pessoa" Interface
+// Objeto que implementa a Interface "Pessoa"
// Pode ser tratado como uma pessoa desde que tem o nome e mover propriedades
var p: Person = { name: "Bobby", move: () => {} };
// Os objetos que têm a propriedade opcional:
@@ -88,7 +88,7 @@ class Point {
// Propriedades
x: number;
- // Construtor - the public/private keywords in this context will generate
+ // Construtor - as palavras-chave public/private nesse contexto irão gerar
// o código clichê para a propriedade e a inicialização no
// construtor.
// Neste exemplo, "y" será definida como "X" é, mas com menos código
diff --git a/pt-br/vim-pt.html.markdown b/pt-br/vim-pt.html.markdown
index d7617bbe..cc304381 100644
--- a/pt-br/vim-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/vim-pt.html.markdown
@@ -5,6 +5,7 @@ contributors:
- ["RadhikaG", "https://github.com/RadhikaG"]
translators:
- ["David Lima", "https://github.com/davelima"]
+ - ["Raul Almeida", "https://github.com/almeidaraul"]
lang: pt-br
filename: LearnVim-pt.txt
---
@@ -24,6 +25,7 @@ para agilizar a navegação para pontos específicos no arquivo, além de ediç
:w # Salva o arquivo atual
:wq # Salva o arquivo e fecha o vim
:q! # Fecha o vim e descarta as alterações no arquivo
+ # ! depois de qualquer comando força a sua execução
# ! *força* :q a executar, fechando o vim sem salvar antes
:x # Salva o arquivo e fecha o vim (atalho para :wq)
@@ -158,7 +160,15 @@ Alguns exemplos importantes de 'Verbos', 'Modificadores' e 'Nomes':
:earlier 15m # Reverte o documento para como ele estava há 15 minutos atrás
:later 15m # Reverte o comando acima
ddp # Troca linhas consecutivas de posição, dd e depois p
+ xp # Permuta caractere atual e o seguinte
+ Xp # Permuta caractere atual e o anterior
. # Repete a última ação
+
+ # Em geral, o usuário pode associar um comando em maísculas (exemplo: D) com
+ # "executar este comando até o final da linha"
+
+ # Usar a tecla de um comando duas vezes geralmente significa executar este
+ # comando sobre toda a linha (exemplo: dd apaga a linha inteira)
```
## Macros
@@ -172,6 +182,7 @@ exatamente a mesma sequencia de ações e comandos na seleção atual.
qa # Inicia a gravação de uma macro chamado 'a'
q # Para a gravação
@a # Executa a macro
+ @@ # Executa a última macro executada
```
### Configurando o ~/.vimrc
diff --git a/pt-br/visualbasic-pt.html.markdown b/pt-br/visualbasic-pt.html.markdown
index 2a7205cd..dcc72c04 100644
--- a/pt-br/visualbasic-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/visualbasic-pt.html.markdown
@@ -8,7 +8,7 @@ lang: pt-br
filename: learnvisualbasic-pt.vb
---
-```
+```visualbasic
Module Module1
module Module1
@@ -28,12 +28,12 @@ module Module1
Console.WriteLine ("2. Entrada Olá Mundo" )
Console.WriteLine ("3. Cálculando números inteiros " )
Console.WriteLine ("4. Calculando números decimais " )
- Console.WriteLine ("5 . Calculadora de Trabalho " )
+ Console.WriteLine ("5. Calculadora de Trabalho " )
Console.WriteLine ("6. Usando Do While Loops " )
Console.WriteLine ("7. Usando Para While Loops " )
- Console.WriteLine ("8 . Declarações condicionais " )
+ Console.WriteLine ("8. Declarações condicionais " )
Console.WriteLine ("9. Selecione uma bebida" )
- Console.WriteLine ("50 . About" )
+ Console.WriteLine ("50. About" )
Console.WriteLine ("Por favor, escolha um número da lista acima " )
Seleção Dim As String = Console.ReadLine
Select A seleção dos casos
@@ -76,7 +76,7 @@ module Module1
End Sub
' Um - Eu estou usando números para ajudar com a navegação acima quando eu voltar
- ' depois de construí-lo .
+ ' depois de construí-lo.
" Nós usamos subs privadas para separar diferentes seções do programa.
Private Sub HelloWorldOutput ()
@@ -94,12 +94,12 @@ module Module1
Console.Title = " Olá Mundo YourName | Saiba X em Y Minutes"
' Variáveis
'Os dados inseridos por um usuário precisam ser armazenados.
- ' As variáveis ​​também começar com um Dim e terminar com um Como VariableType .
+ ' As variáveis ​​também começar com um Dim e terminar com um Como VariableType.
' Neste tutorial, nós queremos saber qual é o seu nome, e faça o programa
' Responder ao que é dito.
Nome de usuário Dim As String
- " Nós usamos string como string é uma variável de texto baseado .
+ " Nós usamos string como string é uma variável de texto baseado.
Console.WriteLine (" Olá, Qual é o seu nome? ") ' Peça ao usuário seu nome.
username = Console.ReadLine () ' armazena o nome do usuário.
Console.WriteLine (" Olá " + username) ' A saída é "Olá < seu nome >".
@@ -124,10 +124,10 @@ module Module1
'Quatro
Sub CalculatingDecimalNumbers particulares ()
Console.Title = " Calculando com duplo | Saiba X em Y Minutes"
- ' Claro que gostaria de ser capaz de somar decimais .
+ ' Claro que gostaria de ser capaz de somar decimais.
" Por isso, poderia mudar o acima de Integer para Double.
- " Digite um número inteiro , 1,2 , 2,4 , 50,1 , 104,9 ect
+ " Digite um número inteiro como 1, 2, 50, 104, etc
Console.Write ("Primeiro número:")
Dim a As Double = Console.ReadLine
Console.Write ("Segundo número:") 'Enter segundo número inteiro.
@@ -141,9 +141,9 @@ module Module1
' Cinco
Private Sub WorkingCalculator ()
Console.Title = " A Calculadora de Trabalho | Saiba X em Y Minutes"
- " No entanto, se você gostaria que a calculadora para subtrair, dividir , múltiplos e
+ " No entanto, se você gostaria que a calculadora para subtrair, dividir, múltiplos e
' somar.
- ' Copie e cole o código acima novamente .
+ ' Copie e cole o código acima novamente.
Console.Write ("Primeiro número:")
Dim a As Double = Console.ReadLine
Console.Write ("Segundo número:") 'Enter segundo número inteiro.
@@ -153,7 +153,7 @@ module Module1
Dim e As Integer = a - b
Dim f As Integer = a / b
- " Ao adicionar as linhas abaixo , somos capazes de calcular a subtração ,
+ " Ao adicionar as linhas abaixo, somos capazes de calcular a subtração,
' multply bem como dividir os valores de a e b
Console.Gravar ( a.ToString ( ) + " + " + b.ToString ( ) )
'Queremos pad as respostas para a esquerda por três espaços.
@@ -172,8 +172,8 @@ module Module1
Sub UsingDoWhileLoops particulares ()
' Assim como o sub privado anterior
' Desta vez, perguntar se o usuário deseja continuar ( Sim ou Não ? )
- ' Estamos usando Do While Loop , como não temos certeza se o usuário quer usar o
- 'programa mais de uma vez .
+ ' Estamos usando Do While Loop, como não temos certeza se o usuário quer usar o
+ 'programa mais de uma vez.
Console.Title = " UsingDoWhileLoops | Saiba X em Y Minutes"
Dim resposta As String ' Nós usamos a variável " String" como a resposta é um texto
Do ' Começamos o programa com
@@ -195,12 +195,12 @@ module Module1
Console.Write ( a.ToString () + "/" + b.ToString ())
Console.WriteLine (" =" + e.ToString.PadLeft (3) )
Console.ReadLine ()
- ' Faça a pergunta , se o usuário deseja continuar? Infelizmente,
+ ' Faça a pergunta, se o usuário deseja continuar? Infelizmente,
"é sensível a maiúsculas.
Console.Write ( "Deseja continuar? (Sim / não )")
" O programa pega a variável e imprime e começa de novo.
answer = Console.ReadLine
- " O comando para a variável para trabalhar seria , neste caso, " sim "
+ " O comando para a variável para trabalhar seria, neste caso, " sim "
Loop While resposta = "yes"
End Sub
@@ -233,7 +233,7 @@ module Module1
outro
Console.WriteLine (" Olá " + nome do usuário)
Console.WriteLine (" Você check-out www.learnxinyminutes.com " )
- Console.ReadLine () ' Fins e imprime a declaração acima .
+ Console.ReadLine () ' Fins e imprime a declaração acima.
End If
End Sub
@@ -242,15 +242,15 @@ module Module1
Console.Title = "Se Declaração / Else | Saiba X em Y Minutes"
'Às vezes é importante ter em conta mais de duas alternativas.
'Às vezes, há um bom número de outros.
- 'Quando este for o caso , mais do que uma if seria necessária .
- 'Uma instrução if é ótimo para máquinas de venda automática . Quando o usuário digita um código.
- ' A1 , A2, A3 , ect para selecionar um item.
+ 'Quando este for o caso, mais do que uma if seria necessária.
+ 'Uma instrução if é ótimo para máquinas de venda automática. Quando o usuário digita um código.
+ ' A1, A2, A3, etc para selecionar um item.
'Todas as opções podem ser combinadas em uma única if.
Seleção Dim Valor String = Console.ReadLine ' para a seleção
Console.WriteLine (" A1. Para Soda " )
Console.WriteLine (" A2. Para Fanta " )
- Console.WriteLine (" A3 . Para Guaraná" )
+ Console.WriteLine (" A3. Para Guaraná" )
Console.WriteLine (" A4. Para Coca Diet" )
Console.ReadLine ()
Se a seleção = "A1" Então
diff --git a/pt-br/whip-pt.html.markdown b/pt-br/whip-pt.html.markdown
index 7bdeec25..b11faf28 100644
--- a/pt-br/whip-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/whip-pt.html.markdown
@@ -71,7 +71,7 @@ false
(= 1 1) ; => true
(equal 2 1) ; => false
-; Por exemplo, inigualdade pode ser verificada combinando as funções
+; Por exemplo, desigualdade pode ser verificada combinando as funções
;`not` e `equal`.
(! (= 2 1)) ; => true
diff --git a/pt-br/yaml-pt.html.markdown b/pt-br/yaml-pt.html.markdown
index 0b71877e..b2fb2a7d 100644
--- a/pt-br/yaml-pt.html.markdown
+++ b/pt-br/yaml-pt.html.markdown
@@ -1,7 +1,8 @@
---
language: yaml
contributors:
- - ["Adam Brenecki", "https://github.com/adambrenecki"]
+ - ["Leigh Brenecki", "https://github.com/adambrenecki"]
+ - [Suhas SG, 'https://github.com/jargnar']
translators:
- ["Rodrigo Russo", "https://github.com/rodrigozrusso"]
filename: learnyaml-pt.yaml
@@ -11,10 +12,12 @@ lang: pt-br
YAML é uma linguagem de serialização de dados projetado para ser diretamente gravável e
legível por seres humanos.
-É um superconjunto de JSON, com a adição de indentação e quebras de linhas sintaticamente significativas, como Python. Ao contrário de Python, entretanto, YAML não permite o caracter literal tab para identação.
+É um superconjunto de JSON, com a adição de identação e quebras de linhas sintaticamente significativas, como Python. Ao contrário de Python, entretanto, YAML não permite o caracter literal tab para identação.
```yaml
-# Commentários em YAML são como este.
+--- # início do documento
+
+# Comentários em YAML são como este.
###################
# TIPOS ESCALARES #
@@ -30,28 +33,32 @@ boleano: true
valor_nulo: null
chave com espaco: valor
# Observe que strings não precisam de aspas. Porém, elas podem ter.
-porem: "Uma string, entre aspas."
-"Chaves podem estar entre aspas tambem.": "É útil se você quiser colocar um ':' na sua chave."
-
-# Seqüências de várias linhas podem ser escritos como um 'bloco literal' (utilizando |),
+porem: 'Uma string, entre aspas.'
+'Chaves podem estar entre aspas tambem.': "É útil se você quiser colocar um ':' na sua chave."
+aspas simples: 'possuem ''um'' padrão de escape'
+aspas duplas: "possuem vários: \", \0, \t, \u263A, \x0d\x0a == \r\n, e mais."
+# Caracteres UTF-8/16/32 precisam ser codificados
+Superscript dois: \u00B2
+
+# Seqüências de várias linhas podem ser escritas como um 'bloco literal' (utilizando |),
# ou em um 'bloco compacto' (utilizando '>').
bloco_literal: |
- Todo esse bloco de texto será o valor da chave 'bloco_literal',
- preservando a quebra de com linhas.
+ Todo esse bloco de texto será o valor da chave 'bloco_literal',
+ preservando a quebra de com linhas.
- O literal continua até de-dented, e a primeira identação é
- removida.
+ O literal continua até 'des-indentar', e a primeira identação é
+ removida.
- Quaisquer linhas que são 'mais identadas' mantém o resto de suas identações -
- estas linhas serão identadas com 4 espaços.
+ Quaisquer linhas que são 'mais identadas' mantém o resto de suas identações -
+ estas linhas serão identadas com 4 espaços.
estilo_compacto: >
- Todo esse bloco de texto será o valor de 'estilo_compacto', mas esta
- vez, todas as novas linhas serão substituídas com espaço simples.
+ Todo esse bloco de texto será o valor de 'estilo_compacto', mas esta
+ vez, todas as novas linhas serão substituídas com espaço simples.
- Linhas em branco, como acima, são convertidas em um carater de nova linha.
+ Linhas em branco, como acima, são convertidas em um carater de nova linha.
- Linhas 'mais-indentadas' mantém suas novas linhas também -
- este texto irá aparecer em duas linhas.
+ Linhas 'mais-indentadas' mantém suas novas linhas também -
+ este texto irá aparecer em duas linhas.
####################
# TIPOS DE COLEÇÃO #
@@ -59,54 +66,85 @@ estilo_compacto: >
# Texto aninhado é conseguido através de identação.
um_mapa_aninhado:
- chave: valor
- outra_chave: Outro valor
- outro_mapa_aninhado:
- ola: ola
+ chave: valor
+ outra_chave: Outro valor
+ outro_mapa_aninhado:
+ ola: ola
# Mapas não tem que ter chaves com string.
0.25: uma chave com valor flutuante
-# As chaves podem ser também objetos multi linhas, utilizando ? para indicar o começo de uma chave.
+# As chaves podem ser complexas, como sequência de várias linhas
+# Utilizando ? seguido por espaço para indicar o começo de uma chave complexa.
? |
- Esta é uma chave
- que tem várias linhas
+ Esta é uma chave
+ que tem várias linhas
: e este é o seu valor
-# também permite tipos de coleção de chaves, mas muitas linguagens de programação
-# vão reclamar.
+# YAML também permite o mapeamento entre sequências com a sintaxe chave complexa
+# Alguns analisadores de linguagem de programação podem reclamar
+# Um exemplo
+? - Manchester United
+ - Real Madrid
+: [2001-01-01, 2002-02-02]
-# Sequências (equivalente a listas ou arrays) semelhante à isso:
+# Sequências (equivalente a listas ou arrays) semelhante a isso:
uma_sequencia:
- - Item 1
- - Item 2
- - 0.5 # sequencias podem conter tipos diferentes.
- - Item 4
- - chave: valor
- outra_chave: outro_valor
- -
- - Esta é uma sequencia
- - dentro de outra sequencia
+ - Item 1
+ - Item 2
+ - 0.5 # sequências podem conter tipos diferentes.
+ - Item 4
+ - chave: valor
+ outra_chave: outro_valor
+ -
+ - Esta é uma sequência
+ - dentro de outra sequência
+ - - - Indicadores de sequência aninhadas
+ - podem ser recolhidas
# Como YAML é um super conjunto de JSON, você também pode escrever mapas JSON de estilo e
-# sequencias:
+# sequências:
mapa_json: {"chave": "valor"}
json_seq: [3, 2, 1, "decolar"]
+e aspas são opcionais: {chave: [3, 2, 1, decolar]}
-##########################
-# RECURSOS EXTRA DO YAML #
-##########################
+###########################
+# RECURSOS EXTRAS DO YAML #
+###########################
# YAML também tem um recurso útil chamado "âncoras", que permitem que você facilmente duplique
# conteúdo em seu documento. Ambas estas chaves terão o mesmo valor:
-conteudo_ancora: & nome_ancora Essa string irá aparecer como o valor de duas chaves.
-outra_ancora: * nome_ancora
+conteudo_ancora: &nome_ancora Essa string irá aparecer como o valor de duas chaves.
+outra_ancora: *nome_ancora
+
+# Âncoras podem ser usadas para dubplicar/herdar propriedades
+base: &base
+ name: Todos possuem o mesmo nome
+
+# O regexp << é chamado Mesclar o Tipo Chave Independente-de-Idioma. É usado para
+# indicar que todas as chaves de um ou mais mapas específicos devam ser inseridos
+# no mapa atual.
+
+foo:
+ <<: *base
+ idade: 10
+
+bar:
+ <<: *base
+ idade: 20
+
+# foo e bar terão o mesmo nome: Todos possuem o mesmo nome
# YAML também tem tags, que você pode usar para declarar explicitamente os tipos.
-string_explicita: !! str 0,5
+string_explicita: !!str 0.5
# Alguns analisadores implementam tags específicas de linguagem, como este para Python de
# Tipo de número complexo.
-numero_complexo_em_python: !! python / complex 1 + 2j
+numero_complexo_em_python: !!python/complex 1+2j
+
+# Podemos utilizar chaves YAML complexas com tags específicas de linguagem
+? !!python/tuple [5, 7]
+: Fifty Seven
+# Seria {(5, 7): 'Fifty Seven'} em Python
####################
# YAML TIPOS EXTRA #
@@ -114,27 +152,34 @@ numero_complexo_em_python: !! python / complex 1 + 2j
# Strings e números não são os únicos que escalares YAML pode entender.
# Data e 'data e hora' literais no formato ISO também são analisados.
-datetime: 2001-12-15T02: 59: 43.1Z
-datetime_com_espacos 2001/12/14: 21: 59: 43.10 -5
-Data: 2002/12/14
+datetime: 2001-12-15T02:59:43.1Z
+datetime_com_espaços: 2001-12-14 21:59:43.10 -5
+date: 2002-12-14
-# A tag !!binary indica que a string é na verdade um base64-encoded (condificado)
+# A tag !!binary indica que a string é na verdade um base64-encoded (codificado)
# representação de um blob binário.
gif_file: !!binary |
- R0lGODlhDAAMAIQAAP//9/X17unp5WZmZgAAAOfn515eXvPz7Y6OjuDg4J+fn5
- OTk6enp56enmlpaWNjY6Ojo4SEhP/++f/++f/++f/++f/++f/++f/++f/++f/+
- +f/++f/++f/++f/++f/++SH+Dk1hZGUgd2l0aCBHSU1QACwAAAAADAAMAAAFLC
- AgjoEwnuNAFOhpEMTRiggcz4BNJHrv/zCFcLiwMWYNG84BwwEeECcgggoBADs=
+ R0lGODlhDAAMAIQAAP//9/X17unp5WZmZgAAAOfn515eXvPz7Y6OjuDg4J+fn5
+ OTk6enp56enmlpaWNjY6Ojo4SEhP/++f/++f/++f/++f/++f/++f/++f/++f/+
+ +f/++f/++f/++f/++f/++SH+Dk1hZGUgd2l0aCBHSU1QACwAAAAADAAMAAAFLC
+ AgjoEwnuNAFOhpEMTRiggcz4BNJHrv/zCFcLiwMWYNG84BwwEeECcgggoBADs=
# YAML também tem um tipo de conjunto, o que se parece com isso:
-set:
- ? item1
- ? item2
- ? item3
-
-# Como Python, são apenas conjuntos de mapas com valors nulos; o acima é equivalente a:
-set2:
- item1: nulo
- item2: nulo
- item3: nulo
+conjunto:
+ ? item1
+ ? item2
+ ? item3
+ou: {item1, item2, item3}
+
+# Como Python, são apenas conjuntos de mapas com valores nulos; o acima é equivalente a:
+conjunto2:
+ item1: null
+ item2: null
+ item3: null
+
+... # fim do documento
```
+### Mais Recursos
+
++ [Site Oficial do YAML](https://yaml.org/)
++ [Validador YAML Online](http://www.yamllint.com/)