summaryrefslogtreecommitdiffhomepage
path: root/pt-br/make-pt.html.markdown
blob: d908435a7a0270a9dfa5ce990a33074b94c2cc9f (plain)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
144
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
159
160
161
162
163
164
165
166
167
168
169
170
171
172
173
174
175
176
177
178
179
180
181
182
183
184
185
186
187
188
189
190
191
192
193
194
195
196
197
198
199
200
201
202
203
204
205
206
207
208
209
210
211
212
213
214
215
216
217
218
219
220
221
222
223
224
225
226
227
228
229
230
231
232
233
234
235
236
237
238
239
240
241
242
243
244
245
---
category: tool
tool: make
contributors:
    - ["Robert Steed", "https://github.com/robochat"]
    - ["Stephan Fuhrmann", "https://github.com/sfuhrm"]
translators:
    - ["Rogério Gomes Rio", "https://github.com/rogerlista"]
filename: Makefile-pt

lang: pt-br
---

Um Makefile define um gráfico de regras para criar um alvo (ou alvos). Sua finalidade é fazer o mínimo de trabalho necessário para atualizar um alvo para a versão mais recente da fonte. Famosamente escrito ao longo de um fim de semana por Stuart Feldman em 1976, ainda é amplamente usada (particularmente no Unix e no Linux) apesar de muitos concorrentes e críticas.

Existem muitas variedades de make na existência, no entanto, este artigo pressupõe que estamos usando o GNU make, que é o padrão no Linux.

```make

# Comentários podem ser escritos assim.

# O arquivo deve ser nomeado Makefile e então pode ser executado como `make <alvo>`.
# Caso contrário, nós usamos `make -f "nome-do-arquivo" <alvo>`.

# Aviso - use somente TABS para identar em Makefiles, nunca espaços!

#-----------------------------------------------------------------------
# Noções básicas
#-----------------------------------------------------------------------

# Regras são do formato
# alvo: <pré-requisito>
# onde os pré-requisitos são opcionais.

# Uma regra - esta regra só será executada se o arquivo0.txt não existir.
arquivo0.txt:
	echo "foo" > arquivo0.txt
	# Mesmo os comentários nestas seções da 'receita' são passados ​​para o shell.
	# Experimentar `make arquivo0.txt` or simplyou simplesmente `make` - primeira regra é o padrão.

# Esta regra só será executada se arquivo0.txt for mais recente que arquivo1.txt.
arquivo1.txt: arquivo0.txt
	cat arquivo0.txt > arquivo1.txt
	# se as mesmas regras de citação do shell.
	@cat arquivo0.txt >> arquivo1.txt
	# @ pára o comando de ser ecoado para stdout.
	-@echo 'hello'
	# - significa que make continuará em caso de erro.
	# Experimentar `make arquivo1.txt` na linha de comando.

# Uma regra pode ter vários alvos e vários pré-requisitos
arquivo2.txt arquivo3.txt: arquivo0.txt arquivo1.txt
	touch arquivo2.txt
	touch arquivo3.txt

# Make vai reclamar sobre várias receitas para a mesma regra. Esvaziar
# receitas não contam e podem ser usadas para adicionar novas dependências.

#-----------------------------------------------------------------------
# Alvos falsos
#-----------------------------------------------------------------------

# Um alvo falso. Qualquer alvo que não seja um arquivo.
# Ele nunca será atualizado, portanto, o make sempre tentará executá-lo.
all: maker process

# Podemos declarar as coisas fora de ordem.
maker:
	touch ex0.txt ex1.txt

# Pode evitar quebrar regras falsas quando um arquivo real tem o mesmo nome
.PHONY: all maker process
# Este é um alvo especial. Existem vários outros.

# Uma regra com dependência de um alvo falso sempre será executada
ex0.txt ex1.txt: maker

# Alvos falsos comuns são: todos fazem instalação limpa ...

#-----------------------------------------------------------------------
# Variáveis ​​Automáticas e Curingas
#-----------------------------------------------------------------------

process: Arquivo*.txt	# Usando um curinga para corresponder nomes de arquivos
	@echo $^	# $^ é uma variável que contém a lista de pré-requisitos
	@echo $@	# imprime o nome do alvo
	#(fpara várias regras alvo, $@ é o que causou a execução da regra)
	@echo $<	# o primeiro pré-requisito listado
	@echo $?	# somente as dependências que estão desatualizadas
	@echo $+	# todas as dependências, incluindo duplicadas (ao contrário do normal)
	#@echo $|	# todos os pré-requisitos 'somente pedidos'

# Mesmo se dividirmos as definições de dependência de regra, $^ vai encontrá-los
process: ex1.txt arquivo0.txt
# ex1.txt será encontrado, mas arquivo0.txt será desduplicado.

#-----------------------------------------------------------------------
# Padrões
#-----------------------------------------------------------------------

# Pode ensinar make a converter certos arquivos em outros arquivos.

%.png: %.svg
	inkscape --export-png $^

# As regras padrões só farão qualquer coisa se decidirem criar o alvo.

# Os caminhos de diretório são normalmente ignorados quando as regras de
# padrões são correspondentes. Mas make tentará usar a regra mais
# apropriada disponível.
small/%.png: %.svg
	inkscape --export-png --export-dpi 30 $^

# make utilizará a última versão para uma regra de padrão que encontrar.
%.png: %.svg
	@echo esta regra é escolhida

# No entanto, o make usará a primeira regra padrão que pode se tornar o alvo
%.png: %.ps
	@echo esta regra não é escolhida se *.svg and *.ps estão ambos presentes

# make já tem algumas regras padrões embutidas. Por exemplo, ele sabe
# como transformar arquivos *.c em arquivos *.o.

# Makefiles antigos podem usar regras de sufixo em vez de regras padrões
.png.ps:
	@echo essa regra é semelhante a uma regra de padrão.

# make sobre a regra de sufixo
.SUFFIXES: .png

#-----------------------------------------------------------------------
# Variáveis
#-----------------------------------------------------------------------
# aka. macros

# As variáveis ​​são basicamente todos os tipos de string

name = Ted
name2="Sarah"

echo:
	@echo $(name)
	@echo ${name2}
	@echo $name    # Isso não funcionará, tratado como $ (n)ame.
	@echo $(name3) # Variáveis ​​desconhecidas são tratadas como strings vazias.

# Existem 4 lugares para definir variáveis.
# Em ordem de prioridade, do maior para o menor:
# 1: argumentos de linha de comando
# 2: Makefile
# 3: variáveis ​​de ambiente do shell - faça importações automaticamente.
# 4: make tem algumas variáveis ​​predefinidas

name4 ?= Jean
# Somente defina a variável se a variável de ambiente ainda não estiver definida.

override name5 = David
# Pára os argumentos da linha de comando de alterar essa variável.

name4 +=grey
# Anexar valores à variável (inclui um espaço).

# Valores variáveis ​​específicos de padrões (extensão GNU).
echo: name2 = Sara # Verdadeiro dentro da regra de correspondência
	# e também dentro de suas recursivas dependências
	# (exceto que ele pode quebrar quando seu gráfico ficar muito complicado!)

# Algumas variáveis ​​definidas automaticamente pelo make
echo_inbuilt:
	echo $(CC)
	echo ${CXX}
	echo $(FC)
	echo ${CFLAGS}
	echo $(CPPFLAGS)
	echo ${CXXFLAGS}
	echo $(LDFLAGS)
	echo ${LDLIBS}

#-----------------------------------------------------------------------
# Variáveis 2
#-----------------------------------------------------------------------

# O primeiro tipo de variáveis ​​é avaliado a cada vez que elas são usadas.
# TIsso pode ser caro, então existe um segundo tipo de variável que é
# avaliado apenas uma vez. (Esta é uma extensão do GNU make)

var := hello
var2 ::=  $(var) hello
#:= e ::= são equivalentes.

# Essas variáveis ​​são avaliadas procedimentalmente (na ordem em que
# aparecem), quebrando assim o resto da línguagem!

# Isso não funciona
var3 ::= $(var4) and good luck
var4 ::= good night

#-----------------------------------------------------------------------
# Funções
#-----------------------------------------------------------------------

# make tem muitas funções disponíveis.

sourcefiles = $(wildcard *.c */*.c)
objectfiles = $(patsubst %.c,%.o,$(sourcefiles))

# O formato é $(func arg0,arg1,arg2...)

# Alguns exemplos
ls:	* src/*
	@echo $(filter %.txt, $^)
	@echo $(notdir $^)
	@echo $(join $(dir $^),$(notdir $^))

#-----------------------------------------------------------------------
# Diretivas
#-----------------------------------------------------------------------

# Inclua outros makefiles, úteis para código específico da plataforma
include foo.mk

sport = tennis
# Compilação condicional
report:
ifeq ($(sport),tennis)
	@echo 'game, set, match'
else
	@echo "They think it's all over; it is now"
endif

# Há também ifneq, ifdef, ifndef

foo = true

ifdef $(foo)
bar = 'hello'
endif
```

### More Resources

+ [documentação gnu make](https://www.gnu.org/software/make/manual/)
+ [tutorial de carpintaria de software](http://swcarpentry.github.io/make-novice/)
+ aprenda C da maneira mais difícil [ex2](http://c.learncodethehardway.org/book/ex2.html) [ex28](http://c.learncodethehardway.org/book/ex28.html)